segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Retrospectiva 2008 - Parte I

2008 foi um ano com muitos acontecimentos importantes para a música. Por isso, para que um ano tão sugestivo não passe em branco, o VitrolaNews resolveu reeditar alguns dos principais posts de 2008. Para cada mês do ano, escolhemos o post mais comentado e/ou polêmico. Confira:

Janeiro: Quase um revival

Os músicos Mick Jones e Topper Headon, ex-integrantes da banda punk The Clash, dividiram o palco pela primeira vez em 25 anos. O encontro aconteceu na noite de sexta-feira (11/01), durante uma apresentação da banda nova do guitarrista Jones, Carbon/Silicon, em Londres. No bis, o baterista Topper Headon subiu ao palco para tocar alguns clássicos do Clash.

Os músicos apresentaram os sucessos "Train in Vain" e "Should I Stay or Should I Go". O show em Londres foi o primeiro de uma residência de seis noites que o Carbon/Silicon fez em um pub local. O grupo formado por Mick Jones --que além do Clash também fez parte do Big Audio Dynamite-- também tem o guitarrista Tony James, ex-Generation X e Sigue Sigue Sputinik, na formação.

Até que a banda anunciasse sua dissolução nos anos 80, o Clash produziu uma série de clássicos punks, destilando a depressão, ódio e energia do Reino Unido daquela época.Joe Strummer, líder do grupo, morreu aos 50 anos, em sua casa, no oeste da Inglaterra, de causa desconhecida, em 2002.

Fevereiro: A volta dos irmãos Cavalera

Quando o VitrolaNews fez a sua análise do esperado "Cavalera Conspiracy", o álbum não havia nem sido lançado ainda. Com o suporte de quem entende muito de metal, foi assim que demos a notícia:

O álbum já foi lançado??? Oficialmente pela gravadora não, mas pela “internet records” sim... Essa aí também não é a capa do álbum, porém, essa foto define bem o gesto pelo qual esperávamos há anos por parte dos irmãos Cavalera. E o reencontro não poderia ser traduzido de maneira diferente senão em forma de música. O projeto foi batizado de “Cavalera Conspiracy” e "Inflikted" é o nome do álbum.

Produzido por Logan Mader (ex-Machine Head, Soulfly) o álbum conta com a ilustre participação de Rex Brown (ex-Pantera) e Ritchie Cavalera (enteado de Max). Pois bem, dessa vez tudo "conspirou" a favor dos Cavalera. Os aliados Joe Duplantier (Bass-Gojira) e Marc Rizzo (Guitar-Soulfly) dão conta do recado com extrema competência, como já o fazem em suas bandas principais. É bem verdade que de nada adiantaria toda essa badalação se a música não correspondesse à altura. Para quem ainda tem lá as suas dúvidas sobre o que irá escutar vou logo adiantando: Cuidado para não se emocionar e passar vergonha na frente dos amigos, pois eles mandaram ver neste CD. Logo de cara, a faixa título nos leva a dizer: "São eles!!!", em seguida “Sanctuary” confirma que os dois não esqueceram nada do que aprenderam. E, lá no fundo, sabíamos disso. Todas as influências que permeavam o Sepultura estão no disco: Thrash, Hardcore, Punk, muito peso e tudo soando completamente autêntico, como sempre foi o Sepultura, sem medo da "modernidade".

Não adianta querer ficar comparando com esse ou aquele álbum da era Sepultura, porque as diferenças vão existir assim como as semelhanças, já que boa parte daquela essência se faz presente neste projeto. Além das ótimas “Inflikted” e “Sanctuary”, ao longo do álbum nos deparamos com as pesadíssimas “Terrorize” e “Dark Ark”, um pouco de Nailbomb se faz presente em “Ultra-Violent” e as boas palhetadas que finalizam “Hearts Of Darkness” nos fazem lembrar dos velhos tempos.

O “grand finale” vem com o bom e velho “Um, dois, três, quatro!!!” ao final de “Must Kill”. Destaques para a produção, os vocais ultra-agressivos de Max, o peso das cordas, além da impressão de vermos o Iggor tocando com dois martelos. Enfim, a capacidade e sabedoria com que estes dois caras sempre criaram a sua música, unindo influências e elementos de dentro e fora do Metal, homogeneizando tudo isso e traduzindo esses sentimentos em forma de agressividade. Duas palavras que representem “Inflikted”: Pesado e Direto!!!

Murilo Costa* especial para o VitrolaNews.

Março: Iron retorna ao Brasil

Os ingleses do Iron Maiden voltaram ao Brasil depois da memorável apresentação no último Rock In Rio. O Grupo fez três apresentações em três cidades brasileiras. Em São Paulo o show foi no dia 2, Curitiba (4) e Porto Alegre, 5 de março.

