sexta-feira, 30 de abril de 2010

Música para todos os gostos


Gorillaz ao vivo na Web

Nesta sexta-feira (30), o Portal MTV vai transmitir, a partir das 19h, um show ao vivo do Gorillaz, diretamente do The Roundhouse, em Londres. A apresentação é baseada no novo disco, "Plastic Beach" - trabalho mais calcado no rap e que tem participação de nomes como Snoop Dogg, Lou Reed, Kano, Mick Jones e Paul Simonon.

Lançado no começo de março, o álbum já vendeu mais de 600 mil cópias pelo mundo inteiro, impulsionado pelo single 'Stylo'. A transmissão é uma ação realizada por todas as MTVs ao redor do mundo.

O endereço do portal MTV no Brasil é http://mtv.uol.com.br/ .

Ozzy Osbourne antecipa faixas de novo disco

O próximo álbum de Ozzy Osbourne já está no forno. Intitulado Scream, o disco terá dez faixas. Entre as canções, destaque para Let it Die, a primeira do disco, e Let me Hear You Scream, que foi lançada há duas semanas em um episódio da série CSI: NY.

O álbum chega às lojas a partir de 15 de julho de 2010, mas já pode ser conferido parcialmente no site do cantor (http://www.ozzy.com//) .

DVDs antecipam shows que Bon Jovi traz ao Brasil em novembro

Tudo indica que o Bom Jovi vem mesmo ao Brasil em novembro. Os shows do grupo estão marcados para o dia 7 de novembro, em São Paulo, e dia 8, no Rio, mas até agora nada foi divulgado em relação à venda de ingressos.

Enquanto isso não acontece, os fãs da banda liderada por Jon Bon Jovi poderão conferir uma prévia dos shows em dois DVDs que acabam de chegar às lojas – "Live at Madson Square Garden" e "One Last Wild Night".

Interpol divulga nova faixa

O Interpol divulgou sua nova faixa, intitulada "Lights". A música é o primeiro single do novo álbum do grupo, ainda sem nome divulgado e que deve sair até o final deste ano.

A música está disponível para download no site oficial do Interpol. De acordo com o comunicado na página da web, mais informações sobre o quarto álbum de estúdio do grupo serão divulgadas em breve.

Do you wanna dance
O cantor, compositor, guitarrista e produtor americano Johnny Rivers se apresenta nesta sexta a noite no Canecão. No repertório alguns dos seus maiores sucessos, como “Do you wanna dance” e “Summer rain”, além de canções do novo CD, “Shadows on the moon”.

Mais informações em http://www.canecao.com.br/  .

Fui!!!!























E é isso galera, agora vou "pegar o meu carango e colocar ele pra rodar". Tô vazando de férias e nos próximos 15 dias o Vitrola fica nas mãos do Marcus Vinicius Leite! Como podem ver, a bagagem está cheia de CDs, fitas, DVDs e alguns vinis também. O imporante é não deixar a música parar!!!

Abraços, fui!!!!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

1º de abril? “Achtung Baby é eleito o melhor disco dos últimos 25 anos”






















Para comemorar os 25 anos de existência, a revista americana Spin resolveu presentear seus leitores como uma lista com os 125 melhores discos lançados desde 1985. Curiosa ou estranhamente, o Top 1 ficou com "Achtung Baby", do U2. O disco é o sexto de estúdio do grupo e foi lançado em 1991.

Apesar da boa justificativa da revista, que afirma que “o disco mostra a banda lutando ao mesmo tempo para abraçar e destruir o mundo, além de nunca terem sido tão inspiradores”, é muito estranho ver esse álbum do U2 não só a frente de muitos outros discos que tiveram uma representatividade muito maior (prefiro não citar os meus preferidos aqui, mas com certeza não seria o “Achtung Baby”), mas, principalmente, por ele ter ficado à frente de um disco muito mais “inspirado e inspirador” dos irlandeses, o antecessor “The Joshua Tree”, de 1987.

Completam o Top 10 Prince com "Sign O' The Times" de 1987; "The Queen is Dead" dos Smiths de 1986, "Nevermind" do Nirvana (1991), "Ok Computer" do Radiohead (1997), "It takes a Nation of Millions to Hold us Back" do Public Enemy e mais "Appetite for Destruction" dos Guns N' Roses (1987), "Rid of me" que a inglesa PJ Harvey lançou em 1993, o clássico do indie-rock "Slanted and Enchanted" do Pavement de 1992 e o soturno "The Downward Spiral" dos Nine Inch Nails

A lista, que no final soa muito mais como uma piada de mal gosto, gerou polêmica e fez com que muitos leitores deixassem comentários ridicularizando a escolha dos editores da revista Spin.

Para conferir a lista completa com os 125 “melhores” e se divertir com alguns comentários hilários, clique aqui.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

The Beautiful Girls agita a quarta-feira na Lapa

De bonito esses caras não têm nada, muito menos de garotas. Mas é bem verdade que o som feito pelo trio australiano agita e empolga por onde passa. E nesta quarta-feira, o grupo está de volta ao Rio com o show de lançamento do CD "Roots - the best of... So far", no Teatro Odisséia, na Lapa.

Mat McHugh (voz e guitarra), Bruce Braybrooke (bateria e percussão) e Paul Bromley (baixo e vocais) tocam acompanhados por Hugh Barrett (teclados), Simon Ferenci (trompete) e Matthew Keegan (saxofone). No repertório, músicas como "Music", "Periscopes", "Long way home", "Don't wait" e "Freedom", que exemplificam bem a mistura de pop, surf music, folk.

A abertura fica por conta da banda Sobrado 112.

O som do trio pode ser conferido também no http://www.myspace.com/thebeautifulgirls .

