As mulheres inspiraram centenas de canções nos mais diferentes estilos musicais. Do rock ao pagode, do samba ao bolero, as Silvias, Julias, Ritas, Robertas, Angelas, Claras, Madalenas e Clarices entraram nas letras de canções de grande sucesso. Em todas elas, sinais de corações partidos, relações que não foram adiante, paixão e sofrimento. Mas, de todas estas musas maravilhosas, certamente a que tinha mais borogodó deve ter sido mesmo Pattie Boyd – hoje com 67 anos. Pois saiba que esta senhorinha foi a louca paixão de dois grandes astros de primeira grandeza do pop rock mundial. Ninguém menos que George Harrison e Eric Clapton – que dispensam qualquer tipo de apresentação e, de quebra, ainda teve um caso com Ron Wood, o guitarrista do Faces e dos Rolling Stones. Nem te conto!
Qualquer mulher que tivesse conseguido esse feito teria escrito um livro. Foi o que ela fez. Em “Wonderful Today”, Boyd conta o que muita gente já sabia: Ela é a “Layla” de Clapton e foi também por causa dela que Harrison cometeu a obra prima “Something”. Pattie admite também o abuso de drogas – especialmente cocaína – dos personagens deste triângulo. Ela revela que era casada com o então beatle quando ele transou com a mulher de Ringo Starr – Maureen. Tremendo barraco. No meio dessa doideira, Boyd acabou trocando o místico George pelo próprio Deus – como era conhecido o guitarrista desde os tempos do Cream. O casamento durou dez anos, mas implodiu em 89 quando ela tentava a fertilização in vitro e ele revelou que tinha acabado de engravidar uma modelo italiana. Que babado!
Pois foi da gravidez de Lory Del Santo que nasceu Connor, um lindo menino que morreria aos quatro anos, em acidente – despencando da janela de um prédio - que arrasou Clapton e que resultou na canção “Tears in heaven”. Pensa que acabou a fofoca? Que nada. Em 99, quando tinha 54 anos, Clapton casou com Melia McEnery, de 23. O casal vive feliz até hoje e tem três filhas Julia Rose, Ella May e Sophie. Boyd abandonou o sassarico e virou fotógrafa, com exposições em várias partes do mundo – mas sem previsão de vir ao Brasil. Para sorte de Roberto Carlos e Chico Buarque.
Por Claudio Carneiro
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