A banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju anunciou na madrugada desta segunda-feira (26) uma "pausa por tempo indeterminado" nas atividades do grupo que foi criado há 18 anos no Distrito Federal. Na nota, o grupo anuncia que ainda vai realizar uma despedida dos fãs para "encerrar este ciclo" de maioridade musical.
Criado em 1998, o grupo lançou três álbuns de estúdio: Idem (2005); C_mpl_te (2009) e De Lá até Aqui (2013). Leia abaixo o comunicada da banda:
"Olá gente,
Gostaríamos de comunicar que faremos uma pausa com as/nas atividades do Móveis por tempo indeterminado.
Foi bom demais o que construímos com todos. Estamos muito felizes com tudo que conquistamos e a todos que sensibilizamos de alguma forma.
Gratidão eterna a tudo e a todos por esses 18 anos de aprendizado diário e de amor infinito.
Estamos preparando uma despedida para encerrar esse ciclo. Foram muitos anos vivendo emoções coletivamente. Chegou a hora de nos aventurarmos de outras formas. Mas isso não significa que deixamos de nos amar nem de amar essa troca que temos com vocês. Sabemos que vai bater muita saudade. daqui a pouco, mas precisamos passar por isso.
Beijos pra todo mundo e até breve!
André, Jatobá, fabio, Borém, Ofuji, Beto, Esdras, Paulo e Nigro"
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Scorpions comemora 50 anos em forma
Por Carlos Augusto Monteiro
Celebrando 50 anos de carreira, os alemães do Scorpions animaram os fãs no Rio de Janeiro, no sábado (10/9), após uma bem sucedida turnê brasileira que também teve mais três shows em São Paulo e um em Fortaleza.
Além de 2016 marcar o cinquentenário da banda, no sábado (17/09) completaram-se 41 anos de lançamento do álbum “In Trance”, que marcou a entrada do Scorpions no estilo de hard rock que os mantém até hoje, em oposição ao krautrock que a banda executava no início da carreira.
Para continuar na comemoração de datas, lá se foram 31 anos que os roqueiros aportaram em terras brazucas para a primeira edição do Rock in Rio, festival que inclusive foi lembrado pelo vocalista Klaus Meine para demonstrar a alegria de voltar ao Rio de Janeiro. Cidade, aliás, onde a banda já esteve por outras duas vezes, em 1997 (em festival com Dio, Bruce Dickinson solo e Jason Bonham Band) e 2007 (essa em um show um pouco “deslocado” na então HSBC Arena, grande demais para a banda e que contou com um set acústico, participação de Andreas Kisser e percursionistas que empobreceram algumas músicas com sua batucada sem sentido).
Por conta dessa má lembrança da última vinda, a expectativa pelo novo show era grande, visto que a banda passa por ótimo momento, de bom repertório, músicos entrosados e cada vez mais hábeis em seus instrumentos.
Com apenas 10 minutos de atraso, o show iniciou com a queda de um pano ilustrando a capa de “Return to Forever”, inaugurando o espetáculo realmente com um estrondo.
O Scorpions emendou direto nos clássicos “Make it real” e “The Zoo” (de “Animal Magnetism” – 1980) e a instrumental “Coast to Coast” (“Lovedrive” – 1978), que proporcionaram a primeira bela cena dos dois guitarristas Rudolph Schenker e Matthias Jabs no mini-palco à frente de uma passarela, exibindo juntos seus talentos.
Ao mesmo tempo, Klaus Meine empunha uma guitarra e sobe junto com o baixista Pawel Maciwoda na plataforma onde fica o baterista Mikkey Dee, constituindo, junto com o incrível telão, outra bela imagem para os fãs.
Ao fim da canção e sem perder o pique, Meine anuncia então que vão voltar aos anos 70 e sacia os fãs mais antigos com um medley contendo o heavy metal mais rasgado de “Top of the Bill / Steamrock Fever / Speedy's Coming / Catch Your Train”, respectivamente de “In trance” (1975), “Taken by force” (1977), Fly to the rainbow (1974) e Virgin Killer (1976), cumprindo a promessa de comemoração de 50 anos da banda, com músicas de várias épocas.
“We built this house” traz o Scorpions de volta aos anos 2010 trazendo um hard rock mais atual, acompanhado da modernidade dos telões, que, aqui, ilustram também a letra da música para todo mundo cantar junto.
