quarta-feira, 31 de março de 2010

Megadeth no Brasil: RJ está mesmo de fora da comemoração dos 20 anos de Rust in Peace



A Time For Fun, empresa responsável pela vinda do Megadeth ao Brasil, confirmou que Mustaine e companhia farão mesmo só quatro shows no Brasil. O Rio de Janeiro, capital que antes era rota obrigatória dos grandes shows gringos, ficou de fora da tour que passará somente por Recife, São Paulo, Brasília e Porto alegre, entre os dias 20 e 26 de abril.

O Megadeth traz a turnê comemorativa de 20 anos do álbum Rust in Peace, sem dúvida um dos melhores não só da banda, como também do gênero. Além de executar todas as nove faixas do disco, o repertório, terá outros clássicos como "A Tout Le Monde", "Symphony Of Destruction" e faixas do último álbum, Endgame, lançado em 2009.

A má notícia para o público carioca é que ao contrário do que se esperava, a banda não virá mesmo para a cidade. Uma pena, já que a última vez que o Megadeth esteve na cidade, em 2008, o público compareceu em massa e merecia também fazer parte da comemoração de duas décadas do RIP. Nada contra o grupo passar por capitais com menos tradição de shows gringos como Recife e Brasília, pelo contrário, já que o público dessas cidades costumam fazer por merecer a presença dos ídolos. Só é lamentável que o Rio de Janeiro esteja cada vez mais “out” do circuito das grandes bandas.

Os ingressos para Brasília e São Paulo estão disponíveis para compra pelo site, telefone (4003-5588) e nos demais pontos de venda espalhados pelo Brasil.

Para ingressos do show de Recife, a pré-venda exclusiva para clientes Credicard, Citibank e Diners começa em 1º de abril. A bilheteria para o público em geral abre logo em seguida, no dia 3, nos mesmos locais de venda.

Já para adquirir as entradas para a apresentação em Porto Alegre, é preciso ir a um dos pontos de venda localizados nas lojas Multisom.
Serviço: Megadeth no Brasil 2010

Recife
20 de abril, às 21h30
Clube Português (Av. Rosa e Silva, 172, Graças)
Realização: Time For Fun
Ingressos: pista R$ 160 e camarote premium R$ 150
Bilheteria oficial: No Clube Português, diariamente, das 12h às 20h
Mais informações pelo telefone: 4003-5588

Brasília
22 de abril, às 21h30
Ginásio Nilson Nelson (Setor SRPN, Asa Norte)
Realização: Time For Fun
Ingressos (vale meia-entrada para todos os valores):
Pista (1º lote): R$ 160
Pista (2º lote): R$ 200
Pista (3º lote): R$ 240
Pista Premium (1º lote): R$ 260
Pista Premium (2º lote): R$ 360
Pista Premium (3º lote): R$ 400
Pista Premium (4º lote): R$ 500
Setor Superior: R$ 140
Bilheteria oficial: Brasília Shopping (Setor Comercial Norte, quadra 5BI-A), diariamente, das 12h às 20h

São Paulo
24 de abril, às 22h
Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro)
Realização: Time For Fun
Ingressos (vale meia-entrada para todos os valores):
Pista: R$ 140
Pista Premium: R$ 250
Platéia superior I: R$ 120
Platéia superior II: R$ 100
Platéia superior III: R$ 90
Camarotes setor I: R$ 250
Camarotes setor II: R$ 200
Bilheteria oficial: Credicard Hall, diariamente, das 12h às 20h
Mais informações: pelo telefone 4003-5588 ou www.credicardhall.com.br

Porto Alegre
26 de abril, às 22h
Pepsi On Stage (Av. Severo Dullius, 1995)
Realização: RRany Produtora
Ingressos:
Pista (1º lote): R$90,00
Pista (2º lote): R$110,00
Pista (3º lote): R$130,00
Mesanino: R$130,00 (vendido apenas na loja Multisom Andradas POA)
Área VIP: R$130,00 (vendido apenas na loja Multisom Andradas POA)
Pontos de venda: lojas Multisom
Mais informações: http://megadethpoa.com.br

"Roots" do Sepultura é a terceira maior capa da Roadrunner

Desde 1910 músicos têm associado as artes visuais com sua produção fonográfica na forma da toda-poderosa capa de disco. E desde 1987, a gravadora Road Runner tem sido uma fonte de imagens visualmente deslumbrantes e perturbadoras no vasto mundo da arte em discos, ainda assim honrando a tradição. Seja usando uma imagem para dar o tom para o que há de seguir-se em seus falantes, ou como meio de marcar eternamente uma gravura com um título, não há dúvida da força da capa do disco – que é porque o selo revisou todo e cada disco lançado pela Roadrunner Records nos EUA para achar as maiores capas em sua comemorada história.

Votados pelo staff da Roadrunner ao redor do mundo, mostrando o icônico contra o blasfemo, o pintado contra o fotografado, assim como a arte encontrada contra a arte licenciada, nós lhe damos as “Dez Maiores Capas de Disco na História da Roadrunner” - uma de cada vez.

Em terceiro lugar está o último disco do grupo brasileiro de Metal Sepultura com o frontman Max Cavalera no microfone, “Roots”, que saiu em 1996, enquanto a paisagem do Metal realmente começou a mudar em uma nova direção. Os brazucas marcaram época, pois realizaram uma forte fusão do forte som da banda, com música brasileira e outros experientalismos; a banda, que sempre utilizou-se de influências da música brasileira, nunca o havia feito em tão alto teor como neste álbum. Alinhado com as músicas de afinação baixa daqueles tempos e honrando as tradições experimentais do Sepultura, “Roots” basicamente impulsionou o retorno da banda a suas raízes brasileiras.

Este álbum foi um grande divisor das águas para a banda, pois seu aspecto inovador não agradou muito seus fãs mais antigos. Porém o álbum se tornou uma referência para várias bandas que posteriormente seriam chamadas de nu metal - entre elas o Soulfly, banda que Max Cavalera montou após sua saída da banda, que ocorreu durante a turnê desse álbum.

Para visualizar a lista completa: http://www.roadrunnerrecords.com/news/Countdown-To-The-Greatest-Album-Cover-in-Roadrunner-History-21088.aspx.

Por Marcus Vinicius Leite

terça-feira, 30 de março de 2010

Festival leva Circuito Fora do Eixo a São Paulo

Espalhados pelos quatro cantos do país, uma rede de produtores, artistas e divulgadores possibilita a circulação de shows e discos de bandas independentes durante todo o ano, da Amazônia aos pampas gaúchos. A troca de informações e serviços entre os membros dessa teia fez com que o Circuito Fora do Eixo se tornasse referência na nova produção musical brasileira ao amparar-se em conceitos de empreendedorismo e economia solidária.

Os tentáculos do Fora do Eixo – criado no final de 2005 e que hoje inclui 59 festivais, 46 veículos de comunicação independentes, além de moedas complementares como Cubo Card e Goma Card – agora se estendem a capital paulista na forma de festival que pretende mostrar a força de expressões artísticas produzidas longe das metrópoles – e que têm ganhado projeção e reconhecimento nacional. O Festival é uma ação da Agência Fora do Eixo (agenciaforadoeixo.wordpress.com) que, com um escritório em São Paulo, irá auxiliar as bandas na gestão de suas carreiras. Durante cinco dias, o público paulistano poderá conferir apresentações de nomes celebrados como Macaco Bong (Mato Grosso), Burro Morto (Paraíba) e Porcas Borboletas (Minas Gerais), ao lado de novas promessas – entre elas, Nevilton (Paraná), Mini Box Lunar (Amapá), Caldo de Piaba (Acre), Calistoga (Rio Grande do Norte) e Facas Voadoras (Mato Grosso do Sul). Reforçam a escalação do Festival Fora do Eixo (festival.foradoeixo.org.br) convidados ilustres, como Jards Macalé, Cabruêra (Paraíba) e Canastra (Rio de Janeiro). As apresentações acontecem de 6 a 11 de abril, nas principais casas de show da cidade. Também integram a programação workshops, espetáculos de teatro e intervenções artísticas realizadas nas ruas e em locais que vão sediar o Festival.

