O Metallica precisa de férias

Antes de ler esse texto é preciso desligar-se de qualquer pré-julgamento. Mais do que qualquer preocupação jornalística, segue a opinião de um fã do Metallica. Certo é que James, Lars, Kirk e Trujillo precisarão se esforçar muito se um dia tiverem a intenção de fazer um show ruim. E, ainda que tentem, será muito difícil eles conseguirem tornar uma apresentação da banda um programa sacal e sem graça. A história do grupo e todos os seus hits jamais permitirão isso. Qualquer show do Metallica sempre vai ser um programão.

Com exceção do Lars Ulrich, único músico na história do rock que regrediu com os anos de estrada, o Metallica é uma banda perfeita no palco. Tecnicamente falando, James, Kirk e Trujillo sobram. Nem o problema no P.A. durante a música Ride The Lightning foi capaz de ofuscar o show da banda no Rock in Rio 2015. Por meio de nota, a organização do Rock in Rio se manifestou sobre o problema de som e luz durante o show do Metallica, alegando que se tratava de uma desconexão de linhas de saída da mesa de som."A organização do Rock in Rio informa que a parada do som no show da banda Metallica ocorreu pela desconexão da linha de saída de som entre a mesa da banda e a do festival".

Mas, tanta perfeição tem seu ônus. Desde 2008, quando foi lançado o álbum Death Magnetic, que o grupo faz praticamente o mesmo show. E, é exatamente aí que mora o perigo. Tive a oportunidade de ver o grupo ao vivo em 2010 (Morumbi), 2011 e 2013 (também no Rock in Rio). Hoje, a banda já não tem o mesmo tesão de estar no palco. Tudo é milimetricamente ensaiado. Desde a rodadinha de Trujillo em Seek And Destroy até a brincadeira de Hetfield, com a palheta, durante Nothing Else Matters. Os músicos nem se olham direito durante o palco. Sabemos que shows de turnê segem um padrão, mas a impressão é que todo aquele prazer de tocar ficou completamente de lado e temos no palco quatro excelentes profissionais que seguem o script e ponto. Ironicamente, os melhores momentos do show dessa madrugada, no Rock in Rio 2015, foi durante o bis, aberto com o cover Whiskey in The Jar e encerrado com Enter Sandman.

Enfim, o Metallica sempre será o velho e bom Metallica. Mas, sinceramente, acho que a banda precisa de férias. Até mesmo para que os músicos tenham tempo de concluir o novo álbum e compor novas músicas. Eu fico na espera e aguardo para que seja cumprida a promessa do baterista, feita no fim do show de hoje, de que a banda vai retornar em 2017 com músicas e um novo álbum na bagagem.

Abaixo o repertório completo apresentado na segunda noite do Rock in Rio 2015.

Terceira Via lança rádio com os clássicos do Rock and Roll

Uma rádio com os melhores clássicos do ritmo musical que é também uma filosofia de vida. "Está no ar" no seu computador, celular ou tablet, a rádio Terceira Via “Classic Rock”. Na programação, as músicas que contam a história desse gênero musical que modificou o comportamento de várias gerações.

Para marcar a estreia em grande estilo, a “Classic Rock” toca – sem parar – uma seleção das 500 obras mais importantes desta emocionante trilha sonora. São cerca de 42 horas nesta verdadeira maratona de graves, agudos, guitarras, baterias, teclados, poesia e transpiração executada pelos mais importantes artistas do gênero. A viagem começa com a execução das dez músicas mais relevantes – consideradas por fatores como sucesso ou venda de discos.

Como toda seleção gera controvérsias, a programação da “Classic Rock” contou com a consultoria espontânea de uma banca de especialistas no estilo na tentativa de minimizar as injustiças. Programadores e locutores com passagens pelas rádios Cidade, Fluminense e Transamérica, no Rio de Janeiro, e também pela paulista 89 FM fizeram questão de enviar suas listas com as “dez mais” de todos os tempos. Roqueiros “juramentados” de Campos dos Goytacazes também mandaram suas listas de sugestões.

E assim, pela via democrática, nasce a “Classic Rock”.

Com seu entusiasmo pelo projeto “Classic Rock”, participaram enviando suas programações dinossauros do rock como o programador da Cidade Classic Rock André Luiz Machado, o editor do blog Vitrola News, Carlos André Santanna, os radialistas que participaram da história das Fluminense FM – Luiz Antonio Mello, Hilário Alencar, Selma Boiron e Paulo Sisinno –, da 89 FM de São Paulo – Wilson Marques e Ricardo Xavier Mendonça –, da Transamérica Rio – Adriana Riemer e o DJ Memê –, o locutor e professor da Escola de Rádio Carlos Mayrink, o baterista carioca Luiz Makarra, o baixista mineiro Guilherme Cabral e também especialistas de Campos dos Goytacazes, como os inveterados roqueiros Marcelo Leite e Gustavo Rodrigues e o jornalista Maurício Nani.

Para ouvir os maiores nomes do Rock basta . Se você não gostar do gênero, pode clicar no ícone da Terceira Via Top Pop para ouvir os sucessos nacionais e internacionais. Confira!

Fonte: Terceira Via

Câmbio Negro lança DVD ao vivo em comemoração aos 20 anos de Sub Raça

Lá se vão 13 anos desde o fim do Câmbio Negro, uma das mais representativas bandas de Rap do Brasil e da Capital Federal. Mas para comemorar os 20 anos de lançamento do aclamado disco “Sub Raça”, X (vocais), Bell (guitarra), Alf  (baixo), Dj Marcelinho (scratch/samples) e Riti Santiago (bateria) reuniram-se novamente para apresentação única.

O registro foi gravado ao vivo e sem Overdubs no Teatro Sesc Garagem, em Brasília, DF.

Recém lançado, o DVD foi produzido de forma independente, a direção geral é do baterista Riti Santiago e contou com apoio do FAC (Fundo de Apoio a Cultura) DF.

Para conferir é só dar o play: