segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Marcelo Mira e Marcelo D2 juntos em “Conselho”

Escrita por Adilson Bispo e Zé Roberto, “Conselho”, que ficou conhecida na voz de Almir Guineto, acaba de ganhar uma nova versão. Quase 30 anos após ser gravada pela primeira vez, a música recebeu uma nova roupagem feita pelo cantor Marcelo Mira, com uma batida moderna sem deixar de lado a raiz no samba.

Ao lado de Mira ninguém menos que Marcelo D2. E os dois cariocas fazem um dueto de altíssima qualidade. Vale destacar também o belíssimo clip que acaba de ser lançado, não só pela fotografia de primeira, mas também por uma edição super caprichada. Confira abaixo.

Começa nesta madrugada a venda de ingressos para o show do Metallica em São Paulo

Às zero horas dessa terça-feira, dia 1º de dezembro, começa a venda de ingressos para o show que o Metallica faz em São Paulo, no dia 30 de janeiro de 2010.

Os ingressos custam: R$ 150 (arquibancada laranja), R$ 170 (arquibancada azul e vermelha), R$ 190 (arquibancada vermelha especial), R$ 250 (pista e cadeira inferior) e R$ 500 (pista vip) e a compra poderá ser feita pelo site Ticketmaster.

Quem quiser comprar por telefone terá que esperar até as 9h de amanhã. O número para a compra por telefone será o 4003-8282.

Além do show de São Paulo, no Estádio do Morumbi, o Metallica também vai se apresentar em Porto Alegre, no dia 28 de janeiro. Lá, a venda começa só na quinta-feira (03).

Os shows fazem parte da turnê do álbum Death Magnetic, que também tem escalas confirmadas na Costa Rica, Panamá, Colômbia e Venezuela.

domingo, 29 de novembro de 2009

Guns N' Roses na América do Sul em 2010

O Guns N' Roses, banda do controvérso Axl Rose, reservou os meses de março e abril de 2010 para uma temporada de shows na América do Sul. A novidade foi divulgada através da agenda da banda de Axl Rose em seu site oficial. De acordo com a página, entre os dias 10 de março e 10 de abril de 2010 a banda estará rodando o continente com a turnê do álbum "Chinese Democracy".

Chinese Democracy", novo álbum do Guns n' Roses, precisou de mais de 15 anos para ficar pronto. E, com tantas idas e vindas, o disco acabou se transformando no "eterno não-lançamento".Mas, no final de novembro, de forma um tanto discreta se comparada aos discos anteriores, "Chinese Democracy" chegou às lojas. Os críticos não perdoaram. Para quem esperava um novo "Appetite For Destruction" (1987), ou algum eco dos dois volumes de "Use Your Illusion" (1991), a decepção acabou sendo grande.

Mas a decepção foi grande porque, depois de tantos anos e, levando-se em conta a capacidade de Axl Rose, o mínimo esperado era um "Appetite For Destruction 2". Se o ouvinte colocar "Chinese Democracy" para rodar, com esse pensamento, certamente haverá decepção. E isso é certo. Mas se conseguir esquecer todo o tempo de produção do álbum, além das maluquices de Axl Rose, o ouvinte concluirá que "Chinese Democracy" é, sim, um bom álbum de hard rock.

Muita coisa mudou nesses últimos 15 anos para o Guns n' Roses. Hoje, Axl já tem 46 anos e, dificilmente, vai se aventurar a vestir aqueles shortinhos de lycra com a bandeira dos Estados Unidos desenhada. Outro aspecto é que, com o seu gênio explosivo, Axl não conseguiria dividir a banda com outros integrantes no mesmo "patamar". Para o vocalista, é muito mais fácil demitir quem quiser, na hora que quiser, sem precisar dar satisfações a ninguém. Aliás, será que você saberia citar a formação atual do Guns n' Roses? Na verdade, queira ou não queria, "Chinese Democracy" pode ser considerado um álbum solo de Axl Rose.

A Chinese Democracy World Tour comecará no próximo mês, no dia 11 de dezembro, em Taiwan.

*Por Marcus Vinicius Leite, especial para o VitrolaNews.

sábado, 28 de novembro de 2009

AC/DC leva 70 mil pessoas à loucura em SP

Mesmo com ameaças de chuva e dos tumultos na venda de ingressos, os 70 mil fãs presentes no estádio do Morumbi na noite desta sexta-feira (27) saíram secos e felizes do show da banda australiana de rock and roll AC/DC.

Com uma apresentação de duas horas que misturou clássicos como “Back in Black”, “Highway to Hell” e “Let There Be Rock” ao material do ultimo album “Black Ice” executadas com som perfeito, cenário elaborado e preparo físico invejável para um grupo com quase 40 anos de carreira, o AC/DC demonstrou aos por quê é a maior banda de rock pesado do planeta.

Com fortes pancadas de chuva durante a tarde e início da noite, tudo indicava que os fãs voltariam para casa ensopados. Felizmente, às 20h30, quando Nasi e sua banda iniciaram o show de abertura, o tempo já havia melhorado.

Após abrir a apresentação com sua “Por Amor”, o ex-vocalista do Ira!, auxiliado pelo guitarrista do Sepultura Andreas Kisser, foi bem recebido pelo público, que ainda chegava ao Morumbi, com um set de covers que incluiu sucessos do Clash, Plebe Rude, Stooges e Raul Seixas.

Às 21h30, já com a casa lotada, às luzes se apagaram, revelando milhares de luzes vermelhas espalhadas pelo estádio. O de longe sugeria uma decoração de natal antecipada eram na verdade os chifres luminosos vendidos na entrada do show. Enquanto isso, a multidão vibrava, sabendo que em poucos minutos, depois do vídeo em animação que passava nos telões, o AC/DC finalmente faria seu primeiro show brasileiro desde 1996.

Depois de abrir com a primeira faixa de “Black Ice”, “Rock N Roll Train”, o vocalista Brian Johnson cativou o público saudando o público em português, com um bem pronunciado “e aí São Paulo”. Em seguida, explicou que a banda não sabe falar “brasileiro” (sic), mas fala bem o rock and roll e provou isso com “Hell Ain’t a Bad Place to Be”.

Mas o primeiro grande momento da noite ocorreu na terceira música, a faixa título do álbum “Back in Black”, de 1980, maior sucesso da carreira da banda e o segundo disco mais vendido de todos os tempos. Para quem estava no meio da pista, parecia que todas as 45 milhões de pessoas que compraram o álbum estavam cantando juntas o refrão.

Daí em diante, o público estava ganho e apreciou tudo o que um show do AC/DC tem a oferecer. Como sempre, o guitarrista Angus Young foi o destaque da noite, correndo e pulando como uma criança hiperativa, aproveitando bem o corredor que estendia o palco até o meio do estádio e chegando ao ápice da perfórmance ao ser levantado por uma plataforma em “Let There Be Rock”.

Mas mesmo com carisma e energia infinitos Angus e Brian Johnson não conseguiriam fazer seu trabalho sem os outros três integrantes. Apesar do palco elaborado e do volume ensurdecedor, o que dá peso ao som do AC/DC é a precisão com que o guitarrista-base Malcolm Young, o baixista Cliff Williams e o baterista Phil Rudd executam seu trabalho. Minimalistas os três provam como ninguém que no rock and roll, menos é quase sempre mais. Tendo dito tudo isso, é difícil apontar os pontos altos de um show como este. Se por um lado, o estádio quase veio abaixo durante “Highway To Hell”, não dá para não citar a boneca inflável gigante que aparece em “Whole Lotta Rosie”, Brian Johnson se pendurando num enorme sino em “Hell’s Bells” ou mesmo o strip tease de Angus em “The Jack”.

Depois de tudo isso, como poderiam fechar a noite? Com tiros de canhão em “For Those About To Rock” e um show de fogos de artifício indicando o final definitivo após duas intensas horas de show. Como o AC/DC costuma vir ao Brasil uma vez a cada década, resta conferir se os integrantes conseguirão manter o mesmo pique quando estiverem se aproximando dos 70 anos de idade.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Trem do Inferno Chegou

Lá se vão treze anos desde a última vez que AC/DC veio ao Brasil pela última vez. E a longa espera tem lugar e hora marcada para terminar: Nesta noite de sexta-feira (27), no estádio do Morumbi, às 21h30. Angus e Malcom Young retornam ao Brasil acompanhados de Cliff Williams no baixo, Phil Rudd na bateria e Brian Johnson nos vocais.

Apesar do valor nada convidativo dos ingressos (entre R$ 150 e R$ 300), todos os 65 mil bilhetes colocados à venda estão esgotados.

Antes do AC/DC sobem ao palco Nasi e Andreas Kisser. E às 21h30, horário marcado para começar o show, os australianos apresentarão no Brasil o mesmo show que vêm enchendo estádios pelo mundo afora, desde outubro de 2008. O show faz parte da turnê “Black Ice”, que marca o 15º álbum do grupo.

Na bagagem muito mais do que riffs e clássicos, mas também toda uma parafernália que faz da apresentação um mega-espetáculo. Ao todo são mais de seis toneladas de equipamentos, incluindo uma grande locomotiva no fundo do palco e todo a estrutura de luz e som. O palco ocupará uma área de 78 metros.

No site oficial da banda, os músicos deixaram um recado para que os fãs que forem aos shows enviem seus registros. "A todos os roqueiros da América do Sul, vistam seus chifres de diabo, tragam as câmeras, nós queremos algumas fotos das festividades".

Do Brasil o grupo segue para a Argentina, onde deve fazer mais três shows lotados no estádio do River Plate, em Buenos Aires.

AC/DC - Black Ice World Tour
Quando: 27 de novembro (sexta), às 21h30
Onde: Estádio do Morumbi, Pça. Roberto Gomes Pedrosa - São Paulo
Capacidade: 65 mil lugares
Duração: aproximadamente 2h30
Informações: http://www.showacdc.com.br/

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ingressos para shows do Cranberries no Brasil custam entre R$ 90 e R$ 300

Os ingressos para os quatro shows que o Cranberries faz no Brasil em 2010 já têm valores definidos: custam entre R$ 90 e R$ 300. As entradas para todas as apresentações serão colocadas à venda no dia 4 de dezembro. Essa é a primeira vez que os irlandeses, que anunciaram recentemente o retorno aos palcos, vêm ao Brasil. A banda liderada pela vocalista Dolores O'Riordan passará pelo Rio de Janeiro (28/01, Citibank Hall), São Paulo (29/01, Credicard Hall), Belo Horizonte (31/01, Chevrolet Hall) e Porto Alegre (03/02, Pepsi On Stage).

Para o primeiro show, no Rio de Janeiro, a pista custa R$ 160, as poltronas saem por R$ 200, camarotes por R$ 250 e pista vip a R$ 300. A casa tem capacidade para 8.430 lugares e o show terá início às 21h30.

Em São Paulo há mais variações de preço nas entradas: R$ 100 (plateia superior 3), R$ 120 (plateia superior 2), R$ 140 (plateia superior 1), R$ 180 (pista), R$ 250 (camarotes setor 2) e R$ 300 (pista vip e camarote setor 1). São 7.000 lugares disponíveis para a apresentação, que começa às 22h.

Em Belo Horizonte as entradas são apenas para pista e custam R$ 140 no primeiro lote. Os demais lotes que serão disponibilizados terão acréscimo de R$ 20 no valor. São 5.500 lugares disponíveis e o show começará às 20h.

Em Porto Alegre, os ingressos para pista custam R$ 90 no primeiro lote, mas para cada lote novo terá acréscimo de R$ 10 no valor. O mezanino sai a R$ 200 e o camarote por R$ 300. O show terá início às 21h30 no local, que tem capacidade para 7.154 pessoas.

Os ingressos estarão à venda nas bilheterias oficiais das casas, pela internet, pelos telefones 0/xx/11/2846-6010 (São Paulo) e 0300-7896846 (outras cidades) e nos demais pontos de vendas do país. Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners têm pré-venda exclusiva e poderão comprar as entradas entre os dias 25 de novembro e 3 de dezembro de 2009 pelos mesmos canais de venda.

O Cranberries ganhou fama mundial no começo da década de 1990 com hits como "Linger", "Zombie", "Dreams", "Ode to My Family" e "Just My Imagination". Além de Dolores, a banda é formada também Fergal Patrick Lawler (bateria) e pelos irmãos Noel (guitarra) e Mike Hogan (baixo). Eles encerraram as atividades em 2003 e anunciaram o retorno aos palcos para este mês de novembro numa turnê pelos Estados Unidos e Europa.

A atual turnê do grupo coincide com o lançamento do novo disco solo da vocalista, "No Baggage".

Fonte: Uol Música

Britânicos querem a volta do ABBA, diz pesquisa

A PRS for Music, a organização que recebe royalties em nome de compositores e escritores, disse que um quarto das 1.500 pessoas entrevistadas é a favor de um reencontro do Abba, o grupo sueco de música pop formado em 1972 pelos músicos e compositores Björn Ulvaeus e Benny Andersson, e as vocalistas Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad (também chamada Frida).

Com a alcunha da "banda sueco de maior sucesso mundial", dominando as principais paradas ao redor do globo entre a segunda metade da década de 1970 e o início dos anos 1980. O grupo ficou muito conhecido por seu visual moderno e divertido e por suas músicas que sempre se mantinham nas primeiras posições, tendo seus números nas paradas Top Ten superados apenas pelos Beatles. Mantinham seus singles por 160 semanas nas paradas no Reino Unido, até o fim de 1979. E se tornou a banda POP que mais discos vendeu na indústria fonográfica, e mesmo sendo inativa desde 1983 vendem mais de 3 milhões de discos por ano. O Abba, realizou sua última apresentação em 1982.

Em segundo lugar ficou o The Police, seguido do Pink Floyd e The Smiths, empatados na terceira posição.O Abba, composto por Anni-Frid Lyngstad, Bjorn Ulvaeus, Benny Andersson e Agnetha Faltskog, realizou sua última apresentação em 1982.

Veja a seguir a lista dos 10 grupos que o público britânico gostaria de rever nos palcos:
1-ABBA (25%)
2-The Police (13%)
3-Pink Floyd (11%)
4-The Smiths (11%)
5-Oasis (10%)
6-The Jam (9%)
7-Dire Straits (8%)
8-The Clash (6%)
9-Spice Girls (4%)
10-Sex Pistols (3%)

Longe de saudosismo ou do oportunismo que move os revivals de bandas grandes, cada um dos integrantes tentou seguir passos musicais. Frida lançou três álbuns-solo após o fim do ABBA: Something's Going On"(1982) e "Shine" (1984), em inglês, e "Djupa Andetag" (1994), em sueco. Mora na Suíça, e atualmente está envolvida em organizações de proteção ambiental. Agnetha casou-se com um cirurgião sueco em 1990, mas a união durou apenas dois anos. Atualmente mora em uma ilha em Estocolmo. Também lançou alguns trabalhos-solo, todos em inglês: Eyes of a Woman", "I Stand Alone" e em 2004 lançou o novo álbum My Coloring Book. Björn casou-se com Lena Kallersjö em 1981, e com ela teve duas filhas: Ana e Emma. Atualmente trabalha com Benny no musical Mamma Mia! e mora na Suécia. Benny é casado com Mona, e com ela teve Ludvig. Também mora na Suécia.

Em 2000, o grupo recebeu uma proposta de um bilhão de dólares para reunir-se novamente. Björn em uma entrevista declarou que eles não voltariam nem que o valor fosse dobrado. Ele acha que os fãs ficariam decepcionados com uma volta do ABBA. Diz que "Nós amadurecemos, temos vidas diferentes e tornamo-nos grandes amigos", disseram em nota. Restam apenas os registros fonográficos e a música "Dancing Queen" na cabeça, para tornar viva a memória da banda.

*Por Marcus Vinicius Leite

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Novo CD do Autoramas é liberado para download gratuito

“MTV Apresenta Autoramas Desplugado”, esse é o nome do disco mais recente do projeto “Álbum Virtual Trama”, e que já está liberado para download gratuito no site da gravadora Trama.

O novo cd do trio carioca foi gravado no dia 29 de junho, no Rio de Janeiro, e traz 15 músicas de diferentes fases da banda. Também foram incluídas no disco duas músicas escritas por Gabriel Thomaz antes de formar o Autoramas. “I Saw You Saying”, famosa com o Raimundos; e “Galera do Fundão”, da época em que o vocalista fazia parte do Little Quail and The Mád Birds.

O álbum traz, ainda, participações especiais de Frejat (“Sonhador”), Érika Martins (“Música de Amor”), Humberto Barros (“Hotel Cervantes”), Big Gilson (“A 300 Km/h”) e “Jane Deluc, a Mulher Misteriosa (“Hotel Cervantes”).

Parece até que foi ontem que surgiu, mas o Autoramas já leva na bagagem 12 anos de estrada, alguns hits, prêmios, festivais e turnês internacionais. Nos últimos anos, o grupo fez quatro turnês na Europa, além de cinco apresentações no Japão, e muitas outras em países da América do Sul, como Argentina, Chile, Uruguai e Peru.

Para baixar o álbum na íntegra, clique aqui.

Racionais agora é "pop"?!

“Os sinais já estavam no ar, mas se intensificaram nas últimas semanas. O Racionais MC’s prepara-se para lançar um novo CD no qual deixa de lado, em algumas músicas, a temática de cunho social e a agressividade nas letras que sempre caracterizaram o grupo”. O texto divulgado na tarde desta segunda-feira pelo site Último Segundo afirma que Mano Brown e o Racionais ensaiam uma guinada pop na carreira.

Ainda segundo a matéria, no novo disco do Racionais, Brown deixa de lado parte de sua ideologia ligada ao gueto por causa de interesses e parceiros. A notícia fala ainda de uma apresentação na última sexta, Dia da Consciência Negra, quando “Brown fez uma participação vestindo um vistosa camisa pólo da Nike, com o logo da empresa estampado no peito”.

O fato de Mano Brown assinar uma música usada para um comercial da Nike ou vestir uma camisa da maior marca americana o faz agora um astro pop?! Alheio às críticas, falando do seu jeito e para o povo, que quase sempre é esquecido pela políticas sociais, Brown é um astro pop sim, mas não no sentido pejorativo. Um astro pop do gueto, onde o Racionais é “respeitado e apoiado por mais de 50 mil manos”.