Mãos à obra
Com mais de 120 shows realizados pelo Brasil só no ano passado, o trio instrumental Macaco Bong é a banda símbolo da movimentação Fora do Eixo. Desde o lançamento de seu álbum de estreia, Artista Igual Pedreiro, um dos mais celebrados de 2008, os cuiabanos passaram por concorridos palcos das capitais e desbravaram estradas pelo interior do Brasil, de pequenos bares aos mais prestigiados festivais do país (e não só – foram também à Argentina e ao Canadá), sem medir esforços para levar seu potente show à variadas plateias.Graças ao ímpeto de aproximar-se do público, as bandas do Circuito têm despertado novos fãs e a atenção da imprensa cultural. Jovens, articulados e talentosos, encaram rotas improváveis país afora. O caminho que levou a promissora banda Nevilton, de Umuarama (PR), à edição deste ano do festival Abril Pro Rock, em Recife, por exemplo, inclui incontáveis apresentações por remotas cidades paranaenses, como Alto Piquiri e Toledo – muitas vezes, à bordo de um velho Fiat Uno.

É também pela internet que esses grupos se fazem ouvir, seja por meio de mídias sociais (notadamente, Facebook e Twitter) e parcerias com blogs, ou do bom e velho boca a boca. Articulados em rede, fazem da arte força motriz para fomentar cenas locais. Artista Igual Pedreiro, título do álbum da Macaco Bong, é como um manifesto dessa geração que, além de compor e tocar com esmero, se envolve na produção e promoção de shows e eventos em suas cidades – como é o caso da trupe do Mini Box Lunar, que realiza, desde 2008, o Festival Quebra-Mar, em Macapá, e mantém o selo Poliphonic Records (ottotakk.blogspot.com). A integração da música com outras expressões artísticas é outra face importante da atuação dos coletivos espalhados pelo país. Bastante evidente nas apresentações dramatizadas do combo Porcas Borboletas, no Festival o teatro e as artes visuais ganham espaço em programação paralela. Na Oficina Cultural Oswald Andrade, sexta (9) e sábado (10), os coletivos Macondo (RS), Colméia Cultura (SP) e Enxame (SP), e os grupos parceiros GUTE (Grupo Urucum de Teatro Experimental), Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera, TRIO e UHUU, promovem workshops e peças teatrais.

Na Casa de Cultura Digital (Rua Vitorino Carmilo, 459 – Barra Funda), em três dias consecutivos (entre 9 e 11 de abril), sempre das 14h às 17h, o público tem acesso (com entrada franca) às mostras de artes visuais organizadas por artistas e produtores culturais da Sala Dobradiça (saladobradica.blogspot.com), de Santa Maria (RS). São duas instalações: “Sala D”, plataforma de exposição virtual de trabalhos artísticos, do Circuito Fora do Eixo, e aberta a cadastro de novos artistas interessados em mostrar seu talento; e “Ações dos Coletivos de Arte”, encontro de grupos artísticos ligados à cena independente, como o Pakerenháquenhá Musical, que apresenta espetáculo de música livre, com ênfase na música indígena, e o Coletivo Esquizotrans (esquizotrans.wordpress.com), cujo trabalho pauta-se na discussão da sexualidade.

Domingo (11), a partir das 21h, agentes culturais, bandas e produtores se reúnem na festa de encerramento do Festival, que acontece no Neu Club (Rua Dona Germaine Burchard, 421 – Água Branca). O público também pode participar – a entrada custa R$ 10.

Após a etapa paulistana, o Festival segue com alguns shows no interior do estado e, em maio, aporta no Rio de Janeiro. As datas, locais e atrações serão anunciadas no site www.festival.foradoeixo.org.br.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Speed Forever

Na última sexta-feira o rap nacional perdeu um dos seus grandes talentos. Foi encontrado morto a tiros, no bairro de São Lourenço, em Niterói, Cláudio Márcio de Souza Santos, de 37 anos, mais conhecido por todos nós como Speedfreaks. O rapper trabalhou ao lado de nomes como Black Alien, BNegão, Zegon, Marcelo D2, Fernanda Abreu e outros.

Numa época em que misturar rap com ragga e dance hall, termos como "rua" e "música independente" estão na moda no universo do hiphop, perdemos um cara que era isso antes do clichê.

Speed era um tipo de artista que muitas vezes era incompreendido dentro desse universo justamente por não vestir um estereótipo do rap nacional, seja underground ou pop, entretanto sendo os dois ao mesmo tempo e dando risada disso tudo.

Realmente foi uma grande perda para a música brasileira, me sinto órfão e ao mesmo tempo grato por uma obra autêntica.

Por Jef – vocalista (MC) da banda OQUADRO, professor de filosofia e amante das boas idéias.

Piquenique disponível para download

Ed Motta acaba de liberar para download gratuito seu mais novo álbum, Piquenique. Lançado no início deste ano, o disco pode ser baixado de graça no portal Álbum Virtual, da gravadora Trama.
Piquenique, décimo disco de Ed Motta, foi lançado no início deste ano, e está no portal desde sexta, 26, quando estreou também o novo layout da página. A versão online traz como bônus o remix da faixa "Turma da Pilantragem", interpretada pelo cantor junto a Maria Rita.

Outros artistas como CSS, Móveis Coloniais de Acaju e Macaco Bong também já disponibilizaram seus discos para download no Álbum Virutal.
Em breve, poderão ser baixados trabalhos de Caju & Castanha, Pata de Elefante, Guizado, Rappin' Hood e a coletânea de songbook de Almir Chediak. A promessa é que até o final desse ano, mais de cem álbuns estejam disponíveis no portal.

sábado, 27 de março de 2010

Por enquanto, tudo igual...




Janeiro, fevereiro, março...nem me lembro mais. O ano? 1985. Lembro até hoje daqueles versos repetidos em alto e bom som: “tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você”. Lembro ainda da molecada em Brasília, contagiada por uma nova onda “roquenroul”. Éramos os verdadeiros filhos da revolução, as Diretas Já estavam na boca e o mundo era todo nosso. Afinal, éramos todos tão jovens e, graças à ele, ainda somos.

E nesse mesmo ano, 85, meu irmão chegou em casa com um disco voador branco, na capa 4 caras numa fotografia mal tirada. A onda era adivinhar o local onde havia sido feito o registro. Poço Azul?! Talvez. No encarte haviam alguns desenhos, rascunhos.

Era bacana colocar a agulha no LP e deixar rolar de cabo a rabo. Será, A Dança, Petróleo do Futuro, Ainda é Cedo, Perdidos no Espaço e Geração Coca-Cola. Acabava o lado A. Levanta e vira o lado. E aí então vinha uma das minhas prediletas O Reggae. Era ao som dessa música que sem pudor algum eu fazia da vassoura mais próxima um contra-baixo. E sóbrio como Renato Rocha, o Negrete, eu dedilhava os acordes que introduziam a música. Depois vinha Baader-Meinhof Blues, hino do brasiliense que dirige a noite pelo eixão (e você passa de noite e sempre vê apartamentos acesos...), Soldados, Teorema e Por Enquanto.

Densa, Por Enquanto era a música que todos preferiam não ouvir. Era impossível terminar de ouvi-la sem refletir sobre qualquer coisa muito séria (Mudaram as estações, nada mudou ; Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, está tudo assim tão diferente...). E tudo continua tão diferente como naquele ano. Imprevisível ou previsível até demais (já que ele mesmo disse que os bons morrem jovens), Renato Russo não irá soprar velas hoje, mas sua obra será lembrada para sempre e seu legado agora é público.

Parabéns ao cara que fez do Tédio fonte de inspiração não só para ele, mas também para pais, filhos e toda uma Geração Coca-cola.

Legionários comemoram os 50 anos do poeta



Se estivesse vivo, Renato Russo completaria 50 anos de idade neste sábado, dia 27 de março. O cantor, líder da Legião Urbana, morreu no dia 11 de outubro de 1996, vítima de complicações de saúde em decorrência da AIDS. Emblemático, Renato Manfredini Junior é até hoje um dos autores mais celebrados. Não à toa, o cantor tornou-se ícone da geração mais importante que o rock nacional já teve.

