Partindo para voos ainda mais altos, Fernandinho
estreia como MC em “Caminho Estreito”. O disco traz 15 faixas onde o
Fernandinho fala um pouco das suas experiências de vida e passeia por ritmos
que vão do reggae ao samba, sem deixar de fora as raízes no Rap, sempre
presente nas suas composições. O álbum produzido por Renam Saman e DJ Caíque,
traz ainda uma série de convidados especiais.
O Vitrola bateu um papo com Fernandinho que fala um
pouco mais sobre sua nova empreitada. Confira.
VN-
Você é um nome bastante conhecido não apenas na cena do hip-hop pelo seu trabalho
com o beat box. Como foi ir além do beat box e encarar também o papel de MC
nesse primeiro trabalho solo?
FBB:
É algo novo e contei com algumas pessoas para isso como o Renan Samam, porém
era o momento oportuno pra acontecer. Nesse disco estão meus modos de ver a
vida, os seres humanos, sociedade, valores e Deus. Com toda certeza quem ouve o
disco inteiro ouve o modo do Fernando da Silva Pereira pensar.
VN
- O hip-hop nunca esteve tão valorizado. O ritmo que antes era ouvido somente
na periferia hoje está em todas as classes sociais. Durante um tempo, uma parte
mais radical do hip-hop criticou a postura de artistas que evoluíram, gravaram
clipe e fizeram com que o seu som atingisse públicos ainda maiores. Como você vê
essa mudança na postura dos artistas do hip-hop?
FBB:
Creio que é uma boa evolução, não vejo com maus olhos como os mais conservadores,
porém sei que devemos manter as raízes. Acredito que o problema não seja cantar
para periferia ou cantar para quem temais poder aquisitivo, mas sim quem
fortalecemos quando nos estabelecemos em posições mais altas, que mensagem
levamos e qual nossa real intenção. Isso classifica os que realmente estão
interessados no crescimento do movimento Hip-Hop.
VNN-
O disco reúne diferentes influências como reggae, soul, samba, guitarras pesadas.
Como foi o processo de produção do disco? Todas as letras são suas? Como surgiu
a ideia para as participações?
FBB:
O disco foi produzido pelo Renan Samam e algumas músicas pelo Dj Caíque. Basicamente
ia com as minhas ideias e somava à criação dos beats deles. Quanto às letras
são minhas e do Renan Samam e as participações foram surgindo conforme a
produção foi avançando. Chamei pessoas que tinham a ver comigo e com minha
história, tanto de vida quanto profissional, mas alguns artistas infelizmente
não foram possíveis e vão ficar para o próximo disco.
VN-
Como é a estrutura que você leva para os shows?
FBB:
Hoje tenho o formato com Banda e Dj + Dee, essas são minhas prioridades pois
acredito que cria uma atmosfera muito boa para execução do meu trabalho. Conto
com ótimos músicos e uma boa equipe de backstage. Não que eu vá parar de fazer
beat Box, porém, a prioridade agora é
trabalhar meu disco “Caminho Estreito”. Mas no show também tem meu momento de
fazer beat box.
VN-
Por fim, deixa uma mensagem para a galera que lê o Vitrolanews e que acompanha
o seu trabalho.
FBB:
Quero agradecer a você que curte, lê e compartilha o Vitrolanews, agradecer de
coração a todos que acompanham meu trabalho, lembrar que ele é feito de coração
para cada um de vocês. E é simples acompanhar minha agenda basta estar atento às
redes sociais (Facebook / Twitter) e pelo meu site www.fernandinhobeatbox.com.br
e o site da produtora www.mossproducoes.com.br .E lembro a todos que: não tem como não alcançar, se
você sonha e luta, você conquista.
Te desejo uma fé enorme.
ResponderExcluirEm qualquer coisa, não importa o quê. Desejo esperanças, todos os dias. Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Continue esse cara humilde!Bjo EMI.