segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Police proporciona uma noite perfeita e memorável


“Que o profissionalismo britânico seja como a sua pontualidade, e que o show seja tão inesquecível quanto histórico”. Foi com essa frase que fechei um texto, no dia 29 de novembro, dedicado ao show do The Police. Na ocasião, falei sobre a expectativa em relação a apresentação dos ingleses, e da esperança de que a noite fosse memorável.
Para as quase 80 mil pessoas que lotaram o Maracanã na noite deste sábado (8), o fim da noite foi de extrema satisfação. A banda que deixou os palcos na década de 80 trouxe, com a sua volta aos palcos, muito mais do que sucessos, mas a certeza de que ainda é possível fazer música de qualidade da maneira mais simples, usando apenas um baixo, uma guitarra e uma bateria, aliada a muita disposição e profissionalismo. A “Reunion Tour”, que começou em maio deste ano, matou a saudade dos fãs que acompanharam a banda no início dos anos 80, e também a curiosidade dos que passaram a conhecer o grupo após o encerramento das atividades em 85. O trio formado por Sting, Andy Summers e Stewart Copeland levou os fãs de todas as idades ao delírio.
A abertura da noite ficou por conta dos Paralamas do Sucesso, nada mais justo já que os brasileiros nunca negaram a influência do Police em sua música. E conforme anunciado, o show começou pontualmente às 20h. A banda tocou por exatos 50 minutos, e contou com a participação especial de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, e cumpriu bem o papel de esquentar o público para atração principal.
Quando as luzes do maracanã se apagaram às 21h30 e os primeiros acordes de “Message in a bottle” ecoaram no maior estádio do mundo, o que se viu foi um público apaixonado e fiel. Durante cerca de 1h45m o trio britânico tocou clássicos que marcaram momentos, guardando para o bis o sucesso “King of pain” e “Every breath you take”.
A organização e qualidade impecável de som e luz fizeram valer cada real investido no caro ingresso. E o profissionalismo de Sting, Summers e Copeland, que fora do palco mal se falam, foi suficiente para que todo mundo saísse do estádio de alma lavada. Afinal, para que falar se eles não precisam nem se olhar para fazer aquilo que fazem melhor?!

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