E vamos a mais um momento marcante da carreira do Scorpions com um medley acústico , modalidade com que a banda foi muito bem sucedida em duas ocasiões, no álbum “Acoustica” (2001) e “MTV Unplugged – Live in Athens” (2013).
Nessa parte do show, os músicos vão ao pequeno palco na frente da passarela e executam “Always somewhere”, “Eye of the storm” e o mega-sucesso “Send me an angel”, com refrão cantado a plenos pulmões pelo público.
É aí também que a gente vê que Mikkey Dee, convocado para substituir James Kottak na turnê (ausente por problemas de saúde) já estava super integrado à banda. Mesmo sem tocar instrumento, ele estava ali no pequeno palco pedindo ao público que balançasse os braços para cima ao som das baladas. Situação impensável na sua antiga banda (Motörhead)! Dias depois do show, o Scorpions o anunciou como baterista definitivo.
Os alemães tocam então um dos seus maiores sucessos, “Wind of Change”, aquela do inesquecível assobio e que fala das mudanças que vieram na História com o fim do muro de Berlim. “Dynamite” retoma o peso ao show, que aumenta ainda mais com o cover de “Overkill”, do Motörhead, e Mikey Dee brilhando como sempre.
Segundo Klaus Meine, tocar uma canção do Motörhead foi um pedido do próprio baterista e o Scorpions escolheu qual seria. As imagens no telão de Lemmy Kilmister, morto de câncer no final do ano passado, emocionam os headbangers.
E tome clássicos, com “Blackout” (com direito à guitarra que solta fumaça de Rudolph Schenker) e “No one like you”,que, junto com “Dynamite”, são todas do mesmo disco, “Blackout” (1982).
Ainda recuperando o fôlego, a plateia recebe na cara um grande sucesso da fase mais “farofa” da banda: “Big City Nights”. As imagens de uma grande cidade aparentando Tóquio, no telão, e uma mulher dançando sensualmente evocam todas as sensações e tentações de uma cidade grande.
É chegada a hora de sair do palco e esperar o chamado da galera para o bis. Mas todos os momentos menos óbvios já tinham passado e não há mais surpresas. Por isso, vamos agora então às sempre presentes “Still loving you” e “Rock you like a hurricane”, sempre ótimas de serem ouvidas ao vivo.
Aos últimos acordes de “Hurricane”, o sorriso nos rosto dos integrantes e na plateia mostram que os Scorpions deixaram uma ótima impressão. Foi o fim da turnê brasileira, “neste ano”, conforme assegurou Klaus Meine. Dessa vez, ficou claro que despedida de carreira não é mesmo uma realidade próxima para estes veteranos do rock.
Celebrando 50 anos de carreira, os alemães do Scorpions animaram os fãs no Rio de Janeiro, no sábado (10/9), após uma bem sucedida turnê brasileira que também teve mais três shows em São Paulo e um em Fortaleza.
Além de 2016 marcar o cinquentenário da banda, no sábado (17/09) completaram-se 41 anos de lançamento do álbum “In Trance”, que marcou a entrada do Scorpions no estilo de hard rock que os mantém até hoje, em oposição ao krautrock que a banda executava no início da carreira.
Para continuar na comemoração de datas, lá se foram 31 anos que os roqueiros aportaram em terras brazucas para a primeira edição do Rock in Rio, festival que inclusive foi lembrado pelo vocalista Klaus Meine para demonstrar a alegria de voltar ao Rio de Janeiro. Cidade, aliás, onde a banda já esteve por outras duas vezes, em 1997 (em festival com Dio, Bruce Dickinson solo e Jason Bonham Band) e 2007 (essa em um show um pouco “deslocado” na então HSBC Arena, grande demais para a banda e que contou com um set acústico, participação de Andreas Kisser e percursionistas que empobreceram algumas músicas com sua batucada sem sentido).
Por conta dessa má lembrança da última vinda, a expectativa pelo novo show era grande, visto que a banda passa por ótimo momento, de bom repertório, músicos entrosados e cada vez mais hábeis em seus instrumentos.
Com apenas 10 minutos de atraso, o show iniciou com a queda de um pano ilustrando a capa de “Return to Forever”, inaugurando o espetáculo realmente com um estrondo.
O Scorpions emendou direto nos clássicos “Make it real” e “The Zoo” (de “Animal Magnetism” – 1980) e a instrumental “Coast to Coast” (“Lovedrive” – 1978), que proporcionaram a primeira bela cena dos dois guitarristas Rudolph Schenker e Matthias Jabs no mini-palco à frente de uma passarela, exibindo juntos seus talentos.
Ao mesmo tempo, Klaus Meine empunha uma guitarra e sobe junto com o baixista Pawel Maciwoda na plataforma onde fica o baterista Mikkey Dee, constituindo, junto com o incrível telão, outra bela imagem para os fãs.
Ao fim da canção e sem perder o pique, Meine anuncia então que vão voltar aos anos 70 e sacia os fãs mais antigos com um medley contendo o heavy metal mais rasgado de “Top of the Bill / Steamrock Fever / Speedy's Coming / Catch Your Train”, respectivamente de “In trance” (1975), “Taken by force” (1977), Fly to the rainbow (1974) e Virgin Killer (1976), cumprindo a promessa de comemoração de 50 anos da banda, com músicas de várias épocas.
“We built this house” traz o Scorpions de volta aos anos 2010 trazendo um hard rock mais atual, acompanhado da modernidade dos telões, que, aqui, ilustram também a letra da música para todo mundo cantar junto.
E vamos a mais um momento marcante da carreira do Scorpions com um medley acústico , modalidade com que a banda foi muito bem sucedida em duas ocasiões, no álbum “Acoustica” (2001) e “MTV Unplugged – Live in Athens” (2013).
Nessa parte do show, os músicos vão ao pequeno palco na frente da passarela e executam “Always somewhere”, “Eye of the storm” e o mega-sucesso “Send me an angel”, com refrão cantado a plenos pulmões pelo público.
É aí também que a gente vê que Mikkey Dee, convocado para substituir James Kottak na turnê (ausente por problemas de saúde) já estava super integrado à banda. Mesmo sem tocar instrumento, ele estava ali no pequeno palco pedindo ao público que balançasse os braços para cima ao som das baladas. Situação impensável na sua antiga banda (Motörhead)! Dias depois do show, o Scorpions o anunciou como baterista definitivo.
Os alemães tocam então um dos seus maiores sucessos, “Wind of Change”, aquela do inesquecível assobio e que fala das mudanças que vieram na História com o fim do muro de Berlim. “Dynamite” retoma o peso ao show, que aumenta ainda mais com o cover de “Overkill”, do Motörhead, e Mikey Dee brilhando como sempre.
Segundo Klaus Meine, tocar uma canção do Motörhead foi um pedido do próprio baterista e o Scorpions escolheu qual seria. As imagens no telão de Lemmy Kilmister, morto de câncer no final do ano passado, emocionam os headbangers.
E tome clássicos, com “Blackout” (com direito à guitarra que solta fumaça de Rudolph Schenker) e “No one like you”,que, junto com “Dynamite”, são todas do mesmo disco, “Blackout” (1982).
Ainda recuperando o fôlego, a plateia recebe na cara um grande sucesso da fase mais “farofa” da banda: “Big City Nights”. As imagens de uma grande cidade aparentando Tóquio, no telão, e uma mulher dançando sensualmente evocam todas as sensações e tentações de uma cidade grande.
É chegada a hora de sair do palco e esperar o chamado da galera para o bis. Mas todos os momentos menos óbvios já tinham passado e não há mais surpresas. Por isso, vamos agora então às sempre presentes “Still loving you” e “Rock you like a hurricane”, sempre ótimas de serem ouvidas ao vivo.
Aos últimos acordes de “Hurricane”, o sorriso nos rosto dos integrantes e na plateia mostram que os Scorpions deixaram uma ótima impressão. Foi o fim da turnê brasileira, “neste ano”, conforme assegurou Klaus Meine. Dessa vez, ficou claro que despedida de carreira não é mesmo uma realidade próxima para estes veteranos do rock.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
25 anos de "Smells Like Teen Spirit"
Ningúem em sã consciencia poderia esperar que aqueles acordes mal tocados - LA DO RE LA RE DO - levariam Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl para o topo das paradas de sucesso. A música é um dos seus maiores hits do Nirvana e alcançou a sexta posição na lista "Billboard Hot 100", permanecendo como grande sucesso na indústria musical entre 1991 e 1992.
