sábado, 28 de fevereiro de 2009

Peu Meurray reinicia o Projeto Jam Sessions

Passado o carnaval, o que todo mundo mais quer é sombra e água fresca, certo? Errado. Na Bahia, o fim da folia de Momo marca o (re) início de outros projetos e festas. São João, ressacas, ensaios e, porque não, Jam Sessions?

Assim, o músico baiano Peu Meurray continua recebendo convidados ilustres, no Galpão Cheio de Assunto, em Salvador. Por lá já passaram nomes como Seu Jorge, Mariene de Castro, Mariella Santiago, Lazzo Matumbi, Coletivo Circo Dá Samba e alguns outros artistas.

No espaço, que segue um conceito de apresentações visuais e sonoras, além das experimentações musicais, acontecem diversos eventos paralelos como massagem indiana, bazar de camisetas, leituras poéticas e exposições das criações de Peu e Graça Meurray.

Músico, compositor, percussionista e artista plástico, Peu Meurray já tocou e gravou com grandes estrelas da música nacional e internacional. Tem composições gravadas por Marisa Monte (Infinito Particular, em 2007), Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Saul Barbosa, Simone Moreno, Preta Gil, Pepeu Gomes e Daniela Mercury (DVD Eletrodoméstico, em 2003). Criador dos tambores de pneus, da orquestra de pneus e de vários outros elementos e objetos, o artista tornou-se referência não apenas na música, mas também quando o assunto é reciclagem de pneus.

Para conhecer o trabalho do cantor, vale a pena acessar o www.myspace.com/peumeurray .

SERVIÇO:
Jam Session de Peu Meurray
domingo, 1 de março, a partir das 19h
ingresso: R$ 15,00 (preço único)
Local: Galpão Cheio de Asssunto - Av Djalma Dutra, s/n, Sete Portas, ao lado da madeireira Angra.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Faith No More retorna aos palcos

A banda norte-americana Faith no More vai se reunir para participar de festivais de verão na Europa, anunciou um representante do vocalista Mike Patton. Esses serão os primeiros shows do grupo desde a separação em 1998. Segundo a porta-voz de Patton, Monica Seide, ainda não há informações sobre a atual formação da banda e as datas dos shows.

Mike Patton será uma das atrações do festival norte-americano Coachella, que acontece em abril, na Califórnia. Até o momento não há confirmação de que o Faith no More vá se apresentar no evento.

Formado no começo dos anos 80, em São Francisco, o Faith no More estourou no final da década com o disco "The Real Thing", de 1989, o primeiro com Mike Patton no vocal. O cantor substituiu Chuck Mosley, que gravou os dois primeiros álbuns da banda. A mistura de rock, metal, rap e funk do grupo rendeu sucessos como "Epic", "Falling to Pieces", "Midlife Crisis" e "We Care a Lot", entre outras.

Após o fim da banda, Mike Patton seguiu com outros projetos, como o Mr Bungle, Fantômas, Peeping Tom e Tomahawk. O cantor já esteve no Brasil em diversas ocasiões. Na década de 90, com o Faith No More, a mais recentemente em 2005, com o Fantômas.

Fonte: UOL MÚSICA

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rappin Hood: "O RAP de hoje é cada vez mais considerado como MPB"

O rapper Rappin Hood faz parte de uma geração que deu uma nova cara ao RAP nacional. Mais do que conseguir o respeito de outros músicos, de diferentes estilos, o cantor contribuiu para que o som saísse do gueto e conquistasse novos públicos. Atualmente o cantor está em estúdio gravando o seu novo disco “Sujeito Homem 3”. Em uma entrevista exclusiva ao VitrolaNews, concedida por e-mail, o cantor fala sobre a carreira, mídia, futebol e, claro, música! Confira:

VitrolaNews - Qual a principal mudança e evolução que você vê no movimento Hip-Hop que está aí hoje?
Rappin Hood - A principal mudança é que hoje o hip-hop não é considerado mais baderna, coisa de moleque ou som de “maloqueiros”. Estamos evoluindo musicalmente e profissionalmente. O RAP de hoje é cada vez mais considerado como Música Popular Brasileira.


VN - Como você avalia o papel social do RAP?
RH – Como diria o Sabotage, o Rap é compromisso. Eu não acho que todos os rappers devem ser iguais, mais eu não consigo enxergar o hip-hop de outra maneira. Para mim, a parte social anda junto com a música.

VN - Você já cantou ao lado de várias artistas. Teve algum desses encontros e parcerias que te marcou mais?
RH - Sem dúvida a primeira parceria a gente nunca esquece. Gravar e cantar com a Leci Brandão foi um marco na minha carreira. Agradeço a ela, que é minha madrinha, e me ajudou muito quando outras pessoas não me conheciam. Isso eu jamais esquecerei.

VN - Enquanto muitos artistas se fecham para os meios de comunicação, você foi lá “mostrou as caras” e deu o seu recado. Aparecer em grandes canais de TV, Revistas e grandes veículos fez com que alguém “torcesse o bico”? Como você é recebido pelo seu público e como essa ascensão foi recebida pelos seus fãs?
RH – Para mim está tudo normal. Transito tranquilamente pelo hip-hop e pela MPB. Percebo que hoje muitos rappers estão trilhando o mesmo caminho. Quanto ao público, percebo que cada vez mais as pessoas estão escutando Rap. E esse é o objetivo, levar a mensagem a todos.

VN - Falando sobre mídia, como você avalia os novos veículos de comunicação como os blogs e sites? De que forma você acredita que essas ferramentas contribuem com a música?
RH - O futuro é o computador, é um novo veículo para divulgarmos nossos trabalhos. Vejo tudo isso com muitos bons olhos.

VN - A música hoje é mais pobre do que no passado? Quais são os artistas da nova geração que você gosta?
RH – A música está em constante mudança e evolução. Não dá para comparar gerações e épocas diferentes. Mas a nova safra tem seus prodígios artistas como Vanessa da Mata, Walmir Borges, Seu Jorge, Paula Lima, Simoninha, Max de Castro, Maria Rita, entre outros que podem surpreender.

VN - Mudando radicalmente de assunto, como boa parte dos brasileiros você é amante do futebol. O seu Corinthians vai te dar mais alegria esse ano?
RH - Espero que sim. Estou aguardando a estréia do Fenômeno. Vai Corinthians!!!!

VN - Por fim deixa um recado para o leitor do VitrolaNews e que, principalmente, acredita na sua mensagem.
RH – Um grande salve a todos do VitrolaNews, “tamo junto”! Levem a vida à maneira do sol, esquecendo a sombra e brilhando intensamente. Paz a todos!!!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Plebe Rude é um dos destaques da segunda de Carnaval

Campo Grande e Barra-Ondina, quem conhece o carnaval de Salvador sabe que esses são os principais circuitos da folia baiana. Mas nesta segunda-feira os roqueiros recebem uma ilustre visita da capital do país e prometem invadir um outro ponto da cidade.

O grupo brasiliense Plebe Rude é uma das atrações no Palco do Rock, montado no coqueiral de Piatã. A apresentação está marcada para às 21 horas, mas a programação começa às 17 horas, com um total de nove atrações.

A banda continua em turnê do disco “R ao Contrário”, que foi o primeiro álbum de inéditas depois que retornou às atividades em 2000, quando gravou o CD ao vivo “Enquanto a Trégua Não Vem”. Depois de shows esporádicos, algumas coletâneas e mudanças na sua formação, a banda de punk rock nascida em Brasília, nos anos 80, apresentou novas canções ao público.

No repertório que será apresentado aos “foliões” baianos, músicas como “Até Quando Esperar”, “Plebiscito”, “Brasília”, “Proteção” e “Johnny Vai à Guerra”. Além da Plebe Rude, duas bandas do Ceará ( Lavage e Roadsider) e uma do Rio de Janeiro (Maldita) estão na programação desta segunda do Palco do Rock, que conta ainda com diversas atrações locais. O evento gratuito segue até amanhã.

Segunda 23/02
17:00 - Almas Mortas (Pós-Punk/Gótico - Salvador/BA)
18:00 - Elipê (Pop/Alternativo - Salvador/BA)
19:00 - Dimensões Distorcidas (Metal Fusion - Salvador/BA)
20:00 - Ulo Selvagem (Hardcore Crossover - Salvador/BA)
21:00 - Plebe Rude (Punk/Pós-Punk - Brasília/DF)
22:00 - Lavage (Punk/Alternativo - Fortaleza/CE)
23:00 - Maldita (Gótico/Industrial - Rio de Janeiro/RJ)
00:00 - Roadsider (Stoner Thrash - Fortaleza/CE)
01:00 - Keter (Thrash/Death Metal - Salvador/BA)

Serviço: Palco do Rock 2009 - 15 anos
36 showsEspaço Interativo para atrações especiais Coqueiral de Piatã
Entrada Franca
Mais informações: http://www.palcodorock.accrba.com.br/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Nem só de axé é feito o carnaval

Ontem falamos sobre a cena hip-hop em Salvador, que esse ano sai do guetho e toma conta de uma das principais avenidas do carnaval, o Circuito Osmar, no Campo Grande. Ainda sobre o carnaval baiano e sua enorme variedade de sons e ritmos, hoje o destaque vai para uma banda que, apesar do pouco tempo de vida, já mostra a que veio.

Na estrada há dois anos, a banda baiana Mano Brother é formada pelos amigos Linoy (vocal), Gralha (guitarra), Zorega (contra-baixo), Oldin (teclados) e Matthias (Bateria). Com influências que vão do pop ao reggae, passando pela surf music, o grupo foi uma das atrações do Festival de Verão de Salvador 2009. A competência e profissionalismo com que os amigos encaram a música já têm mostrado bons resultados. Com isso a expectativa é poder alçar vôos ainda mais altos e extrapolar as barreiras geográficas da Bahia.