Os shows fizeram parte da turnê mundial "Somewhere Back in Time". No repertório a banda reviveu os principais clássicos da década de ointenta, com base nos discos "Powerslave" e "Somewhere in Time".Os fãs tiveram mais um contato com o gigante Eddie, mascote da banda, Steve Harris e companhia. Entre os sucessos da banda, músicas como "2 Minutes to Midnight", "Aces High" e "Wasted Years", a própria “Powerslave”.

O sucesso foi tanto que a banda já tem datas agendadas para voltar ao Brasil em 2009.

UP THE IRONS!

Abril: Rod Stewart faz shows no Rio de Janeiro e São Paulo

O cantor britânico Rod Stewart voltou ao Brasil em abril e se apresentou em São Paulo, no dia 04, e no Rio de Janeiro, dia 5. Os ingressos para o show paulistano, no Parque Antarctica, custaram de R$ 140 a R$ 700. O show carioca, no RioArena, tiveram os bilhetes entre R$ 200 e R$ 500.

Nos shows, Stewart cantou sucessos de carreira e canções de seu disco mais recente, " Still the Same: Great Rock Classics of Our Time " (2006). O álbum é marcado por releituras de Bob Dylan, The Pretenders, Creedence Clearwater Revival, entre outros.

Maio: Megadeth, Whitesnake e Queensrÿche voltam ao Brasil

Os grupos Whitesnake, Queensrÿche e Megadeth voltaram ao Brasil e se destacaram entre os principais artistas de metal que passaram pelo país em 2008.

Liderado por David Coverdale, o Whitesnake promoveu o álbum "Good to be Bad" (2008) e apresentou o melhor de seus 30 anos de carreira. A banda tocou em Manaus no dia 3 e depois se apresentou em Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Curitiba, nos dias 6, 7, 9 e 10, respectivamente. Além de Coverdale, a atual formação conta com Reb Beach (guitarra), Doug Aldrich (guitarra), Timothy Drury (teclados), Uriah Duffy (baixo) e Chris Frazier (bateria).

O Queensrÿche, que se apresentou no Brasil na segunda edição do festival Rock In Rio (1991), mostrou o melhor de sua discografia na turnê "Hits and Rarities", com destaque para temas dos álbuns "Rage for Order" (1986), "Operation Mindcrime" (1988), "Empire" (1990), "Promised Land" (1994), "Operation Mindcrime II" (2006) e o recente "Take Cover" (2007). A banda iniciou a turnê brasileira no Rio, no dia 08 de maio, e depois seguiu para Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo, nos dias 10, 15 e 16, respectivamente.

Já o Megadeth, liderado pelo guitarrista e vocalista Dave Mustaine, tocou em Goiânia, Curitiba, São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Manaus nos dias 3, 5, 6, 7, 8 e 15 de junho, respectivamente. O grupo promoveu seu mais recente álbum, "United Abominations" (2007).

Junho: Coldplay lançou Viva La Vida or Death and All His Friends

Em "Viva La Vida or Death and All His Friends", quarto disco do Coldplay, lançado em junho, a evolução dos ingleses ficou explícita em faixas como Lost!, Viva La Vida, Violet Hill e Lovers in Japan.

O tão aguardado álbum chamou a atenção não só pela qualidade técnica do quarteto, mas, principalmente, pela segurança e criatividade ao experimentar instrumentos no mínimo inusitados. Como um sino (isso mesmo, um sino idêntico aos de igreja!) em Viva La Vida e a sonoridade surpreendentemente agradável do wardrum (um instrumento percussivo, algo como um tambor de guerra, com diz o nome) utilizado em Violet Hill e Viva La Vida.

A idéia de usar um "tambor de guerra" em uma canção como Viva La Vida – faixa que dá título ao álbum - é um tanto paradoxal, já que um instrumento usado por tanto tempo com a intenção de ditar o ritmo das batalhas desta vez foi usado como uma peça fundamental de um arranjo, no mínimo, emocionante.

Como de praxe, o disco trouxe muitas baladas, que de cara nos fazem reconhecer e identificar o timbre de voz marcante de Chris Martin. Destaque também para as faixas Strawberry Swing e Cemetery of London, umas das mais rápidas do disco.


Julho: O Post mais polêmico do ano

O fim anunciado do Engenheiros do Hawaii originou um post que, sem dúvida, foi o mais polêmico do ano. Por isso, segue o replay na íntegra do que foi escrito no dia 28 de julho de 2008.
Já foi tarde...
Na semana passada uma notícia “abalou” o cenário pop nacional: A banda Engenheiros do Hawaii anunciou, através do seu líder Humberto Gessinger, uma pausa sem prazo para o retorno aos palcos.

Hã?! E daí?! Que me perdoem os saudosistas e todos aqueles que adoram curtir e viver da nostalgia, mas Gessinger, excelente cantor e compositor, já devia ter partido para outra há muito tempo. Ao contrário de outras bandas, que mesmo com os anos conseguiram uma fórmula para manter-se na ativa, a exemplo dos Paralamas do Sucesso, e até mesmo do Capital Inicial e todos os “vamo lá moçada” de Dinho Outro Preto, os Engenheiros perderam a “mão” e não conseguiram se encontrar mais depois da separação de sua formação clássica. Um trio que tinha, além de Humberto Gessinger (vocal e baixo), Carlos Maltz (bateria) e o guitarrista Augusto Licks.

Na verdade, a melhor fase da banda foi vivida com essa formação durante os quatro primeiro discos (Longe Demais das Capitais – 1986, A Revolta dos Dândis - 1987, Ouça O Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém - 1988 e Alívio Imediato - 1989). Em 1990, com o Papa é Pop, as coisas já não eram mais as mesmas e os Engenheiros do Hawaii também não. Depois daí foram sucessivas mudanças de formação, até que a “Infinita Highway” continuasse a ser trilhada apenas por Gessinger.

A pausa dos Engenheiros marca o início de uma outra fase para o músico gaúcho, que a partir de agora se dedicará à dupla Pouca Vogal, recém-formada por ele com Duca Leindecker, vocalista do grupo Cidadão Quem.

Então, que os novos ares tragam mais inspiração para Gessinger e, quem sabe assim, uma nova luz para a música pop nacional, atualmente tão pobre e sem novidades. Por fim, parafraseando o poeta Vinícius de Morais, “Chega de saudade”, por que os Engenheiros já foram tarde, muito tarde!!!

Agosto: U2 retorna ao cinema com o filme “U2 3D”

A estréia oficial no Brasil aconteceu no dia 29 de agosto, mas muito antes os ingressos para o filme da banda irlandesa U2, “U2 3D”, já estavam à venda.

O filme, como o próprio nome sugere, recriou um ambiente em 3D com muito realismo, mostrando como é uma apresentação ao vivo da banda. “U2 3D” foi dirigido por Catherine Owens e Mark Pellington, e filmado com 18 câmeras, durante a passagem da turnê “Vertigo” pela América do Sul, em 2005 e 2006, incluindo um trecho da apresentação em São Paulo.

A obra foi apresentada como o primeiro concerto em 3D. Ao todo foram mais de 700 horas de gravação, reduzidas a 85 minutos de filme, com imagens inovadoras, em terceira dimensão, tomadas aéreas da platéia de quase 80.000 pessoas e closes de Bono Vox, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr, com um qualificado sistema de som.

No longa, os fãs puderam conferir alguns sucessos como "Vertigo" , "Where The Streets Have No Name", "Beautiful Day", "New Year's Day", "Sometimes You Can't Make It on Your Own", "Love and Peace", "Sunday Bloody Sunday", "Bullet The Blue Sky", "Miss Sarajevo", "U.N. Declaration Of Human Rights", "Pride (In The Name Of Love)", "One", "The Fly", "With Or Without You" e "Yahweh".

Essa não foi a primeira vez que o U2 vira atração no cinema. Em 1988 o filme documentário "U2 Rattle and Hum" também tornou-se um sucesso de bilheteria, originando CD com mesmo nome.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Coldplay coloca para download nova versão de "Viva la Vida"

O grupo britânico Coldplay colocou em seu site (www.coldplay.com) uma nova versão da música "Viva la Vida", single do disco "Viva La Vida or Death and All his Friends" (2008). O remix foi feito por Thin White Duke - pseudônimo do produtor Stuart Price - e está disponível para download até o dia 5 de janeiro.

Thin White Duke já trabalhou com músicas de Madonna, Keane e The Killers. Seguindo a fórmula de outras bandas, que todos os anos deixavam nesta data uma música inédita para os fãs, o Coldplay quis agradecer com este presente "o incrível apoio recebido durante 2008", segundo afirmam no próprio site. Além disso, o Coldplay também incluiu em sua página na Internet um vídeo no qual, com gorros de Natal, interpretam uma música natalina junto com o ator Simon Pegg.

Polêmica

No início de dezembro, o Coldplay foi indicado a seis Grammys e a música "Viva La Vida" entrou nas categorias "gravação principal" e "canção do ano".Um dia após a cerimônia de indicados ao Grammy, o guitarrista Joe Satriani entrou na Justiça acusando o Coldplay de ter usado trechos de uma música sua na faixa "Viva La Vida".