A matéria soa equivocada e essa não é a primeira vez que o som do Racionais será desqualificado. Certo é que qualquer possível mudança no som do grupo será bem aceito pelos fãs. Afinal, os “vida loka” do Capão Redondo têm moral “da Baixada Fluminense à Ceilândia” e a Atitude está muito cima de qualquer “pano de marca” ou logo estampado no peito.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Nova crônica de Narnia

O Narnia (nome inspirado por CS Lewis em As Crônicas de Nárnia), banda de origem sueca que tem como inspiração o neo – classismo adotado em seus álbuns “Awakening”(1998), Long Live the King (1999), Desert Land(2001) The Great Fall (2003),At Short Notice... Live in Germany(2006), Enter the Gate(2006) e Decade of Confession(2008) surpreendeu a todos com a noticia de que Christian Liljgren (Rivel), deixaria a banda.

Em comum acordo decidiram a saída do vocalista-fundador da banda, após doze anos de permanência na mesma. O motivo alegado por Christian de sua decisão em deixar o Narnia, era de que este gostaria de se dedicar inteiramente ao seu projeto solo, o "Audovision".

Tudo isso deixando fãs ao redor do globo terrestre sem notícias. “Será o fim da banda?” “CJ Grimmark assumirá os vocais?”. Perguntas como estas eram vistas com freqüência em sites de relacionamentos ou em fóruns ligados à banda. A cada dia, uma nova noticia.

E não demorou muito para que tudo pudesse voltar ao normal no ambiente do grupo sueco (que é uma das referencias na cena metal no mundo). Após testes e audições, os remanescentes: Carl Johan Grimmark(Backing vocal e guitarra), Andreas Johanson( Bateria e percussão) e Andreas Olson( Baixo) escolhereriam uma figura surpreendente.

Trata-se de Gérman Pascual, uruguaio, morou 16 anos no Rio de Janeiro, e mudou-se para a Suécia. Antes de ingressar no Narnia, o “brasiguaio” ou "Uruleiro” já passou por Mind´s Eye e Mendez, tendo como começo, a bateria. Os fãs, esperavam uma “cópia de Christian Liljgren”, mas ao ouvir o último CD, “Course of Generation”(2009), todo aquele clima em volta do Narnia, simplesmente some ao apertar o play na 1º faixa do CD.

German, muito solícito concedeu uma entrevista via internet no dia 19 de Novembro, para o repórter Marcus Vinicius Leite, e falou sobre novos rumos para carreira e claro, Narnia.

Vitrola News : Como se consolidou sua entrada no Narnia?
GERMAN PASCUAL : Bom... Foi um amigo meu que me contou que o Christian Liljegren tinha saido do Narnia e que o resto da banda tava procurando um novo vocal. Depois fiquei sabendo desse mesmo amigo que eu tinha sido indicado por ele. Eu já tinha um pouco de contato com o baixista então a gente se falou por celular e acabamos marcando um encontro. Eles já tinham meu material... O CJ (guitarrista do Narnia) me contou depois que eles já tinham me espionado... Antes mesmo de eu ter recebido a novidade.

VN: Vc também compõe não é, como é que aprendeu a cantar?
GP : Sim... Nesse útimo cd eu fiz parte de três musicas. When the stars are falling, Miles away e Behind the curtain. Eu fiz as melodias e um pouco de cada letra. E neste CD, minha voz mudou muito. Antes eu cantava metal puro... Agora eu tenho misturado muitos outros elementos na minha forma de cantar... Tenho certeza que no próximo cd isso vai ficar mais claro. Aos 19 anos fui tomar minha primeira aula de canto e só tomei duas aulas... Na segunda aula esse meu professor que é um cantor muito famoso daqui da Suécia me disse que não ia me dar mais aulas justamente porque não tinha mais o que ensinar pra mim. Na época, achei isso muito chato. Ele só disse que o precisava naquele momento era de um agente. Tenho aprendido a tomar meu próprio caminho tecnicamente... Gosto de cantar de varias formas... Eu imitava Ópera quando era criança(risos), mas se eu tenho algo de técnica é tudo acidentalmente.

VN: German, foi vinculado recentemente a sua participação no SoulSpell Metal Opera... Inclusive com uma declaração de apoio de Heleno Vale, dizendo que “ sua participação abrilhantará o trabalho e abrirá portas para vocais em português na Europa. Conte –nos a respeito do projeto...
GP: O Heleno me convidou... Aliás, foi através do Lean Van Ranna (que na época era o vocalista da banda Menahem). Foi ele que me indicou. Não quero revelar quantas musicas vou cantar, mas posso dizer que nesse projeto tem muita gente competente além de ter pessoas maravilhosas! Em breve vão ser revelados outros nomes internacionais que vão também farão parte do projeto.

VN: Há também uma participação sua no ALBRA, intitulado “Anjos Sem Asas”... Conte-nos a respeito...
GP: Foi o Marcelo (Barbosa) do Almah que me convidou.. Logo apos o Alan me contatou e em breve vou gravar uma das musicas em português! Vai ser muito legal cantar metal em português! Vou tentar não fazer nada muito “estrangeiro”!

VN: Deixe uma mensagem aos fãs brasileiros do Narnia e para os leitores do Vitrola!
GP: Quero agradecer pelo carinho e apoio que tenho recebido de todas essas pessoas maravilhosas do Brasil! Fico realmente muito contente de receber tanto feedback positivo de vocês!! Deus os abençoe e espero em breve poder estar tocando aí no Brasil! Vai ser o Maximo! Para conhecer mais o som da banda acessem: www.myspace.com/narniaofficial .

*Por Marcus Vinicius Leite

Metallica confirma dois shows no Brasil

Por enquanto a alegria é só de paulistas e gaúchos. Depois de muitos boatos sobre um retorno ao Brasil, o Metallica finalmente confirmou os primeiros shows na América Latina e, consecutivamente, dois shows em solo brazuca: a primeira apresentação acontece em Porto Alegre (Estádio do São José - 28/1) e depois em São Paulo (Estádio do Morumbi - 30/1).

Segundo a nota, o grupo liderado por James Hetfield fará shows em Santiago, no Chile (26/1), e Buenos Aires, na Argentina (21/1).

Para os fãs gaúchos, a venda de ingressos começa no dia 3 de dezembro. Na capital paulista, os fãs iniciam a compra dos bilhetes no dia 1º.

Segundo o post, o grupo deve anunciar mais datas em breve. "Não vemos a hora de voltar para Argentina, Chile e Brasil. Faz muito tempo desde a última vez. Nos vemos em Buenos Aires, Santiago, Porto Alegre e São Paulo em breve", diz o comunicado no site oficial.

Anteriormente, o quarteto já havia anunciado apresentações na Costa Rica, Panamá, Colômbia e Venezuela.

Mais informações em www.ticketmaster.com.br .

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Membros do Aerosmith temem que Tyler tenha voltado às drogas

Já reparou como existe entre nós que amamos o rock ‘n’ roll, certo fascínio por histórias de mau comportamento por parte de nossos músicos prediletos? Como se ao adicionar uma dose de mítica ao ídolo, sua importância multiplicasse. Na maioria dos casos o incidente de alguma forma ajudou a moldar a imagem do artista. Dessa forma, membros do Aerosmith talvez encaixem a saída de seu leadsinger, Steven Tyler que acreditam ter voltado às drogas.

"Steven, nós te amamos. Mas precisamos que fique sóbrio, e precisamos encontrar um novo vocalista” disse Joe Perry em seu Twitter.

Dentre os integrantes parece que há uma única opinião a respeito dos novos rumos, acharem um novo frontman para continuar a carreira. Joey certa vez, afirmou que “não se pode jogar 40 anos de estrada fora” e é bem por aí mesmo. Está certo que de 1969 pra cá muita coisa mudou, e isso causa constrangimento para ambas as partes quando o assunto é interesse pessoal. Até mesmo porque Tyler já queria ter um projeto solo há tempos... Mas nunca encontrava “espaço” dentro do Aerosmith.

Já existem várias declarações na mídia de membros dizendo que querem seguir mesmo sem Tyler, inclusive de que teria voltado às drogas. Eles também estão preocupados com a saúde mental do vocalista. As alegações, em maior parte do guitarrista Brad Whitford e do baterista Joey Kramer, abalaram os entornos de uma das bandas de rock mais bem sucedidas dos Estados Unidos.

"Suspeito que há muito mais acontecendo do que nós sabemos", disse Whitford, 57, à Reuters. "Ele tem um histórico bem documentado de abuso de drogas, e tenho muitas suspeitas. Eu não o vi fazer... nem tenho conhecimento pessoal, mas o isolamento é muito típico do comportamento de um viciado, e do comportamento - que eu considero - irracional".

Desde que Tyler caiu num show em Agosto e quebrou o ombro, as coisas não tem sido normais no ambiente da banda.

* Por Marcus Vinicius Leite

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Show do AC/DC em São Paulo tem 1.200 novos ingressos à venda

A produtora responsável pelo show do AC/DC em São Paulo, a Time For Fun, colocou à venda 1.200 novos ingressos para a apresentação única no país que a banda faz no dia 27 de novembro, no estádio Morumbi. As entradas são apenas para o setor da arquibancada vermelha e custam R$ 170.

Os interessados podem comprar os ingressos na bilheteria do Credicard Hall (av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro), pelos telefones 2846-6000 (São Paulo) ou 0300-789-6846 (demais cidades) e nos demais pontos de vendas espalhados pelo país. O grupo apresenta no Brasil o show da turnê "Black Ice World Tour".

No total, o show do AC/DC comportará 65 mil pessoas. A capacidade é menor do que os 70 mil das apresentações de Madonna no Morumbi no ano passado, mas é até agora a maior de 2009 para eventos musicais no estádio, ultrapassando o Jonas Brothers, que vendeu 45 mil dos 50 mil lugares disponíveis.