E para celebrar os cinquenta anos de Russo, dois projetos chegam às lojas. O CD "Duetos" e o livro "Como se não houvesse amanhã", no qual 20 autores recriam, em forma de conto, as músicas da Legião Urbana. Outro presente reservado para os fãs é o longa-metragem "Somos tão jovens", que vai narrar a história de Renato Russo.

Neste sábado, também chega às lojas a compilação "Duetos", com gravações de Renato ao lado de nomes como Dorival Caymmi, Herbert Vianna e Leila Pinheiro. A Rede Globo prepara ainda uma homenagem ao cantor no programa "Altas Horas", que receberá o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, que vão se apresentar juntos na TV pela primeira vez desde o fim do grupo, no ano em que Renato Russo morreu.

Passados 27 anos desde o surgimento da Legião Urbana, em 1983, e a música de Renato Russo continua tão viva quanto atual. Seja nos versos de “Que País é Este?” ou “Geração Coca-cola”. Nas rimas dóceis de “Eduardo e Monica” ou nos longos nove minutos de Faroeste Caboclo. E assim permanecerá para sempre, afinal “todos os dias quando acordamos, não temos mais o tempo que passou, mas temos muito tempo, temos todo o tempo do mundo”.

Urbana Legio Omnia Vincit.

sexta-feira, 26 de março de 2010

P.O.D chega ao Rio com seu metal do bem


Depois de passar por Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo, finalmente o P.O.D. chega ao Rio de Janeiro. Mais precisamente ao Clube Mauá, em São Gonçalo. Do outro lado da ponte, ali coladinho em Niterói.

Essa é a segunda vez que o grupo vem ao Brasil em menos de dois anos. Ao contrário do que diz a crença preconceituosa, não é por ser uma banda cristã que o som feito pelos californianos é inferior, principalmente no que diz respeito a peso e qualidade ao vivo. Quem ainda desconhece, ou insiste em fechar os ouvidos, trata-se da principal banda do Nu-metal dos anos 90.

As letras falam de coisas boas, experiências pessoais, Jesus Cristo, porque não?! Em entrevista ao Jornal da Tarde, o vocalista Sonny Sandoval diz que sua mensagem é para todos. "Vem de coração. Deus me chamou e minha vida é um exemplo. O que quero fazer é agradar às pessoas. Não me importa se são crentes ou não", disse. Sandoval faz questão de recomendar ao seu público que não use entorpecentes. "Acredito que nossa música é suficiente. Ninguém precisa desse lixo (as drogas) para ter onda. A música é a maior onda. Eu fiz a minha escolha". Só para lembrar, o nome P.O.D. (Payable on Death) significa Pagável na Morte, uma referência ao sacrifício de Jesus Cristo, que morreu para expiar os pecados da humanidade.

O show faz parte da tour de divulgação do último álbum When Angels & Serpents Dance. No repertório não vão ficar de fora alguns clássicos como Alive, Rock The Party, Youth of A Nation, God Forbid e outras. Antes de deixar o Brasil, o grupo ainda se apresenta em Recife e Vitória, sábado e domingo (27 e 28), de onde segue com sua turnê pela América do Sul. Os próximos países serão Guatemala, Colômbia, El Salvador e Costa Rica.

Serviço P.O.D em São Gonçalo – RJ
Local: Clube Esportivo Mauá
Av. Presidente Kennedy, 635 São Gonçalo RJ
Horário: 19h (abertura dos portões)
Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia)
Banda de Abertura: Skin Culturr
Informações: (21) 2712-0744 (21) 2712-4300

Novo disco do Soulfly terá a participação dos filhos de Max

A data de lançamento do sétimo álbum de estúdio do Soulfly, intitulado "Omen", foi adiada para o dia 25 de maio. Originalmente a gravadora havia agendado o lançamento para o dia 4 do mesmo mês. Dentre outras notícias, o baixista Bobby Burns postou alguns videos dos websodes que eles haviam gravado, mostrando cenas deles durante as turnês.

O grupo filmará um video para uma música que ainda será escolhida do álbum "Omen", no dia 17 desse mês durante a performance ao vivo no Chance Theater em Poughkeepsie, Nova York. "Omen" foi gravado no estúdio Edge Of The Earth em Hollywood, Califórnia, com o produtor Logan Mader e terá a participação do vocalista Greg Puciato, do "The Dillinger Escape Plan" e Tommy Victor do Prong.

Das colaborações, o vocalista e guitarrista Max Cavalera diz: "A primeira música chamada 'Lethal Injection', eu divido o vocal com o Tommy Victor do Prong. A outra é 'Rise Of The Fallen', onde divido os vocais com o vocalista Greg Puciato do The Dillinger Escape Plan. Eu também gravei duas B-sides com os meus dois filhos tocando bateria. Igor Cavalera Jr. executa música 'Your Life, My Life' do Excel e Zyon Cavalera toca o cover de 'Refuse/Resist'. "Omen" terá uma ilustração do artista David Ho na capa, descrevendo os sete pecados capitais.

Confiram o Track-list do álbum "Omen":
01. Bloodbath & Beyond
02. Rise of the Fallen
03. Counter Sabotage
04. Jeffrey Dahmer
05. Lethal Injection
06. Great Depression
07. Mega-Doom
08. Kingdom
09. Off With Their Heads
10. Vulture Culture
11. Soulfly 7

Faixas bônus:
* Four Sticks (LED ZEPPELIN cover)
* Refuse/Resist (SEPULTURA cover; com a participação de Zyon Cavalera na bateria)
* Your Life, My Life (EXCEL cover; com a participação de Igor Cavalera Jr. na bateria)

Por Marcus Vinicius Leite

O Homem por traz dos holofotes do Metallica

James Hetfield: The Wolf At Metallica's Door" [“James Hetfield: Um lobo na porta do Metallica”], a biografia não-autorizada do icônico frontman, está prevista para ser liberada em 22 de abril via Independent Music Press. Escrito pelo jornalista e autor escocês Mark Eglinton, o livro traz entrevistas com pessoas chaves do passado de Hetfield, dando detalhes da educação que moldou o homem que ele se tornaria mais tarde.

Um trecho do livro diz o seguinte: “Enquanto a história do Metallica e Hetfield estão intimamente ligadas, esta honesta e definitiva biografia foca exclusivamente na pessoa, e com sucesso humaniza e desmistifica um dos indivíduos mais vigiados do metal. Não apenas isso, alguns amigos de infância de Hetfield de seus dias em Downey concordaram em falar pela primeira vez sobre sua relação com ele, uma característica que define verdadeiramente esse livro para além de todos os outros publicados até hoje. Adicionalmente, há inserções vitais de outras pessoas da cena metálica como Charlie Benante (Anthrax), Jerry Cantrell [Alice In Chains], Rex Brown [Pantera], Jeff Waters, entre uma lista de outros igualmente importantes, e para iniciar, há um excelente prefácio escrito pelo lendário vocalista Chuck Billy [Testament]”.

A biografia ressalta, ainda, um fato triste na vida de Hetfield, quando seus pais sucumbiram ao câncer. Por isso, como gesto de reconhecimento, o editor do Reino Unido, IMP, está doando 25% de cada cópia vendida para as pesquisas de Câncer.

“James Hetfield: Um lobo na porta do Metallica” é descrito como “leitura essencial tanto para fãs do vocalista, ou mesmo qualquer pessoa receptiva a uma história humana inspiradora.” É valido lembrar que o vocalista travou sua maior batalha, nesses últimos anos, contra o seu maior vício: o álcool. Durante a gravação do álbum St. Anger, James entrou num processo de reabilitação. Esse fato e outros problemas encontrados pela banda nos últimos anos pode ser visto mais detalhadamente no DVD "Some Kind of Monster", já publicado aqui no Vitrola.