O processo, apresentado a um tribunal federal de Los Angeles, alegava que a música "Viva La Vida" tem "trechos originais substanciais" de "If I Could Fly", canção instrumental lançada por Satriani em 2004.

Dias depois, o Coldplay comentou que as semelhanças entre sua música e a de Joe Satriani são coincidência. "Joe Satriani é um ótimo músico, mas ele não compôs ou influenciou a música 'Viva La Vida'", disse o grupo em comunicado. Em entrevista ao jornal britânico "The Mirror", o vocalista Chris Martin disse que a polêmica com Satriani chegou a colocar a banda em conflito e que a polêmica quase acabou com o grupo.

Fonte: UOL/ Agência Efe

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

1001 discos para fugir do dingobél

Já disse a filósofa da música popular brasileira “Então é Natal...”. Assim, nada melhor do que se render ao período e fazer a festa com os amigos, confraternização no trabalho, cervejada e, claro, aquele amigo ocultozinho de final de ano que por mais que se tente, é impossível deixar de participar. Então para facilitar a vida de quem não tem como fugir dos costumes natalinos, o VitrolaNews dá uma de paizão e ajuda na escolha do presente do amigo oculto.

E como a nossa praia é música, uma boa pedida é o livro “1001 discos para ouvir antes de morrer”, de Robert Dimery e Michael Lydon. Nesta obra 90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos apresentam uma rica seleção dos álbuns mais inesquecíveis de todos os tempos.

Abrangendo desde as origens do rock ’n roll nos anos 50 aos mais recentes sucessos, o livro vai guiar você por diferentes tendências sonoras e mostrar o poder da música de representar as aspirações e os sentimentos de toda uma geração.

Embora grande parte do livro seja dedicada ao rock e ao pop, há também dezenas de boas indicações de jazz, blues, punk, heavy metal, disco, soul, hip-hop, música experimental, world music, dance e muitos outros estilos. Cada álbum citado é contextualizado historicamente e os comentários sobre as músicas são acompanhados de curiosidades sobre as gravações, os bastidores ou a vida dos artistas.

Apesar de não ser uma bíblia da música mundial e de, inevitavelmente, deixar de fora um ou outro daqueles discos que você não deixa de ouvir por nada nesse mundo, em “1001 discos para ouvir antes de morrer” o leitor tem ainda várias imagens clássicas que sem dúvida valem a pena ser conferidas. E, se por acaso o livro deixar de fora muitos dos seus discos preferidos, pense que ao menos você vai conhecer outros que podem acabar conquistando espaço na lista vip da sua discografia.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Pitty faz o último show do ano já em ritmo de férias

Há exatamente um ano e meio, Pitty levava ao palco do Citibank Hall (SP) um resumo dos cinco anos mais recentes de sua carreira. Esse foi o repertório para a gravação de seu primeiro DVD Ao Vivo. Nestes cinco dos seus dez anos de rock, Pitty lançou dois discos que, somados, venderam mais de 500 mil cópias, levaram onze prêmios VMB, seis prêmios Multishow e turnês que foram do Oiapoque ao Chuí, de Lisboa a Nagoya.

O show transformado no DVD {Des}Concerto Ao Vivo resumiu esse longo percurso – foi uma maneira de mostrar como as músicas tomaram forma em relação ao registro dos discos, uma forma de presentear os fãs que não tiveram a oportunidade de vê-las ao vivo.

Durante o ano de 2008 a turnê {Des}Concerto passou por todas as regiões do país e completou cem apresentações este mês, fechando mais um ciclo com chave de ouro em um dos palcos preferidos da banda: o Circo Voador. O público carioca terá a última chance de ver, neste sábado, dia 20, o show que foi escolhido o Melhor do Ano no VMB 2008.

No repertório versões azeitadas de “Admirável chip novo”, “Máscara”, “Anacrônico”, “Equalize” e as mais novas “Pulsos” e “Malditos cromossomos” estão garantidas, além de outras surpresas. ”Mudaram algumas coisinhas, está sempre mudando, na real. Claro que tem ali o set list básico, mas sempre são inseridas/retiradas duas ou três músicas. Essas mudanças têm a ver com a vibe do dia, se a gente está enjoado de tocar alguma música, trocamos por outra, e por aí vai; fora o jeito de tocar, que é naturalmente modificado pelo tempo de estrada”, avisa Pitty.