Fonte: Uol Música

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Gravadora relança os discos de Jorge Ben Jor das décadas de 60 e 70

"Salve, Jorge!", esse é o nome da caixa que será lançada pela gravadora Universal, no próximo dia 15 de dezembro. O Box reunirá parte da discografia do cantor. Ao todo são 14 discos, gravados entre 1963 e 1976, quando ele era conhecido apenas como Jorge Ben.

O preço da caixa, que já está em pré-venda em lojas online, varia entre R$ 270 e R$ 290. Estão no pacote desde o disco de estreia de Jorge, "Samba Esquema Novo" (1963), aos clássicos "A Tábua de Esmeralda" (1974) e "África Brasil" (1976). Há também um disco duplo de raridades e inéditas.

Deste período, entre 1960 e 1970, ficaram de fora "O Bidú - Silêncio no Brooklyn" (1967), que não pertence à Universal, e os trabalhos do final dos anos 70 lançados por outras gravadoras, como "Tropical" (1977), feito para o mercado internacional e que saiu pela Island Records. Em 2008, a Som Livre relançou todos os discos de Jorge Ben Jor, gravados entre 1978 e 1986.Veja os discos que fazem parte do box "Salve, Jorge!":

"Samba Esquema Novo" (1963)
"Sacudin Ben Samba" (1964)
"Ben é Samba Bom" (1964)
"Big Bem" (1965)
"Jorge Bem" (1969)
"Força Bruta" (1970)
"Negro é lindo" (1971)
"Bem" (1972)
"Jorge Ben 10 Anos Depois" (1973)
"A Tábua de Esmeralda" (1974)
"Solta o Pavão" (1975)
"Gil & Jorge" - Ogum Xangô (1975)
"África Brasil" (1976)
"Salve, Jorge! Raridades e Inéditas - Duplo" (1963-1976)

"´Is This it´ do Strokes, é considerado o melhor da década"

Então, acaba a década, já estamos no penúltimo mês do penúltimo ano da primeira década do século, e aqui e ali as inevitáveis listinhas saltitam feito pipocas na panela, uma delas, bem curiosa, foi publicada pelo semanário musical de entretenimento (NME), nesta terça - feira, 17 de Novembro. A lista define os mais importantes lançamentos da década de acordo com músicos, produtores, compositores e presidentes de gravadoras. O Interessante é que ela é praticamente toda formada por bandas que flertam com o Rock indie /alternative.

Destacam-se, na relação, os títulos de rock, sendo três, dos cinco primeiros colocados, discos de estréia. Além do Strokes, com "Is This It", "Up The Bracket", do The Libertines e "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not", do Arctic Monkeys também estão na lista. Sobre o posto alcançado com o seu primeiro lançamento, Julian Casablancas, líder do Strokes, se disse espantado. "Isso é completamente louco! Eu achei maravilhoso quando soube, mas isso significa que foi uma boa década musical ou não? Eu não sei, eu sou um péssimo para julgar meu próprio trabalho", disse o músico à BBC.

Na seleção, que compreende músicas dos mais variados estilos musicais – do hip-hop ao metal, passando por rock ou alternativa – destaque para o White Stripes, com dois títulos, ocupando a 18º e 19º colocação. E o mega sucesso de Amy Winehouse, “Black to Black”, na 27ª. O ano de 2002 foi o mais representativo para a década, de acordo com a lista do NME. São 8 álbuns, incluindo lançamentos de Interpol, The Street e Queens of the Stone Age.Ainda que eu não concorde com as colocações, é sim um painel interessante e bastante representativo dos anos 2000.

Confira a lista completa:
1. The Strokes - "Is This It"
2. The Libertines - "Up The Bracket"
3. Primal Scream - "Xtrmntr"
4. Arctic Monkeys - "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not"
5. Yeah Yeah Yeahs - "Fever To Tell"
6. PJ Harvey - "Stories From the City, Stories From the Sea"
7. Arcade Fire - "Funeral"
8. Interpol - "Turn On The Bright Lights"
9. The Streets - "Original Pirate Material"
10. Radiohead - "In Rainbows"
11. At The Drive In - "Relationship Of Command"
12. LCD Soundsystem - "The Sound Of Silver"
13. The Shins - "Wincing The Night Away"
14. Radiohead - "Kid A"
15. Queens Of The Stone Age - "Songs For The Deaf"
16. The Streets - "A Grand Don't Come For Free"
17. Sufjan Stevens - "Illinoise"
18. The White Stripes - "Elephant"
19. The White Stripes - "White Blood Cells"
20. Blur - "Think Tank"
21. The Coral - "The Coral"
22. Jay-Z - "The Blueprint"
23. Klaxons - "Myths Of The Near Future"
24. The Libertines - "The Libertines"
25. The Rapture - "Echoes"
26. Dizzee Rascal - "Boy in Da Corner"
27. Amy Winehouse - "Back To Black"
28. Johnny Cash - "Man Comes Around"
29. Super Furry Animals - "Rings Around The World"
30. Elbow - "Asleep In The Back"
31. Bright Eyes - "I'm Wide Awake, It's Morning"
32. Yeah Yeah Yeahs - "Show Your Bones"
33. Arcade Fire - "Neon Bible"
34. Grandaddy - "The Sophtware Slump"
35. Babyshambles - "Down In Albion"
36. Spirtualized - "Let it Come Down"
37. The Knife - "Silent Shout"
38. Bloc Party - "Silent Alarm"
39. Crystal Castles - "Crystal Castles"
40. Ryan Adams - "Gold"
41. Wild Beasts - "Two Dancers"
42. Vampire Weekend - "Vampire Weekend"
43. Wilco - "Yankee Hotel Foxtrot"
44. Outkast - "Loveboxxx/The Love Below"
45. Avalanches - "Since I Left You"
46. The Delgados - "The Great Eastern"
47. Brendan Benson - "Lapalco"
48. The Walkmen - "Bows and Arrows"
49. Muse - "Absolution"
50. MIA - "Arular"
*Marcus Vinicius Leite

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Plágio – do ilícito musical ao pecado nada original

Embora não esteja previsto na legislação brasileira, o plágio pode ser pinçado nos artigos 28 e 29 da Lei 9.610/98 que regulamenta os Direitos Autorais. Apesar disso, o trem das coincidências musicais está lotado de passageiros e pingentes que buscam numa próxima estação um pouco de sucesso e prestígio – graças ao talento de outro - mesmo correndo os riscos que essa “carona” pode trazer.

Que o diga o afônico britânico Roderick David Stewart – mundialmente conhecido como Rod Stewart – que surrupiou os acordes de “Taj Mahal” do brasileiro Jorge Ben Jor. Flagrado com a boca na botija no refrão de seu maior sucesso, “Do ya think I’m sexy”, acabou doando os direitos da música para o Unicef. Ainda assim, Roderick – seja lá o que isso signifique - continua atravessado na nossa garganta. Esse, talvez, seja o caso mais conhecido, mas não o único. Se “Given to Fly” do Pearl Jam não for uma homenagem a “Going to California” do Led Zeppelin, terá sido então mais uma destas molecagens proporcionadas pelo “control c control v”. Em “Já sei namorar”, Os Tribalistas navegam nos acordes do maior sucesso de Sly and the Family Stone. O refrão de “Family Affair” é igualzinho ao “tchu ru ru” de Marisa Monte. E olha que o “tchu ru ru” de Marisa Monte tem o seu valor!

Ora copiando ora sendo copiada, Avril Lavigne aparece nesta lista como ninguém: “Hey you, get out of my cloud”, velho sucesso dos Rolling Stones, ressurge sem aviso ou menção em “Girlfriend”. Mas a canadense leva o troco em “Complicated” tomada de empréstimo na música “El Salvador” pelos ingleses do Athlete. Quer mais? Então confira a semelhança entre a velha “Picture Book” do The Kinks e o novo modelito oferecido pelo Green Day em “Warning”. É de fazer corar qualquer um de nossos senadores.

“Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você” verso imortalizado pela Legião Urbana teve sua origem em “Take your hands off me, I don’t belong to you” do Soft Cell. Inspiração? Mera coincidência? Licença poética? Sei lá. Mil coisas... Mas pecado mesmo terá cometido o padre Marcelo Rossi se for comprovada a denúncia do pastor (?) Francisco Felipe de que a canção “Minha Benção” é plágio de “Noites Traiçoeiras”, interpretada pela cantora gospel Marinalva dos Santos, não por acaso, esposa do pastor. Mas tudo bem. Pelo que me consta não existe entre os dez mandamentos algo parecido com “Não plagiarás a mulher do próximo”.

Mas, sacrilégio mesmo, seria terminar essa conversa sem citar o CPM 22. Como um zagueiro orientado a colar num determinado atacante adversário, a galera de Barueri (não a do futebol mas a do rock) gosta de chegar junto nos calcanhares dos suecos do Millencolin. Ouça “Puzzle” e depois “Por quê”. Se ainda tiver estômago, confira “Bullion” e “O mundo dá voltas” em seguida. Faltou falar ainda do Fresno. Mas me deu ânsia de v...

Por Claudio Carneiro - radialista, jornalista e publicitário com passagem nos anos áureos das rádios Fluminense FM (A Maldita), Transamérica (RJ) e 89 FM (a rádio rock de São Paulo). Foi repórter aéreo e produtor das Rádios Cidade e JB FM, no Rio. Atuou em emissoras de TV, milita em assessoria de imprensa e sempre que possível contribui com o VitrolaNews.

domingo, 15 de novembro de 2009

Metallica e Guns N´Roses Em Brasília? Seráaaaa?