Por Marcus Vinicius Leite

quinta-feira, 25 de março de 2010

Morre o pai da maiores imagens do rock mundial

Rock que é rock de verdade não é feito só acordes, riffs, atitude, ousadia e agressividade. Mas também é feito de imagens. Sejam elas as mais naturais e espontâneas ou mesmo aquelas conquistadas dentro de um estúdio. E foi assim, conquistando imagens, que Jim Marshall tornou-se o mais famoso fotógrafo da cena rock mundial. Duas das fotos mais famosas do artista é a de Jimi Hendrix queimando sua guitarra no festival de Monterey Pop,na Califórnia, em 1967, e a do Johnny Cash mostrando o dedo médio durante uma apresentação na penitenciária de San Quentin, na Califórnia, em 1969.

E na noite da última terça-feira, 23, Jim Marshall morreu, aos 74 anos de idade, enquanto dormia em um quarto de hotel, em Nova York. A informação foi dada em primeira mão pelo jornal The New York Times e logo em seguida confirmada por Peter Blachley, do Morrison Hotel Gallery, em NY, que representa o fotógrafo na região.

Marshall tornou-se um ícone da fotografia mundial, principalmente pelo exclusivo acesso que teve a grandes nomes da música. Durante anos ele fotografou artistas como Jimi Hendrix, Rolling Stones, Janis Joplin, Bob Dylan, Johnny Cash, The Who, John Coltrane e Led Zeppelin. O fotógrafo foi também o único a ter acesso ao backstage do último show do Beatles, em São Francisco, em 1966.

Indo além do que muitos músicos consagrados conseguiram chegar, Jim Marshall tornou-se um ícone da fotografia e transformou-se no maior “músico” da arte de fotografar. Apesar de nunca ter dedilhado uma guitarra em público, Jim rodou o mundo em longas turnês e fez da arte de clicar muito mais do que o registro de importantes momentos da música mundial. Ele foi também o responsável por traduzir em imagens acordes que muitas pessoas precisaram esperar por anos, ou até mesmo décadas, para ouvir pela primeira vez.

Axl Rose confirma retorno do Guns ao Rio, em abril

O vocalista do Guns N' Roses, Axl Rose, deu indícios de que o show de sua banda no Rio de Janeiro, cancelado em cima da hora por conta de um forte temporal na cidade, pode ser remarcado para o dia 4 de abril. Em seu Twitter oficial, Axl confirmou que o Guns fará shows em países da América Central durante a primeira quinzena de abril e aproveita a mensagem para dar notícias sobre a apresentação carioca: "Atenção! Notícia importante! Agora podemos dizer oficialmente que vamos para o Panamá, Costa Rica e El Salvador. Nós também estamos tentando remarcar o show no Rio para dia 4 de abril. Assim que for confirmado, avisaremos vocês", postou.

A assessoria de imprensa da Time For Fun, produtora responsável pela turnê da banda no Brasil, disse que não há confirmação oficial até o momento. Ou seja, dependendo da situação, a aparição do septeto (ou octeto!) norte-americano pode virar piada pronta. Conhecido como April Fool's Day (ou Dia dos Tolos), o dia 1º desse mês de abril pode ser uma data apropriada para a realização do evento, se depender do genioso Rose.

O Guns N' Roses passará por Panamá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e Porto Rico entre os dias 7 e 15 de abril.

Por Marcus Vinicius Leite

terça-feira, 23 de março de 2010

Dream Theater faz show impecável no Rio de Janeiro


A banda nova-iorquina de metal progressivo Dream Theater passou em turnê pela América Latina e Brasil na última semana, com apresentações em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. O Vitrola acompanhou a passagem dos músicos pelo Rio de Janeiro no último sábado, 20 de março.

Logo na entrada do show havia uma enorme fila, uma vez que houve atraso na abertura dos portões e grande procura por ingressos, até poucos instantes antes do show começar. Uma mudança em relação à última apresentação no Rio, em 2008, da turnê Sistematic Chaos, foi a inclusão da Pista Premium. Levando-se em consideração o tamanho do Citibank Hall, vê-se que não há muita diferença entre Pista Comum e Premium, o que pode ter frustrado alguns fãs.
A banda de hard-rock Bigelf, que abriu os trabalhos da noite, conquistou a galera com o som pesado e saiu ovacionada. Ao sair do palco o vocalista, Damon Fox, ainda soltou a pérola: “You’re the best audience. Even better than São Paulo!”. Um ótimo aquecimento para a atração principal da noite.

Uma grande cortina cobria o palco (como é característica da turnê) enquanto um som de órgão interpretado pelo tecladista Jordan Rudess invadia o ambiente, aumentando o suspense e ansiedade de todos. Até que finalmente caiu a cortina e ali começava, com um riff denso de “A Nightmare to Remember”, a apresentação do Dream Theater no Rio de Janeiro.

O setlist do show da Black Clouds & Silver Linings World Tour, no Rio de Janeiro, dividiu opiniões. A iniciativa de incluir clássicos como “The Mirror” e “Lie” pode ter sido uma tentativa de agradar os fãs mais antigos, mas que talvez não tenha dado muito certo, pois há quase um consenso de que as “principais” faixas de vários álbuns (como Metropolis, The Glass Prison e As I Am, por exemplo) ficaram de fora deste set list.

Mas no geral, do mais xiita ao menos exigente fã, todos saíram satisfeitos com as performances, mesmo que as músicas escolhidas não sejam as preferidas pela maioria. A maior parte das canções foram executadas de forma idêntica às versões de estúdio, demonstrando grande técnica e versatilidade, principal característica da banda. Vale destacar também a produção, que deu um show à parte. Efeitos de luz e fumaça e a sincronia perfeita entre os solos/takes no telão abrilhantaram mais ainda a apresentação. Uma grande atuação dos roqueiros mais técnicos da atualidade em uma noite inesquecível, para quem gosta de boa música e virtuosismo!

Set list:
1.A Nightmare To Remember
2. The Mirror
3. Lie
4. A Rite Of Passage
5. Sacrificed Sons
6. Solitary Shell
7. In The Name Of God
8. Take The Time
9. The Count Of Tuscany

Por Lucas Souza - estudante de economia, apaixonado por música, leitor e colaborador do Vitrola.

Peba agita as noites de quinta no JB



O projeto começou como um encontro musical, inicialmente realizado entre Pernambucanos e Baianos, que moram no Rio de Janeiro e queriam matar saudade das cidades de origem. Das iniciais PE e BA veio o nome PEBA, que também pode ser uma brincadeira com a gíria baiana peba, que quer dizer algo "fulero". O que era só uma encontro sem pretensão alguma, tranformou-se na banda PEBA, que hoje é formada por Fábio Lago (voz,violão e Pandeiro), Rafael Pondé (Voz e violão), Meco Dutra (Baixo), Guilherme Alemão (percuteria), Chico Pithon (Percussão) e Ricardo(Percussão). Além dos baianos, o grupo ganhou integrantes originários do sul do país e também do Rio, todos com o mesmo objetivo: fazer um som e agitar a noite carioca.

E logo de cara a mistura musical feita pela trupe agradou, quando a banda se apresentou na primeira edição da Festa Peba, no último dia 18 de março, no espaço JB. O que seria só uma noite de comemoração ao aniversário de um dos membros do grupo, acabou virando uma temporada, sempre às quintas-feiras. No repertório, pop, reggae, MPB.

E nesta quinta, dia 25/03, a banda receberá como convidado especial o cantor e compositor carioca Luis Carlinhos (Quatro cabeça, Dread Lion). A noite terá, ainda, o Dj Cyro nas Pick ups.

Apesar do nome Peba também ser uma brincadeira com a gíria baiana que significa alguma coisa “fulera”, o som feito pelo grupo fica muito longe disso e, pelo contrário, surpreende e empolga, mais do que isso, é diversão garantida!

