
Mustaine conseguiu, pelo menos em parte, cumprir sua promessa, montando o Megadeth, uma das melhores e mais influentes bandas de thrash metal da história do rock.
O mais engraçado disso tudo é que esse “monstro” veio parar numa Brasília, num dia após a fatídica (pra não dizer pífia!) comemoração de seus 50 anos de existência. Endgame, lançado em 2009 foi a base para o show apresentado aos brasilienses, que foram brindados com a a turnê comemorativa de 20 anos de “Rust In Peace” – considerado
um dos álbuns mais importantes do heavy metal.
"Mas vocês sabem porque estamos aqui”, anunciou à gurizada que gritava sem parar o nome do album aniversariante. O Megadeth já é freguês do Brasil e tem conta aqui em cada esquina. Pela sétima vez, os norte-americanos fazem a “preza” no país. Acompanhado por Shawn Drover(bateria) Chris Broderick(guitarra) e David Ellefson que era da formação original, Mustaine se sentiu vontade para tocar : “Skin O’ My Teeth”, “In My Darkest Hour”, “She-Wolf“,“Holy Wars”, seguidas pela íntegra do álbum Rust in Peace. Logo após Trust"; O último trabalho da trupe não poderia ficar de fora: “Head Crusher” e “The Right to Go Insane“, “Symphony of Destruction“, e pelo bis de Peace Sells.
Uma clara mudança de comportamento pode –se fazer ao analisarmos Dave Mustaine: com a maturidade imposta pelo tempo, vemos um senhor mais alegre e prestativo e com muita disposição. Só uma coisa não mudou e talvez não mudará: sua língua afiada. Certa hora afirmou que não precisava de apresentações, pois o publico o conhecia - desafiou.
Com letras atemporais,porque tratam de questões recorrentes que não focam em sexo, drogas e rock and roll, e sim sobre coisas muito mais amplas do que as outras bandas estão escrevendo por aí, o Megadeth cresce cada vez mais. O legal disso tudo é que a gurizada tem um disco de 20 anos atrás cujas letras ainda são tão relevantes em 2010 quanto eram em 1990. Com letras que falam sobre dramas pessoais e o ser humano não muda muito, a identificação é imediata nas palavras do sr. Mustaine.
Vai dizer que a capital federal não ganhou um presentão?! Eu pelo menos, ganhei!
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