Deixando de lado a imparcialidade, o post de hoje expressa a opinião desse que vos escreve. Amante da boa música, cresci em meio aos vinis do meu irmão mais velho. É desse tempo que vem o meu gosto por nomes como U2, Smiths, Mission, New Order, Clash, Plebe, Legião, Capital (para citar apenas alguns) e claro, Michael Jackson. Até hoje lembro de um poster enorme do Thriller pendurado na parede do nosso quarto e que por várias vezes me fez ter medo de sair da cama.
Nunca fui um fã de carteirinha do Michael Jackson, se consideramos como fã de carteirinha aquele que compra tudo que vê pela frente. Na verdade, o primeiro centavo que realmente gastei com ele foi após a sua morte, para ver o filme “This is it”. Mas por ter tanto material do cara na minha casa, era inevitável não ouvir e, principalmente, não tê-lo como uma das grandes referenciais musicais.
Apesar de todas as suas esquisitices, e de tudo que ele tenha feito ou deixado de fazer, dos seus problemas com a justiça, o cara era mesmo o Cara. A forma como revolucionou a música, vai além dos passos que executou e de todas as suas mega produções audiovisuais. A obra de Michael Jackson deixou uma mensagem que se observarmos bem está presente desde o início da sua carreira: “A música é capaz de transformar tudo, unir povo e acabar até mesmo com brigas e guerras”. São muitos os clipes do cantor em que sua música é usada para pacificar. “Beat it”, “Bad”, “Black or White” são apenas alguns exemplos, de três diferentes fases.
Há quem diga que se estivesse vivo, Michael Jackson não teria novamente tanta atenção da mídia e não estaria mais uma vez vendendo milhões. Será? Eu discordo totalmente. Só para lembrar, a série de shows que ele faria no 02 Arena, em Londres, já tinha os ingressos praticamente esgotados.
Apesar dos 50 anos de idade, o fim “precoce” da carreira de Michael Jackson, no dia 25 de junho de 2009, deixou uma lacuna que dificilmente será preenchida. Por outro lado, sua criatividade e genialidade será sempre a maior fonte de inspiração para os fãs e músicos que admiram o trabalho do cantor. Um exemplo está no sensacional vídeo abaixo, da banda californiana Pomplamoose Music. O projeto dos multi - instrumentistas Jack Conte e Nataly Dawn é genial. Vale a pena conferir a versão de “Beat it”, que fica como nossa homenagem para o maior astro pop do mundo!
Grande André,
ResponderExcluirlegal o seu texto. Difícil falar do cara sem cair no óbvio mas vc conseguiu. Gostei tb do vídeo: isso é que é ser caseiro, alternativo e multi-instrumentista
abraços
linda matéria! uma bela homenagem!
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