Circulam por aí boatos e mais boatos em jornais da Capital sobre as vindas de Metallica e Guns N´Roses ao Brasil (e a Brasília) em 2010. A volta ao país do quarteto liderado por James Hetfield já tinha sido dada como certa por produtores da Capital Federal, a partir de nota publicada pela gravadora da banda, a Universal Music. Agora começa a se tornar oficial por conta das recentes informações publicadas no site www.metallica.com.

Lá, por enquanto, estão confirmados três shows na América do Sul e dois na América Central. O que causa muita estranheza é a enorme distância de datas: 19 de janeiro, em Lima (Peru); 7 de março, em San Jose (Costa Rica); 8 de março, em Panama City (Panama); 10 de março, em Bogotá (Colômbia); e 12 de março, em Caracas (Venezuela). O que reforça a confusão é que a suposta apresentação em Brasília, segundo o divulgado pela imprensa local, seria 31 de janeiro, no estádio Mané Garrincha. Poderia casar com o evento peruano e outros que, com certeza, o Metallica fará pelo Brasil. Mas eles voltariam um mês depois pro continente? Será que a data em Lima não passou pra março?

Em nota do site Metal Clube (www.metalclube.com) diz que, uma produtora de shows brasileira estaria negociando datas para uma turnê pela América do Sul do quarteto californiano. Os shows incluiriam São Paulo, Rio de Janeiro e mais uma cidade. Chile, Argentina e outro país do continente estariam no pacote. Não há informações, nem rumores, porém, no site oficial do Metallica (www.metallica.com). Segundo o cronograma da turnê mundial dos caras, a última apresentação será em Stevenage, no Reino Unido, em 2 de agosto.

Caso concretizada, será a quarta “pernada” da banda pelo Brasil. A primeira foi em 1989, a segunda em 1993 e a última em 1999, com a The Garage Remains the Same Tour. Vale lembrar que em 2003 o Metallica chegou a confirmar shows no Brasil (em São Paulo e no Rio), na promoção do álbum St. Anger, os ingressos até foram vendidos, mas a viagem foi cancelada em virtude de um suposto problema no punho do baterista Lars Ulrich.

GUNS N´ ROSES

A turnê sul-americana do GUNS N' ROSES está cada vez mais perto. Depois de diversos veículos de comunicação terem confirmado um concerto do Guns em Lima, no Peru, agora é a vez do Chile. O site chileno do Terra informou que a banda deve passar por Santiago em março de 2010, e que três produtoras locais disputam ofertas para fechar com a banda.

"La reformulada banda ya tiene pactada una gira sudamericana para febrero y marzo de 2010. Será la segunda visita a Santiago de los norteamericanos (A reformulada banda já tem agendada uma turnê sul-americana para fevereiro e março de 2010. Será a segunda visita dos norte-americanos a Santiago)", diz o site Terra.

Ainda segundo o Terra, a turnê do Guns N' Roses pela América do Sul acontecerá em fevereiro e março de 2010, com passagens pelo Peru, Argentina, Brasil e Chile.

Nesta semana o Guns N' Roses atualizou seu MySpace e Facebook oficiais com todas as datas agendadas até o momento. A tendência é que durante o andamento da turnê asiática ou canadense, que termina no início de fevereiro, as datas da turnê pela América do Sul também sejam anunciadas oficialmente. Segundo nota publicada no jornal Correio Braziliense, "Um documento pedindo autorização para a realização dos concertos foi apresentado à Secretaria de Esportes do Distrito Federal por um produtor local, em outubro. O vice-governador Paulo Octávio confirmou a reserva dos espaços para tais eventos. Todos os pedidos para uso do ginásio e do estádio em 2010 têm que passar por ele em função dos festejos de 21 de abril." afirma a publicação.

Enquanto dúvidas e incertezas pairam sobre qual será a grande atração da festa dos 50 anos de Brasília — se o ex-beatle Paul McCartney ou a diva do pop Madonna —, a cidade deverá receber outras estrelas internacionais antes do seu cinquentenário. Já com a presença confirmada dos escoceses do Franz Ferdinand, em 23 de março, na casa de show Marina Hall, os brasilienses poderão ter a chance de conferir de perto as apresentações de dois pesos pesados do rock: os californianos do Metallica e do Guns N' Roses. É aguardar pra ver!

*Por Marcus Vinicius Leite

sábado, 14 de novembro de 2009

Liam "voltará aos palcos em dois meses"

Não é de hoje que os Irmãos Gallagher protagonizam polêmicas, discussões e todo tipo de desavenças no mundo da musica. O Oasis, banda que se estabeleceu como uma das mais aclamadas dos anos 90 (ainda que essa seja uma afirmação controversa), encerrou suas atividades há alguns meses da maneira mais medíocre possível (com um grande “barraco”). Mas mesmo assim, os irmãos fanfarrões ainda dão muito o que falar.

Dessa vez, Liam Gallagher declarou na manhã desta sexta-feira (13), em entrevista a uma rádio italiana, que os seus primeiros shows solo acontecerão "daqui a dois meses". Perguntado se ele estava com saudades dos palcos, o músico respondeu que "voltará a fazer isso [tocar ao vivo] em, no máximo, dois meses. Eu sempre sinto saudades de cantar, sinto saudades das pessoas".

O vocalista contou que está trabalhando com Gem Archer e Andy Bell em material solo. Ele aproveitou ainda para criticar o irmão Noel, durante o incidente que resultou na separação da banda. "Eu não esmaguei (a guitarra) sobre ele. Ele que tratou meu violão mal, que era um presente de minha esposa. Aí pensei que seria justo quebrar a guitarra dele", contou o vocalista.

De acordo com site NME, Liam também afirmou que Noel Gallagher já queria sair do Oasis há algum tempo. "Para ser honesto, eu acho que nosso 'garoto' Noel Gallagher queria sair. O lance da briga foi uma coisa idiota (…) Noel usou aquilo para fazer seu álbum solo. Acho que ele dar o fora, mas não teve coragem para dizer isso claramente para a banda e fãs", completou.

O ex-vocalista do Oasis ainda deu detalhes sobre seu novo trabalho ao lado dos ex-companheiros do Oasis, sem, claro, a participação do irmão, Noel Gallagher: "Nós estamos fazendo algumas coisas no momento. Não o Oasis, o Oasis acabou, mas todo mundo exceto o Noel", explicou.

O Oasis não existe mais, entretanto a novela envolvendo o episódio sobre o fim da banda ainda dará audiência de deixar Manuel Carlos com inveja. E só nos resta aguardar as cenas dos próximos capítulos. Como diria o homem do Baú, Aguardem!

*Por Marcus Vinicius Leite – com informações do site NME.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"This Is It" já é o 22º filme mais rentável do ano

Será que alguém em sã consciência chegou a duvidar que "This Is It" aparece agora como o 22o. filme mais rentável do ano

"This Is It", filme que mostra os últimos ensaios da carreira de Michael Jackson, seria um sucesso de bilheteria? Duas semanas depois da estréia e o filme já superou os 200 milhões de dólares nas bilheterias do mundo todo.

Segundo o estúdio responsável pelo lançamento, Sony Pictures Entertainment, o longa faturou 61 milhões de dólares na América do Norte, e mais de 140 milhões em outros mercados. Japão (27,2 milhões de dólares) e Grã-Bretanha (41,3 milhões) foram particularmente expressivos. Resultado: o filme já é o 22º mais rentável do ano e a exibição, que inicialmente seria de apenas duas semanas, foi estendida até o início de dezembro.

Vivo ou morto, Michael Jackson será sempre um campeão de vendas. Mas o que faz de "This Is It" um filme diferente é justamente a possibilidade de estar “próximo”, ou acompanhar de perto os preparativos de um dos maiores nomes da música pop. Não é preciso ser músico, ou entender o mínimo que seja de música, para concluir que Michael Jackson era realmente um mestre naquilo que fazia. Apesar de todas as suas loucuras e esquisitices, numa das cenas o cantor aparece chupando pirulito como se fosse uma criança (que outro astro com 50 anos de idade apareceria num filme chupando pirulito?!), Michael não só entendia da arte de dançar e cantar, mas também de dirigir sua equipe (músicos, dançarinos).

A perfeição das imagens e qualidade da edição, feita em tão pouco tempo após a morte do cantor, deixa mais do que claro que o filme seria lançado sim, uma hora ou outra, provavelmente após o término da turnê, que já havia sido confirmada como a última do cantor. Mas independente dos interesses comerciais, “This is it” é um registro histórico que não pode deixar de ser visto por qualquer pessoa que gosta de música.

Fim das férias: Red Hot Chili Peppers retorna aos palcos

Finalmente uma notícia muito aguardada por todos os fãs do Red Hot Chili Peppers. O grupo anunciou o primeiro show após dois anos fora dos palcos. A banda irá se apresentar no dia 29 de janeiro no concerto MusiCares 2010, em Los Angeles, que será realizado em homenagem a Neil Young.

Anthony Kiedis, Flea, John Frusciante e Chad Smith não tocam juntos desde 2008, quando decidiram tirar um tempo para descansar e investir em projetos paralelos. Além do anúncio de retorno aos palcos, a banda promete o lançamento de um novo álbum de músicas inéditas, também em 2010.