Durante o carnaval de 2009, a Mano Brother terá mais uma oportunidade para mostrar o seu som. Em meio ao seleto grupo de artistas da música baiana, a banda promete dar o seu recado. O grupo se apresenta na sexta-feira (20) em cima de um Trio Elétrico Independente, sem bloco, no circuito Barra-Ondina, ao lado do reggaeman baiano Sine Calmon,a partir das 2h da manhã. Já no sábado de carnaval (21), a Mano Brother será uma das atrações do Camarote Nana Banana. Sabendo da importância que tem o momento e a grande vitrine que é o carnaval de Salvador a banda, que cada vez conquista mais espaço na terra do “Axé Music”, promete não decepcionar!

Para saber mais sobre a banda Mano Brother, acesse http://www.manobrother.com/ .

Luiz Caldaz larga o axé para se dedicar ao Rock

O cantor Luiz Caldas, um dos inventores do axé musica, agora é do rock e do heavy metal. E não só do heavy metal, como também da música indígena, do frevo, do samba e da MPB. Depois de agitar o carnaval em Salvador, em cima de um trio elétrico, o cantor de 46 anos lançará 10 CDs, simultaneamente, cantando os ritmos que o fizeram querer ser músico na adolescência.

“A mídia sempre bancou essa imagem do Luiz Caldas de pés descalços, alegre”, fala o músico de 46 anos, por telefone. “Com esse projeto, vou mostrar que não sei só fazer axé.” São 132 músicas divididas em nove estilos e duas caixas - dessas, 130 foram compostas e gravadas em menos de um ano pelo cantor. “As outras duas foram presentes dos meus amigos e mestres Walter Franco e André Abujamra”, completa. Zeca Baleiro, Sandra de Sá e Seu Jorge são alguns dos convidados dos 10 trabalhos.


Caldas destaca dois CDs da caixa, um destinado aos índios, todo cantado na língua Tupi, e o mais aguardado, o de rock, onde faixas como Jarbas, "No Bar" e "A Maldição" despontam. Esta última ganhou uma voz gutural e riffs de guitarra que deixariam os fãs do Sepultura de cabeleira em pé.
“Pensei essa música na praia, enquanto andava. Tinha de falar do diabo pra baixo. Não teria como falar de flor e amor. Ficou muito diferente.” Para o disco indígena, Caldas usou o bosque onde “malha” como inspiração. “Você vai ouvir o som de cachoeira, mar, animais, tudo com temática indígena.”


Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Hip-Hop conquista espaço no carnaval baiano

O carnaval já chegou. Sem pedir licença ou por favor, a festa de Momo invade as ruas. Na Bahia, celeiro da axé – music, a diversidade também dá o tom da folia. Prova disso é o projeto BahiaS.S - Sound System, que leva para a avenida o Hip-Hop e os Sistemas de Som, enquanto elementos diferenciados da cena cultural baiana. Para participar desse grande momento que vive o Rap nacional, foram convocados três nomes de peso e já consolidados no cenário alternativo baiano: a banda ilheense, OQuadro (foto); o rapper soteropolitano, Daganja; e o Sound System do MiniStereo Público.

Os três grupos possuem uma trajetória em comum, baseada, em especial, no conceito de origem Jamaicana do Sound System (S.S), ou Sistemas de Som, no qual o D.J tem o papel de lançar as bases, e a partir dessas os MC´s tecem suas rimas, cantam e animam a festa. Além de compartilhar desse conceito, os grupos também comungam do fato de serem baianos, contemporâneos e, terem influências artísticas e culturais similares. Dentre tantos, vale citar a importância da obra de Margareth Menezes e do cantor Gerônimo no trabalho desses três grupos, a primeira está presente por sua relação com o tambor de origem africana, e o segundo, pelo caráter afro-latino de sua música. Ou seja, os sistemas de som, seguem sendo reproduzidos em todo o mundo, em especial no terceiro-mundo, pelas possibilidades de se fazer um som de “peso” e com pouco recurso.

Ao "meter as caras" numa das principais festas do planeta, o Hip-Hop prova que é cada vez mais profissional e reconhecido. Mostra que o guetho já ficou pequeno e que a sua mensagem deve e pode chegar a todos. Em Salvador, mais de um milhão de pessoas vão às ruas para comemorar o carnaval. Assim, não teria melhor oportunidade para o Hip-Hop chegar aos ouvidos daqueles que, por ventura, insistem em não dar ouvidos. Mais do que isso, as mensagens inteligentes e verdadeiras, cantadas com ritmo e poesia, servirão para dar uma nova luz a uma festa que muitas vezes é marcada somente por músicas evasivas e descontextualizadas. Sem dúvida, um momento imperdível.