Serviço: PEBA
Local: Espaço JB (antigo Espelunca Chic), rua Jardim Botânico,129 (em frente ao posto Ipiranga).
Dia: Todas as quintas feiras a partir das 22h
Preço: R$ 20,00 ou Lista amiga R$ 10,00, confirmando pelo email festapeba@hotmail.com.
Informações no 8881-8642 / 7835-3624.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tributo a um artista vivo



Não fosse a foto que meu amigo André Sant´Anna colocou aí em cima para ilustrar a matéria, o leitor mais desavisado não saberia quem é Jorge Duílio Lima Menezes. Carioca – de Madureira mas criado no Centro - ele é dos mais inspirados compositores brasileiros. Para se ter uma ideia, a revista Rolling Stone – que não é pouca coisa – o coloca em quinto lugar num ranking dos maiores artistas brasileiros. A lista abre com o Tom em primeiro, seguido pelo João, Chico e Caetano. Nosso personagem aparece na frente – acredite – do Roberto, Noel, Cartola, Tim e Gil. Todos tão espetaculares que nem precisa escrever o sobrenome!

O autor de “Mas que nada” – sucesso que muitos pensam ser de Sérgio Mendes ou mesmo do Black Eyed Peas – chegou a flertar com a MPB e com a Jovem Guarda: frequentava os dois ambientes sem problemas mas acabou optando por um estilo próprio, sem rótulos. Eis um artista único que batizou de “País tropical” essa extensa faixa de terra entre as Guianas e o Uruguai. Não foram poucos os artistas que o regravaram: Elis Regina, Miriam Makeba, Wilson Simonal, Ella Fitzgerald, Al Jarreau, Herb Alpert, Dizzy Gillespie e José Feliciano - só pra citar os maravilhosos.

Teve também quem se aproveitou dele pra fazer um din din. O pato-rouco do Rod Stewart – que já plagiara Bob Dylan - afanou a melodia de “Taj Mahal” e fez sucesso mundial com “Do ya think I’m sexy”. Os advogados de Stewart transformaram os direitos autorais devidos em doações para o Unicef para que o britânico saísse bem na foto. Antes de adotar o nome Jorge Ben Jor, Jorge Ben perdeu rios de dinheiro pois seus direitos escoaram para as contas de um quase xará – George Benson. Puseram a culpa no computador.

Nesta segunda-feira, 22 de março, Ben Jor faz 68 anos. Esse texto é um tributo a ele – que apesar das centenas de sucessos que gravou - não tem muito espaço na televisão e pouco toca no rádio. Talvez por esse motivo seja figurinha fácil em aeroportos das grandes cidades onde toca atrás dos suados caraminguás. Sua equipe é composta por 17 pessoas, entre músicos, produtores e roadies. Mas tanto esforço tem suas recompensas. A mesma Rolling Stone – citada lá em cima - coloca “Jorge Ben Jor – África Brasil” em vigésimo segundo lugar de uma lista dos 50 melhores álbuns de todos os tempos.

Quem sabe até o levem ao Faustão para soprar umas velinhas – seria isso presente ou castigo? Mas é importante deixar o registro de que esse monstro da nossa música – que surpreendeu a “inteligentsia” que frequentava o Beco das Garrafas há 50 anos – mantém o mesmo frescor (no bom sentido) de quando compôs coisas lindas como “Que maravilha”, “Que pena”, ou polêmicas como “Charles anjo 45” e efusivas como “A banda do Zé Pretinho”e “Do Leme ao Pontal” – elevando nosso formidável Tim Maia à definitiva patente de “Síndico” dessa cabeça de porco chamada Brasil. Ao Ben Jor, muitas felicidades, muitos anos de vida.

Por Claudio Carneiro - radialista, jornalista e publicitário com passagem nos anos áureos das rádios Fluminense FM (A Maldita), Transamérica (RJ) e 89 FM (a rádio rock de São Paulo). Foi repórter aéreo e produtor das Rádios Cidade e JB FM, no Rio. Atuou em emissoras de TV, milita em assessoria de imprensa e sempre que possível contribui com o VitrolaNews.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Megadeth confirma quatro shows no Brasil. Só isso?!

Você pode estar se perguntando o porquê da interrogação “Só?” no título acima. Afinal, o Megadeth acaba de fechar quatro shows em solo brasileiro, já no próximo mês de abril. Mais do que isso, a turnê é comemorativa, marca os 20 anos do lançamento do álbum "Rust in Peace". Sem dúvida um dos maiores discos de metal já gravados.

Mas então, por que só?! O problema (ou seria o porém?) é que apesar dos shows confirmados em São Paulo, Recife, Brasília e Porto Alegre, até agora não houve nenhuma manifestação sobre um possível show no Rio de Janeiro. Será que a cidade anda tão decadente assim? Os shows de metal perderam espaço na cidade maravilhosa? Não, claro não. Temos inúmeras provas disso. Ano passado as turnês do Iron Maiden e Kiss passaram por aqui com excelentes resultados, principalmente em termos de vendas de ingressos e presença do público.

Se até Brasília (nada pessoal galera, afinal sou nascido e criado na Capital Federal) confirmou a ida de Mustaine, Ellefson e companhia, porque não o Rio também? Até Brasília porque quem é da cidade sabe que só agora as turnês resolveram passar por lá. E cá pra nós, caso o Megadeth não passe mesmo pelo Rio de Janeiro, será uma grande injustiça com o público carioca, que também merece apagar as velinhas e cantar os parabéns para os 20 anos de “Rust in Peace”.

Shows do Megadeth confirmados até agora:

20/04/2010 - Recife/PE
Centro de Convenções
Horário: 22h00

22/04/2010 - Brasília/DF
Estádio Nilson Nelson
Horário: 22h00

24/04/2010 - São Paulo/SP
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; 14 e 15 anos permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais; 16 anos em diante permitida a entrada desacompanhados.
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 140,00 (pista), R$ 250,00 (pista premium), R$ 90,00 ( platéia superior III), R$ 100,00 (platéia superior II), R$ 120,00 (platéia superior I), R$ 200,00 (camarote II), R$ 250,00 (camarote I).

26/04/2010 - Porto Alegre/RS
Pepsi On Stage - Av. Severo Dulius, 1995
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 90,00 (Pista, 1º lote), R$ 110,00 (Pista, 2º lote), R$ 130,00 (Pista, 3º lote)
Pontos de venda: Multisom (Rua dos Andradas, 1001)
Informações: 51 3062-3251 / www.pepsionstage.com.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

Todos aos pés do Rei do Blues

Com o perdão do clichê, mas “quem é Rei nunca perde a majestade”. E na noite desta terça-feira os súditos cariocas foram os primeiros a se ajoelhar aos pés da maior lenda do Blues mundial (ops, mais um justo clichê!), durante a abertura da turnê de BB King ao Brasil, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro.

Quando as luzes se apagaram e a excelente banda de King, formada pelo sobrinho Walter King (saxofone), Calep Emphrey Jr. (bateria), Melvin Jackson (saxofone), Charles Dennis (guitarra), Leon Warren (guitarra), James Bolden (trompete), Stanley Abernathy (trompete), James Toney (teclados) e Reginald Richards (baixo), posicionou-se no palco, parecia que os dois temas instrumentais não acabariam nunca, tamanha a ansiedade pela presença do “Mestre de Cerimônias”. Lucille, sua guitarra, que também foi apresentada ao público juntamente com a banda, já o esperava pronta para ser dedilhada.

E nas duas horas seguintes o público pode presenciar uma verdadeira aula de música, bom humor e simpatia. Mais do que isso, uma verdadeira lição de amor à vida e ao blues. Aos 84 anos, o “jovem” Riley Ben King provou, mesmo que isso fosse completamente desnecessário, porque é até hoje fonte de inspiração para músicos e amantes da verdadeira música de qualidade. Apesar do cansaço e de todos os anos de estrada, visíveis mais ao mesmo tempo bem disfarçados, B.B. King demonstra o mesmo entusiasmo de quem começa uma carreira ou sobe ao palco pela primeira vez.

No repertório não faltaram clássicos, "Let the good times roll", "Woke up this morning (my baby is gone)", "Key to the highway", "See that my grave is kept clean”, "You are my sunshine", "The thrill is gone", "Guess who", "Rock me baby", entre outros.

