Vitor Santos/ Papo de música 021 |
Convocados para abrir a noite, que teve como atração principal o rapper Emicida, o grupo cumpriu a missão com louvor e sem se intimidar. OQuadro agora também faz da história do Circo Voador. “Foi uma noite simbólica e que representa muito para toda a banda”, destacou Rans. “Foi emblemático. Desde quando ingressei na música, até hoje, eu assisto vídeos de artistas que me influenciam tocando no Circo. É uma honra pisar no mesmo palco que alguns dos grupos que eu admiro também se apresentaram”, reforçou Jef.
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Às 23h20, a banda subiu ao palco para uma apresentação direta e certeira. Sem qualquer firula, OQuadro fez um show redondo e com muita personalidade. Não é à toa. Com quase duas décadas de estrada, a banda já tem na bagagem um disco e muitos shows, incluindo turnês pela Europa, sendo a mais recente esse ano, no conceituado festival Roskilde, na Dinamarca.
Ao vivo, músicas como "Evolui (Bem Aventurado)", "Tá Amarrado" e "Música das Músicas" ganham novos elementos. Mas nada que soe exagerado ou fuja ao script. A banda se permite improvisar sem se perder, como na música Sapoca uma de Cem, quando convidaram ao palco o rapper Marcão Machado, da Baixada Fluminense. E como todo bom show que se preze, sempre falta "aquela música". Particularmente senti falta da música nova, "Filme", e outras duas que estão no primeiro disco, "Tropeços/Percalços" e "Fogos de Artifício para um Precipício à Vista".
Foi uma noite importante para o RAP baiano e para OQuadro, que mais uma vez deixou claro que os limites geográficos do Sul da Bahia se tornaram pequenos demais. E quem foi ao Circo saiu com a alma lavada, pela chuva, e por música de boa qualidade.
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Amo essa banda
ResponderExcluirVlw Rans vc merece Deus vai te abençoar mais e mais Guerreiro.