Serviço:
Trio Bahia Sound System com OQuadro, Mc Daganja e Sound System do MiniStereo Público
Desfile sexta-feira, dia 20/02
A partir das 20 horas no circuito Osmar (Campo Grande)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sessão Premier do novo filme do Iron Maiden será no Rio de Janeiro

O novo filme do Iron Maiden “Flight 666” será lançado mundialmente no dia 21 de abril de 2009, para celebrar o “Maiden Day”. Nessa data, os cinemas espalhados pelo mundo lançarão simultaneamente o longa, que terá imagens de bastidores da turnê atual "Somewhere Back In Time". Mas os fãs brasileiros dessa vez saem na frente. A sessão Premier acontecerá no Rio de Janeiro.

A produção do Iron Maiden anunciou que a Premier mundial do filme "Flight 666" acontecerá no Cine Odeon Petrobras no Rio de Janeiro, na manhã do dia 14 de Março, mesmo dia do show.


Segundo o produtor da banda Rod Smallwood, "Como a banda estará longe do Reino Unido em turnê durante Fevereiro e Março, o grupo preferiu ter a Premier no Rio de Janeiro, durante a turnê, de acordo com o site oficial". Ainda de acordo com a informação divulgada no site oficial da banda Steve Harris, Bruce Dicknson e companhia poderão estar presentes. A nota é concluída dizendo que "desde o lendario primeiro Rock in Rio de 1985, o Brasil sempre foi um lugar muito especial para o grupo".

Detalhes de como reservar o ingresso para essa tão aguardada estréia serão divulgados no dia 1º de Março.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Palco do Rock confirma as atrações para 2009

O tradicional Palco do Rock, que em 2009 comemora 15 anos, não se trata apenas de um palco de bairro e, sim, do maior evento de rock independente da Bahia e o pioneiro de rock no carnaval do país. Acontecerá de sábado à terça no coqueiral da praia de Piatã, com uma circulação média de 30.000 pessoas distribuídas entre a capital, cidades do interior do estado e visitantes de outros estados, durante os 04 dias de evento.

Há 15 anos foi idealizado pela Associação Cultural Clube do Rock da Bahia – ACCRBA - e vem marcando presença no período do carnaval do Salvador. São 15 anos de muita resistência e trabalho para que uma história seja contada e levada adiante. Assim, a ACCRBA buscou apoio para presentear a quem mais esteve perto em toda esta caminhada: o público. Este, tão diverso e admirável, receberá 36 shows, sendo 12 bandas de fora do estado e interior da Bahia e 01 banda internacional depois de nove anos, a Underschool Element, da Suíça. A diversidade de estilos, intercâmbio cultural com outros estados e busca por uma descentralização de atrações da capital são pontos fortes do festival.


Motivado pelos seus 15 anos, o Palco do Rock reserva surpresas. Convidou 02 bandas de âmbito nacional da safra dos anos 80 que se confundem com o histórico de quebra de paradigmas como o evento. São bandas que foram vanguarda, pilares de um grande movimento musical/social que se propagou na época. Até hoje se mantém ativas com seus mais de 20 anos de carreira excursionando o país e exterior, mantendo seu público fiel e cativo.


No dia 23/02, a candanga Plebe Rude fará o primeiro show deles no ano. Tal como outras bandas representativas no rock nacional, a Plebe Rude nasceu na Brasília da abertura política, no início dos anos 80, uma época marcada por tédio e revolta. Em 1985 lançava o primeiro álbum, "O concreto já rachou", com produção de Herbert Vianna (Os Paralamas do Sucesso). A partir daí foram mais cinco discos na carreira da banda, sendo o último, "R ao Contrário", lançado em 2006 e encartado na edição nº 16 da revista Outra Coisa. Outros registros de coletâneas foram lançados, além do disco ao vivo "Enquanto a Trégua Não Vem", de 2001, que marcou a volta da banda.


Já o grupo paulistano Inocentes, que toca no dia 24/02, surgiu na Zona Norte da cidade (Vila Carolina), considerada a "Terra dos Punks". Em 1981, depois de tocar em outra banda punk, Clemente, vocalista, compositor e guitarrista da banda, montou o Inocentes e tocou no Grito Suburbano, um minifestival que reuniu outras bandas do estilo. De lá para cá foram 11 discos lançados e chegam a Salvador para a turnê do DVD Som e Fúria, lançado em outubro do ano passado pela Monstro Discos Gravadora, e que traz registros ao vivo de músicas como "Miséria e Fome", "Pátria Amada" e "Pânico em SP".