The Beautiful Girls no Teatro Odisseia

Quando: quarta (28), às 21h
Onde: Teatro Odisseia – Rua Mem de Sá, nº 66 - Lapa. Rio de Janeiro (RJ)
Quanto: R$ 20,00
Informações: (21) 2224.6367 ou atendimento@casadamatriz.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nouvelle Vague lança "NV3" no Rio

No próximo dia de 30 abril (sexta-feira), o grupo francês Nouvelle Vague apresenta, pela primeira vez no Rio, o repertório de seu novo disco "NV3". O show de abertura será com Thiago Phetit que faz o show de lançamento de seu primeiro álbum "Berlim, Texas".

Conhecida por transformar punk rock e new wave em bossa nova, o Nouvelle Vague foi formado, em 2003, pelos produtores e arranjadores Marc Collin e Olivier Libaux. A dupla conta com as participações de cantoras convidadas desde os dois primeiros álbuns, "Nouvelle Vague" (2004) e "Bande A Part" (2006) que, juntos, venderam mais de meio milhão de cópias.

No palco do Circo Voador, o Nouvelle Vague se apresenta com a belga Helena Nogueira e a brasileira Karina Zeviani nos vocais, Marc Collin (teclados), Thibaut Barbillon (guitarra), Spencer Cohen (bateria) e Valente Bertelli (baixo). O repertório do show é do último álbum, como as releituras de “Road to Nowhere” do Talking Heads e "God Save the Queen" dos Sex Pistols, além dos clássicos da dupla "Too Drunk too Fuck" (Dead Kennedys) e "Dance With Me" (The Lords of The New Church).

Serviço: NOUVELLE VAGUE
Sexta, dia 30 de Abril 2010
Horário: 21h
Abertura: Thiago Pethit
http://www.ingresso.com.br/
LOTE 1: R$ 60 Estudante / Promo e-Flyer / 1kg Alimento ou 1 Livro

sábado, 24 de abril de 2010

Mustaine e sua paz nada enferrujada

Quando era guri sempre tive curiosidade em saber quem era o cara que foi chutado do Metallica e que sempre dizia em entrevistas que faria algo muito mais pesado do que sua ex-banda. Foi assim que descobri Dave Mustaine, um senhor de longas madeixas de 49 anos e pioneiro do estilo thrash/speed metal no mundo. "Só" em 2009, ficou em primeiro lugar no livro The 100 Greatest Metal Guitarists de Joel McIver.

Mustaine conseguiu, pelo menos em parte, cumprir sua promessa, montando o Megadeth, uma das melhores e mais influentes bandas de thrash metal da história do rock.

O mais engraçado disso tudo é que esse “monstro” veio parar numa Brasília, num dia após a fatídica (pra não dizer pífia!) comemoração de seus 50 anos de existência. Endgame, lançado em 2009 foi a base para o show apresentado aos brasilienses, que foram brindados com a a turnê comemorativa de 20 anos de “Rust In Peace” – considerado
um dos álbuns mais importantes do heavy metal.

"Mas vocês sabem porque estamos aqui”, anunciou à gurizada que gritava sem parar o nome do album aniversariante. O Megadeth já é freguês do Brasil e tem conta aqui em cada esquina. Pela sétima vez, os norte-americanos fazem a “preza” no país. Acompanhado por Shawn Drover(bateria) Chris Broderick(guitarra) e David Ellefson que era da formação original, Mustaine se sentiu vontade para tocar : “Skin O’ My Teeth”, “In My Darkest Hour”, “She-Wolf“,“Holy Wars”, seguidas pela íntegra do álbum Rust in Peace. Logo após Trust"; O último trabalho da trupe não poderia ficar de fora: “Head Crusher” e “The Right to Go Insane“, “Symphony of Destruction“, e pelo bis de Peace Sells.

Uma clara mudança de comportamento pode –se fazer ao analisarmos Dave Mustaine: com a maturidade imposta pelo tempo, vemos um senhor mais alegre e prestativo e com muita disposição. Só uma coisa não mudou e talvez não mudará: sua língua afiada. Certa hora afirmou que não precisava de apresentações, pois o publico o conhecia - desafiou.

Com letras atemporais,porque tratam de questões recorrentes que não focam em sexo, drogas e rock and roll, e sim sobre coisas muito mais amplas do que as outras bandas estão escrevendo por aí, o Megadeth cresce cada vez mais. O legal disso tudo é que a gurizada tem um disco de 20 anos atrás cujas letras ainda são tão relevantes em 2010 quanto eram em 1990. Com letras que falam sobre dramas pessoais e o ser humano não muda muito, a identificação é imediata nas palavras do sr. Mustaine.

Vai dizer que a capital federal não ganhou um presentão?! Eu pelo menos, ganhei!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Salve Jorge ao som de Jorge

No dia de São Jorge, ninguém melhor que Jorge Ben Jor para fazer a festa e celebrar a data. Devoto do santo guerreiro, o cantor se apresenta nesta sexta e também no sábado, no Circo Voador, na Lapa. “Como sempre, farei homenagem a São Jorge. Sou um forte devoto e estarei na missa de madrugada também”, declarou o cantor.

Além das homenagens, no repertório não vão faltar os clássicos. E falando em músicas que marcaram os quase cinquenta anos da carreira de Ben Jor, não podem ficar de fora, é claro, os hits "País tropical", "Fio maravilha" e "Taj Mahal". O suficiente não só para animar a massa, mas também para provar que música de qualidade jamais envelhece.

Serviço: Jorge Ben Jor
Sexta e Sábado (23 e 24 de abril)
Horário: 23h
Ingressos: R$ 60 (inteira)
Local: Circo Voador - Arcos da Lapa s/nº, Lapa (2533-0354)

Show em SP celebra centenário de Adoniran Barbosa

Pegue o trem das onze, prepare "as brachola" e torça por um dia de sol. Neste domingo, a partir das 11h, o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, será o palco de uma homenagem aos 100 anos do mais paulistano dos sambistas: Adoniran Barbosa (1910-1982).

Sob a regência do maestro Amilson Godoy, artistas como Jair Rodrigues, Demônios da Garoa, o grupo Língua de Trapo, Eduardo Gudin, Arnaldo Antunes, Roger (Ultraje a Rigor), Vânia Bastos e Patty Ascher irão interpretar clássicos do compositor.

No evento, cada intérprete irá cantar duas músicas de Adoniran. Os Demônios, por exemplo, irão defender dois clássicos absolutos do cancioneiro do artista: "Trem das Onze" e "Saudosa Maloca". "Esse é o ano do Adoniran e dos Demônios. Todas as homenagens são poucas para esse ícone da música. Gente de todas as idades e gostos musicais admira o trabalho dele", diz Serginho Rosa, integrante dos Demônios da Garoa.

O músico Eduardo Gudin, que, além de parceiro, foi produtor de Adoniran, vai interpretar aquela que foi a última canção composta pelo rei do Bixiga: "Armistício". Já o sambista Jair Rodrigues vai interpretar uma das canções mais tocantes (e pouco comuns) do repertório do Adoniran, "Bom Dia, Tristeza", feita numa inusitada e brilhante parceria entre ele e Vinícius de Moraes. O grupo Língua de Trapo vai cantar "As Mariposa" e "Um Samba do Bixiga".

O coordenador de difusão e produção cultural da Secretaria do Estado, André Sturm, está animado com a possibilidade de utilização do Parque do Ibirapuera como local do show - que vai acontecer na plateia externa (voltada para o parque) do Auditório do Ibirapuera. "Não é possível prever quantas pessoas estarão presentes. Existem muitas variáveis, como o tempo, por exemplo. Mas acho que o parque vai estar bonito e cheio de gente querendo ouvir Adoniran. Tem tudo para ser um evento marcante", destaca Sturm.

Adoniran Barbosa era o nome artístico de João Rubinato, nascido em Valinhos, no dia 6 de agosto de 1910. Poeta, boêmio e a cara de São Paulo, ele morreu em 23 de novembro de 1982, de parada cardíaca.

Serviço – Homenagem a Adoniran Barbosa
Domingo (25), a partir das 11h
Auditório do Ibirapuera (palco externo)
Parque do Ibirapuera, portão 2 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº)
Entrada franca

Fonte: iG Música

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Korn faz a festa da molecada em SP

Casacos Adidas, tênis street, bermudões, calças folgadas e tatuagens. Esse foi o estilo predominante na noite desta quarta-feira, no Credicard Hall, em São Paulo. Em cena os garotos propagandas mais bem sucedidos do new metal, estilo que mesclou marketing e metal.

O som desperta sentimentos contraditórios. Há quem ame, há quem odeie. Mesmo assim, o Korn continua arrastando a molecada por onde passa e, ao vivo, é inegável a força do som. Os músicos também se desdobram numa performance que vai além das caras e bocas feitas pelo vocalista Jonathan Davis. Vale ressaltar a competência dos músicos e potência do som.

No show desta quarta, Jonathan, Fieldy, Munky e Ray encerraram a passagem pelo América do Sul para um público empolgado. O grupo respondeu à altura, com peso, pegada e uma dose de simpatia. No repertório não ficaram de fora clássicos como “Freak On a Leash” e “Got The Life” (última música do bis).

O público paulista conferiu ainda “Oidale”, música do novo disco da banda (o nono álbum de estúdio), que foi batizado de “Korn III: Remember Who You Are”, que será lançado ainda esse ano.

Ao final, o Korn mostrou que sabe fazer bem o dever de casa. Mesmo sem falar muito, fez valer o investimento da mesada na compra do ingresso.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Agora, são outros cinquenta


"Estou perdido no Planalto Central eu moro aqui no Centro -Oeste do Brasil, tenho tantos planos(...) Já me cansei dessa visão horizontal e desse papo que está tudo vertical. Eu me sinto estrangeiro, vivo sempre sem dinheiro(...) Pelas praças de Brasilia ando assim sem garantia me sentindo em Sevilha, nessa moderna arquitetura e a frieza pelas ruas: já perdi meus documentos, meu emprego no cimento, Aí meu D´us meu casamento!"
(M.V.L)

Essa pode ser a realidade de muitos que vieram pra cá em 1960, quando a terra era vermelha e batida nas velhas vitrolas que entoavam sem parar o hino "Só deixo o meu cariri no último pau-de-arara". Hoje, cinquenta anos de sons, cores, luzes que piscam gritam e avisam aos seus habitantes que o tempo trouxe a maturidade de uma jovem senhora, e seus filhos, com o orgulho misturado com vergonha(pelos atos de corrupção que aqui se vê com frequência) , lhe dá os parabéns.

Felicito Brasilia, não porque as principais decisões da Nação começam por aqui, mas sim por seus diamantes que brindaram os brasileiros com sua genialidade. A história do Rock Nacional está intimamente ligada aos braços de nossa capital. Renato Mafredini Jr, Hebert Viana, Dinho Ouro-Preto e sua trupe cantaram seus versos aos quatro cantos do país, declarando a gratidão por essa cidade que reune cada uma das 27 pátrias desse nosso imenso Brasil.

Mas, como diz o poeta GOG “Quem mora fora do avião/Bate palma e pede diversão.” A rima fala da Brasília que existe fora do Plano Piloto e que não é ornada com monumentos e palácios daqui. Se acaso quiser mesmo saber “o que se tornou Brasília” deve ir muito além deste “intramuros”, muito além dos limites oficiais da cidade planejada, dos cartões postais, que só mostram as imagens da arquitetura modernista, sobretudo o eixo monumental com as obras realizadas por Oscar Niemeyer e os edifícios-sede do poder central.

As grades, tão visíveis e presentes pelas cidades-satélites do Distrito Federal,devem ser compreendidas nesse universo de símbolos e valores, de conteúdo nacional, mas que, na capital do País, ganham um sentido mais específico.Convém lembrar que os moradores das cidades-satélites vieram para Brasília, por sua própria vontade, não tanto para construir a nova capital,mas sobretudo para construir uma vida nova para si mesmos. O espírito pioneiro confunde-se com o espírito de colono e essas casas com grades em ferro parecem constituir uma parte visível dessa “vitória”: a conquista de um pequeno território para si, dentro de um projeto inteiramente diverso daquele imaginado pelo urbanista Lúcio Costa.