Antes de se despedir, King distribuiu palhetas e fez uma promessa. “Se eu não morrer, volto em 3 ou 4 anos”. Ao público, já cheio de saudades, restou ovacionar e aplaudir durante muito tempo o responsável por uma noite, sem dúvida alguma, memorável.

terça-feira, 16 de março de 2010

Tecladista do Faith No More faz campanha em prol do povo chileno


Nesta terça-feira, Roddy Bottum, tecladista do Faith No More, divulgou no seu twitter uma campanha em prol do povo chileno, que tentam reconstruir algumas cidades do país após um terremoto que deixou mais de 800 mortos.
“Ajude um irmão de fora…para o doce povo do Chile”, diz o texto publicado no microblog, com um link para o site que está arrecadando contribuições. http://www.chile-usa.org/

O terremoto aconteceu no dia 27 de fevereiro, e chegou a 8,8 graus na escala Richter. Desde então, houve registros de uma série de tremores de terra e tsunamis. Na semana passada, os novos abalos variaram de 2 a 7,2 graus.

Abril Pro Rock define as primeiras atrações para edição 2010


A 18ª edição do Abril Pro Rock será realizada nos dias 16 e 17 de abril, na Fábrica Tacaruna, em Recife. O Festival, consagrado como um celeiro de novos nomes, traz no currículo o privilégio de ter sido um dos primeiros a abrir as portas para nomes como Nação Zumbi, Mundo Livre SA, Cordel do Fogo Encantado e Planet Hemp.

Esse ano a Abril Pro Rock já tem confirmada a participação de Blaze Bayley (Inglaterra), Agent Orange (EUA), The Varukers (Inglaterra), Instituto Mexicano del Sonido (México), Camarones Orquestra Guitarrística(RN), Bugs (RN), Plastique Noir (CE), Alkymenia (PE), Vendo 147 (BA), Eminence (MG), Mini Box Lunar (AP), Pato Fu (MG), Mundo Livre S/A (PE), Nevilton (PR), Killer on the Dance Floor (SP), 3 Na Massa (SP/PE), Plástico Lunar (SE), Dead Combo (Portugal) entre outros.

Nos próximos dias deve ser confirmada a presença de Ratos de Porão e Dead Fish.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Velhos e Usados lançam single inusitado

Em seu novo single, "Indivíduo" a banda brasiliense Velhos e Usados chama a atenção para o processo de criação da música. Com a composição de Diego Marx, guitarrista e vocalista, o grupo não segue a linha do que nos foi apresentado em "Hibrido", disco de estréia dos candangos. Em vídeos postados no Youtube é possível ver os integrantes cantarolando melodias em 4 telas, um inusitado efeito de guitarra a partir de um simples telefone móvel. O single, que faz parte de uma série (ainda a ser lançada nos próximos meses), está disponível para a escuta no site oficial do grupo.

Para os fãs, foi montado um hotsite para a publicação de vídeos, letras, cifras, e para o download dos próprios singles em diversos formatos: MP3 em diferentes níveis de qualidade, arquivo WAV de alta qualidade sem compressão, e até pacotes multi-track para remixar, ou fazer um mash up. E não é que a gurizada aprovou: "O som dos caras tá cada vez mais maduro" diziam alguns no twitter oficial do grupo, e ainda foram longe e chegaram a compará-los à banda americana "Queens of The Stone Age". De fato, ao escutar "Indivíduo", o ouvinte acha que é um novo som vindo de fora do país. Para quem queria “roquenrrôu” de primeira e bem produzido é uma boa pedida.

Ah, e antes que você confunda o nome do single, vale uma explicação necessária: o nome da música, "Indivíduo" veio depois da publicação de uma crítica sobre o primeiro trabalho da banda, onde o jornalista (nenhum daqui do Vitrola! Ufa!) acabou trocando "Invívido", do disco Híbrido.


Por Marcus Vinicius Leite

sexta-feira, 12 de março de 2010

Incidente envolvendo fãs do Metallica na Colômbia é mais um capítulo negativo na história do rock mundial

Essa não é a primeira vez, e nem será a última, que um show de rock termina confusão. Na noite da última quarta-feira (10), em Bogotá, na Colômbia, mais um triste capítulo foi escrito, quando oito pessoas ficaram feridas e 160 foram presas, após confronto entre a polícia e uma multidão que tentava invadir o local do show.

Para evitar uma tragédia ainda pior, a polícia usou e abusou de bombas de gás e canhões de água.

Apesar da confusão ter durado cerca de uma hora, os quase 30 mil fãs, que compraram ingressos e chegaram cedo, puderam conferir James, Lars, Kirk e Robert numa apresentação memorável.

Abaixo um vídeo do lamentável episódio.

O verdadeiro Rei está de volta

O Homem de "Lucille", (como King chama carinhosamente sua guitarra) está de volta à Capital Federal. Com 85 anos, o "jovem guitarrista" (Porque o espirito nunca morre!), Riley Ben King, ou B.B King, se apresenta no dia 22 de Março no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em sua turnê "One More Time".

O mestre do Blues já passou pela Capital em 2006, quando queria se "despedir" do show business na "Farewell Tour", ou a Turnê do Adeus. King com bom humor característico disse: “I never say never” ( "Eu nunca disse nunca") ao ser questionado sobre sua despedida. Enquanto todos davam como certo e oficial que seria mesmo o último show, devido à idade avançada, o bluesman resolveu voltar às turnês internacionais para visitar os países que mais gosta. E isso foi uma baita surpresa!

Ganhador de 14 prêmios Grammy, além de acumular muitas outras premiações, B.B. King é um mito vivo da guitarra. Antes de ser músico, o guitarrista trabalhou em plantações de algodão e foi motorista de trator. Sua carreira artística teve início nos anos 50 e de lá pra cá, B.B. King lançou discos, realizou turnês e se apresentou ao lado de músicos e bandas de diversos estilos.

King não precisaria mais trabalhar, mas continua a fazer aquilo que mais gosta – sentar ao lado de sua velha e querida Lucille com a simplicidade, humildade e simpatia de sempre, animando o público de diversas idades em um show histórico. E para quebrar aquela máxima de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar: o rei do Blues vem ai, novamente!

SERVIÇO:
Local: Centro de Convenções Ulisses Guimarães
Data: 22 de Março de 2010
Ingressos: R$ 200,00 VIP Superior (meia-entrada), R$ 250,00 Especial (meia-entrada), R$ 270,00 VIP Lateral (meia-entrada), R$ 350,00 VIP (meia-entrada).
Classificação: 16 anos (de 07 a 15 anos acompanhados dos pais).
Marcus Vinicius Leite

quinta-feira, 11 de março de 2010

Gossip cancela show no Brasil (de novo!!!)

A banda americana Gossip, da vocalista Beth Ditto, mais uma vez cancelou um show no Brasil em cima da hora, deixando os fãs brasileiros (literalmente) a “ver navios” de novo. A primeira vez foi em 2008, quando estava certo que a banda seria uma das atrações do extinto Tim Festival. Os shows do grupo de indie rock aconteceriam no dia 13 de março em Porto Alegre, 17 em Belo Horizonte, 19 em São Paulo e 20 no Rio de Janeiro.

Dessa vez o cancelamento do show pegou de surpresa até os patrocinadores. A Chilli Beans, marca que estava trazendo o Gossip para o Brasil, soltou comunicado oficial dizendo-se surpresa com o cancelamento. “Todas as obrigações contratuais foram cumpridas. Nossos representantes e advogados nos EUA estão em contato com a agência que representa a banda GOSSIP para entender e buscar superar a situação”, diz a nota oficial.

A venda dos ingressos para os shows da banda já foram interrompidas e aqueles que por acaso já tinha comprado os bilhetes de entrada devem retornar ao mesmo ponto de venda para reaver o dinheiro. A devolução será até dia 25 de março. Os fãs que adquiriram os bilhetes pela Internet serão contactados pela organização do evento.

Banda com um “pouquinho” de experiência precisa de músicos

Não se assuste se por acaso você abrir os classificados e ler: “Banda experiente, com nove discos lançados, precisa de baixista e tecladista. Tratar com Billy Corgan”.