Grade de atrações do palco principal

Sábado - 21/02
17:00 - Incrédula (New Gothic Metal - Salvador/BA)
18:00 - Suffocation of Soul (Thrash Metal 80’s - Poções/BA)
19:00 - Sinhô Pereira (Rock Regional - Recife/PE)
20:00 - Os Irmãos da Bailarina (Alternativo/Indie - Salvador/BA)
21:00 - Underschool Element (Alternativo/Folk/Indie - Suíça)
22:00 - AK - 47 (Alternativo - Natal/RN)
23:00 - Mundo Tosco (Stoner/Alternativo - Salvador/BA)
00:00 - Desrroche (Gótico/Industrial - Salvador/BA)
01:00 - Pastel de Miolos (Punk/HC 80’s - Lauro de Freitas/BA)


Domingo 22/02
17:00 - Endometriose (Punk/HC - Feira de Santana/BA)
18:00 - Inventura (Indie - Alagoinhas/BA)
19:00 - Aluga-se (Rock - Salvador/BA)
20:00 - Hargos (Thrash Metal - Belo Horizonte/MG)
21:00 - Zefirina Bomba (Garage/Punk - João Pessoa/PB)
22:00 - The Honkers (Garage/Punk - Salvador/BA)
23:00 - Varial (Post Hardcore - Maceió/AL)
00:00 - Biscó (Hardcore - Itabuna/BA)
01:00 - Dryad (Power Metal - Salvador/BA)

Segunda 23/02
17:00 - Almas Mortas (Pós-Punk/Gótico - Salvador/BA)
18:00 - Elipê (Pop/Alternativo - Salvador/BA)
19:00 - Dimensões Distorcidas (Metal Fusion - Salvador/BA)
20:00 - Ulo Selvagem (Hardcore Crossover - Salvador/BA)
21:00 - Plebe Rude (Punk/Pós-Punk - Brasília/DF)
22:00 - Lavage (Punk/Alternativo - Fortaleza/CE)
23:00 - Maldita (Gótico/Industrial - Rio de Janeiro/RJ)
00:00 - Roadsider (Stoner Thrash - Fortaleza/CE)
01:00 - Keter (Thrash/Death Metal - Salvador/BA)

Terça 24/02
17:00 - Ant Corpus (Heavy Rock Progressivo - Salvador/BA)
18:00 - Louder (Stoner Metal - Salvador/BA)
19:00 - Soprones (Punk Crossover - Montes Claros/MG)
20:00 - Canibal Brasil (Hard Shock Rock - Salvador/BA)
21:00 - Inocentes (Punk Rock - São Paulo/SP)
22:00 - Minus Blindness (Thrash Metal - Salvador/BA)
23:00 - Choke (Metal/Hardcore - Curitiba/PR)
00:00 - Movidos a Álcool (Rock Brega - Lauro de Freitas/BA)
01:00 - Fullminant (Thrash / Death Metal – Salvador/BA)

Serviço:

Palco do Rock 2009 - 15 anos
36 shows
Espaço Interativo para atrações especiais
Coqueiral de Piatã
Início: 14h (Espaço interativo) / 17h (Shows no palco principal)
De 21 a 24/02
Aberto ao público
Mais informações: http://www.palcodorock.accrba.com.br/

Raçaman: uma porrada na consciência!

Previsto para ser lançado oficialmente no dia 09 de maio, em São Paulo, no Credicard Hall, o novo disco do Natiruts Raçaman promete manter a linha do trabalho anterior “Natiruts Reggae Power”.

O novo single, que leva o mesmo nome do disco, mantém a fórmula: reggae de raiz, MPB, dub e ragga com uma letra inteligente e direta, doa a quem doer. Mais precisamente uma pancada inteligente na crítica e até mesmo nos fãs do reggae, que fazem do estilo uma “passarela”, e muitas vezes se esquecem da atitude e ideologia de Rastafary, deixando a própria personalidade de lado ( “aperta um só pra achar que tá na consciência Rastafari, que ser cantor de reggae é imitar o Bob Marley, difícil é aparecer sendo você de verdade, sem inventar caô pra construir trairagem”).


Logo de cara Alexandre dá o recado: “ Ao contrário dos que torciam pela vitória do fracasso, estamos de volta. Apesar dos julgamentos infelizes e hipócritas, estamos de volta”.


Depois de passar por maus bocados e ter que administrar a saída de membros da formação original Juninho, Alexandre e Luis Maurício deram a volta por cima, chutaram o balde das gravadoras e conseguiram se manter vivos no meio de uma indústria fonográfica cada vez mais marcada por jabás. Em Raçaman os brasilienses falam na lata e mostram que apesar das inovações e mudanças por que passou a banda, a essencia reggae, em sua raiz, continua mais viva do que nunca!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Depeche confirma turnê sulamericana

O calendário de shows no Brasil continua a crescer. A vinda do Depeche Mode já era dada como certa pelos fãs da banda de Dave Gahan, Andrew Fletcher e Martin Gore, mas agora foram eles mesmos que confirmaram numa coletiva em Nova Iorque.

A turnê do novo álbum “Sounds Of The Universe” vai passar pelo Chile, Argentina e Brasil e deve ocorrer na segunda quinzena do mês de outubro, encerrando em seguida na Austrália e Ásia.