Que venham outros 50! Parabéns, Brasilia!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Parabéns Capital do rock (do reggae, do pop, do rap...)

Por muitos anos a principal justificativa para tantas bandas de rock originárias de Brasília era a falta do que fazer. Nos final dos anos 70, a recém construída capital ainda deixava muito a desejar para os jovens que lá se viam obrigados a morar. Já diz o ditado que “mente parada é oficina do cão”. Neste caso, um cão “roquenrôu”, que inspirou talentos e fez brotar do concreto um novo estilo de música: o Rock Brasília.

Desdenhado por muitos, o som que vinha daquele imenso canteiro de obras começou a incomodar. À medida que os acordes vazavam das paredes do Brasília Rádio Center ou da Colina, para outros cantos da cidade e regiões do Brasil, o isolamento era quebrado e resultava em música. Música de qualidade, politizada, inteligente, criativa. Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Finis Africae, Detrito Federal, são os grandes responsáveis pelo rótulo capital do rock. Mais recentemente Raimundos, Rumbora, Maskavo, Móveis Coloniais de Acaju continuam justificando o título.

A cidade que separou o joio do trigo, o setor de oficinas do setor hospitalar, o setor hoteleiro do setor comercial e os prédios das casas, conseguiu, ao mesmo tempo, unificar emoções. Em alguns anos, o rock, mesmo com todo seu engajamento, seria muito pouco para a nova Capital, agora Capital da Música. GOG, Natiruts, DFC, Câmbio Negro, BSB-BH, KiKo Peres, InNatura, Jah Live e tantos outros fazem jus a uma inspiração que vai muito além da falta do que fazer. Aliás, a falta do que fazer ficou para trás, mas a força do rock candango continua ainda mais viva.

Na capital onde o céu e o cerrado se fundem ao cimento, a falta de esquinas e do mar continuarão inspirando gerações e nos brindando com música e poesia.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Documentário do Ratos de Porão será lançado em DVD‎


O documentário "Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão" será lançado este ano em DVD duplo através da parceria entre a Laja Records e a Ideal Shop. Além dos 121 minutos do filme, o lançamento promete trazer como bônus, muito mais cenas e entrevistas sobre a banda.

O filme conta a história, sem censura, de uma das bandas maiores bandas punks do Brasil que também é uma das mais antigas e importantes do cenário hardcore mundial. São quase três décadas de drogas, loucuras e muito barulho, contadas através de entrevistas com os integrantes e ex-músicos do Ratos.

Após 02 anos de gravação, entrevistas, buscas por imagens e kilos de registro em VHS documentadas em entrevistas com os precursores do movimento punk no Brasil, como Rédson, Clemente e Fabião. Já exibido em grande parte do Brasil o termo "Guidable" trata de uma giria criada pela banda para definir confusão mental, bagunça generalizada ou simplesmente um “sei lá”.


Também pode ser utilizado quando não se acha a palavra certa no momento apropriado. Para maiores informações sobre o documentário, acesse o seguinte site: http://www.blackvomit.com.br/guidable/.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vem aí o sétimo Rock in Rio

Shakira, Muse, Santana, Snow Patrol, John Mayer, Miley Cyrus, Elton John, Megadeth, Motörhead e os brasileiros Martinho da Vila, Zeca Baleiro, Maria Rita, Tony Garrido e Ivete Sangalo estão entre o eclético grupos de artistas que vão participar da versão Lisboa 2010 do Rock in Rio. O evento terá três palcos (Mundo, Eletrônico e Sunset) com apresentações simultâneas e acontece nos dias 21, 22, 27, 29 e 30 de maio.

Esta é a sétima edição do Rock in Rio - três aconteceram no Rio de Janeiro, outras três em Lisboa e uma em Madrid. As diferentes versões do evento já reuniram mais de 4 milhões de pessoas tendo sido transmitidas para mais de um bilhão de telespectadores em 70 países. Na edição de 2008, as mudanças climáticas foram o tema da festa. Até 2013, o empresário Roberto Medina – criador do projeto - pretende expandir o Rock in Rio para outros países: “2014 será o ano do maior desafio de todos: realizar o Rock in Rio em três países simultaneamente”.

Por Claudio Carneiro - radialista, jornalista e publicitário com passagem nos anos áureos das rádios Fluminense FM (A Maldita), Transamérica (RJ) e 89 FM (a rádio rock de São Paulo). Foi repórter aéreo e produtor das Rádios Cidade e JB FM, no Rio. Atuou em emissoras de TV, milita em assessoria de imprensa, escreve o Blog do Refri e sempre que possível faz uma "presa " para o VitrolaNews.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pata de Elefante libera 3º album para download


O trio gaúcho Pata de Elefante lança o mais recente trabalho intitulado, Na Cidade. Um álbum conceitual que mostra uma banda completa e com sua incrível capacidade de se aventurar com sucesso em diversas sonoridades.

Se o último album Um olho no fósforo, outro na fagulha era calcado em influências do country & folk rock, agora a banda investe num som urbano, mais dançante e ritmado (sacaram o trocadinho... "Na Cidade = Urbano, Rá!). A diversidade na discografia do grupo os leva a ser sempre uma grata surpresa, oferecendo toda vez algo único ao ouvinte. As músicas são mais curtas que o anterior, e o álbum flui mais rápido.

Mas a recepção causa um efeito que parece aumentar a duração de cada faixa individualmente. A própria performance da banda – salvo raras exceções – não possui arroubos explosivos. Mais na manha, tocando lentamente, fazendo músicas, e não punhetiando coisas rapidamente.A maturidade está em se fazer um álbum prá se ouvir e não para se ver tocar. Afinal, não se deve distorcer coisas óbvias: a música chega até a mente através dos ouvidos. Quem escuta, não deve sentir com os olhos ou com os dedos.O disco foi masterizado nos estúdios Abbey Road por Steve Rooke (um dos responsáveis por remasterizar o catálogo dos Beatles).

