segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A morte de Bowie e o vazio na música mundial


É estranho acordar e ter a notícia da morte de um cara sobre o qual você falava no dia anterior, com entusiasmo e elogios. Ontem conversava sobre o clipe da música Lazarus, lançado na última quinta-feira. O clip perturbador traz Bowie em um quarto de hospital, deitado em um leito, com os olhos vendados. Mais do que isso, Lazarus mostrava que mesmo tanto com tanto tempo de carreira, Bowie ainda era capaz de inovar, incomodar e perturbar. O ritmo melancólico e as feições de Bowie hoje podem ser entendidos como uma despedida. Efetivamente, foi uma despedida.

Um dos mais influentes artistas da música pop do século 20, constantemente reinventando seu som e sua figura, Bowie morreu aos 69 anos depois de 18 meses lutando contra o câncer. O comunicado oficial sobre sua morte foi simples e com um pedido de respeito à privacidade da família: "David Bowie morreu em paz hoje cercado por sua família depois de uma corajosa batalha de 18 meses contra o câncer. Enquanto muitos de vocês compartilharão essa perda, pedimos respeito à privacidade da família nesse momento de luto”.

A morte de David Bowie deixa um vazio que dificilmente será preenchido. O cantor usou a música para versar por diferentes manifestações culturais, sempre à frente da sua época, circulando por formas de expressão que podiam ir da mais popular à mais marginalizada e underground. Confira abaixo o clipe de Lazarus, último trabalho divulgado pelo cantor.



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