Durante a entrevista, Gahan se lembrou que a banda se apresentou na América do Sul pela última vez em abril de 1994, poucos dias depois da morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana. "Me lembro muito bem desta data. Foi um caos completo desde que chegamos, mas encontramos também um dos melhores públicos de toda nossa carreira."

O novo álbum do Depeche será lançado oficialmente em abril, e sairá em três formatos diferentes: um CD com treze faixas (mais uma extra na edição japonesa), uma edição especial em CD e DVD cheio de bônus, e um box set com dois CD´s, cinco faixas extras e dois livretos.

Fonte: Cidade Webrock

domingo, 15 de fevereiro de 2009

8º Festival Coletânea de Bandas reunirá 31 bandas na etapa São Paulo


Nos dias 17 (ter), 18 (qua) e 19 (qui) de fevereiro, o palco do Manifesto irá receber 31 bandas de várias cidades do estado de São paulo, que concorrem a uma vaga no 8º CD Coletânea de Bandas (Edição Nacional)

As vencedoras da etapa gravarão, ao vivo, no Hard Rock Cafe (RJ) junto com as vencedoras das etapas do RJ, MG e DF. O Festival Coletânea de Bandas acontece há oito anos consecutivos, e desde a sétima edição (2008), ganhou fôlego nacional.

Com palcos em São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Rio de Janeiro, o Festival já reuniu mais de 700 bandas de oito estados brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo) em shows ao vivo por mais de 20 casas de shows.

Etapa São Paulo

Eliminatória #1
São Paulo 17 / Fevereiro / 2009 (terça) início ás 22h
Manifesto Bar

RETROVERSO
RUMO
LINK 11
NACIONAL DE GRINGO
ACÚSTICA
FLUXO BRASIL
ALT 67
NO DUCKY
UP BROTHERS
VISIBLE BRA
MR. LOCKE

Eliminatória #2
São Paulo 18 / Fevereiro / 2009 (quarta) início ás 22h
Manifesto Bar

BALAIO BENTO
KRONOS
NOTA PROMISSÓRIA
ELLANUS
PINK BIG BALLS
TRAMP
RAPINNA ROCK
MANDALA OM
RESSAKRA
FAST FOOD BRASIL
CRÔNICA URBANA
GRAVIDADE ZERO

Eliminatória #3
São Paulo 19 / Fevereiro / 2009 (quinta) início ás 22h
Manifesto Bar

QUEBRA CABEÇAS
ODE´S
REDNEKS
INCIVIS
DYSLEXIA
ZOMBER CONTRATTACKER
SINISTTRA
AXIOMA

Em cada dia de eliminatórias 4 (quatro) bandas são classificadas para a final. A Final da Etapa SP será realizada no dia 15 de março, no mesmo local (Manifesto).

SERVIÇO
ManifestoRua Iguatemi, 36, Itaim Bib - São Paulo - SPLocalizado no Itaim, bairro nobre na Zona Sul paulistana, com acesso fácil e estacionamento conveniado à disposição, o Manifesto Bar está há mais de dez anos em atividade e, recentemente, ampliou suas dependências. Os proprietários colocam à disposição vários ambientes em dois andares, desde o mais intimista, acolhedor e discreto, ao mais agitado da pista, com seu palco individual, além de dois bares com balcões, espaço para jogos com mesa oficial de bilhar, dardos e área exclusiva no mezanino. Completam a estrutura do Manifesto, três banheiros amplos (masculino, feminino e para deficientes físicos), sala de som (com moderno equipamento de áudio e vídeo) e chapelaria, localizada no andar superior.
Site do festival: www.coletaneadebandas.com

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Baterista do Red Hot declara que ainda não é o momento da banda voltar aos palcos

O baterista do Red Hot Chili Peppers, Chad Smith, revelou que nem todos os integrantes da banda estão prontos para voltar a tocar juntos.

Segundo ele, esse é o único fator que pode fazer com que o hiato da banda dure mais do que se previa.

“Estamos em uma pausa de um ano e pouco. Não posso falar pelo John – ele está fazendo o negócio dele e espero que esteja feliz – mas acho que quando todos estiverem prontos para tocar de novo, quando sentirmos que é hora de estar no Peppers de novo, faremos isso”.

“Você não pode forçar ninguém a tocar o que não quer. Não estou dizendo nomes, apenas dizendo que todos têm que sentir que é a hora certa de nos reunirmos”, explicou Smith.

Em breve o baterista lança o disco de estréia do Chickenfoot, seu projeto ao lado de Joe Satriani e Sammy Haggar.

Fonte: Cidade Webrock

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Monobloco para levantar o astral

O Monobloco é uma referência no carnaval de rua carioca. Toca, além de vários hits carnavalescos, sambas tradicionais e clássicos da música brasileira.

