sábado, 21 de novembro de 2015

Cannibal Corpse e Testament sacodem a lona do Circo Voador, no Rio de Janeiro


O Circo Voador, no Rio de Janeiro, recebeu na noite desta sexta-feira (20) dois dos maiores nomes do metal mundial: Cannibal Corpse e Testament.

Considerada uma das grandes bandas de Death Metal ainda em atividade, o Cannibal Corpse apresentou show de divulgação do álbum "A Skeletal Domain", mas não deixou de fora alguns clássicos como "Gallery of Suicide", "Tomb of The Mutilated", "Eaten Back to Life". O quinteto americano é formado por George “Corpsegrinder” Fisher nos vocais, Rob Barrett e Pat O'Brien nas guitarras, Alex Webster no baixo e Paul Mazurkiewickz na bateria.

Já o Testament, formado por Chuck Billy, nos vocais, Eric Peterson e Alex Skolnick, nas guitarras, o clássico e excelente baterista Gene Hoglan (ex-Death) e Steve DiGiorgio, no baixo, apresentou músicas do "Dark Roots of Earth", e músicas como "Practice What You Preach" e "The Formation of Damnation".
Confira abaixo alguns registros feitos por Gustavo Mello.








P.U.S.: de promessa a maior fiasco do metal nacional

Rodrigão, Selvagem, Syang e Ronan em divulgação do álgum Sin Is The Only Salvation
Quem viveu de perto a cena underground e metal brasileira nos anos 90, nunca se esquecerá (por bem ou mal) da banda brasiliense P.U.S. - Porrada Ultra Suicida. Formado em 1987, o grupo liderado por Ronan tinha, ainda, Simone Death (mais tarde Syang, aquela que ficou conhecida na casa dos artistas, no SBT) nas guitarras, e os excelentes músicos: Selvagem, no baixo, e Rodrigão, na bateria. 


Inicialmente, a banda trazia no currículo influências que iam de Slayer e Sodom a Death, Devastation, D.R.I. e S.O.D. O cartão de apresentação, o EP “Third World” (1990), que continha as músicas “Mosh”, “Homicidal Paranoid”, além da faixa título, era uma porrada única. Apesar da gravação precária, o trabalho trazia uma consistência que não demorou a despertar o interesse dos bangers e das gravadoras independentes. Tanto que, em 1991, o P.U.S. gravou o primeiro disco, homônimo, que caiu nas graças dos críticos e do público.

Em 1993 a banda lançou o split “Third World / XXX”, ao lado dos mineiros do Sextrash. Neste ano, o grupo passou a ser convidado para grandes festivais e dividiu o palco com nomes como Krisiun, Korzus, Volkana, The Mist e Kreator. A banda começava a alcançar o seu ápice produtivo e técnico. 

Já como uma produção caprichada, o quarteto brasiliense lançou, pela extinta gravadora Eldorado, o álbum “Sin Is The Only Salvation”, em 1994. Apesar do disco já apresentar uma mudança considerável em relação aos trabalhos anteriores, com uma pegada mais próxima do thrash do que o death metal, era um som muito maduro e competente. O álbum foi mencionado, por quase todas as publicações especializadas da época, destaque do metal nacional e elevou a banda a um novo patamar. Com "Sin is The Only Salvation" o P.U.S. garantiu presença em festivais na Europa e abertura de shows para o Anthrax e Fight, no Brasil.
Divulgacão do primeiro álbum

Quando parecia que a banda caminhava para se tornar de vez um dos grandes nomes da cena brasileira, algumas coisas ruins aconteceram. O baixista Selvagem fraturou a perna gravemente. Apesar de ter feito muitos shows sentado no palco (literalmente), o músico não resistiu e precisou se afastar. Para o lugar dele foi convocado Fred (ex-Restless). Com Fred a banda lançou, em 1996, Presets, o álbum que arruinaria de vez o P.U.S.. O disco misturava metal com música eletrônica e batidas tribais. Se a intenção era fazer algo como o Roots do Sepultura, erraram feio.

Em um tentativa desesperada de agradar aos produtores e conseguir arrecadar algum trocado, o P.U.S. deixou de ser a Porrada Ultra Suicida para virar uma banda "primitiva moderna", como passaram a se autointitular. Apesar do fiasco, Presets anda teve como destaque a música "Seu Verino", que contava de maneira bem distorcida uma parte da história do ex-baixista Selvagem. Uma grande injustiça.