Na Cidade está sendo lançado pelo site Álbum Virtual Trama. Fazendo o cadastro, o internauta pode baixar todo o disco, com direito a encarte.

Faixas:

01 – Diga me com quem andas e te direi se vou junto
02 – Squirt Surf
03 – Grandona
04 – Um pouco antes de dormir
05 – Pesadelo no Bambus
06 – Sai da Frente
07 – De volta pela manhã
08 – Psicopata
09 – Vazio na Cerveja
10 – Arthur
11 – A Luz das Velas
12 – Reforma no Banheiro
13 – Grande noite

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Aquilombando e Oitava Dinastia gravam primeiro DVD do Projeto Som Independente

Dar voz à cena independente e apresentar as produções musicais e os novos nomes da cena alternativa de Brasília. Esses são alguns dos objetivos do Projeto Som Independente, que no próximo dia 24 de abril terá o seu primeiro registro em DVD, no Teatro SESC Garagem, na 913 Sul, em Brasília. Mais do que isso, a iniciativa coletiva é pautada por princípios da economia solidária, que muito lembra o lema “faça você mesmo” bastante difundido na transição da década de 70 para 80. E para a estreia do Projeto foram escalados dois pesos pesados do underground brasiliense: os grupos Aquilombando e Oitava Dinastia.

Com um conceito que vai além da música, o Aquilombando ( www.myspace.com/aquilombando ) está na estrada desde 2005. Em cinco anos o grupo conseguiu unir a cultura Hip-Hop a outras manifestações negras brasileiras firmando-se como um dos grandes nomes do Hip-Hop de Brasília. Ultrapassando as fronteiras da música, a banda é formada também por produtores, fotógrafos, desenhistas, escritores, dj, b. boys e b. girls, grafiteiros, mc’s, capoeiras e poetas. Difundindo novas idéias e levando sua música aos extremos da Capital, o Aquilombando é um bom exemplo de que a música brasileira não perdeu sua essência criativa.

Já a veterana Oitava Dinastia começou suas atividades na década de 80. De lá para cá a banda, que um dia dedicou-se ao punk rock, passou por mudanças de formação e estilo. Hoje o grupo vai além e navega por mares que passam também pela Black Music e MPB. Para comemorar suas quase duas décadas, o grupo escolheu o formato acústico para o show que será apresentado no Projeto.

Louvável, a iniciativa que terá como resultado o primeiro registro em DVD é uma saída para os grupos que muitas vezes estão à margem da tendência musical ditada pela enfraquecida, porém ainda forte indústria fonográfica. O Som Independente é também um sopro de esperança para o público, cada vez mais sedento por iniciativas musicais que fujam do óbvio e mesclem inteligência e criatividade.

Serviço: Gravação do DVD Projeto Som Independente
Dia: 24/04/2010
Hora: 17h
Local: Teatro SESC Garagem – 913 Sul - Brasília - DF
Entrada Franca
Mas Informações: www.agravidade.blogspot.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

Maquinado lança “Mundialmente Anônimo” no Teatro Odisséia


Foto: Pio Figueiroa/Cia de Foto
No próximo sábado, 17 de abril, os cariocas poderão conferir de perto o trabalho mais recente do guitarrista Lúcia Maia (Nação Zumbi). Ele chega à cidade para lançar o segundo disco do seu projeto solo, Maquinado. O show acontece no Teatro Odisséia, na Lapa.

O nome do novo álbum é “Mundialmente Anônimo”, mas o som é surpreendentemente criativo. Surpreendente sim, inexplicável não. Afinal, tudo é possível quando quem está à frente é Lúcio Maia, que já nos surpreendeu tantas e tantas outras vezes. Seja quando meteu as caras e gravou com o Soulfly, destilando riffs e peso, ou em cada um dos álbuns da Nação.

Em Maquinado, Maia mistura do afrobeat ao dub, passando pelo rock, reggae, hip-hop, maracatu atômico ou não. Misturando ritmos, fundindo idéias, bagunçando mentes, liquidificando pensamentos. Ufa!!!! Finalmente algo que nos faça concluir: A música brasileira não está perdida. Não seremos engolidos pelos emos que insistem em pentelhar.

Depois do álbum de estreia, “Homem Binário”, em que Lúcio priorizou batidas e dubs, “Mundialmente Anônimo” chega para tirar de vez o Maquinado do anonimato, com o perdão do trocadilho. Primoroso, o novo disco conta não só com uma excelente qualidade de gravação e produção. Elementos unem o básico e o complexo, provando que a música não possui fronteiras, muito menos fórmula.

Mais do que um atacante, o guitarrista atua como um meio de campo ofensivo. Ele é responsável não só pelos gols, mas, também, pelas jogadas. Neste disco, Lúcia Maia canta sete das oito faixas não instrumentais e brinca de mesclar sons, riffs e timbres em “SP” e “Um Recado Para o Lucas Extensivo ao Pio” (instrumentais).

Segundo o release oficial, se fosse um personagem, “o Maquinado seria uma mistura de Ranxerox (um frankstein pop criado pelos quadrinistas italianos Tanino Liberatore e Stefano Tamburini, bem pra lá da beira do ataque de nervos) com os protagonistas soturnos e melancólicos dos filmes do chinês Won Kar Wai – uma amálgama viva de humores e temperamentos”. Não entendeu?! Não importa. Ouça, divirta-se, surpreenda-se.

Para ouvir o Maquinado, clique aqui.

Serviço: Lançamento do CD Mundialmente Anônimo - Maquinado
Data: 17/04, sábado
Local: Teatro Odisséia, Lapa - Rua Mem de Sá, nº 66, Lapa
Horário: 21h
Ingressos: R$ 16 na lista de aniversário até 23h, R$ 18 na lista amiga até 23h ou com filipeta até 0h, R$ 20 na lista de aniversario após 23h, R$ 22 na lista amiga após 23h, R$ 28
Informações: (21) 2224.6367 ou atendimento@casadamatriz.com.br

Estreia documentário com imagens inéditas do The Doors

Estreou nos cinemas dos Estados Unidos, na última sexta-feira (9), o documentário ‘When You’re Strange’, de Tom DiCillo. O filme trata do The Doors e traz imagens inéditas do cultuado vocalista Jim Morrison, que morreu em 1971. Para completar, a narração é feita pelo ator Johnny Depp.

