O que faz uma banda continuar na estrada depois de tantos anos? O dinheiro, o amor? Independente dos interesses comerciais que envolvem a música, sem dúvida a paixão é o que sempre continuará movendo o espetáculo, principalmente quando falamos do heavy metal em qualquer uma de suas vertentes. No último sábado, ao garantir lugar no seleto grupo do Hall da Fama do Rock, nos EUA, o Metallica emocionou os fãs do mundo inteiro, e principalmente todos os presentes na cerimônia de premiação.
Emocionou não apenas por lembrar o inesquecível Cliff Burton e por reunir no palco Jason Newsted, carismático ex-baixista, e Robert Trujillo, atual dono do posto. Mas ao entrar no seleto Hall da Fama, o Metallica tentou mostrar aos fãs que um sonho é possível.
Pode parecer piegas o discurso, mas o que se viu no palco foram coroas revigorados, com o velho e verdadeiro espírito do Metallica ainda vivo, por mais que os porres de vodkas e as velhas caretas não sejam mais as mesmas. Ao tocar Enter Sandman e Master of Puppets com uma formação inédita, que dificilmente se repetirá de novo (Lars, Kirk, James, Trujillo e Jason) o grupo provou porque é o Metallica de todos esses anos, ainda que de altos e baixos, e por que o metal será sempre um som autêntico e sincero.
Nos discursos, o que se viu foram depoimentos apaixonados, capazes de fazer sonhar o mais distante fã da banda, ou mesmo de emocionar aqueles que não têm o mínimo apreço pelo estilo. O ingresso do Metallica no Rock and Roll Hall of Fame é uma justa homenagem não apenas a um grupo, mas a um ritmo que ultrapassa os limites da música, para se tornar um estilo de vida.
Clique aqui e leia os discursos de todos os músicos durante a cerimônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário