Apesar de ter ido a outros três shows, essa foi a primeira vez com a família completa: esposa e filhos (Artur, 5, e Felipe, 8 anos). Marcella também já tinha conferido a banda ao vivo, então nossa expectativa e preparação para o show foi toda para eles. Ingressos e camisas estavam separados há uma semana, assim como protetores de ouvido. Chegamos ao HSBC Arena bem cedo, para evitar qualquer atraso e fazer com que sentissem todo o clima do show. Visitamos a loja oficial e pudemos ver o público tomando conta devagar da pista e do primeiro até o terceiro nível da arquibancada, onde estávamos. Sentados, assistimos The Raven Age e Anthrax, duas grandes performances. A todo instante ouvia a pergunta "falta muito para o Iron?".
Era 21h16 quando o playback de Doctor Doctor começou a tocar, antes do apagar completo das luzes. Para quem já esteve em outros shows do Iron, sabe que essa é a deixa para o início. A essa altura, os dois estavam de olhos muito ligados no palco, quando finalmente as luzes se apagaram e o vídeo de introdução começou a ser exibido nos dois telões, um em cada lado do palco. A animação que mostrava o Ed Force One, avião oficial da banda, manteve os olhares fixos e curiosos, que mal piscavam, até a intro e os primeiros acordes de "If Eternity Should Fail", seguida da "música do video game", como eles chamam "Speed Of Light", primeiro single de "The Book of Souls". Nessa hora pulamos os quatro juntos. O clima se acalmou um pouco com as execuções de "Children of the Damned", "Tears of a Clown"e "The Red and The Black". Impressionados, eles viam atentos tudo e observavam Steve Harris empunhar o baixo, na clássica pose em que mira para os fãs.
Quando o pano de fundo mudou para o Eddie segurando a bandeira da Inglaterra, avisei, "The Trooper", outra muito conhecida por eles. Com sorrisos nos rostos os dois viam Dickinson correndo de um lado para o outro com a bandeira inglesa, na passarela acima da bateria de Nicko McBrain. Em "Powerslave", música executada em seguida, pedi licença aos três e pulei sozinho.
Era 21h16 quando o playback de Doctor Doctor começou a tocar, antes do apagar completo das luzes. Para quem já esteve em outros shows do Iron, sabe que essa é a deixa para o início. A essa altura, os dois estavam de olhos muito ligados no palco, quando finalmente as luzes se apagaram e o vídeo de introdução começou a ser exibido nos dois telões, um em cada lado do palco. A animação que mostrava o Ed Force One, avião oficial da banda, manteve os olhares fixos e curiosos, que mal piscavam, até a intro e os primeiros acordes de "If Eternity Should Fail", seguida da "música do video game", como eles chamam "Speed Of Light", primeiro single de "The Book of Souls". Nessa hora pulamos os quatro juntos. O clima se acalmou um pouco com as execuções de "Children of the Damned", "Tears of a Clown"e "The Red and The Black". Impressionados, eles viam atentos tudo e observavam Steve Harris empunhar o baixo, na clássica pose em que mira para os fãs.
Quando o pano de fundo mudou para o Eddie segurando a bandeira da Inglaterra, avisei, "The Trooper", outra muito conhecida por eles. Com sorrisos nos rostos os dois viam Dickinson correndo de um lado para o outro com a bandeira inglesa, na passarela acima da bateria de Nicko McBrain. Em "Powerslave", música executada em seguida, pedi licença aos três e pulei sozinho.
O show chegou à metade com "Death or Glory", outra do novo álbum, seguida pela apresentação da música que dá título ao disco e à turnê. Com seus 10min e 28seg de duração, "The Book of Souls" trouxe para eles um dos momentos mais aguardados, quando o Eddie entrou no palco andando. Como de praxe, o mascote passou por Dave Murray, sempre concentrado, e foi brincar com Janick Gers, divertindo adultos e crianças. Empolgados, os dois pequenos observaram atentamente, ora sentados, ora no colo ou em pé, as execuções de "Halloweed Be Thy Name" e "Fear of the Dark", outra que gostam muito. Quando o big Eddie apareceu em "Iron Maiden", pulamos mais uma vez os quatro juntos e novamente os dois ficaram de olhos vidrados no palco, admirando o mascote. Encantados.
Um breve intervalo e começamos a ouvir a clássica narração de "The Number of the Beast" que foi seguida de "Blood Brothers". Estava chegando ao fim e quando Adrian Smith iniciou a intro de "Wasted Years", novamente pedi licença aos três para pular e cantar sozinho. A essa altura o refrão fazia ainda mais sentido para mim: "And realize you're living in the golden years!".
Um breve intervalo e começamos a ouvir a clássica narração de "The Number of the Beast" que foi seguida de "Blood Brothers". Estava chegando ao fim e quando Adrian Smith iniciou a intro de "Wasted Years", novamente pedi licença aos três para pular e cantar sozinho. A essa altura o refrão fazia ainda mais sentido para mim: "And realize you're living in the golden years!".
Fim de show, missão cumprida! Um pouco cansados, mas satisfeitos, voltamos para casa realizados. A saída, muito tranquila, tinha clima de festa. Se os dois continuarão sendo fãs ou se vão gostar da banda até mais do que eu, só o futuro vai dizer. Mas, de verdade, isso pouco importa. As lembranças dessa inesquecível noite estão devidamente guardadas para sempre nas nossas memórias. Obrigado Iron!!!