Cenas de apresentações em programas de TV norte-americanos e dinamarqueses são o grande atrativo do longa-metragem. Entretanto, o que vem chamando mais a atenção é a qualidade das imagens – algumas das quais, registradas para o inacabado filme que Morrison pretendia fazer.

“Espero que não achem que seja um ator interpretando Jim Morrison”, disse o ex-guitarrista da banda, Robbie Krieger, que depois completou em tom bem-humorado “as imagens são tão boas, tão novas, que podem achar isso”. Ainda não há previsão da chegada de ‘When You’re Strange’ aos cinemas brasileiros.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Brasília terá vela apagada nos seus 50 anos

Para quem esperava que no aniversário de 50 anos da Capital Federal estariam presentes artistas como U2, Paul McCartney ou até mesmo a ex-namorada de Jesus Luz, gameover. De acordo com a secretaria de cultura, a comemoração com toda aquela “pomposidade”, esperada para uma já senhora cidade, ficou restrita à NX Zero, Luan Santana, Daniela Mercury, Paralamas do Sucesso e Bruno e Marrone.

Diferente do que foi especulado, após uma reunião no gabinete do governador em exercício, Wilson Lima, no Buriti, as cantoras Shakira e Ivete Sangalo não farão parte das festividades (Meu D´us!). Segundo o secretário de comunicação do GDF, André Duda, isso deve baixar os custos da festa de R$ 10 milhões para R$ 5 milhões.

No dia 21/04, as comemorações contemplarão apresentações de vários estilos musicais. Os brasilienses vão poder curtir rock, choro, sertanejo, samba, hip-hop e, até mesmo, música tradicional de outras regiões brasileiras como Bumba Meu Boi, o som da viola de Zé Mulato e Cassiano e a dança da catira.

Apesar de Brasília ser considerada Patrimônio Cultural da Humanidade e contar com o terceiro mercado consumidor do país, a Capital ainda peca em aspectos importantes, quanto à valorização de seus artistas. O guitarrista da banda Raimundos, Digão, lamenta que Brasília tenha perdido, ao longo dos anos, o título de Capital do Rock devido à valorização de artistas de outras cidades brasileiras. No entanto, ele acredita que uma das formas de valorizar esse estilo musical é resgatar a importância das bandas locais e a participação em eventos como a festa do aniversário da cidade. “Precisamos fazer mais shows, mas precisamos do incentivo do governo. Não temos muito espaço nas rádios. Só temos uma emissora que toca rock aqui. As demais tocam música sertaneja. Como vamos divulgar o nosso trabalho?”, questiona o cantor.

O mais engraçado nessa história toda é que o Governo do Distrito Federal quer que sua população preste homenagens à cidade. Mas será que ele mesmo está disposto a agradar seu gado?! É uma pergunta que me faço todos os dias. Pão e Circo, de novo.

Por Marcus Vinicius Leite

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Portadores de deficiência e de talento


A ideia era escrever um texto – que passasse longe do politicamente correto ou da pieguice - mostrando que certas dificuldades não impedem pessoas talentosas de produzir grandes obras. Miguel de Cervantes, por exemplo, já perdera um braço – seria ainda excomungado e preso – antes de escrever “Dom Quixote”. Beethoven estava completamente surdo quando criou e regeu suas últimas sinfonias, inclusive a nona. A loucura devastou tudo – menos o talento – de van Gogh. Foi de uma cadeira de rodas que Franklin Roosevelt – vítima de poliomielite – foi, por quatro vezes, presidente dos Estados Unidos. Os exemplos são muitos.

Na música, que é o nosso assunto aqui, não faltam histórias curiosas. Um dos maiores cantores da música brasileira e também um californiano de meia idade chegaram ao estrelato em seus países apesar de um grande complicador: a gagueira. Nelson Gonçalves – o Rei do Rádio - vendeu 75 milhões de cópias. Por causa do problema na fala ganhou dos amigos o apelido de “metralha”. No final dos anos 90, as pistas de dança em todo o planeta foram tomadas pelo refrão “parapapapipapaparopo”. Era a música “Scatman” que vendeu milhões de cópias. O intérprete, Scatman John, era tão gago que precisou reaprender a falar com exercícios – o que o levou à ideia de incluir alguns deles em suas músicas. A título de ilustração: entre outros scats (vocalizações de palavras sem sentido) usados em música destacam-se “wop bob a loom a wop bam boom” e “shoo be doo be doo”, por exemplo.

O acidente aéreo que deixou Herbert Vianna numa cadeira de rodas é outro exemplo. O paraibano não abandonou a música ou os palcos e lida muito bem com a limitação. Os saxofonistas Kenny G e John Helliwell (aquele do Supertramp) andam com dificuldade por causa da poliomielite. Isso não os impede de atuar com desenvoltura no palco. Helliwell toca sax alto, soprano, tenor e barítono e chegou a ser mestre de cerimônias da banda – dado o pouco carisma do vocalista Rick Davies – além de “brincar” no backing vocal.

O fato de não enxergar não foi empecilho para o guitarrista canadense Jeff Healey, nem para o violonista portorriquenho José Feliciano (este com mais de 40 discos de ouro e platina e ainda seis Grammy). A cegueira, aos sete anos, não impediu que Ray Charles se tornasse um grande astro do pop e do R & B americano e um grande terror da mulherada. Seus casos amorosos foram também rumorosos e ele teve filhos com sete diferentes namoradas ou esposas. Barack Obama certamente diria: “Esse é o cara”!