O MusiCares 2010 terá, ainda, shows de Norah Jones, Wilco e James Taylor.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Festival reúne bandas universitárias e The Walkmen no Rio

Com mais de 30 atrações, o Festival Universitário MTV acontecerá entre os dias 19 e 21 de novembro reunindo grupos universitários, bandas nacionais em ascensão e mais a atração internacional The Walkmen. Como bem dizia o pessoal aqui na redação: “tem dia que não tem nada e tem dia que tem coisa para caramba”. Substitua o “dia” por “mês” e esse já o lema de novembro. Esse foi "o" mês para grandes shows aqui em terras Brazucas: Planeta Terra, Maquinária, Eletronika, The Killers, Ponte Brooklyn, Festival Indie Rock, Goiânia Noise…tudo isso em 30 dias!

E podem acrescentar mais um à lista: o Festival Universitário da MTV. O evento vai acontecer no Rio de Janeiro na Marina da Glória (onde aconteceram as últimas edições do saudoso Tim Festival) nos dias 19, 20 e 21 de novembro. Os shows vão acontecer em dois palcos, o principal, onde tocam os americanos do The Walkmen, Móveis Coloniais de Acaju, Moptop, Gérson King Combo e as seletivas do concurso de bandas dos festival, e o Boteco Universitário, que contará com uma seleção de banda da cidade. Nos intervalos, os DJs da festa Os Ritmos Digitais comandam o som e no encerramento do evento rola a festa Rockinho.

Os ingressos já estão a venda e custam R$40 para os dia 19 e 20 e R$80 para o dia 22, com um passaporte para os três dias custando R$140. A venda será feita via Ticketronic, pelo site ou nos postos de venda credenciados.

Confira a programação:

Boteco universitário
19/11 (quinta-feira)

Das 21h às 21h30 - The Feitos
Das 22h às 22h30 - RockTed
Das 23h às 23h30 - Eletro
Da 0h às 0h30 - RSigma
DJs Rafael de Luca e Tucho na abertura e nos intervalos

20/11 (sexta-feira)
Das 21h às 21h30 - Filhos da Judith
Das 22h às 22h30 - Columbia
Das 23h às 23h30 - Cabaret
Da 0h às 0h30 - Macanjo
DJs Rafael de Luca e Tucho na abertura e nos intervalos

21/11 (sábado)
Das 21h às 21h30 - Ganeshas
Das 22h às 22h30 - 7 por Meia Dúzia
Das 23h às 23h30 - Crombie
De 0h às 0h30 - Samba do Gnaisse
DJs Rafael de Luca e Tucho na abertura e nos intervalos
Serviço Onde: Marina da Glória. Avenida Infante Dom Henrique, s/nº, Aterro do Flamengo
Preços: R$ 40 (5ª e 6ª) e R$ 80 (Sab.)
Estudantes e idosos pagam meia. 18 anos.

Por Marcus Vinicius Leite

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Festival Indie Rock reúne diferentes nomes no Rio de Janeiro

Depois de passar por São Paulo, nesta terça-feira (10), a segunda edição do Festival Indie Rock desembarca no Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira, 13 de novembro. Este ano o evento traz ao país as bandas Gogol Bordello e Super Furry Animals.

Formado no final da década de 1990, o Gogol Bordello (foto) mistura Punk e elementos folclóricos do povo cigano. A banda esteve no Brasil no ano passado divulgando o álbum “Super Taranta!”, quando foi uma das atrações do Tim Festival.

Capitaneado pelo performático vocalista ucraniano Eugene Hütz, o Gogol Bordello é resultado de instigante mistura de ritmos e nacionalidades. O combo musical conta com o japonês Stevhen Iancu (acordeom), o russo Sergey Ryabtsev (violino e vocal), o israelense Oren Kaplan (guitarra e vocal) e o etíope Thomas Gobena (baixo e vocal). O time tem ainda o norte-americano Eliot Ferguson (bateria), a tailandesa Pámela Jintana (percussão e dança) e a escocesa Elizabeth Sun (percussão e dança). No quesito sonoro, o Gogol Bordello promove fusões de música cigana, punk, pop e tarantella italiana, como pode ser conferido em canções como Start Wearing Purple.

Já o Super Furry Animals também já esteve no Brasil fazendo shows. O vocalista Gruff Rhys, aliás, gravou parte do álbum ‘Love Kraft’ (2005) por aqui, com produção do brasileiro Mario Caldato Jr. O vocalista esteve com seu projeto paralelo " Neon Neon"no Brasil ano passado, em que se apresenta sem os companheiros. Atualmente, os músicos divulgam o repertório do CD Dark Days /Light Years'', que tem entre suas faixas composições como Crazy Naked Girls e Cardiff in the Sun.

Completam a formação do Super Furry Animals os instrumentistas Huw Bunford (guitarra e vocais), Guto Pryce (baixo), Cian Ciaran (teclado, guitarra e vocais) e Dafydd Ieuan (bateria).

Festival Indie Rock - Rio de Janeiro/RJ
Data: 13/11/2009
Atrações: Gogol Bordello, Super Furry Animals, El Mató a un Polizia Motorizado e Holger
Local: Fundição Progresso - Rua dos Arcos, 24
Horário: 22h
Ingressos: R$ 80,00 (inteira)
Informações: (21) 2220-5070 / http://www.fundicaoprogresso.com.br/

*Por Marcus Vinicius Leite

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Steven Tyler deixa Aerosmith

O vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, deixou a banda sem dar explicações, informou o guitarrista Joe Perry em entrevista publicada nesta segunda-feira (9) pelo diário "Las Vegas Sun".

"Steven deixou (o grupo), até onde eu sei", disse Perry, que confessou que soube da notícia através da internet. "Não sei por quanto tempo será, indefinido ou o que seja", completou. Tyler, de 61 anos, teria deixado o Aerosmith após um show em Abu Dhabi perante 50 mil pessoas, que pôs fim a uma turnê mundial.

Em agosto, o cantor quebrou o braço ao cair do palco em um show na Dakota do Sul (EUA), o que obrigou a suspensão de vários concertos. O acidente elevou a tensão nas já complicadas relações dos membros do Aerosmith com Tyler, que, segundo Perry, "não vem dando 100% há muito tempo".

"Obviamente ele tinha isso (deixar o grupo) preparado há muito tempo. Ainda me importo com ele como pessoa, pelo menos a pessoa que eu conhecia, mas as coisas mudam", comentou o guitarrista. Perry disse que Tyler não responde às ligações de seus companheiros, algo que, segundo o músico, foi uma rotina na relação do Aerosmith.

Desde que a banda encerrou a turnê, o vocalista não entrou em contato com seus companheiros para confirmar ou negar a informação. "Atualmente estou aceitando a ideia de como vamos continuar com o grupo. Provavelmente encontremos alguém", comentou Perry.

Fonte: Uol Música

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Evanescence encerra Maquinária com pop gótico

A sina do segundo dia de apresentações se repete na edição de 2009 do Maquinária Festival, que aconteceu neste domingo (08.11), na Chácara do Jockey, em São Paulo. Nem a presença do Evanescence conseguiu ao menos igualar o público da primeira noite de shows. Outra semelhança que remete ao evento de 2008 é a mudança de público, que no sábado era formado majoritariamente por metaleiros veteranos, atraídos por bandas como Deftones e Faith No More. No domingo o gramado foi tomado por uma plateia bem mais jovem, alguns inclusive acompanhados dos pais.

Mesmo assim o cronograma seguiu no horário e os grupos não decepcionaram aqueles que compareceram ao encerramento desta edição do Maquinária.

Duff McKagan's Loaded
A banda norte-americana Loaded abriu o palco principal com a faixa título de seu último álbum, Sick, lançado no início deste ano. Além do som rápido, seu grande atrativo é o vocalista Duff McKagan, outrora baixista do Guns n' Roses, banda cuja influência é clara na Loaded.

Apesar de boa parte do público desconhecer o repertório do show, o estilo hard rock do conjunto conseguiu animar parte dos presentes, que levantaram as mãos e bateram palmas na maioria das vezes que o cantor pediu - e não foram poucas.

Para ajudar a ganhar a empatia da plateia, um roadie malandro correu pelo palco com uma bandeira do Brasil logo no início da apresentação, deixando a mesma alocada em um dos amplificadores.

"Vocês sabem o que significa mulher bonita?", perguntou Duff em inglês, oferecendo a canção "So Fine" para as moças que se encontravam próximas do palco. Logo depois foi a vez da sua versão de "Attitude", canção do Misfits que o músico já cantava em sua época de baixista.

Porém, por mais que as músicas da Loaded tenham entretido o público, só mesmo a cover de "Easy", do Guns n' Roses, conseguiu botar a plateia para pular no final da apresentação.

Dir an Grey
Com duas guitarras pesadas e um vocal que alternava entre o melódico e o gutural, o grupo japonês Dir an Grey fez sem dúvida o show mais alto e pesado do dia, dando a impressão de que a produção tivesse aumentado o volume dos amplificadores em sua potência máxima.

Se para muitos as canções pareciam enigmáticas, para um grupo de fãs que colou na frente do palco cada acorde inicial das músicas era recebido com gritos e muita empolgação.

Apesar dos braços tatuados e cabelos jogados na cara, nada chamava mais a atenção do que o baixista Toshiya, que usava um tipo de vestido negro e tocava segurando seu instrumento na vertical, dando passos bem abertos a todo o momento.

Panic! At The Disco
Da mesma forma que ocorreu com o Faith No More na noite anterior, a chuva começou a cair segundos antes da banda entrar no palco. Mas isso não assustou os fãs que aguardavam pelo vocalista Brendon Urie com bexigas vermelhas em formato de coração.