Foi praticamente isso que o grupo americano Smashing Pumpkins fez. Na verdade, a banda decidiu fazer um concurso para escolher um novo tecladista e um substituto para a baixista Ginger Pooley, que deixou o posto para cuidar de sua filha recém nascida. No site oficial, o líder e fundador Billy Corgan agradeceu: "Apesar de estar com meu coração partido pela saída da Ginger, eu realmente respeito a decisão dela em colocar a família em primeiro lugar. Eu aprecio a contribuição dada ao Smashing Pumpkins, e estou orgulhoso por ela ser uma grande musicista e amiga", escreveu o cantor.

Quem se interessar nas vagas pode se inscrever via e-mail (endereços abaixo) com os seguintes dados: Nome, idade, um resumo das bandas onde trabalhou ou dos trabalhos que gravou, fotos e vídeos, preferencialmente postados no YouTube. Corgan lembra que os aspirantes a tecladista do grupo "devem ser fãs e saber tocar no estilo rock progressivo de Jon Lord ( um dos fundadores do Deep Purple) e Rick Wakeman (Pianista clássico treinado, e que tornou-se famoso por sua virtuosidade).

Está é a segunda vez que o Smashing Pumpkins faz testes abertos ao público. O primeiro foi para a vaga de baterista, que ficou com Mike Byrne.

Então é isso, se você se encaixa em uma dessas duas vagas de emprego oferecidas, o "empregador" Corgan saúda os candidatos: "Todos são realmente bem-vindos aos testes". Não seria nada mau ter um brasileiro entre os Pumpkins. Boa sorte!

E-mails para inscrição:
Para baixistas: pumpkinsbass@gmail.com
Para tecladistas: pupmkinskeys@gmail.com

Por Marcus Vinicius Leite

quarta-feira, 10 de março de 2010

Novo álbum do Cidade Negra chega às lojas



“Que assim seja”, esse é o nome do 12º álbum do Cidade Negra, que chega às lojas até o final do mês de abril. O álbum é o primeiro sem o vocalista Toni Garrido e o guitarrista Da Gama (um dos fundadores do grupo).

Depois das duas baixas, Lazão e Bino, remanescentes da formação original, levantaram a poeira e deram continuidade aos trabalhos do Cidade. Alexandre Massau foi recrutado para o posto de vocalista e o resultado dessa nova fase do grupo poderá finalmente ser conferido pelos fãs agora em março, quando “Que assim seja” chega às lojas.

Das três músicas divulgadas até agora (Kaya Babilônia, Porta da Favela e Vem Morar Comigo), o que se pode ver é um Cidade Negra muito mais próximo das próprias origens.

A banda também já preparara um novo clipe e acaba de divulgar um “teaser”, com o making-off do primeiro vídeo com o novo vocalista. Confira abaixo:


Resultado Promoção Camisa Dream Theater

O ganhador da camisa comemorativa da Black Clouds & Silver Linings World Tour, que o Dream Theater apresenta no Brasil agora em março, foi Danilo Gutierrez Ferreira, 21 anos, de Maringa - PR.

Para quem não ganhou, a camisa confeccionada pela mineira Clara Rennó pode também ser encomendada no link abaixo.

Dream Theater T-Shirt Brazilian Tour

Valeu a participação de todos e parabéns ao ganhador! Continuem acompanhando que em breve teremos novas promoções.

terça-feira, 9 de março de 2010

Iron Maiden pronto para mais uma turnê mundial


Quatro anos depois de “Matter of Life and Death”, último álbum de estúdio, lançado em 2006 , e a Donzela de Ferro lançará “The Final Frontier”. O novo disco chega às lojas no segundo semestre desse ano e já vem acompanhado de uma nova turnê. O anuncio foi feito no site oficial do Iron Maiden.

Até o momento a turnê batizada de “Final Frontier World Tour” já tem datas confirmadas em diversas cidades dos EUA e Canadá, além da Inglaterra, Suécia, Alemanha, Finlândia e Noruega.

Os shows da primeira parte da turnê, incluindo EUA e Canadá, começam no dia 9 de junho, em Dallas, no Texas, e terminam no dia 20 de julho, em Washington. De lá o grupo segue para uma série de apresentações na Europa, somando, até agora, um total de 27 shows agendados. A turnê terá a participação do Dream Theater.

Se confirmada a promessa feita no ano passado por Bruce Dickinson, durante a "Somewhere back in time tour", em 2011 a banda retornará à América do Sul e, consecutivamente, ao Brasil. É esperar e torcer!

Promoção Camisa Dream Theater: última chance



O Dream Theater está de volta ao Brasil agora em março, para quatro apresentações. O primeiro show acontece no dia 16, em Porto Alegre. De lá a banda segue para Curitiba, onde toca no dia 18, São Paulo, no dia 19, e finaliza a turnê pelo país no Rio de Janeiro, com um show no dia 20. E para celebrar o retorno de Portnoy e Cia ao Brasil, o Vitrola vai sortear uma camisa comemorativa da Black Clouds & Silver Linings World Tour.

Para ganhar é simples: mande um e-mail para promovitrola@gmail.com até hoje, dia 09 de março, dizendo qual dos quatro shows da turnê brasileira você vai ou gostaria de ir. Amanhã será divulgado o nome do ganhador da camisa.

Atenção: Não deixe de colocar no e-mail nome completo, idade, telefone e e-mail. A camisa, confeccionada pela mineira Clara Rennó, pode também ser encomendada no link abaixo.

Dream Theater T-Shirt Brazilian Tour

Boa sorte!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Armas e Rosas artificiais

Quando o Guns N' Roses, ou melhor, o vocalista Axl Rose anunciou que o grupo retornaria aos palcos com um mega-turnê para divulgar o trabalho mais novo, “Chinese Democracy”, um sentimento de alegria e ansiedade tomou conta de quem sempre foi fã e viu a banda na sua melhor fase, inclusive esse que vos escreve. Alegria porque em meio à pobreza musical que tomou conta da cena atual, sempre é bom relembrar velhos clássicos, e ansiedade porque nunca se sabe o que esperar do egocêntrico Axl Rose.

E finalmente a ansiedade dos brasileiros começou a ser saciada neste domingo, quando Axl subiu ao palco montado no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, para iniciar uma série de cinco shows no Brasil. Além da capital a turnê "Chinese Democracy" passará por Belo Horizonte (dia 10, no Mineirinho), São Paulo (13, Palestra Itália), Rio de Janeiro (14, Praça da Apoteose) e Porto Alegre (16, estacionamento do Fiergs).

Mesmo sem o performático guitarrista Slash, há ainda quem acredite que o Guns pode ser “aquele Guns” só com o velho General Axl à frente. E foi acreditando nisso que quase 13 mil pessoas se apegaram para fazer valer o preço do ingresso e, principalmente, sair de casa no domingo a noite.

E o novo Guns não chega nem próximo do velho Guns (da época de Izzy, Duff, Steven e Slash). A não ser pela figura do seu vocalista, que continua antipática (não só por todas as extravagantes exigências). Como um cover de si próprio, Axl parece não aceitar o tempo e tenta, a todo instante, reviver o passado. Ainda que sua voz e sua aparência insistam em denunciar que o melhor tempo já foi.

O show em Brasília mostrou o que devem ser as outras quatro apresentações no Brasil. Muita pirotecnia, explosões, efeitos e luzes para camuflar a decadência. Apesar do novo álbum não ser um dos piores, para que Axl Rose não caia no ridículo ele teria uma única opção: assumir o fim do Guns e seguir em carreira solo.

Afinal, apesar da genialidade Axl, o Guns N' Roses já acabou há muito tempo. Enquanto o vocalista insistir em usar o nome da banda que liderou e que por muito tempo nos surpreendeu, ele até conseguirá juntar muitos milhões na sua conta, mas ao mesmo tempo aumentará ainda mais o abismo que separa seu passado do presente.

Set list do Guns N' Roses no primeiro show no Brasil:
"Chinese Democracy"
"Welcome To The Jungle"
"It's So Easy"
"Mr. Brownstone"
"Sorry"
"Better"
"Live And Let Die"
"If The World"
"Rocket Queen"
"Street Of Dreams"
"Scraped"
"Sweet Child O' Mine"
"You Could Be Mine"
"November Rain"
"Knockin' On Heavens Door"
"Shackler's Revenge"
"Patience"
"Nightrain"

bis:
"Madagascar"
"Paradise City"

O Raimundão voltou?!