Last but nor least, não poderia deixar de citar Steveland Judkins Hardaway. Nunca ouviu falar? Claro que sim: Stevie Wonder recebeu esse pomposo nome ao nascer. Aliás, a literatura não data precisamente quando ele deixou de enxergar: varia do zero aos sete anos. Stevie Wonder é um faz-tudo: é cantor, compositor, produtor, arranjador, pianista, baterista, gaitista, enfim, uma fera. Em suas letras, fica a sensação de que enxerga de alguma maneira. Por que escreveria “you are the apple of my eyes” e “you are the sunshine of my life” (como se pudesse ver a luz e o sol) ou “isn’t she lovely” (exibindo a filha que acabara de nascer) e ainda “If she's with me I'll blink the lights” (algo como piscar os faróis em “Par Time Lover”)? Nós é que precisamos abrir os olhos e acender as luzes para perceber...

Em tempo, para os mais desligados, no mosaico acima estão todos os personagens dessa matéria. Em sentido horário: Nelson Gonçalves, Scatman John, Herbert Vianna, Kenny G, John Helliwell, Jeff Healey, José Feliciano, Ray Charles e Stevie Wonder.

Por Claudio Carneiro - radialista, jornalista e publicitário com passagem nos anos áureos das rádios Fluminense FM (A Maldita), Transamérica (RJ) e 89 FM (a rádio rock de São Paulo). Foi repórter aéreo e produtor das Rádios Cidade e JB FM, no Rio. Atuou em emissoras de TV, milita em assessoria de imprensa e sempre que possível faz uma "presa " para o VitrolaNews.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Woodstock terá edição brasileira em outubro

O que era só especulação acaba de ser confirmado. O Festival Woodstock, realizado pela primeira vez em agosto de 1969, no estado de Nova York, terá uma versão brasileira em outubro deste ano.

A princípio, a edição tupiniquim do evento será em Itu, a cerca de 100 km de São Paulo, e acontecerá nos dias 7,8 e 9 de outubro. A organização do Festival ficará por conta do empresário Eduardo Fischer, do grupo Total, e Groove Concept, empresa que também é responsável pelo festival Maquinária.

Em sua conta no twitter, Fischer divulgou que as atrações serão confirmadas em maio e que esse será "o maior evento de conscientização da sustentabilidade". Entre os possíveis nomes já estão praticamente certos: Green Day e Linkin' Park. Outras bandas cotadas para o festival são: Foo Fighters, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine, Pearl Jam e Limp Bizkit.

Depois da sua primeira versão, outras edições do Woodstock foram realizadas, mas essa é a primeira que o Festival acontece no continente sul-americano. Tudo indica que a versão brasileira não será a única e que Chile e Argentina também devam ter edições próprias.

Conhecido como um difusor de águas, o Woodstock tornou-se símbolo da contracultura hippie e do seu lema “Paz e Amor”. A primeira edição reuniu mais de 500 mil pessoas, que conferiram shows de Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Who, Santana, Joe Cocker, Creedence Clearwater Revival e outros.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Planet Hemp pode estar perto de um revival?!

Uma boa surpresa para quem esteve no Circo Voador na última quinta-feira, 1º de abril, durante o show do Afrika Bambaataa (inventor do miami bass e um dos precursores do hip hop) foi conferir o reencontro de Marcelo D2, BNegão e Black Alien.

D2 relembrou sua “hemp family” e aproveitou a presença dos ex-parceiros de Planet Hemp para homenagear o rapper Speed Freaks, encontrado morto a tiros em Niterói, na semana passada. O reencontro fez aumentar a esperança dos fãs, que torcem por um revival do Planet.

Aliás, não seria nada mal, né?! Afinal, o D2 já encontrou sua batida perfeita, já ganhou rios de dinheiro e até já enjoou de cantar na Globo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Matisyahu volta ao Brasil para shows no Rio e São Paulo

Apesar do sucesso que Matthew Paul Miller, mais conhecido como Matisyahu, faz ao redor do mundo, algumas pessoas ainda não conhecem os diversos e criativos sons desse cantor de reggae, que tem em sua música uma pitada de hip hop e ska. O norte-americano, que já ganhou alguns prêmios ao longo de sua carreira, mais uma vez aterrissa no Brasil para dois shows: dia 10 de abril, no Rio de Janeiro e no dia 11, em São Paulo.

Judeu ortodoxo que faz reggae com toques de hip hop, Matisyahu despontou na mídia em março de 2006, quando lançou o álbum "Youth". Atualmente no Brasil, o disco aparece entre os cinco mais vendidos, no ranking dos Cd's de música internacional. Mesmo com o visual tradicional ortodoxo, barba, camisa branca por cima do tzitzit, kipá, etc. o jovem cantor inclui em seu repertório remixes de Bob Marley, Milles Davis e Carlos Santana.

Matthew Paul Miller ou "Matisyahu" (que em Idishe significa "presente de deus") nasceu na Pensilvânia em 1979, mudou-se para Nova Iorque, onde aderiu ao movimento Chabad e levou consigo suas influências musicais, criando um estilo que vem agradando o Mundo com sua originalidade que já vendeu mais de 600 mil cópias de seu disco. Suas letras trazem mensagens de solidariedade e justiça, muito ligadas aos ensinamentos judaicos.

Após o lançamento de seu novo álbum, intitulado “Light”, em agosto do ano passado, uma canção que se destacou e já é sucesso nas paradas mundiais, o single “One Day”. Apesar da mudança na vertente musical, que passou de Reggae pro Pop, que importa é notarmos em Matisyahu sua qualidade como músico. O cantor, que mistura a ortodoxia judaica com o reggae clássico, consegue combinar os sons de Bob Marley e Shlomo Carlebach com originalidade e interpretação.Suas músicas falam muito sobre fé e espiritualidade. Isso faz com que sua mensagem além de ganhar respeito, transmita uma positividade capaz de renovar as energias, o que é altamente recomendado (principalmente em tempos em que a pobreza espiritual é cada vez mais dominante na música).

