Passados 18 anos desde a primeira vez que veio ao Brasil, e roubar a cena durante o Rock In Rio 2, o Faith No More reencontrou-se com o público carioca, na noite desta quinta-feira, no Citibank Hall. Depois de um hiato de 11 anos, o quinteto está de volta aos palcos com a turnê “The Second Coming". Após passar por Porto Alegre na última terça-feira (3), nesta quinta foi a vez dos fãs do Rio de Janeiro matar a saudade de Mike Patton e companhia.
Eram 22h33, quando finalmente os “senhores” do Faith No More subiram ao palco. Bem alinhados, vestindo blazer e calça social, com alguns cabelos brancos, ou poucos cabelos, Mike Bordin e toda sua técnica na bateria, Billy Gould no baixo, Roddy Bottum comandando os teclados, Jon Hudson, guitarrista que assumiu o posto originalmente ocupado por Jim Martin, e Mike Patton mostraram porque a volta do grupo foi tão comemorada desde o anúncio oficial. Apesar dos anos, o frontman mantinha-se o mesmo, com o carisma, sarcasmo, talento e, pasmem, energia dos velhos tempos.
Logo após a introdução instrumental de "Midnight Cowboy", um dos poucos momentos de calmaria, Patton saudou os cariocas com um velho clássico, "From Out of Nowhere", emendando com “Be Agressive” e “Caffeine”. Pronto, o transe estava instalado. Os hits serviram como uma espécie de túnel do tempo, e as reações no público eram as mais diversas possíveis. Desde o fã fiel à camisa quadriculada, bermuda e tênis cano alto, que foi marca registrada do vocalista durante muito tempo, ao engravatado que saiu correndo do trabalho para matar saudade, dali em diante estavam todos sobre o comando da banda.
Com um “portunhol” bem compreensível, Roddy Bottum e Mike Patton foram os portas vozes do grupo e em diversos momentos agradeceram a presença e participação do público. O set list foi praticamente o mesmo apresentado em Porto Alegre. Depois do começo arrasador o grupo recuperou o fôlego com a balada “Evidence”, que para os cariocas foi cantada em português, uma versão que ficou famosa durante os anos 90, numa apresentação para uma rádio brasileira.
Em quase duas horas de show, não ficaram de fora clássicos como "Surprise! You're Dead!", que parece ainda mais pesada hoje, "Last Cup of Sorrow", "Ricochet", "Easy" (cover do Commodores, mais uma música que provavelmente está no set list para os músicos respirarem), "Midlife Crisis", que foi cantada em côro, deixando os músicos visivelmente emocionados. Prova o tradicional agradecimento de Patton, “Do C. Rio de Janeiro!”.
Quando os primeiros acordes de “Epic” soaram, o vocalista parecia realmente ter voltado aos 20 anos de idade. A voz, muito bem cuidada, era a mesma do início da carreira tanto na hora dos agudos e gritos, quanto nos vocais rimados e rápidos. E se por acaso o fôlego não desse, não tinha problema algum, a banda preenchia cada espaço que por ventura fosse deixado aberto.
Assim como nos outros shows da turnê "Ashes to Ashes" e "Just A Man" fecharam o repertório. O retorno para o que possivelmente seria a única música do bis foi igualmente avassalador quando baixo e bateria introduziam "We Care a Lot", que quase levou a casa abaixo.
E para quem achava que já tinha ganho a noite quando a banda se despediu pela segunda vez, a grande surpresa da noite. O público começou a pedir “Falling To Pieces”, outro hino da banda e que, curiosamente, não vinha sendo tocado nos shows da turnê. Não demorou muito para que o quinteto estivesse novamente posicionado e o clássico matasse de vez qualquer saudade que ainda existia. A surpresa não só lavou a alma, como fez com que a ausência de algum outro clássico, que por acaso tivesse ficado de fora do repertório, fosse rapidamente perdoado.
Neste final de semana será a vez de São Paulo, no sábado (7), e Belo Horizonte, domingo (8), se encontrar com o Faith No More. Compromisso realmente obrigatório.
Eram 22h33, quando finalmente os “senhores” do Faith No More subiram ao palco. Bem alinhados, vestindo blazer e calça social, com alguns cabelos brancos, ou poucos cabelos, Mike Bordin e toda sua técnica na bateria, Billy Gould no baixo, Roddy Bottum comandando os teclados, Jon Hudson, guitarrista que assumiu o posto originalmente ocupado por Jim Martin, e Mike Patton mostraram porque a volta do grupo foi tão comemorada desde o anúncio oficial. Apesar dos anos, o frontman mantinha-se o mesmo, com o carisma, sarcasmo, talento e, pasmem, energia dos velhos tempos.
Logo após a introdução instrumental de "Midnight Cowboy", um dos poucos momentos de calmaria, Patton saudou os cariocas com um velho clássico, "From Out of Nowhere", emendando com “Be Agressive” e “Caffeine”. Pronto, o transe estava instalado. Os hits serviram como uma espécie de túnel do tempo, e as reações no público eram as mais diversas possíveis. Desde o fã fiel à camisa quadriculada, bermuda e tênis cano alto, que foi marca registrada do vocalista durante muito tempo, ao engravatado que saiu correndo do trabalho para matar saudade, dali em diante estavam todos sobre o comando da banda.
Com um “portunhol” bem compreensível, Roddy Bottum e Mike Patton foram os portas vozes do grupo e em diversos momentos agradeceram a presença e participação do público. O set list foi praticamente o mesmo apresentado em Porto Alegre. Depois do começo arrasador o grupo recuperou o fôlego com a balada “Evidence”, que para os cariocas foi cantada em português, uma versão que ficou famosa durante os anos 90, numa apresentação para uma rádio brasileira.
Em quase duas horas de show, não ficaram de fora clássicos como "Surprise! You're Dead!", que parece ainda mais pesada hoje, "Last Cup of Sorrow", "Ricochet", "Easy" (cover do Commodores, mais uma música que provavelmente está no set list para os músicos respirarem), "Midlife Crisis", que foi cantada em côro, deixando os músicos visivelmente emocionados. Prova o tradicional agradecimento de Patton, “Do C. Rio de Janeiro!”.
Quando os primeiros acordes de “Epic” soaram, o vocalista parecia realmente ter voltado aos 20 anos de idade. A voz, muito bem cuidada, era a mesma do início da carreira tanto na hora dos agudos e gritos, quanto nos vocais rimados e rápidos. E se por acaso o fôlego não desse, não tinha problema algum, a banda preenchia cada espaço que por ventura fosse deixado aberto.
Assim como nos outros shows da turnê "Ashes to Ashes" e "Just A Man" fecharam o repertório. O retorno para o que possivelmente seria a única música do bis foi igualmente avassalador quando baixo e bateria introduziam "We Care a Lot", que quase levou a casa abaixo.
E para quem achava que já tinha ganho a noite quando a banda se despediu pela segunda vez, a grande surpresa da noite. O público começou a pedir “Falling To Pieces”, outro hino da banda e que, curiosamente, não vinha sendo tocado nos shows da turnê. Não demorou muito para que o quinteto estivesse novamente posicionado e o clássico matasse de vez qualquer saudade que ainda existia. A surpresa não só lavou a alma, como fez com que a ausência de algum outro clássico, que por acaso tivesse ficado de fora do repertório, fosse rapidamente perdoado.
Neste final de semana será a vez de São Paulo, no sábado (7), e Belo Horizonte, domingo (8), se encontrar com o Faith No More. Compromisso realmente obrigatório.
foi um showzaçõ mesmo! a matéria realata exatamente o que senti ontem!
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