Sem aguentar a pressão negativa e todas as críticas, não demorou muito para que a banda encerrasse suas atividades, no fim dos anos 90. Em 2003, Ronan ainda tentou ressuscitar o P.U.S. com uma formação totalmente nova, mas sem sucesso. 

É inegável a grande contribuição do P.U.S. para o metal nacional e, principalmente, para a cena underground em Brasília. O grupo foi responsável por produzir alguns dos principais shows da capital, como Sepultura, Kreator, Suicidal Tendencies. Mas, apesar de toda a contribuição prestada, a banda sempre amargará o fiasco da mudança. 

Abaixo a banda em dois momentos. No primeiro tocando a clássica música Mosh, do primeiro álbum, no The Super Metal Festival, em São Paulo, e o clipe de "Seu Verino", do último disco.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Jambalaia lança clipe do novo single MINHA COR

A composição levanta, em música, a questão do racismo e  preconceito que os negros ainda sofrem no país. O vídeo estará disponível no canal da banda no youtube.

A música tem data de lançamento para o mesmo dia em que o Brasil celebra a consciência negra. “A questão do racismo e toda a discriminação que existe, sempre foi algo que me tocou bastante. Acho válido compor sobre assuntos polêmicos e que a população precisa refletir”, conta Pedro Cezar, vocalista da banda.  MV Bill e outras canções que falam sobre racismo serviram de inspiração para MINHA COR. “Eu compus a letra e o resto da banda se dividiu para criar o arranjo. Todos se envolveram no projeto”, acrescenta Pedro.

A produção conta com o apoio do fotógrafo e cineasta Arthur Schnabel. O clipe relata o cotidiano de um homem comum que passa por problemas e dificuldades como qualquer pessoa. O modelo Jefferson protagoniza o vídeo na pele de um empresário, um trabalhador na entrevista de emprego, um morador de rua e um cidadão com contas a pagar.

MINHA COR é o segundo clipe da banda Jambalaia. O primeiro foi “Dose de Café”, do álbum “Tudo o que é nosso está guardado”. O disco está disponível para download no site da banda.



SERVIÇO 
Lançamento da música e do vídeo MINHA COR
Data: 20 de Novembro de 2015
Onde: youtube.com/bandajambalaia


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Show do Pearl Jam no Maracanã tem ingressos com 50% de desconto

Depois de passar por Porto Alegre, São Paulo e Brasília, o Pearl Jam ainda tem duas datas confirmadas na turnê brasileira. Na próxima sexta-feira, em Belo Horizonte, no Mineirão (20); e no Rio, no Maracanã (22).

Quem ainda não garantiu ingressos para o Rio de Janeiro, o site Peixe Urbano está com uma promoção para os setores Superior 2 Sul e Superior Nível 5. Ainda há tempo de comprar bilhetes com 50% de desconto, por R$ 117,60.

Para mais informações sobre os ingressos promocionais clique aqui.

Belo Horizonte
Quando: sexta-feira, 20 de novembro, às 20h30
Onde: Estádio do Mineirão (Av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha)
Capacidade: 51.647 pessoas
Ingressos: de R$ 200 a R$ 600
Classificação: de 10 a 13 anos, é permitida a entrada acompanhado de um responsável; a partir de 14 anos, é permitida a entrada desacompanhado
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência): Chevrolet Hall ( Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Diariamente, das 12h às 20h. Excepcionalmente, no dia 25 de maio a bilheteria funcionará das 10h às 18h

Rio de Janeiro
Quando: domingo, 22 de novembro, às 20h
Onde: Estádio do Maracanã (Rua Professor Eurico Rabelo, Maracanã)
Capacidade: 64.425 pessoas
Ingressos: de R$ 240 a R$ 680
Classificação: de 10 a 13 anos, é permitida a entrada acompanhado de um responsável; a partir de 14 anos, é permitida a entrada desacompanhado
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência): Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parquem Barra da Tijuca. Diariamente, das 12h às 20h. Excepcionalmente, no dia 25 de maio a bilheteria funcionará das 10h às 18h

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Krisiun e Ratos de Porão sacodem a lona do Circo Voador


Nesta sexta-feira, 13 de novembro, o Circo Voador recebe as maiores bandas do death metal e hardcore nacional: Krisiun e Ratos de Porão.