Os planos para depois do dia 20 são bem simples: férias, descanso, ócio criativo e preparação para entrar em estúdio no início de 2009 - com composições inéditas. Apesar do show ser o último do ano, com certeza a cantora e sua competente banda não irão brincar no palco. Então, é melhor aproveitar essa última oportunidade em 2008, e conferir.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A volta dos que não foram: João Penca e seus Miquinhos Amestrados gravam primeiro DVD

Nesta quinta-feira, dia 18 de dezembro, a banda mais irreverente do rock nacional (pelo menos é assim que está no anúncio oficial) João Penca e seus Miquinhos Amestrados, grava seu primeiro DVD, no palco do Circo Voador, a partir das 21h.

O show vai contar com as participações especialíssimas do cantor e compositor Leo Jaime e do ator/cantor Eduardo Dussek. O grupo sobe ao palco da lona da Lapa para imortalizar, ao vivo, os sucessos da década de 80, como "Popstar”, "Lágrimas de Crocodilo", “Papa Uma”, “Matine no Rian” e "Romance em Alto Mar”, além do mais novo hit “Sol, Som, Surf e Sal” – música que faz parte da trilha sonora da novela Três Irmãs (TV Globo).

O trio formado por Bob Galo, Big Abreu e Avellar Love marcaram uma geração de admiradores com suas performances teatrais. Os músicos que acompanham o trio são Dódo Ferreira (baixo), Ricardo Palmeira (guitarra) e Sergio Melo (bateria).

Para quem curte muito os anos 80 e não deixa o saudosismo de lado, é uma boa opção. Para quem quiser arriscar, boa sorte!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Natiruts está entre as atrações principais do Festival de Verão Salvador 2009

Os brasilienses do Natiruts estão com a corda toda. Eles acabam de conquistar uma vaga no concorrido palco principal do Festival de Verão Salvador 2009 e irão tocar ao lado de artistas como Ana Carolina, O Rappa e Ivete Sangalo.

Para honrar o compromisso, eles apresentarão uma grande novidade: a música "Raçaman", que já nas paradas de rádio de todo o País. "Raçaman" também é o nome do álbum novo que Alexandre Carlo, Juninho e Luis Mauricio lançam em março de 2009.

A banda Natiruts se apresenta no dia 30 de janeiro, sexta-feira, terceiro dia do Festival de Verão, que acontece de 28 a 31 de janeiro no Parque de Exposições da capital baiana. No repertório, além da música nova, clássicos da banda como "Presente de um Beija-Flor", "Liberdade pra Dentro da Cabeça", "Surfista do Lago Paranoá", "O Carcará e a Rosa" e a música que colocou a banda novamente nas paradas de sucesso, "Natiruts Reggae Power".

Fonte: IG Música

domingo, 14 de dezembro de 2008

2009 vai bombar de shows internacionais

O ano de 2008 nem se foi ainda, mas já é bom começar a preparar o bolso para a agenda de shows internacionais em 2009. São muitos os gringos que já confirmaram passagem pelo Brasil.

Entre as atrações mais esperadas, sem dúvida Radiohead e Iron Maiden lideram a lista. O quinteto inglês, liderado por Thom Yorke, vem ao Brasil pela primeira vez. O grupo alcançou a fama no início dos anos 90 com seu rock melancólico e hits como “Creep”, mas manteve ao longo da carreira o estilo experimental - no fim de 2007, o disco "In Rainbows" foi colocado para download na internet, no esquema “pague o quanto quiser”.

Outra imperdível atração inglesa é Elton John, que traz para a América Latina a turnê do álbum Rocket Man - The Definitive Hits. Prato cheio para os fãs, já que as duas horas de show serão recheadas com os maiores sucessos dos seus 40 anos de carreira. Quem abre os shows é James Blunt, popularizado pelo sucesso do single “You’re Beautiful”. Além da responsa de abrir o concerto de Sir Elton, Blunt ainda confirmou duas apresentações solo, em São Paulo e em Porto Alegre, para divulgar o seu disco All the Lost Souls, de 2007.

Também da Inglaterra, o Keane retorna ao Brasil levando o seu rock fofinho para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O grupo, que veio ao País pela primeira vez em 2007, vem divulgar o seu novo trabalho, “Perfect Symmetry".

Saindo da Europa para as Américas: quem também marca presença no Brasil em 2009 são os cubanos do Orishas (foto) e a canadense Alanis Morissette. O Orishas traz a sua mistura de hip hop e elementos latinos para São Paulo, para divulgação do ábum “Cosita Buena”, lançado em 2008. Já Alanis apresenta as músicas de “Flavors of entanglement”, também de 2008, e relembra sucessos como “Ironic”, “You learn” e “Head over feet”.

Os norte-americanos do The Doors – ou melhor, do Riders on the Storm - também vêm para uma única apresentação. O grupo é formado pelos remanescentes do The Doors original, Ray Manzarek (teclados) e Robby Krieger ( guitarra), com Brett Scallions (ex-Fuel) nos vocais.

