Dois mil e doze mal começou e o Brasil atingiu o àpice de sua popularidade ao "exportar" o que o profeta Renato Russo dizia em Geração Coca-Cola.
O cantor paranaense Michel Teló conseguiu a proeza desejada pelos terroristas mundo afora: pegou e "assim você matou" geral.
A música (?) “Ai Se Eu Te Pego” tornou-se hit difundido pelos brasileiros "saudosistas do bom cancioneiro da patria-mãe" desde jogadores de basquete até comediantes judeus no meio da faixa de Gaza e vendeu horrores.
O guri ganhou dinheiro, deu até entrevista em publicação nacional que o chamou de "a tradução da cultura brasileira". Pois bem. E tem mais, o tal jovem mancebo, está na dele.
Criar uma canção com poucos versos e de letra que enaltece a sagacidade "pegadora" de um jovem na balada, com certeza é algo para se dizer aos netos na velhice. E põe uma pegajosa melodia e usa de todos os métodos para que isso vire um hit. O resultado é infalível. Não é a primeira vez que acontece e também (infelizmente) não será a última.
A sensação é de que isso será sazonal. E aos sem memória, vale lembrar que "nossas" paradas de sucesso já executaram Tchan, dancinhas de todos os gêneros e outras sanduicheiras e frutas que deixariam os comerciantes alegres pelo jabá gratuitos e que logo, logo aprodrecerão nos sebos da esquina. Quem viver, verá. Porque o tempo passa, o tempo voa. E a poupança Bamerindus... Bem amigo, essa daí faliu.
Muitíssimo bem escrito, amigo.
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