domingo, 7 de novembro de 2010

Rock in Rio volta ao país e ingressos já começam a ser vendidos esse mês

Depois de 10 anos, o Rock in Rio volta para o Brasil, e agora para ficar. Pelo menos para mais três edições: 2013 e 2015, além da que ocorrerá nos dias 23, 24 e 30 de setembro e 1º e 2 de outubro de 2011. As principais atrações ainda não passam de especulação, mas o rol de artistas nacionais já começou a ser montado: Frejat, Ivete Sangalo, Marcelo D2, Sepultura, Dinho Ouro Preto, Pitty e Toni Garrido, entre outros. E mesmo com o line up indefinido, os primeiros ingressos começam a ser vendidos no próximo dia 19 - entradas custarão de R$ 95 (meia) a R$ 190 (inteira) no site www.rockinrio.com.br. O anúncio foi feito na última quarta-feira, na capital paulista, durante a divulgação dos patrocinadores do evento.

O Rock in Rio dará continuidade à sua política de diversificar as atrações. O vídeo institucional com a canção tema do festival mostra esse cenário: Ivete Sangalo em parceria com o rapper Marcelo D2, Ed Motta junto com a roqueira Pitty, Dinho Ouro Preto dividindo o estúdio com Toni Garrido. Andreas Kisser, guitarrista da banda Sepultura, conta que a mistura de estilos é a proposta de parte das apresentações nacionais. "Vamos manter esse espírito de Jam Session", explica, ao revelar que sua banda de heavy metal deve subir no palco acompanhado de uma orquestra.

A diversificação de estilos no Rock in Rio ficou marcada, principalmente na edição de 2001, com a presença de diversos artistas que fogem do rótulo "rock n' roll" - quem acompanhou viu o baiano Carlinhos Brown tendo que se apresentar em meio a garrafas atiradas pelo público. As chamadas "boys bands" - N' Sync e Five - e a popstar Britney Spears estavam lá. Por outro lado, as distorções do Iron Maiden, do Oasis, do Foo Fighters também. O mesmo deve ocorrer na edição do ano que vem. O festival de 2011 terá dois palcos e uma tenda para música eletrônica.

Foi a partir de 2001 que começou a implantação de conceitos como meio ambiente e responsabilidade social no festival. Nas edições europeias - foram quatro em Lisboa e duas em Madri -, foi definido o comprometimento em compensar as emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas pelo evento.

Segundo a organização, milhares de árvores foram plantadas nos dois países. Além disso, a organização destinou, conforme Roberta Medina, empresária e filha do idealizador do Rock in Rio, Roberto Medina, mais de 5 milhões de euros em ações de educação e inclusão social. "A gente não está só falando de festa. Mas também de usar a música como plataforma de mobilização por um mundo melhor", afirma Roberta, ao destacar o slogan do Rock in Rio: "Por um mundo melhor".

Estrutura

O Rock in Rio será como local o Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense. O local de 150 mil metros quadrados receberá investimentos da Prefeitura do Rio da ordem de R$ 40 milhões - verba que já leva em conta a modernização do local para os Jogos Olímpicos de 2016. Roberta fala em investimento total de R$ 130 milhões no evento.

O retorno, conforme a organização, tende a ser grande: em 2001, o Rock in Rio despejou US$ 350 milhões na economia carioca. "O sucesso do Rock in Rio é grande porque estamos falando de um projeto de comunicação que viabiliza modelos de negócios", explica a empresária.

E assim como nas edições anteriores, a organização prevê milhões de espectadores em todo o planeta. De acordo com Roberta, os shows foram transmitidos para cerca de um bilhão de pessoas em 80 países.

O local receberá ainda parque de diversões, um shopping com 30 lojas, espaço para desfiles de moda e a Rock Street, uma rua com restaurantes e apresentações de jazz. "As primeiras edições marcaram a geração dos anos 80, e a partir de 2001, o festival começou uma nova fase, não apenas para jovens, mas para toda a família", explica Roberta Medina.

Fonte: iG Música

Um comentário:

  1. Medina dinheirista, só compro depois que definir as bandas principais.

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