O Krisiun tem uma história com o Circo, foi a banda que estreou a nova versão da lona na Lapa. Os irmãos Moyses Koslene (guitarra), Max Koslene (Bateria) e Alex Camargo (baixo) criaram a banda em 1990 e, em pouco tempo, atingiram um nível de estupidez sonora tão intensa que o mundo começou a se perguntar de onde vinha aquele “esporro”.

Com o lançamento de “Black Force Domain” pela gravadora alemã Gun Records, a popularidade da banda cresceu na velocidade da luz e eles começaram a frequentar os palcos dos festivais mais importantes como Milwaukee Metal Fest e o Rockstadt Extreme Fest. Desde então, a banda não parou mais. Depois de shows memoráveis no Circo, o trio conseguiu uma vaga no meio de sua turnê mundial pra vir lançar o novo disco, “Southern Storm”, saudado por ícones do gênero como o melhor deles até hoje.

Maior e mais conhecido nome do hardcore nacional, o RDP é uma verdadeira instituição. Há 31 anos prestando bons serviços ao hardcore mundial, dessa vez , o RDP preparou um show especial para os amados fãs cariocas. Vão tocar covers que integram as duas edições de Feijoada Acidente. Gravado como uma tiração de sarro com o “Spagehtti Incident” do Guns and Roses, o disco duplo reúne músicas nacionais e gringas que sempre fizeram a cabeça do grupo. E tome versões de Olho Seco, Lobotomia, Patife Band, GBH, Black Flag, Dead Kennedys e muito mais.

Mais informações em www.circovoador.com.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Lenine e Martin Fondse Orchestra se encontram no espetáculo The Bridge

                                                                              Crédito Tami Toledo Matuoka
Apresentações acontecem na Holanda, Rio de Janeiro e São Paulo em novembro

Após apresentações de sucesso na Alemanha, Áustria, Holanda, Portugal, Estados Unidos e Brasil entre 2013 e 2014, o cantor Lenine e o maestro holandês Martin Fondse aprasentam o espetáculo The Bridge novamente no Rio de Janeiro (dias 12, 13 e 14/11 no Centro Cultural Correios), e pela primeira vez em Amsterdã (dia 6/11 no Bimhuis) e em São Paulo (dias 17 e 18/11 no Net São Paulo).

O projeto é traz um conceito novo da obra de Lenine, definido em arranjos de Martin Fondse, numa combinação de instrumentos e sons que transitam pelo jazz, pela música clássica e outros gêneros. O repertório inclui o mais recente trabalho do cantor, Carbono, com canções como “O Universo na cabeça do alfinete”, “Jack Soul Brasileiro” e “Do It”.

Martin Fondse é um dos compositores mais requisitados da cena europeia na atualidade. No currículo do atual diretor artístico da Dutch National Youth Jazz Orchestra, constam diversos prêmios internacionais, entre eles o Edison Award (melhor álbum de jazz de 2012), além de parcerias com nomes como Basement Jaxx, Terry Bozzio, Peter Erskine, Doudou N´Diaye Rose e Pat Metheny. A Martin Fondse Orchestra combina instrumentos de orquestra clássica - oboé e cordas - com os de banda pop - bateria, piano e saxofone. Seu som é baseado no jazz, mas transita pela música clássica e outros gêneros musicais, sendo a improvisação uma constante.

Com dez discos autorais, ganhador de cinco prémios Grammy Latino e nove Prêmios da Música Brasileira,Lenine é um dos mais produtivos artistas de seu tempo. Suas canções foram gravadas por nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Maria Rita, O Rappa, Zélia Duncan, entre tantos outros. Produziu CDS de Maria Rita, Chico César, Pedro Luís e a Parede e do cantor e compositor cabo-verdiano Tcheka, além de trilhas sonoras para novelas, seriados, filmes, espetáculos de dança e teatro.

