sábado, 7 de novembro de 2015

Em noite memorável, OQuadro coloca seu nome na história do Circo Voador

Vitor Santos/ Papo de música 021
Há menos de três meses, os ilheenses da banda OQuadro estiveram no Rio de Janeiro para apresentação única no Festival Invasão Baiana. Mal sabiam eles que o retorno à cidade seria mais rápido do que podiam esperar. A apresentação de agosto rendeu o convite e visto de entrada para um dos palcos mais representativos do Brasil: o do Circo Voador. E na chuvosa noite desta sexta-feira, dia 6 de novembro, Jef, Rans e Freeza (MCs), Victor Irregular (bateria), Ricô Bass (baixo), Rodrigo da Lua (guitarra), Reinaldo Jax (percussão) e DJ Mangaio mostraram que estão cada vez mais em casa quando estão em terreno carioca.

Convocados para abrir a noite, que teve como atração principal o rapper Emicida, o grupo cumpriu a missão com louvor e sem se intimidar. OQuadro agora também faz da história do Circo Voador. “Foi uma noite simbólica e que representa muito para toda a banda”, destacou Rans. “Foi emblemático. Desde quando ingressei na música, até hoje, eu assisto vídeos de artistas que me influenciam tocando no Circo. É uma honra pisar no mesmo palco que alguns dos grupos que eu admiro também se apresentaram”, reforçou Jef.
Vitor Santos/ Papo de música 021

Às 23h20, a banda subiu ao palco para uma apresentação direta e certeira. Sem qualquer firula, OQuadro fez um show redondo e com muita personalidade. Não é à toa. Com quase duas décadas de estrada, a banda já tem na bagagem um disco e muitos shows, incluindo turnês pela Europa, sendo a mais recente esse ano, no conceituado festival Roskilde, na Dinamarca.

Ao vivo, músicas como "Evolui (Bem Aventurado)", "Tá Amarrado" e "Música das Músicas" ganham novos elementos. Mas nada que soe exagerado ou fuja ao script. A banda se permite improvisar sem se perder, como na música Sapoca uma de Cem, quando convidaram ao palco o rapper Marcão Machado, da Baixada Fluminense. E como todo bom show que se preze, sempre falta "aquela música". Particularmente senti falta da música nova, "Filme", e outras duas que estão no primeiro disco, "Tropeços/Percalços" e "Fogos de Artifício para um Precipício à Vista".

Foi uma noite importante para o RAP baiano e para OQuadro, que mais uma vez deixou claro que os limites geográficos do Sul da Bahia se tornaram pequenos demais. E quem foi ao Circo saiu com a alma lavada, pela chuva, e por música de boa qualidade.

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Vitor Santos/ Papo de música 021

Vitor Santos/ Papo de música 021




Um comentário:

  1. Amo essa banda
    Vlw Rans vc merece Deus vai te abençoar mais e mais Guerreiro.

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