O título da música foi escolhido por acaso. A ideia surgiu após uma amiga de Kurt Cobain ter escrito com spray "Kurt Smells Like Teen Spirit" na sua parede. Para o vocalista aquilo pareceu um slogan revolucionário. No entanto, Cobain descobriu depois que sua amiga - Kathleen Hanna - fez isso porque acha que Kurt cheirava a um desodorante chamado Teen Spirit. Meses depois que o single foi lançado, o líder do Nirvana afirmou que nem fazia ideia que aquilo era uma marca de desodorante.
Outra curiosidade bacana sobre "Smells Like Teen Spirit" é que os figurantes do video clipe oficial foram selecionados com um panfleto na rua. O cartaz pedia que jovens entre 18 e 25 anos comparecessem a um estúdio vestido como um “personagem do colegial”, punks, nerds, formais. Os "atores" deviam estar preparados para permanecer em estúdio por uma longa jornada.
Acredita-se que o single foi tocado ao vivo pela primeira vez em abril de 1991, no registro que segue abaixo.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Zack de La Rocha lança novo single
O vocalista Zack de la Rocha lançou nesta quinta-feira “Digging For Windows”, o primeiro single do seu disco solo. Conhecido por seu trabalho com Rage Against the Machine, o vocalista mantém a mesma linha de composição que o consagrou como um dos maiores nomes da sua geração. "Eu fico olhando para um futuro tão tóxico / No confiança na poeira de uma promessa / não irá marcar o nome em uma cédula / Assim, eles podem ser livres para devorar as nossas opções ".
Ainda sem data prevista para lançamento oficial “Digging For Windows” foi produzida por El-P e traz uma pegada muito mais ligada ao hip-hop do que ao rock. A música possui uma batida concisa. De la Rocha e El-P trabalharam juntos em 2014 em "Close Your Eyes".
Confira abaixo o novo single de De La Rocha.
Ainda sem data prevista para lançamento oficial “Digging For Windows” foi produzida por El-P e traz uma pegada muito mais ligada ao hip-hop do que ao rock. A música possui uma batida concisa. De la Rocha e El-P trabalharam juntos em 2014 em "Close Your Eyes".
Confira abaixo o novo single de De La Rocha.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Festival Yo! Music reúne em Brasília os maiores nomes do Rap Nacional
Neste sábado, 3 de setembro, Brasília recebe os maiores nomes do rap nacional durante o festival Yo! Music. O evento mostrará toda a força da cultura hip hop, reunindo MCs, BBoys, grafiti, breakdance e esportes radicais.
Com uma estrutura formada por diversos palcos e cenários inspirados na cultura hip hop, artistas como Racionais MCs, RZO, Black Alien, GOG, Viela 17 e Negra Li marcam presença no evento, que terá, ainda, a participação dos campeões mundiais de skate Bob Burnquist e Sandro Dias. Os dois farão algumas performances de manobras durante as apresentações musicais.
LINE UP YO! MUSIC
Racionais MCs
Negra Li
RZO
Flora Matos
Black Alien
Cone Crew
Costa Gold
Bob Burnquist
Sandro Dias
Viela17
GOG
MV Bill
All-Star Brasil
Felipe Ret
Douglas (Realidade Cruel)
DJ Jamaica
Don Pixote
Gregory
DBS Gordão Chefe
Cronica Mendes
X Câmbio Negro
Família Madá
Serviço
Yo! Music
Estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Amanhã, a partir das 12h.
Ingressos a R$ 50 (pista) e R$ 100 (front stage) podem ser adquiridos por meio do site www.yomusic.com.br.
Com uma estrutura formada por diversos palcos e cenários inspirados na cultura hip hop, artistas como Racionais MCs, RZO, Black Alien, GOG, Viela 17 e Negra Li marcam presença no evento, que terá, ainda, a participação dos campeões mundiais de skate Bob Burnquist e Sandro Dias. Os dois farão algumas performances de manobras durante as apresentações musicais.
LINE UP YO! MUSIC
Racionais MCs
Negra Li
RZO
Flora Matos
Black Alien
Cone Crew
Costa Gold
Bob Burnquist
Sandro Dias
Viela17
GOG
MV Bill
All-Star Brasil
Felipe Ret
Douglas (Realidade Cruel)
DJ Jamaica
Don Pixote
Gregory
DBS Gordão Chefe
Cronica Mendes
X Câmbio Negro
Família Madá
Serviço
Yo! Music
Estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Amanhã, a partir das 12h.
Ingressos a R$ 50 (pista) e R$ 100 (front stage) podem ser adquiridos por meio do site www.yomusic.com.br.
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