Entre outras atrações já confirmadas, estão Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron Maiden, Simply Red, Backstreet Boys e Iron Maiden. Merece destaque também o Wacken, festival alemão de heavy metal que completa 20 anos de existência e que pela primeira vez terá uma edição fora da Alemanha. A lista de bandas que tocarão no evento ainda não foi divulgada, mas o festival deve acontecer em São Paulo.

Programe-se e comece a economizar o seu dinheirinho!
Fonte: MSN

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Piada do Ano: Lobão defende gravadoras e chama crítica de moralista

Lembram de um famoso comercial que dizia: "Parece mas não é!". A frase acima é exatamente isso. Parece piada, mas não é. O cantor Lobão afirmou nesta terça-feira que parte das críticas dirigidas à gravadoras são moralistas. "Se a gente se alija, o Calypso vai lá e toca", afirmou o cantor. "O Calipso também é cultura", emendou Lobão.

As afirmações divulgadas pela Folha Online ocorreram durante o debate "Cultura e Consumo", que começou nesta terça-feira no auditório do Masp, em São Paulo. A abertura do evento, que é parte das ações pelos 50 anos do caderno Ilustrada, foi feita por Alcino Leite Neto, ex-editor da Ilustrada e do caderno Mais! e atual editor de Moda.

Além do escritor, participam da mesa o psicanalista Contardo Calligaris, o cineasta José Padilha e o escritor Cristóvão Tezza. "Sempre fui fã de selos. Eu torcia como se fosse time de futebol", disse Lobão, que ainda mencionou a cultuada gravadora Motown. "A Motown era dirigida por um tirano, que obrigava os artistas a gravar músicas que hoje são clássicas", afirmou o cantor, antes de terminar sua participação. Lobão deixou o evento mais cedo, pois necessitava pegar um vôo para Santa Catarina.

Idolatrado por muitos e odiado pelo dobro, o que mais chama a atenção é que o cantor passou anos da sua carreira brigando e rompendo contratos com gravadoras. Sua indignação foi tão grande que o cantor tornou-se um dos pioneiros na defesa pela carreira indepedente. Atacando gravadoras e provando que os CDs podem ser muito mais baratos do que são vendidos, começou a vernder os seus CDs numerados, em bancas de jornais.

Hoje a situação é outra, depois de ficar esquecido e entregue ao ostracismo, Lobão voltou a fazer parte do seleto grupo de artistas que estão em uma gravadora.Não há nenhum erro na mudança de opinião e ponto de vista. Mas a grande pergunta é: Se depois de brigar com gravadoras, chutar o balde e, literalmente, jogar lenha na fogueira da indústria fonográfica, será que o cantor ainda defenderia a causa das gravadoras, se não fizesse parte de uma delas hoje? A verdade é que o cantor, pseudo-apresentador de TV, mais uma vez cai em suas grandes contradições.

Dificil mesmo dar crédito e levar a sério aquilo que Lobão diz. a sério. Sinceramente, mais uma das tantas piadas. Com o perdão do clichê, mas como diria o Capitão Nascimento, aquele mesmo do filme Tropa de Elite, "é um fanfarrão!!!".

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dead Fish completa 18 anos de estrada e lança o sexto CD da carreira

Prestes a lançar o sexto disco da carreira, a banda capixaba Dead Fish conseguiu se consolidar não apenas no cenário underground. Com seu hardcore melódico, a banda já está há quase 18 anos na estrada. Em meio às mudanças da cena musical, novas tecnologias e crise na indústria fonográfica, o grupo prova que ainda é possível viver de música e fazer aquilo que se gosta. Vivendo atualmente em São Paulo e envolvido com o processo de finalização do sexto álbum da carreira, o baixista Alyand Mielle (primeiro da esquerda para a direita na foto) bateu um papo com o VitrolaNews. Ele falou sobre o rock nacional, novas tendências, shows e, de quebra, antecipou o que os fãs podem esperar do novo disco do Dead Fish. Confira:

VitrolaNews - Bem, a banda saiu do ES, um estado não muito famoso como exportador de bandas, e ganhou destaque não só no underground nacional. Como foi essa transição? Existe uma cena forte no Espírito Santo?
Alyand Mielle
- O ES sempre teve bandas muito boas e sempre teve várias cenas musicais interligadas, já que se trata de um lugar pequeno e as cenas são bem pequenas também, mas sempre muito ativas. Sempre achei que o grande problema foi as pessoas de lá nunca darem muito valor ao que é de casa, em raros momentos vi as pessoas dando valor a um cenário embrionário ou algo legal que estava virando. Normalmente quem dava valor eram caras com senso de heroísmo absurdo indo contra tudo e todos e fazendo virar graças aos seus esforços. Isso funciona durante um tempo até, mas depois passa a virar murro em ponta de faca e nego cansa. Hoje estou bastante afastado das coisas que rolam por lá, mas tenho certeza de que ainda existe um monte de gente produzindo e fazendo coisas lá dentro que nego não dá a mínima.