Serviço: Matisyahu
Rio de Janeiro
Sábado, dia 10 de Abril 2010, Circo Voador.
Abertura dos portões: 21h
Preço: R$ 60 Estudante / Promo e-Flyer / 1kg Alimento ou 1 Livro
Classificação: 18 anos (12 a 17 anos somente acompanhados dos pais)
informações: http://www.circovoador.com.br/

São Paulo
Domingo, 11 de abril, Via Funchall
Horário: 20H
Preço (R$):
Pista – 100,00 / Mezanino – 140,00 / Camarote – 180,00
Classificação etária: 12 anos
Informações: http://www.viafunchal.com.br/

Por Marcus Vinicius Leite

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Novo DVD do U2 chega às lojas em junho

Em comunicado oficial publicado no site do U2, os irlandeses dão detalhes do novo DVD, gravado durante a mais recente turnê,"U2 360º At Rose Bowl". Confira a nota na íntegra:
"U2 360º At Rose Bowl" será lançado em DVD e Blu-ray através da Mercury Records no dia 7 de junho (no Brasil será distribuído pela Universal Music Brasil, dia 8 de Junho).
O show foi o penúltimo do ano passado, pela U2 360° Tour, em divulgação do álbum "No Line on The Horizon". A performance no Rose Bowl foi o maior show da banda em 2009 e o maior show do U2 de todos os tempos nos EUA, com um público maior que 97 mil pessoas.O show também foi transmitido através dos 7 continentes via YouTube. A primeira transmissão ao vivo na história de um concerto em estádio, "U2 360º At Rose Bowl" teve mais de 10 milhões de visualizações no canal em uma semana.

Captado totalmente em HD, o concerto foi filmado por 27 câmeras e dirigido por Tom Krueger, que havia previamente trabalhado no U23D, o primeiro filme em 3D de atuação ao vivo extraído da "Vertigo Tour".Disponível em versões "Standart" (simples) e "2-disc deluxe DVD" (detalhes a serem divulgados), o "U2 360º At Rose Bowl" será também o primeiro show da banda disponível no formado Blu-ray. Os formatos "deluxe" e Blu-ray virão com um novo documentário chamado "Squaring the Circle: Creating U2360º" com novas entrevistas do U2, Paul McGuinness e a equipe por trás da produção da turnê.

A desbravadora "U2 360º Tour" continua neste ano, com a parte norte-americana sendo aberta em Salt Lake City em 3 de Junho e a passagem européia iniciando em Turim (Itália), no dia 6 de Agosto.

O conteúdo do "U2 360º At Rose Bowl" é:
1. Get On Your Boots
2. Magnificent
3. Mysterious Ways
4. Beautiful Day
5. I Still Haven't Found What I'm Looking For
6. Stuck In A Moment You Can'tGet Out Of
7. No Line On The Horizon
8. Elevation
9. In A Little While
10. Unknown Caller
11. Until the End of the World
12. The Unforgettable Fire
13. City of Blinding Lights
14. Vertigo
15. I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight
16. Sunday Bloody Sunday
17. MLK
18. Walk On
19. One
20. Where The Streets Have No Name
21. Ultra Violet (Light My Way)
22. With Or Without You
23. Moment Of Surrender

O "U2 360º At Rose Bowl" será lançado nos seguintes formatos:
- Simples (1 DVD), apenas o show.
- 2DVD Super Deluxe Box Set (conteúdo a ser anunciado)
- 2DVD Deluxe Edition
- Blu-ray (1 disco)

As versões "Deluxe Edition" e Blu-ray virão com os seguintes extras:

- Squaring The Circle: Creating U2360° Documentary
- U2360° Tour Clips
- Bonus Track 'Breathe' (Live At The Rose Bowl)
- Berlin Timelapse Video

Vídeos:
- Get On Your Boots
- Magnificent
- I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight (Animated)
- I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight (Live At Barcelona)
- The Making Of 'Get On Your Boots' Video
- The Making Of 'Magnificent' Video

A única curiosidade é que tiraram a música de abertura "Breathe" do setlist do DVD.

Apesar de ter recebido críticas positivas, o álbum "No Line On The Horizon" foi o menos vendido da banda em mais de uma década. Muito provavelmente pela má escolha do seu primeiro single que não reflete a qualidade musical do álbum. Magnificent, a canção-título demonstram todo poder vocal de volta de Bono Vox(que já está beirando os 50...Né?) como não se via desde o fim dos anos 80. Além destas, Unknown Caller e Moments of Surrender e a diferente Breathe se destacam do restante das canções.

Este álbum deu início à turnê 360 degrees, com um palco no centro dos estádios com visão de 360 graus tanto do palco quanto do telão, onde a bateria se move e existem pontes que levam a um raio externo por onde circulam os músicos. Um espetáculo visual do nível dos shows da banda ao longo dos anos 90, pela sua magnitude.

Por Marcus Vinicius Leite

sábado, 3 de abril de 2010

Manowar confirma shows no Brasil em maio

Boa notícia para os amantes do heavy-metal. O grupo norte-americano Manowar confirmou três shows no Brasil, em Maio.

As apresentações acontecerão em São Paulo, no Credicard Hall, 7 de maio; no Rio de Janeiro, no Citibank Hall, no dia 8; e em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall, no dia 9. Os shows fazem parte da turnê mundial de "Death to Infidels 2010".

A pré-venda das entradas começa no próximo dia 6, data em que serão divulgados os preços dos ingressos. Do Brasil o grupo seguirá em turnê pela América do Sul, onde passará ainda pela Argentina e Chile.

Mais informações em www.citibankhall.com.br .

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cine, Fresno e NXZero encerram as atividades

Bem que podia ser verdade, mas a manchete acima não passa de mais uma brincadeira do dia primeiro de abril, o dia da mentira. E para não perder o espírito da data, o Vitrola separou algumas notícias, enviadas por colaboradores, que seriam ótimas se fossem verdadeiras.

Confira a lista:

Max e Igor Cavalera retornam para Sepultura

Shows no Brasil agora não podem ter preço superior a 30 reais

Rock In Rio IV anuncia Iron Maiden, Metallica e Radiohead como principais atrações

Rádios são proibidas de tocar qualquer banda EMO

U2 toca de graça na praia de Copacabana