"Na noite passada experimentei uma caipirinha e achei bem melhor do que as feitas nos Estados Unidos", confessou o cantor, dizendo ainda que as pessoas no Brasil também eram mais bonitas.

Infelizmente o ritmo da apresentação foi quebrado constantes vezes, pois ao término de quase todas as canções a banda soava meio perdida, como se esperasse por algo para só aí engatar a próxima música.

Em outro momento de descontração, Urie perguntou ao público se alguém conhecia um bar da região onde fosse legal ficar bêbado. "Eu quero conhecer a noite daqui", afirmou.

Entre os sucessos tocados estavam "Build God, Then We'll Talk", "I Write Sins Not Tragedies" e "New Perspective", parte da trilha sonora do filme "Garota Infernal".

Antes de encerrar o show com "Mad as Rabbits", o vocalista apresentou os novos membros do grupo e afirmou que aquele teria sido o melhor concerto que a banda já fez até o momento. Um retorno ao país, de acordo com Urie, deve acontecer em breve.

Evanescence
Sem a chuva para atrapalhar, a banda da vocalista Amy Lee abriu o último show do Maquinária Festival com "Going Under", levantando o aglomerado de fãs que havia se juntado à espera de seus ídolos.

E aí São Paulo?", perguntou a simpática cantora arriscando um pouco de português, que ela posteriormente se desculparia por não saber falar.

Para susto geral da plateia, após a segunda canção o show foi interrompido por problemas técnicos - era possível ouvir o chiado nos amplificadores. Aproveitando a pausa Amy agradeceu ao pessoal que acampou na porta do Jockey para vê-los e revelou ter assistido as apresentações do faith No More e Sepultura no sábado.

Com o problema solucionado o Evanescence tocou "Sweet Sacrifice" diante de uma plateia onde a0 menos metade dos presentes assistia à banda pelas telas de seus celulares e câmeras digitais.

Com a entrada de um piano de cauda no palco, a cantora acomodou-se e disse que tocariam algumas músicas que foram pedidas pela internet, que foram "Missing", "Lithium" e "Good Enough" - esta última apenas com Amy nos vocais e piano.

Educada, a vocalista desculpou-se por não entender o português e assegurou aos fãs brasileiros que eles não são fãs comuns da banda. "Vocês são especiais e nós viemos por causa de vocês", garantiu. Para o bis o Evanescence guardou o hit "My Immortal" e "Your Star".

Palco MySpace
Apesar da diferença gritante de altura do som se comparado ao do palco principal, o palco MySpace cumpriu sua tarefa e entreteve a plateia que aguardava os grandes nomes do evento.

Entre os destaques do dia vale mencionar a banda emo Hori, cujo vocalista Fiuk deve integrar o elenco da série adolescente "Malhação", e o grupo uruguaio Silicon Fly, que pregou a consciência ambiental em sua apresentação.

Mas quem roubou a cena do palco secundário foi o power trio canadense Danko Jones, que entrou após a trilha do filme "Intocáveis" e despejou um rock sujo de primeira no público, com letras sobre sexo oral e temas afins.

Fonte: iG Música

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Faith No More leva público carioca ao delírio

Passados 18 anos desde a primeira vez que veio ao Brasil, e roubar a cena durante o Rock In Rio 2, o Faith No More reencontrou-se com o público carioca, na noite desta quinta-feira, no Citibank Hall. Depois de um hiato de 11 anos, o quinteto está de volta aos palcos com a turnê “The Second Coming". Após passar por Porto Alegre na última terça-feira (3), nesta quinta foi a vez dos fãs do Rio de Janeiro matar a saudade de Mike Patton e companhia.

Eram 22h33, quando finalmente os “senhores” do Faith No More subiram ao palco. Bem alinhados, vestindo blazer e calça social, com alguns cabelos brancos, ou poucos cabelos, Mike Bordin e toda sua técnica na bateria, Billy Gould no baixo, Roddy Bottum comandando os teclados, Jon Hudson, guitarrista que assumiu o posto originalmente ocupado por Jim Martin, e Mike Patton mostraram porque a volta do grupo foi tão comemorada desde o anúncio oficial. Apesar dos anos, o frontman mantinha-se o mesmo, com o carisma, sarcasmo, talento e, pasmem, energia dos velhos tempos.

Logo após a introdução instrumental de "Midnight Cowboy", um dos poucos momentos de calmaria, Patton saudou os cariocas com um velho clássico, "From Out of Nowhere", emendando com “Be Agressive” e “Caffeine”. Pronto, o transe estava instalado. Os hits serviram como uma espécie de túnel do tempo, e as reações no público eram as mais diversas possíveis. Desde o fã fiel à camisa quadriculada, bermuda e tênis cano alto, que foi marca registrada do vocalista durante muito tempo, ao engravatado que saiu correndo do trabalho para matar saudade, dali em diante estavam todos sobre o comando da banda.

Com um “portunhol” bem compreensível, Roddy Bottum e Mike Patton foram os portas vozes do grupo e em diversos momentos agradeceram a presença e participação do público. O set list foi praticamente o mesmo apresentado em Porto Alegre. Depois do começo arrasador o grupo recuperou o fôlego com a balada “Evidence”, que para os cariocas foi cantada em português, uma versão que ficou famosa durante os anos 90, numa apresentação para uma rádio brasileira.

Em quase duas horas de show, não ficaram de fora clássicos como "Surprise! You're Dead!", que parece ainda mais pesada hoje, "Last Cup of Sorrow", "Ricochet", "Easy" (cover do Commodores, mais uma música que provavelmente está no set list para os músicos respirarem), "Midlife Crisis", que foi cantada em côro, deixando os músicos visivelmente emocionados. Prova o tradicional agradecimento de Patton, “Do C. Rio de Janeiro!”.

Quando os primeiros acordes de “Epic” soaram, o vocalista parecia realmente ter voltado aos 20 anos de idade. A voz, muito bem cuidada, era a mesma do início da carreira tanto na hora dos agudos e gritos, quanto nos vocais rimados e rápidos. E se por acaso o fôlego não desse, não tinha problema algum, a banda preenchia cada espaço que por ventura fosse deixado aberto.

Assim como nos outros shows da turnê "Ashes to Ashes" e "Just A Man" fecharam o repertório. O retorno para o que possivelmente seria a única música do bis foi igualmente avassalador quando baixo e bateria introduziam "We Care a Lot", que quase levou a casa abaixo.

E para quem achava que já tinha ganho a noite quando a banda se despediu pela segunda vez, a grande surpresa da noite. O público começou a pedir “Falling To Pieces”, outro hino da banda e que, curiosamente, não vinha sendo tocado nos shows da turnê. Não demorou muito para que o quinteto estivesse novamente posicionado e o clássico matasse de vez qualquer saudade que ainda existia. A surpresa não só lavou a alma, como fez com que a ausência de algum outro clássico, que por acaso tivesse ficado de fora do repertório, fosse rapidamente perdoado.

Neste final de semana será a vez de São Paulo, no sábado (7), e Belo Horizonte, domingo (8), se encontrar com o Faith No More. Compromisso realmente obrigatório.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Filme que reúne Jack White, The Edge e Jimmy Page estréia nesta sexta-feira

Uma senhora linha de frente para quem gosta de rock: Jack White, The Edge e Jimmy Page. Os três são protagonistas do documentário “It Might Get Loud” (que em português ganhou o nome de “A todo volume”), dirigido por Davis Guggenheim - o mesmo que ganhou o Oscar com “Uma verdade inconveniente”, com Al Gore. O filme fala da guitarra e a paixão e fascínio que o instrumento desperta.

Voltado para a rebelião musical do artista, viajando com ele a situações influentes, provocando conversas raras sobre como e por que ele escreve e toca, o filme permite que o público testemunhe momentos íntimos e ouça músicas novas de cada um dos artistas. “A todo volume” se passa no dia em que Jimmy Page, Jack White e The Edge se encontram pela primeira vez, para compartilhar suas histórias, ensinar e tocar. Os guitarristas se juntaram em um grande barracão para tocarem juntos no filme. Mas há muito mais cenas interessantes - como a que mostra Jack White construindo o corpo de uma guitarra com um toco de madeira, um prego e uma garrafa de refrigerante.

A trajetória dos três até o estrelato difere bastante, até mesmo por se tratarem de continentes e gerações diferentes. Mas eles têm em comum o fato de terem usado a guitarra para abrir um mundo de possibilidades numa época em que as alternativas pareciam sombrias.

Page, 65 anos, lembra como sentia o peso da rotina sendo músico de estúdio, fazendo a base para canções pop e jingles. Page é famoso por ser um dos guitarristas que mais influenciaram o rock 'n' roll e foi um dos primeiros guitarristas a popularizar o uso da distorção e 'feedback'.

Jack White, de 33 anos, iniciou sua carreira como músico nas horas livres trabalhando com bandas do cenário underground em Detroit, enquanto trabalhava durante o dia como estofador de móveis. Ele é mais conhecido como o guitarrista e vocalista principal da dupla The White Stripes. Seu sucesso popular e crítico com os Stripes permitiu que ele trabalhasse com outros artistas de renome, como Loretta Lynn. Ele é também um dos membros da banda de rock The Raconteurs e ficou em 17º lugar na lista dos "100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone.

The Edge (ou David Evans), obcecado por tecnologia, lembra da sala de aula onde o U2 ensaiava nos seus primórdios. "Nenhum de nós sabia tocar àquela altura. Era realmente muito ruim".