VN- Ao todo já são quase 18 anos de estrada? O que mudou na forma da banda encarar e fazer música depois de tanto tempo na estrada?
AM - A gente ficou mais velho, a música se tornou nossa profissão, isso tem um peso um pouco maior quando se está numa banda que vive dela mesma. Mas foi isso que tínhamos como objetivo e nos sentimos muito privilegiados. No entanto isso tem implicações como sermos mais rígidos na nossa parte técnica e sermos mais críticos com tudo que produzimos.

VN - O fenômeno “Emo-core” tomou a cena agora nos anos 2000. Essa nova tendência de alguma forma prejudicou o trabalho de bandas que ainda não se renderam ao estilo?
AM - O problema não foi o estilo, não acho o fenômeno a coisa mais diabólica do mundo como dizem por aí, acho que o grande problema foi a mentalidade de "sucesso" que estes guris têm. A coisa passou a ser música pela música pra vender e investir, daí veio um monte de distorções que sempre achei ridículas vindo de onde vim como vender ingresso pra tocar, pagar pra tocar e fazer um monte de gente bastante oportunista se infiltrar num meio que já é bastante complicado. No geral, continuamos a fazer nosso trampo do nosso jeito, nunca tivemos grandes objetivos além de vivermos do que tocamos, e sabíamos muito bem que se tínhamos personalidade teríamos que pagar um preço por tudo isso.

VN - Nos anos 80, o rock nacional tinha uma outra cara que fez história e até hoje é lembrado. Como vocês avaliam o presente do rock brasileiro?
AM - Eu gosto, mas eu moro em SP, aqui tem milhões de vertentes independentes, milhões de bandas e vários lugares pra tocar. Talvez se morasse no ES teria a impressão de que a coisa vai mal das pernas, mas aqui eu posso ver show de segunda a segunda passando de HC até Dub, portanto tenho uma visão meio diferente.

VN - Outro fenômeno dos anos 2000 são as novas ferramentas para divulgação da música, que surgiram com a internet (blogs, sites, comunidades virtuais). Como vocês vêem a expansão dessas formas alternativas?
AM - Usamos todas elas do nosso jeito sem muita neurose. Acho todas boas pra divulgação direta, mas acho que tudo que esta aí na net acaba se tornando bem mais descartável do que no meu tempo das cartas. Naquele tempo dávamos mais valor pra ver a banda ao vivo, ler o encarte do cd e estas coisas.

VN - Falando sobre o novo disco, o que mudou na forma de compor? Fale um pouco sobre o processo de produção, mixagem, participações, efeitos, busca por novos timbres...O que os fãs podem esperar desse novo trabalho?
AM - Este é o nosso 6º CD cheio, o resto são coisas ao vivo, EP e coletâneas. Neste trabalho buscamos ser o mais simples possível, usar tudo que temos e vivemos nos últimos anos. O CD vai sair simples e com uma cara de anos 90 ao meu ver, letras mais diretas e música mais rápida. O Phil conseguiu achar muitos timbres mais crus na produção deste CD. Eu gosto bastante da forma que ele deu pras guitarras com mais timbre e menos distorção, acho que sempre quis que fosse assim e agora achamos. As pessoas podem esperar um CD de hardcore melódico ao estilo Dead Fish.

VN - Por fim, o Brasil definitivamente retornou à rota dos grandes shows internacionais, esse ano passaram por aqui grandes nomes do pop, hardcore, metal...e o Dead Fish inclusive já abriu para algumas dessas bandas. A agenda de vocês permite acompanhar esses shows como expectador/fã? Tem alguma banda que vocês gostariam muito de tocar juntos, ou sempre tiveram vontade e já tocaram?
AM - Já tocamos com a maioria das bandas que gostaríamos e isso foi legal demais, algumas destas bandas acabaram se tornando grandes amigas da gente e temos contato até hoje. Neste ano de 2008 nem fui a muitos shows, não tenho carteirinha e os ingressos por aqui ficaram muito, muito caros, o que me impediu de ir ver várias bandas que gostaria. Os shows que vi foram muito bons, como o do Bad Brains que me fez ganhar o ano. Hoje eu gostaria de tocar com uma banda que gosto muito desde sempre que se chama Ataque 77, da Argentina. Estamos tentando fazer algo juntos.

