São muitos os músicos que hoje são lembrados muito mais pelas polêmicas e besteiras que fazem fora dos palcos do que pela música que executam em cima deles. Liderando o pelotão gringo temos Amy Whinehouse, os irmãos Liam e Noel Gallagher e Britney Spears. Entre outras coisas, os “heróis” (como diria o Pedro Bial) já se envolveram em brigas com a imprensa, perderam a guarda dos filhos, foram presos por porte de drogas, não necessariamente nessa ordem. Mas do lado de cá dos trópicos, artistas nacionais também se destacam no ranking das futilidades. A bola da vez há algum tempo é a cantora baiana Ivete Sangalo. Essa semana quase todas as revistas e jornais estamparam pelo menos uma vez a notícia sobre a gravidez da cantora. Tá bom, mas e daí? O que nós, fãs, amantes da música, temos a ver com isso?! Tenho certeza que a mesma indagação não deve sair da cabeça da excelente e talentosa cantora, porém conturbada celebridade.
A quem interessa a sua gravidez, senão a ela mesma? O limite entre o palco e o backstage foi rompido. Agora, o backstage invadiu a vida privada e o que devia ser realmente noticiado ficou para escanteio. Pouco importa quantos namorados ou casos Ivete já teve, se está grávida ou não. Ela é humana, adulta e independente, faz o que bem quer da vida dela. Mas, a curiosidade de muitas pessoas e a falta de interesse pelo que é realmente importante contribui todo dia com a banalização da arte. E aí a música fica em segundo plano.
Pior do que os jornais desperdiçarem páginas, linhas e colunas noticiando aquilo que não é notícia e que, principalmente, não tem o menor interesse do ponto de vista cultural, é saber que essas notícias ocupam o lugar de assuntos relevantes e que realmente são de interesse de quem ama a música. Novos discos e bandas, cobertura de shows, vídeos e documentários ou mesmo o trabalho que todo dia nasce ou renasce por meio de novos ou já renomados artistas deixaram de ser importantes.
Antes de ser execrado pelos fãs mais impiedosos, e intolerantes, ressalto que nem sempre ser lembrados pelas besteiras ou vida privada é o desejado pelos artistas. Mas é verdade que cada cantor pode sim direcionar a sua carreira para onde bem quiser. E para isso é preciso muito bom senso também dos fãs, os mesmos que perdem a sanidade quando o assunto é o seu ídolo. Insanidade que os fazem não saber diferenciar a crítica da fofoca, a notícia do boato... E cá para nós, cada artista tem o fã que merece e por sorte, nem todos pensam da mesma maneira.
A quem interessa a sua gravidez, senão a ela mesma? O limite entre o palco e o backstage foi rompido. Agora, o backstage invadiu a vida privada e o que devia ser realmente noticiado ficou para escanteio. Pouco importa quantos namorados ou casos Ivete já teve, se está grávida ou não. Ela é humana, adulta e independente, faz o que bem quer da vida dela. Mas, a curiosidade de muitas pessoas e a falta de interesse pelo que é realmente importante contribui todo dia com a banalização da arte. E aí a música fica em segundo plano.
Pior do que os jornais desperdiçarem páginas, linhas e colunas noticiando aquilo que não é notícia e que, principalmente, não tem o menor interesse do ponto de vista cultural, é saber que essas notícias ocupam o lugar de assuntos relevantes e que realmente são de interesse de quem ama a música. Novos discos e bandas, cobertura de shows, vídeos e documentários ou mesmo o trabalho que todo dia nasce ou renasce por meio de novos ou já renomados artistas deixaram de ser importantes.
Antes de ser execrado pelos fãs mais impiedosos, e intolerantes, ressalto que nem sempre ser lembrados pelas besteiras ou vida privada é o desejado pelos artistas. Mas é verdade que cada cantor pode sim direcionar a sua carreira para onde bem quiser. E para isso é preciso muito bom senso também dos fãs, os mesmos que perdem a sanidade quando o assunto é o seu ídolo. Insanidade que os fazem não saber diferenciar a crítica da fofoca, a notícia do boato... E cá para nós, cada artista tem o fã que merece e por sorte, nem todos pensam da mesma maneira.
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