Informações: www.lenine.com.br/bio e www.martinfondse.com

Serviço Lenine e Martin Fondse Orchestra - The Bridge
Data:
12 (sessão social), 13 e 14 Novembro | 19h, quinta, sexta e sábado.
Cidade: Rio de Janeiro
Local: Centro Cultural Correios - R. Visconde de Itaboraí, 20 – Centro
Ingressos: R$20 inteira | R$10 meia
Venda de ingressos: no local - a partir do dia 12/11, entre 12h e 18h

Data: 17 e 18 de Novembro | 21h, terça e quarta-feira.
Cidade: São Paulo
Local: Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360.
Ingressos: De R$50 (meia) até R$150
Mais informações: www.theatronetsaopaulo.com.br 

Rock de graça na Praça XV

                                             Hover/Crédito Fernando Piva
Do Trash Metal ao Pop Rock, os rockeiros da cidade maravilhosa não têm motivos para deixar de comparecer à 7ª edição do Roquealize-se, que traz as bandas Ariella, A Marcha Das Arvores, Genomades, Hover, Radioativa e Tamuya Thrash Tribe. O evento será realizado no dia 14 de novembro, a partir das 19h, na Praça XV de Novembro, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Após o lançamento do EP "Open Road", em 2014, a banda Hover tornou-se conhecida no cenário carioca, chegando a abrir shows para artistas como Linkin Park e Panic! At the Disco. Preparando um novo disco, a banda vai mostrar canções de influências variadas que passam por Silverchair, The Dear Hunter, Incubus e Queens Of The Stone Age. A banda é formada por Lucas Lisboa (guitarra), Saulo von Seehausen (voz/guitarra), Felipe Duriez (guitarra), Pedro Fernandes (baixo) e Álvaro Cardozo (bateria).

Já a banda Ariella, que abrirá o evento, traz diferentes elementos do rock, do metal, do pop e do rock psicodélico em suas canções. No seu repertório, releituras de bandas clássicas e músicas próprias. Com dois EP's lançados, A Marcha das Árvores é uma banda de post-hardcore com influências de Southern Rock, Screamo e Trance.

Fortalecendo a cena da Baixada Fluminense, a banda Genomades traz influências musicais de Black Sabbath a System of a Down, misturados à poesia de Chico Buarque e Pablo Neruda. Tocando juntos desde 2008, a banda traz canções com forte teor político. Com dois EP's lançados, a banda Radioativa é uma banda de pop-punk que mistura o peso do instrumental com a voz suave da vocalista Ana Marques.

O peso do Trash Metal fica na responsabilidade da banda Tamuya Trash Tribe que vai abalar as estruturas do Roquealize-se com um som pesado e distorcido, com riffs elaborados e gutural ensurdecedor. Nas canções da banda, temas relacionados à cultura e história do Brasil como escravidão, Tiradentes, Lampião, entre outros.

Serviço: Roquealize-se 7ª edição
Data: 14 de novembro
Horário: 19h
Local: Praça XV de Novembro
Endereço: Praça XV de Novembro, Marechal Hermes - Rio de Janeiro
Entrada Franca

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Revolt, Planar e Memora se apresentam no Espaço Marun

                                                         Revolt/ Crédito Juliana Haua
Duas festas cariocas se reuniram para trazer ao público uma inesquecível noite de sexta-feira 13. Com o objetivo de levar muita sorte àqueles que curtem o bom e velho rock n'roll, a Toxic Fest e a Rock Tupinikim convocaram as bandas Revolt, Planar e Memora para invadir o palco do Espaço Marun, na Glória, Rio de Janeiro. Nos intervalos, a animação fica por conta do DJ Kayyat (Rock Tupinikim) com o melhor do rock brazuca e os clássicos internacionais, e com o DJ Foca (Rock do Foca).

A Revolt traz para o palco uma sonoridade totalmente renovada e muito mais pesada. Com novo vocalista e guitarrista, a banda está em fase de gravação do próximo álbum e pode apresentar músicas inéditas nessa apresentação. A Revolt é Raphael Curioni (voz), Marcos Almir (guitarra), Régis Ferreira (baixo), Edu Coimbra (bateria) e Bruno Rocha (guitarra).

Já a Planar está em turnê comemorando o aniversário de um ano do lançamento de seu álbum de estreia, "Invasão". O disco alcançou o 2º lugar na lista de melhores álbuns de rock, realizada em 2014 pelo UOL Música. A banda é formada por Leonardo Braga (voz e guitarra), Leonardo “Chapolin” Villela (baixo), Alan Lopes (guitarra) e Ivan Roichman (bateria).