E em fevereiro, o grupo comandado por Pedro Luis leva a sua energia para o palco da Fundição Progresso, unindo-se à platéia, com todos os 130 músicos que fazem parte da bateria. Os ensaios, que acontecem todas as sextas-feiras, fazem parte dos preparativos para o grande desfile de encerramento do carnaval carioca, que costuma levar meio milhão de pessoas à orla de Copacabana. Esse ano o encerramento do carnaval será no dia 1º de março.

Quem perdeu o ensaio da última sexta-feira ainda tem hoje e mais outras duas oportunidades pela frente. Ou então, terá que esperar pelo final do carnaval. Para quem quer deixar de lado qualquer superstição e fazer a festa nesta sexta-feira 13, não tem programa melhor.

Música nova do Eminem bate recorde de downloads

Sem gravar um álbum novo desde 2004, o último foi Encore, o rapper Eminem volta ao topo do ranking da Billboard com seu mais novo single. A música Crack A Bottle atingiu os 418 mil downloads durante a primeira semana de lançamento na internet e é a primeira música de trabalho do álbum Relapse, produzido por Eminem em parceria com Dr. Dre e 50 Cent.

Entretanto, a vendagem online não foi suficiente para bater "Just Dance" (419 mil downloads) de Lady GaGa e "Low" (467 mil downloads), de Flo Rida - donas absolutas do recorde de vendas pela internet de todos os tempos.

De acordo com o site NME, 50 Cent afirmou que o próximo álbum de Eminem, Relapse (que terá "Crack A Bottle"), está pronto e não demora a ser lançado.

Trilha sonora para não se ouvir numa Sexta-Feira 13

Tem gente que se treme só de pensar. Outras preferem nem sair da cama. Cuidado: Hoje é Sexta-Feira 13. As bruxas estão soltas e muita coisa ainda pode acontecer nesse dia, segundo os mais supersticiosos. Por isso, todo cuidado é pouco. Nada de cruzar com um gato preto, quebrar espelhos, passar por debaixo de uma escada, e muito menos falar aquela palavra que dá a...deixa pra lá!

Bem, supersticiosos ou não, fizemos uma seleção daquelas músicas que se levadas ao pé da letra, seriam melhor ser ouvidas em uma outra data, no sábado 14, talvez.

Black Magic (Magia Negra) – Slayer
A música é praticamente uma prece do mal, e narra a história de uma pessoa aprisionada pelo poderes obscuros. Logo de cara dá medo e nessas horas a melhor coisa é não tentar entender a letra e só se ligar no som da banda. “Cursed, black magic night, we've been struck down, down in this Hell” (“Amaldiçoado, noite de magia negra, fomos atirados, nesse inferno”).
The Number of The Beast ( O Número da Besta) – Iron Maiden
O refrão "Six six six, the number of the beast / six six six, the one for you and me" invoca o coisa ruim e deixa muita mãe com medo. As capas do Iron também foram proibidas de circular pela minha casa por muito tempo também ("meia meia meia, o número da besta / meia meia meia, aquele para mim e para você").

Sons of Satan (Essa é melhor nem traduzir) – Venon
A verdade é que o Venon é sem dúvida uma das bandas mais declaradamente satanistas da história. Com certeza tem muito moleque que deixou a família assustado com os acordes e urros de Cronos Conrad Lant, o baixista do grupo. Para quem não tem medo é só preparar o gutural e mandar ver em “Hell the deceiver, Satans child, Your a believer, And were going wild”.


Black Sabbath (Missa Negra) - Black Sabbath
Quem vê o bom velhinho Ozzy Osbourne na TV hoje em dia, sorrindo e dando entrevistas, não imagina que um dia ele teria escrito os versos: "Satan sitting there, he's smiling / Watches those flames get higher and higher / Oh no, please God help me!" (traduzindo: "Satã está sentando, sorrindo / Olhando as chamas ficarem maiores e maiores / Oh não, Deus me ajude!").


Troops of Doom ( Tropas do Mal) – Sepultura
A letra pode lá não ser muito agradável Eclipse total esconde a terra “The Night Of Doom Has Come, antichrist Soldiers Are Proclaimed, To Send Souls To The Hell” (A noite da destruição chegou,os soldados do anticristo são proclamados, à enviar almas ao inferno), mas os acordes que até hoje abrem rodas de pogo onde são ouvidos pertence a uma da músicas que sem dúvida alguma está entre as melhores do metal mundial. Orgulho nosso, o Sepultura continua sendo nosso maior representante lá fora, apesar das mudanças e ausência os irmãos Cavalera.

Enfim, a lista é enorme e são muitas as músicas a não serem ouvidas nesta data, se consideradas as letras e superstições das pessoas. Mas para quem não dá a mínima para o que dizem por aí e se liga no som feito por essas e todas as outras bandas do metal, todo dia é dia.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Última turnê do Rush rende DVD triplo

Filmado em Roterdã, em 2007, durante a turnê do álbum "Snake and Arrows", o show que deu origem ao DVD triplo mostra Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart no lugar onde eles ficam mais a vontade: no palco. No repertório, velhos clássicos e músicas mais recentes, do último CD de estúdio, homônimo.