Rage Against The Machine não tem previsão de lançar novo disco

Depois de se reunir em 2007 para uma extensa série de shows, o Rage Against The Machine não planeja gravar um disco de inéditas. Segundo a Revista Guitar Player o guitarrista Tom Morello, declarou que a falta de tempo o impede de qualquer outro tipo de projeto além de sua atual banda, a Nightwatchman.

O guitarrista chegou a declarar ao site Billboard.com: “Não temos planos disso [gravar disco de estúdio]. Tivemos um ano e meio maravilhoso de shows e não vejo motivos para não fazermos mais alguns. O problema é que o dia tem apenas algumas horas e as minhas estão muito ocupadas”.

O Rage Against The Machine se separou em 2000, mesmo ano em que lançou seu último trabalho de estúdio, ‘Renegades’.
*com informações da Revista Guitar Player

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Última semana de inscrições para a edição nacional do 8º Festival Coletânea de Bandas

O Festival Coletânea de Bandas acontece há oito anos consecutivos, e desde a sétima edição ganhou fôlego nacional. Com palcos no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Brasília o Festival já reuniu bandas de oito estados brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo) em shows ao vivo.

As bandas vencedoras de cada estado gravam o CD Coletânea de Bandas, ao vivo no Hard Rock Cafe (RJ). Mais de 700 bandas já passaram pelo festival em eliminatórias realizadas por mais de 15 casas de shows.

Os interessados em participar da 8ª edição do Festival Coletânea de Bandas podem fazer suas inscrições de 07 de novembro à 12 de dezembro de 2008 pelo site http://www.coletaneadebandas.com/ .

O que rola no Rock Brasil atualmente

Com o objetivo de gerar oportunidades para divulgação de novas bandas; incentivar a criação e realização de shows; fomentar o mercado cultural e integrar músicos de vários estados do Brasil, o Festival Coletânea de Bandas acontece pelo oitavo ano consecutivo e mostra nos palcos, o que acontece no mercado independente. Idealizado e produzido pelo publicitário Anderson Rocha, (Onix Marketing e Cultura), o festival recebe inscrições de bandas de todo o Brasil para sua 8ª edição.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Venda de ingressos para Radiohead começa nesta quinta-feira

Começa à meia-noite desta quinta-feira (04/12) a venda dos ingressos para os shows da banda britânica Radiohead no Brasil.

Para facilitar a vida dos fãs, as entradas poderão ser compradas através do site Ingresso.com na virada desta quinta para sexta, ou nas bilheterias do Estádio Pacaembu, em São Paulo, e do ginásio Maracanãzinho, no Rio, a partir das 9h da sexta.
Diferente de outras atrações internacionais, os ingressos para as shows do Radiohead no Brasil terão um valor único. Custarão R$ 200 (R$ 100 a meia-entrada para estudante), e a compra está limitada a quatro ingressos por pessoa e os pontos de venda aceitarão apenas pagamento em dinheiro.

Esta é a primeira vez que a banda de Thom Yorke vem ao Brasil e eles chegam por aqui com a turnê do álbum In Rainbows, lançado no final de 2007. As duas apresentações da banda no país serão realizadas dia 20 de março na Praça da Apoteose (Rio de Janeiro) e dia 22 na Chácara do Jóquei (São Paulo).

Os shows farão parte do festival chamado Just a Fest, que deve trazer mais uma atração internacional e bandas nacionais ainda não anunciadas.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Novas do McCartney no myspace

O ex-beatle Paul McCartney lançou “Electric arguments”, terceiro disco da parceria com o produtor Youth, na qual a dupla usa o pseudônimo The Fireman. Os discos anteriores, “Strawberries oceans ships forest” e “Rushes”, foram lançados em 1993 e 1998. No primeiro, os músicos se apresentaram incógnitos, até que a imprensa revelou a identidade do duo, formado por Sir Paul e Martin “Youth” Glover.

Ex-baixista da Killing Joke, Youth, de 47 anos, é produtor artístico e trabalhou, entre outros, no célebre álbum “Urban hymns”, do The Verve (1997). Inicialmente, The Fireman era um projeto experimental, e seus dois primeiros discos reuniam músicas eletrônicas instrumentais.

Apesar da utilização de efeitos sonoros incomuns, o adjetivo “experimental” não chega a se aplicar no caso de “Electric arguments”, já que a dupla retorna, dez anos após sua última aparição, a um formato tradicional de canções. McCartney, de 66 anos, até canta em algumas delas. E o que se ouve leva a marca inconfundível da qualidade melódica do ex-Beatle. Cada uma das 13 faixas foi escrita e gravada em um dia, ao longo de um ano.

O disco está disponível para audição no myspace e também no site oficial do The Fireman (com direito a galerias de imagens).
Matéria da Agência France Press