Completando a noite, a Memora e seu rock n'roll dançante trazem para o Marun o repertório de seu último EPs e também canções inéditas que estarão em seu álbum de estreia. A Memora é formada por Rafael Lima (voz, guitarra, vocais e violão), Rod Xavier (voz, guitarras, vocais), Filipe Lima (baixo e sintetizadores) e William Mardônio Jr. (bateria e loopers).

O Vitrolanews concorre ao Prêmio Top Blog 2015 na categoria Arte e Cultura. Clique aqui para dar o seu voto.
Serviço: Revolt, Planar e Memora no Espaço Marun
Data:
13 de novembro
Horário: 21h
Local: Espaço Marun
Endereço: Rua do Catete, 124 - Glória - Rio de Janeiro/RJ
Ingresso: R$ 15 (até às 22h) - R$ 20 (até 23h30m) - R$ 25 (após 23h30m)
Classificação etária: 18 anos

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Rough Beauty mostra peso e modernidade em Into The Mind


Formada em Brasília por Arthur Gomes e Lucas Riecken, nas guitarras e vocais, João Pedro "Cookie" Rinehart, baixo e vocais, e Rafael Chaves, bateria e sintetizadores, a banda Rough Beauty está na estrada desde 2014. Apesar do pouco tempo de estrada, é o suficiente para mostrar que o trabalho é sério e não só uma banda de quatro amigos que querem fazer barulho e incomodar a vizinhança.

As influências, segundo os caras, vão de bandas como Nirvana e Queens of the Stone Age, e de gêneros como Stoner e Rock Alternativo. "Buscamos mesclar a personalidade de cada integrante nas músicas, gerando a dualidade do "rough (áspero)" e do "beauty (beleza)", revelam.

O primeiro material do grupo foi lançado no final de 2014, o "Rough Sessions #1". Um álbum 100% caseiro que retoma às primeiras primeiras influências. "Lançávamos uma música por semana, aprendendo cada vez mais, onde era possível observarmos a melhora progressiva na qualidade das músicas", declara o batera Rafael Chaves. Esse primeiro disco está disponível para download em https://roughbeauty.bandcamp.com/album/rough-sessions-1.

Este ano, o grupo lançou o EP "Into The Mind", já com uma qualidade profissional e o máximo de investimento monetário que 4 adolescentes podem ter. "Com isso, disponibilizamos em sites como iTunes Store, Spotify, Deezer, Soundcloud, entre outros, com a esperança de algum dia atingir a altura das bandas que nos inspiraram", revela.

E nesse novo trabalho, já é possível perceber não apenas um som mais maduro e caprichado, como também outras influências, como Nine Inch Nails, Ministry, Prodigy. Há partes que lembram ainda Fear Factory, e vocais que em alguns momentos lembram Jello Biafra, do Dead Kennedys. Vale destacar, ainda, os excelentes timbres de batera e baixo, além dos riffs de guitarra. Enfim, A Rough Beauty é uma banda que vale a pena conhecer e seguir.

Links de streaming e de compra do EP Into The Mind:
- https://roughbeauty.bandcamp.com/album/into-the-mind
- https://soundcloud.com/rough-beauty/sets/into-the-mind
- https://itunes.apple.com/br/album/into-the-mind-ep/id1043871311?l=en
- https://open.spotify.com/album/0zT3V2qL3W8pqvQJc3Lw3Y

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sábado, 7 de novembro de 2015

Em noite memorável, OQuadro coloca seu nome na história do Circo Voador

Vitor Santos/ Papo de música 021
Há menos de três meses, os ilheenses da banda OQuadro estiveram no Rio de Janeiro para apresentação única no Festival Invasão Baiana. Mal sabiam eles que o retorno à cidade seria mais rápido do que podiam esperar. A apresentação de agosto rendeu o convite e visto de entrada para um dos palcos mais representativos do Brasil: o do Circo Voador. E na chuvosa noite desta sexta-feira, dia 6 de novembro, Jef, Rans e Freeza (MCs), Victor Irregular (bateria), Ricô Bass (baixo), Rodrigo da Lua (guitarra), Reinaldo Jax (percussão) e DJ Mangaio mostraram que estão cada vez mais em casa quando estão em terreno carioca.

Convocados para abrir a noite, que teve como atração principal o rapper Emicida, o grupo cumpriu a missão com louvor e sem se intimidar. OQuadro agora também faz da história do Circo Voador. “Foi uma noite simbólica e que representa muito para toda a banda”, destacou Rans. “Foi emblemático. Desde quando ingressei na música, até hoje, eu assisto vídeos de artistas que me influenciam tocando no Circo. É uma honra pisar no mesmo palco que alguns dos grupos que eu admiro também se apresentaram”, reforçou Jef.
Vitor Santos/ Papo de música 021

Às 23h20, a banda subiu ao palco para uma apresentação direta e certeira. Sem qualquer firula, OQuadro fez um show redondo e com muita personalidade. Não é à toa. Com quase duas décadas de estrada, a banda já tem na bagagem um disco e muitos shows, incluindo turnês pela Europa, sendo a mais recente esse ano, no conceituado festival Roskilde, na Dinamarca.

Ao vivo, músicas como "Evolui (Bem Aventurado)", "Tá Amarrado" e "Música das Músicas" ganham novos elementos. Mas nada que soe exagerado ou fuja ao script. A banda se permite improvisar sem se perder, como na música Sapoca uma de Cem, quando convidaram ao palco o rapper Marcão Machado, da Baixada Fluminense. E como todo bom show que se preze, sempre falta "aquela música". Particularmente senti falta da música nova, "Filme", e outras duas que estão no primeiro disco, "Tropeços/Percalços" e "Fogos de Artifício para um Precipício à Vista".

Foi uma noite importante para o RAP baiano e para OQuadro, que mais uma vez deixou claro que os limites geográficos do Sul da Bahia se tornaram pequenos demais. E quem foi ao Circo saiu com a alma lavada, pela chuva, e por música de boa qualidade.

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Vitor Santos/ Papo de música 021

Vitor Santos/ Papo de música 021




quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Congas silenciadas, morre Raul Rekow

A música mundial perdeu mais um grande instrumentista. Faleceu, aos 61 anos de idade, o percussionista Raul Rekow, que se consagrou tocando ao lado do guitarrista Santana. O músico foi um dos grandes difusores da conga, instrumento percussivo tocado com as mãos.

Santana anunciou a morte do amigo no Facebook, a quem chamou de "o coração da banda". "Sua presença no palco tinha poder, sua colaboração era cheia de graça e alegria. Ele redefiniu o que significa tocar a conga", escreveu o guitarrista.

Rekow tocava com Santana desde 1976 e também gravou com nomes como Aretha Franklin, Whitney Houston e Herbie Hancock.

Untitled Festival reúne bandas da cena rock carioca em Petrópolis

Sound Bullet
No próximo sábado, dia 7 de novembro, o Untitled Festival desembarca novamente na cidade imperial e traz as bandas expoentes da cena do rock independente carioca: NoveZeroNove, Clashing Clouds, Sound Bullet, Pilfer e Pub Junkie. O evento será realizado no Gypsy Bar Multicultural, lugar já conhecido da noite petropolitana. Nos intervalos de cada apresentação, a diversão ficará por conta dos DJ's Gabu e Ronney.

Atração recente do Imperator, a Sound Bullet acaba de lançar o single "When it goes wrong", gravada no projeto Converse Rubber Tracks. A canção foi produzida pela banda e traz, pela primeira vez, uma letra em inglês no som autoral da SB. No show, o grupo apresentará o repertório do seu EP "Ninguém está sozinho", com canções que trazem influência do indie, com pitadas de rock britânico pós-2000 e math rock. A Sound Bullet é Guilherme Gonzalez (voz e guitarra), Henrique Wuensch (guitarra), Fred Mattos (voz e baixo) e Pedro Mesquita (bateria).

Com o álbum de estreia "Equinócio" recém-lançado, a banda Pilfer atrai grande plateia nos locais onde toca. Essa é a segunda vez que a banda com influências de pop-punk se apresenta no festival Untitled. A banda é formada por Daniel Alves (vocal), Felipe Grisolia (bateria), Idor d'Alambert (guitarra) e Raphael Biato (baixo).

