quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Seja muito bem- vindo, Pearl Jam

Alive. É o estado de espírito óbvio presente nos corações ao ouvir um breve acorde de guitarra. Cinco Anos de espera separam os brasileiros da oportunidade de viverem essa emoção ao extremo.

Pare e inspire fundo. Em algum momento, o cheiro de naftalina invadirá os pulmões. Os ares de 2011 são perfumados com esse sentimento de nostalgia dos anos 90. Os ventos soam barulhentos, com guitarras carregadas de distorção e vozes raivosas.

Os shows dos gigantes do grunge Pearl Jam, nas noites de quinta e sexta-feira, às 20h45, no Morumbi, vêm para coroar o ano em que as camisas de flanela e suas estampas xadrez saíram de vez dos armários e estão para todos os lados – basta prestar um pouco de atenção ao redor.

A turnê que traz Eddie Vedder e companhia não é uma qualquer. Trata-se da comemoração dos 20 anos de carreira da banda que tem a marca de 60 milhões de discos vendidos, iniciada com o lançamento do antológico Ten, em agosto de 1991.

Serão cinco megashows em São Paulo, Rio de Janeiro (dia 6), Curitiba (9) e Porto Alegre (11). A princípio, o grupo tocaria no Morumbi apenas uma vez, mas como os 68 mil ingressos se esgotaram em um dia, foi aberta uma nova data (quinta-feira), ainda com bilhetes disponíveis.

Tomando como base as últimas apresentações do grupo neste ano, então, é possível tentar antecipar algumas atrações, como um provável cover de Search and Destroy, dos Stooges, e a sempre presente Rockin’ In The Free World, de Neil Young. Even Flow, Alive, Last Kiss, Do The Evolution, Better Man, clássicos obrigatórios, devem ser mesclados entre as apresentações.

Pode-se esperar tudo de Eddie Vedder (voz e guitarra), Mike McCready (guitarra solo), Stone Gossard (guitarra base), Jeff Ament (baixo) e Matt Cameron (bateria). Desde 1991, o Pearl Jam tem conseguido trazer o som já visceral dos estúdios para os palcos.

Vedder, que quando entrou no grupo era um surfista tímido de 25 anos, logo tornou-se um monstro dos palcos, fazendo macaquices – com direito às tradicionais escaladas nas estruturas dos palcos –, e, claro, com um vozeirão potente. Eles podem estar mais velhos, mas seus shows são famosos por muita barulheira. E o VitrolaNews estará presente para compartilhar um pouco desse show histórico!

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