terça-feira, 20 de novembro de 2012

Kiss leva seu rock teatral ao Rio de Janeiro e garante a diversão de nove mil pessoas


 
 
Quem foi ao HSBC Arena, no Rio de Janeiro, na noite desse domingo (18/11) viu de tudo um pouco. Muita pirotecnia, explosões e fogos de artifício para todos os lados, maquiagem, tirolesa sobre a plateia, sangue artificial e chuva de papel picado.

Antes dos quatro cavaleiros, de quase dois metros de altura (graças à saltos enormes), entrarem em cena, quem subiu ao palco foi o Viper, novamente com André Matos no vocal. O reencontro marca as comemorações dos 25 anos do álbum "Soldiers of Sunrise", o primeiro da banda. Uma falha da organização que poderia deixar ter divulgado melhor que paulistas abririam o show.

O Kiss começou pontualmente às 21h, logo após o anúncio “You wanted the best, you’ve got the best! The hottest band in the world… KISS!!!”.

Quando o pano com a logomarca da banda que cobria a frente do palco caiu, lá estavam sobre uma plataforma suspensa: "The Catman", Eric Singer, “The Starchild”, Paul Stanley, “The Demon”, Gene Simmons, e “Spaceman”, Tommy Thayer, para a devoção de um público de diferentes idades. Paixão que justifica as quase quatro décadas de existência do grupo e o recorde de produtos licenciados e merchandising.

É bem verdade que o público não compareceu em massa. Mas se considerar a realização em meio a um feriado prolongado, nove mil presentes (segundo a organização) é um bom número. Apesar da grande quantidade de espaços livres nas arquibancadas, a pista estava completamente lotada.

O repertório não deixou de fora as clássicas "Detroit Rock City", "Shout It Out Loud", "Psycho Circus" e teve ainda músicas de "Monster", álbum mais novo, como “Hell Or Hallelujah” e “Wall Of Sound”.

O Kiss justifica o espetáculo e a cada riff ou nova explosão apresenta uma nova surpresa para os fãs. Em “God of Thunder”, Gene Simmons foi içado até o teto. Antes o baixista também cuspiu fogo e fez também seu clássico número de cuspir sangue. Daí o nome do seu personagem.

Apesar do peso da idade condenar em alguns poucos momentos, os sessentões continuam honrando a armadura que vestem e mantendo acesa a devoção do seu público de coroas e jovens, igualmente apaixonados.

Como era de se esperar, o final apoteótico se deu com “Rock And Roll All Nite” e muita chuva de papel picado. Quando as luzes se acenderam era impossível ver uma só pessoa que não estivesse com um sorriso bobo no rosto e completamente realizada. O show do Kiss é, sem dúvida, um daqueles que não se deve perder a oportunidade de ir.


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