“It Might Get Loud” estreou neste fim de semana nos EUA. No Brasil o filme chega aos cinemas nesta sexta-feira, 6 de novembro.

*Por Marcus Vinicius Leite – Jornalista, gaúcho de Uruguaiana-RS, 26 anos. Já foi cabeludo e já cantou em coral. Agora está barrigudo, mas (segundo ele mesmo) até que não está tão mal. Atualmente é colaborador do Whiplash e do VitrolaNews. É repórter da All TV em Brasília. Nas horas vagas é trombonista e redator de Standup.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Brasília não sabe o que quer: Agora é a vez de Madonna ser cogitada para a festa de 50 anos

Primeiro falou-se em U2, depois se deu como certa a vinda de Paul McCartney. Agora já se fala em Madonna como atração principal da festa de 50 anos do aniversário de Brasília, no dia 21 de abril do ano que vem.

Informação divulgada pelo site Terra afirma que segundo o jornal Correio Braziliense, trazer o ex-Beatle não está mais nos planos dos organizadores, que querem exclusividade "para atrair o maior número de turistas e mídia". O problema, ainda de acordo com o jornal, seriam os dois shows no Brasil marcados para o mesmo mês - no meio do ano, falou-se sobre apresentações em São Paulo (Estádio do Morumbi, em 18 de abril) e Rio de Janeiro (Maracanã, dois dias antes), além de Brasília.

A verdade é que a Capital Federal nunca acertou muito nas suas comemorações de aniversário. A exemplo da festa desse ano, quando foram gastos mais de um milhão de reais para pagar o cachê de atrações pífias como Sorriso Maroto, Xuxa, Jorge e Matheus e Cláudia Leitte. Sem contar que a festa que tinha como tema “ser um evento com a cara do povo brasiliense” (será mesmo que o povo de Brasília sente-se representados por tais nomes?) terminou com o saldo negativo de um morto e vinte e duas pessoas esfaqueadas.

Seria ingenuidade demais pensar num evento em que os moradores estivessem em primeiro lugar. Mas, especialmente na festa que vai marcar a comemoração de meio século da cidade, o que parece é que pouco importa se a atração principal custará milhões aos cofres públicos, e sim o quanto de visibilidade ela trará para o GDF (Governo do Distrito Federal). Uma pena, porque enquanto se gasta com atrações internacionais, uma parte significativa da cultura da cidade e os artistas locais são esquecidos, assim como questões bem mais importante como saúde, transporte e segurança.

Catálogo dos Beatles será lançado em pen drive

As gravadoras Apple e EMI anunciaram que vão lançar no dia 7 de dezembro os discos dos Beatles em uma edição limitada de pen drives. O item está em pré-venda no site da banda e custa US$ 279.99 (cerca de R$ 489).

De acordo com o site do grupo, serão 30 mil pen drives com os 14 discos da banda na versão remasterizada em estéreo - cujas versões em CD chegaram às lojas no dia 9 de setembro passado. Além do áudio, o pen drive trará ainda a arte dos discos e os 13 documentários lançados com os CDs, fotos e textos sobre cada álbum.

Fonte: Uol Música

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Valeu a pena ter fé

Em 20 de janeiro de 1991, um quinteto californiano, até então pouco conhecido em terras brasileiros, roubou a cena com uma apresentação arrasadora, fazendo um mistura de ritmos que ficou bem conhecida nos anos 90. Era o Faith No More,uma das bandas mais consistentes e criativas do rock americano. Sua fusão de heavy metal, rap, rock progressivo e pop deu muita liga.

Depois de encerrar as atividades em 1998, o conjunto voltou à ativa este ano e agora retorna ao Brasil para uma série de apresentações.

A banda se apresenta em Porto Alegre (3), no Rio de Janeiro (5), em São Paulo (7) e em Belo Horizonte (8) com a sua "The Second Coming".O retorno do FNM também registra um espécie de volta à década passada, em que as esquisitices sonoras começaram a ser bem-vistas. Em São Paulo, o Faith toca sábado no festival Maquinária, ao lado do grupos que tiveram expressividade na década de 90, como Deftones e Jane’s Addiction. No mesmo dia, outro grande evento na capital paulista, Planeta Terra, também coloca no palco bandas que marcaram os anos 90, como Primal Scream e Sonic Youth.

Foram necessários 11 anos para que Mike Patton (voz), Billy Gould (baixo), Jon Hudson (guitarra), Mike Bordin (bateria) e Roddy Bottum (teclados) deixassem as divergências de lado e aceitassem tocar juntos. Essa formação é a mesma do disco Album of The Year (1997). Antes, o guitarrista era o esquisito Jim Martin. Para os fãs, a oportunidade de ver os caras em ação é como uma bênção.

Uma das marcas do FNM sempre foi a energia em palco, um dos motivos de a banda ser apontada como o melhor show do Rock In Rio 2. Quando Patton entrou em cena, em 1991, em um show que foi transmitido para todo o Brasil pela Rede Globo, com o cabelo raspado embaixo com uma parte cumprida toda para um só lado, já mostrava que havia algo de novo no ar. E não era só no visual, pois o som trazia elementos de funk, metal, rap, entre outros.

Esse caráter experimental é obra, principalmente, de Patton, que entrou para a banda no fim dos anos 80. Antes, quem fazia os vocais era Chuck Mosely, que gravou dois discos. Boatos dão conta de que até Courtney Love cantou no FNM até encontrarem Patton, então do Mr. Bungle, grupo que já flertava com bizarrices sonoras. Além das extravagâncias musicas, o vocalista gosta de barbarizar em ação. Em um show recente, pegou o cadarço de um tênis jogado ao palco e o enfiou goela abaixo para depois puxá-lo de volta.

Enquanto o FNM estava parado, ele seguiu com suas ideias de músicas pouco convencionais em projetos como Fantomas, Lovage, Peeping Tom e Tomahawk. Mesmo com o sucesso do retorno, o FNM não pretende gravar um novo álbum. Logo, o jeito é aproveitar para curtir os caras vendo o que eles fazem de melhor: tocando ao vivo. Ao contrário do que diz o nome da banda (Fé Nunca Mais), quem foi que disse que não valeu a pena levar fé no tão aguardado retorno.

Faith No More no Brasil

Porto Alegre
Quando: terça (3), às 21h30
Onde: Pepsi on Stage, Av. Severo Dullius, 1995, tel. 0300-7896846
Quanto: R$ 90 a R$ 340

Rio de Janeiro
Quando: quinta (5), às 21h30
Onde: Citibank Hall, Av. Ayrton Senna, 3000, tel. 0300-7896846
Quanto: R$ 150 a R$ 300

São Paulo
Quando: sábado (7), às 21h30
Onde: Maquinária Festival, Chácara do Jockey, Av. Pirajuçara, s/nº (altura do 5.100 da av. Francisco Morato)
Quanto: R$ 200

Belo Horizonte
Quando: domingo (8), às 20h
Onde: Chevrolet Hall, Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savasi, tel. 0300-7896846
Quanto: R$ 140 a R$ 200

*Por Marcus Vinicius Leite – Jornalista, gaúcho de Uruguaiana-RS, 26 anos. Já foi cabeludo e já cantou em coral. Agora está barrigudo, mas (segundo ele mesmo) até que não está tão mal. Atualmente é colaborador do Whiplash e do VitrolaNews. É repórter da All TV em Brasília. Nas horas vagas é trombonista e redator de Standup.

Faith No More e Evanescence agitam Maquinária Festival no próximo final de semana

No próximo sábado (07/11), acontece em São Paulo mais um Maquinária Festival. Só que, esse ano, o festival aumentou de proporções: acontece em dois dias na Chácara do Jóquei, com a presença de bandas como Faith no More e Evanescence.

A previsão é que o evento reúna 30 mil pessoas em seus dois dias. No sábado (07), haverá shows de Faith no More, Jane's Addiction e Deftones, entre outros. No domingo (08), os principais nomes são Evanescence e Panic at the Disco.

Os ingressos custam R$ 200 (pista) e R$ 450 (área vip). Veja abaixo a programação do evento:

Programação

Sábado (07/11)

Palco Principal
16h - Nação Zumbi
17h20 - Sepultura
18h40 - Deftones
20h30 - Jane's Addiction
22h30 - Faith No More

Palco MySpace
14h - Stevens
16h - Tico e o Rebu
17h20 - Sayowa
19h - Maldita
21h - Comodoro

Domingo (08/11)

Palco Principal
15h20 - Duff Mckagan's Loaded
16h40 - Dir En Grey
18h20 - Panic! At The Disco
20h10 - Evanescence

Palco MySpace
14h30 - Volantes
15h - Terceira Edição
16h10 - Silicon Fly
17h30 - Hori
19h40 - Danko Jones

ServiçoMaquinária Festival 2009
Chácara do Jockey (Avenida Pirajuçara, s/nº, Vila Sônia)
Dias 07 e 08 de novembro
Ingressos: http://www.ingressorapido.com.br/

Fonte: Ig Música

domingo, 1 de novembro de 2009

Adiado tributo a Michael Jackson em São Paulo

A cantora LaToya adiou o show-tributo a Michael Jackson que faria no dia 12 de novembro, em São Paulo.

Segundo comunicado oficial da Via Funchal, onde aconteceria a apresentação, a irmã do Rei do Pop não chegaria a tempo para os ensaios por conta do lançamento mundial do filme This is It.