Considerada por muitos como uma das maiores bandas de rock do Brasil, o Raimundos foi, sem dúvida, um dos grandes nomes dos anos 90. Com o disco Só No Forévis e em seguida com o Ao Vivo da MTV, o grupo alçou vôos maiores e conquistou de vez a molecada brasileira. Mas quando tudo parecia só festa, o Raimundos tomou seu grande baque. Com a saída do vocalista Rodolfo a banda sumiu da grande mídia e saiu de cena. Mesmo assim, há quem acredite que o grupo continou fazendo um punk rock de qualidade, com o guitarrista Digão nos vocais. E quando os brasilienses pareciam completamente esquecidos, um convite ou pedido (sabe-se lá ao certo quem convidou quem) para que o vocalista Tico Santa Cruz, do Detonautas, ingressasse no Raimundos, trouxe de novo aos holofotes o quarteto da Capital. Agora Digão, Marquim, Canisso e Caio pretendem lançar um DVD com a participação do frontman do Detonautas, e marcar de vez essa nova etapa.

De concreto mesmo são três regravações de músicas da banda com o vocal de Santa Cruz e que segundo o vocalista carioca "serão usadas para vender os shows e mostrar como está o som".

Na maré de bons ventos, outra novidade é que o baterista Fred (titular das baquetas até 2006, quando saiu para se dedicar exclusivamente ao SuperGalo) estará de volta pelo menos no show do Rio de Janeiro, onde substituirá Caio Cunha, que não poderá se apresentar devido a problemas particulares (pelo menos foi isso que eles disseram).

Enfim, se o velho Raimundos está de volta ou não, só o tempo vai dizer. Enquanto isso custa nada sonhar com um revival. Quem sabe a entrada de Santa Cruz não incentive Rodolfo, vocalista original é até hoje maior referência da banda, a se unir ao velhos companheiros para ao menos mais uma memorável apresentação. Com todo respeito aos novos membros do Raimundos, mas isso é o que todo fã espera.

Por Marcus Vinicius Leite

sexta-feira, 5 de março de 2010

Vitrola é destaque em publicação eletrônica



O Top Blog é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico) os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal, Profissional e Corporativo) e categorias. Em 2009 o Vitrola News, ou simplesmente "Vitrola", como é conhecido no mundo virtual alcançou êxito em duas categorias: o 1º lugar pelo juri popular e o 3º pelo juri acadêmico.

O blog, que relata as novidades do mundo musical, esse ano tentará o bi-campeonato. Para lançar a edição de 2010, a equipe do TopBlog lançou uma revista eletrônica e o Vitrola News está entre os destaques.

Com uma equipe reforçada e ampliando as coberturas diárias, esse ano o Vitrola estará de novo participando do prêmio e quem sabe chegando junto para concorrer ao bicampeonato. Para isso, o blog conta sempre com a força de toda a galera que opinia e participa.

Por Marcus Vinicius Leite

Aerosmith sela a paz no Brasil


Depois de tanto "pega pra capá em público", os integrantes do Aerosmith selaram a paz na última semana. Mais do que isso, a boa novidade (para nós sul-americanos) é que a banda acaba de anunciar uma turnê pela América do Sul no mês de maio, com passagem por São Paulo. A apresentação única no Brasil será no dia 29 de maio no Palestra Itália.

O preço dos ingressos ainda não foi divulgado, mas as entradas para o único show de Steve Tyler e companhia em solo brasileiro estarão disponíveis em pré-venda para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners a partir do próximo dia 13. Para o público em geral os ingressos estarão disponíveis a partir de 20 deste mesmo mês.

No vídeo em que foi anunciada a turnê sul-americana (postado no site do grupo), os músicos confirmaram também shows em Caracas, Bogotá, Lima, Santiago, Buenos Aires e São Paulo. A apresentação é parte da "Cocked, Locked, Ready to Rock Tour!", que comemora os 40 anos de história do Aerosmith.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Novo clip do Gorillza tem participação de Bruce Willis


O Gorillaz está prestes a lançar “Plastic Beach”, terceiro álbum de estúdio da banda . O disco contará com a participação de diversos artistas como Snoop Dogg, Hypnotic Brass Ensemble, Kano, Bashy, Bobby Womack, Mos Def, Gruff Rhys, De La Soul, Little Dragon, Mark E. Smith, Lou Reed, Mick Jones, Paul Simonon, sinfonia ViVA e A Orquestra Nacional Libanesa para Música Árabe Oriental.

O primeiro clipe do novo álbum, 'Stylo', conta com a participação do ator Bruce Willis e mostra uma perseguição de carros. Esse é o primeiro vídeo do Gorillaz feito totalmente em 3D. Os anteriores foram todos desenhados em duas dimensões, como um desenho animado tradicional. O disco chega às lojas norte-americanas em 9 de março.

Por Marcus Vinicius Leite

Reunião do Velvet Underground não terá co-fundador


O VU sempre foi conhecido pelo som alternativo, desvinculado de interesses comerciais e que focalizava quase sempre temas relacionados ao submundo (narcóticos, prostituição, criminalidade, etc). Demoraram anos para serem reconhecidos pelo grande trabalho, o que só prova o quanto a sonoridade deles estava bem à frente de sua época.

Depois de encerrar as atividades em 96, o grupo volte e meia dá as caras, em reuniões esporádicas. Mas em entrevista à rádio BBC Music 6, o co-fundador do grupo, John Cale, afirmou que não possui interesse em tocar com seus ex-companheiros do Velvet Underground. O artista alegou uma série de motivos para sua negativa. Entre eles, a morte do guitarrista original do grupo, Sterling Morrison, em 1995; o fato de estar afastado, como compositor, do trabalho com a banda; o distanciamento existente entre ele e os outro integrantes; e, principalmente, deu a entender que o retorno será meramente comercial.Para John Cale, a reunião “Seria algo sem ligação com o passado”, já que o principal motivo seria o de ganhar dinheiro com os shows.

A última reunião do grupo foi para uma turnê de retorno em 1992/93. Cale e Lou Reed tocaram juntos ainda em 1996, quando o Velvet Underground foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame. Conforme noticiado, recentemente membros da banda se reuniram na Biblioteca Pública de Nova York, sem John Cale. Atualmente, o músico está apresentando um show temático, onde executa na íntegra um de seus álbuns solo mais aclamado: "Paris 1919", de 1973.

Por Marcus Vinicius Leite

quarta-feira, 3 de março de 2010

NOFX em mini-turnê pelo Brasil


Depois de passarem por Porto Alegre, onde se apresentam hoje, os californianos do NOFX sobem amanhã, a partir das 21h30 (os portões abrem às 19 horas), ao palco do Santana Hall, na zona sul de São Paulo, para o segundo show da turnê pelo Brasil, que também passará por Fortaleza e Curitiba. Essa será a terceira vez que o grupo vem ao Brasil. As duas primeiras vezes foram em 1997 e 2007.

Formada em 1983, em Berkeley, na Califórnia, a banda é uma das últimas remanescentes e legítima representante do punk. O movimento, surgido na década de 70 com a banda norte-americana Ramones e as inglesas Sex Pistols e The Clash, englobava toda uma forma de se vestir, atitudes, rebeldia contra o sistema e música.

Com o passar dos anos, o movimento foi se dissipando dando origens a outros ritmos. Apesar de ser considerado um representante do punk, o próprio NOFX não faz um som parecido com o de Ramones ou Sex Pistols. Sua sonoridade fica mais próxima do punk-rock e do hardcore melódico, que são justamente algumas das vertentes surgidas do punk.

Os shows no Brasil fazem parte da turnê internacional da banda para promover o álbum Coaster, lançado no ano passado. Eles também estão divulgando o novo DVD duplo NOFX Backstage Passport, com cenas inéditas do grupo em seus shows pelo mundo, inclusive pelo Brasil, Argentina, Peru, Chile, Japão, China e África do Sul. A turnê é também um esforço do grupo para levar o punk a grotões onde ele é pouco conhecido, como a própria China e a África.

Fonte: iG Música