O título acima pode até parecer clichê, mas é o que melhor pode resumir, numa única frase, o som feito pelo quarteto instrumental Fantasmagore. Sem seguir a “fórmula mágica do sucesso” (acordes repetidos mais refrão pegajoso e letras que não dizem nada), o grupo investiu numa receita própria, traduzida por meio de excelentes riffs e timbres mais uma cozinha (baixo e batera) demolidora, como fica muito claro na música “Roleta Russa”.
Tudo começou em 2008, com a união de músicos de diferentes estados do Brasil: Leonardo Villas Boas, guitarrista carioca; Fred Fernandes, baterista paulistano; Emerson Guerra, baixista de Uberlândia; e Arthur Bezerra, guitarrista nascido em Belém e criado no Rio de Janeiro, onde a banda foi formada. As origens distintas são responsáveis por um som ímpar e com um objetivo claramente alcançado: “ter uma banda de rock” (e muito boa, diga-se de passagem).
Mais do que o virtuosismo, que quase sempre impregna o som feito pelas bandas instrumentais, o Fantasmagore leva para o palco uma energia capaz de fazer até com que os mais céticos entendam cada fraseado. Em vez de criar uma barreira entre a banda e o público, que muitas vezes pode ficar entediado em meio a solos, riffs e bumbos dobrados, o grupo aproxima e empolga, principalmente durante as apresentações ao vivo, por meio de uma “convivência harmônica entre a eletricidade do rock setentista e a intensidade da pegada metal, de um lado, e dedilhados, ambiências e texturas leves de outro”.
Para quem já foi ou é músico, o som feito pelos “cariocas” é, sem dúvida, uma daquelas referências imprescindíveis, e que faz subir na hora a vontade de tocar. O EP de estréia do grupo, distribuído pelo selo Bolacha Discos, será lançado em shows no Cinemateque (11/11) e no Circo Voador, durante a Mostra Livre de Artes, no dia 30 de outubro.
Para conhecer o som clique aqui.
*Foto: Divulgação/ Livia Buchele
Tudo começou em 2008, com a união de músicos de diferentes estados do Brasil: Leonardo Villas Boas, guitarrista carioca; Fred Fernandes, baterista paulistano; Emerson Guerra, baixista de Uberlândia; e Arthur Bezerra, guitarrista nascido em Belém e criado no Rio de Janeiro, onde a banda foi formada. As origens distintas são responsáveis por um som ímpar e com um objetivo claramente alcançado: “ter uma banda de rock” (e muito boa, diga-se de passagem).
Mais do que o virtuosismo, que quase sempre impregna o som feito pelas bandas instrumentais, o Fantasmagore leva para o palco uma energia capaz de fazer até com que os mais céticos entendam cada fraseado. Em vez de criar uma barreira entre a banda e o público, que muitas vezes pode ficar entediado em meio a solos, riffs e bumbos dobrados, o grupo aproxima e empolga, principalmente durante as apresentações ao vivo, por meio de uma “convivência harmônica entre a eletricidade do rock setentista e a intensidade da pegada metal, de um lado, e dedilhados, ambiências e texturas leves de outro”.
Para quem já foi ou é músico, o som feito pelos “cariocas” é, sem dúvida, uma daquelas referências imprescindíveis, e que faz subir na hora a vontade de tocar. O EP de estréia do grupo, distribuído pelo selo Bolacha Discos, será lançado em shows no Cinemateque (11/11) e no Circo Voador, durante a Mostra Livre de Artes, no dia 30 de outubro.
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*Foto: Divulgação/ Livia Buchele
boa banda, meio prog.
ResponderExcluiro som não tem a ver com o nome da banda, pensei que fosse mais pesado, mesmo assim é bom
abs