Já a Nove Zero Nove teve um dos lançamentos mais elogiados de 2014. No EP autointitulado, Maurício Kyann (vocal), Paulo Pestana (guitarra), Marcius Machado (guitarra), Eliza Schinner (baixo) e Rafael Cabral (bateria) trazem canções como "Mendigo", "Temporal" e "Nova Alvorada". Além de um estilo próprio, a banda vai apresentar influências que vão de The Cure a Rage Against The Machine. Apenas esse ano, a Nove Zero Nove já marcou presença em eventos importantes, como o Rio Banda Fest, do qual foi vencedora, e a homenagem a Cazuza realizada pelo Circo Voador no Arpoador.

A banda Clashing Clouds traz para o show no Gypsy o repertório de seu último álbum, lançado este ano, "Pig". A banda é formada por Fábio Figueira (voz), Gabriel Mendes (baixo), Luis Felipe Leão (guitarra/backing vocal) e Bruno Menescal (guitarra/backing vocal). A banda tem passagens por grandes festivais como Imperator Novo Rock e Araraquara Rock, e ainda abriu o show da banda escocesa Biffy Clyro, no Studio SP, em 2014.
Como não poderia deixar de ser, a banda que vai representar Petrópolis no festival é a Pub Junkie, formada por Bernardo Medeiros (vocalista), Pedro Guarilha (guitarrista), Henrique Schimel (baixista) e Pedro Nogueira (baterista). As influências do grupo vão de Muse e Queens of the Stone Age passando pelo clássico Led Zeppelin e Pink Floyd. A banda tem passagens por importantes casas do underground carioca como o Teatro Odisseia e Durango's, além do Espaço Convés, em Niterói. 

O Untitled Festival acontece no próximo sábado, dia 07, a partir das 18h. O Gypsy fica na Rua Washington Luiz, 1066.

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Serviço Untitled Festival
Data: 07 de novembro
Horário: 18h
Local: Gypsy Bar Multicultural
Endereço: Rua Washington Luiz, 1066
Ingressos: R$ 15,00 (lote promocional)
Mais informações: https://www.facebook.com/events/1682556711966124/1703924696495992/

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Conheça a mistura sonora da Maria Sabina & a Pêia


Original de Brasília, o grupo Maria Sabina & a Pêia estreou nos palcos em maio deste ano e, desde então, segue divulgando o som por todo o DF, em busca de voos ainda maiores. Depois da apresentação, em junho, no palco do Point das Máquinas, no maior encontro de motociclistas da América Latina, a banda foi convidada para a Virada do Cerrado, na sala Funarte. Em outubro, fechou a noite na ocupação artística de lojas abandonadas do Mercado Cultural do Beco, na cidade satélite de Taguatinga. A repercussão das apresentações ao vivo resultou na oportunidade da banda se apresentar num do mais prestigiados palcos da capital federal, no Clube do Choro, no próximo dia 7 de novembro.

Formada por Bil (baixo), Bruno Sodré (guitarra), Éveri Sirac Nogueira (percussão), Maria Sabina (vocal e cavaquinho) e Pedro Paulo Cardoso (bateria), a banda mistura rock com ritmos brasileiros e se orgulha por não desdenhar de nenhum ritmo. Tem maracatu com psicodelia, samba com hardcore, forró com gótico, axé com rock progressivo, baião com blues, brega, country e sambarock.

O grupo investe em um repertório inteiramente autoral, com composições da antiga banda da vocalista, Tribo do Além, um trio de baião. Porém, a proposta de Maria Sabina evoluiu para a formação de outra banda - Maria Sabina & a Pêia - com formato rock´n roll e a consequente transformação das músicas no que elas são hoje. Nas letras cantadas com vocais fortes, há, segundo a vocalista, "a preocupação em transmitir mensagens positivas entre questionamentos e incitações rebeldes, sempre realistas, mas com sentimentos de esperança e fé revolucionária, aliando às provocações existenciais alguns estímulos espirituais".

A banda está finalizando a produção do primeiro CD para ser lançado em breve. Mas o som da Maria Sabina & a Pêia pode ser conferido em diferentes no youtube e também na versão demo da música Potente Amor. Confira abaixo.

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