"Snake and Arrows" (de 2007) foi o primeiro álbum com material novo em 5 anos do trio, e chegou ao 3º lugar nos EUA e no Canadá. A turnê atravessou o mundo e finalmente terminou em agosto de 2008. No DVD não ficam de fora músicas como "Limelight", "The Spirit Of Radio", "Tom Sawyer" - com uma participação da galerinha do desenho "South Park" -, e "Subdivisions".

Nos dois primeiros DVDs o material é dedicado aos shows. Já nos extras, que ocupam o terceiro disco, estão canções tocadas em uma apresentação em Atlanta, nos Estados Unidos. Para quem já teve a oportunidade de assistir à banda ao vivo, sabe que a experiência é marcante. Mesmo para os que torcem o nariz para a voz nasalada de Geddy Lee ou o virtuosismo exagerado de Lifeson e Peart, o Rush é daquelas instituições intocáveis.

*com informações do IG Música

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mistura de Ritmos em Salvador

Para animar ainda mais a festa baiana cheia de axé e folia, o Camarote Skol em Salvador será invadido por uma mistura de ritmos.

Uma das atrações que mesclará música baiana e música eletrônica será a Capoeira Skol. Sete capoeiristas com uniforme fluorescente da marca jogarão o esporte ao som de muita mistura da Bahia com a batida eletrônica.

Além dos capoeiristas, o camarote receberá também dançarinos baianos que ensinarão para o público do espaço como que se dança os novos hits do carnaval de Salvador.

Fonte: BDG

Bono comenta algumas faixas de "No Line On The Horizon", novo álbum do U2


Bono Vox, vocalista do U2, comentou algumas faixas do novo disco da banda "No Line On The Horizon", que será lançado no mês de março. Para divulgar o álbum, o grupo já liberou para download o áudio e o clipe da música "Get On Your Boots", primeiro single. Confira o que o Bono falou sobre algumas músicas:
"Crazy Tonight"
"É como a 'Beautiful Day' deste disco - tem aquele tipo de alegria", conta Bono. Com o refrão "I know I'll go crazy/If I don't go crazy tonight" [Sei que vou enlouquecer/se não ficar louco esta noite], é a música mais descaradamente pop da banda desde "Sweetest Thing" (1998).
"Unknown Caller"
Esta poderia ter feito parte de All That You Can't Leave Behind (2000). "A ideia é de que o narrador está em um estado alterado e o telefone começa a falar com ele", teoriza The Edge.
"Cedars of Lebanon"
"Neste álbum, dá pra sentir o que acontece no mundo olhando pela janela, arranhando o vidro", diz Bono, que canta esta balada do ponto de vista de um correspondente de guerra.
"Magnificent"
"Only love can leave such a mark" [Só o amor pode deixar uma marca assim], urra Bono no que soa como um hino imediato do U2. Will.i.am, do Black Eyed Peas, já fez o que Bono chama de "o mais extraordinário" remix da canção.
"Every Breaking Wave"
Uma canção grandiosa, com sintetizadores brilhantes influenciados por OMD e, segundo Bono, por "música eletrônica antiga". "Você não ouve bandas indie tocando um soul branco [como este]", completa.
"No Line on the Horizon"O balanço implacável da faixa-título começou como um improviso em grupo. "É bastante cru e bem direto ao ponto", diz The Edge. "É como rock & roll 2009."
Fonte: Revista Rolling Stone

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Do mangue para o Rio

O projeto da MTV “Sintonizando Recife” originou o DVD que reuniu as bandas da nova safra pernanbucana 3namassa, Maquinado, Monbojó e China. O resultado do projeto foi tão satisfatório, que os artistas continuam dividindo outros palcos pelo Brasil afora. Dois destes grupos, Maquinado e Mombojó, sobem ao palco do Circo Voador, na próxima sexta-feira, 13 de fevereiro, a partir das 22h.

A apresentação comprova que a efervescência cultural surgida na década de 90, em Pernambuco, resultou em caminhos e sons diversos. O resultado é que os limites do mangue foram facilmente extrapolados e, hoje, ao pensar no cenário cultural de Recife, as referências vão muito além do frevo e do maracatu.

As bandas que se apresentam no Rio de Janeiro nesta sexta se dividem em duas gerações: o Maquinado, liderado por Lúcio Maia, integrante da Nação Zumbi, principal expoente do movimento Mangue Beat ao lado de Chico Science; e o grupo Mombojó representando uma geração posterior, já influenciada pelo som e novas idéias que rolavam na cena cultural da cidade.

Maquinado – Guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia mostra composições próprias de seu projeto paralelo e abre sua forte participação com Sem conserto, com participações de Toca Ogan (percussão), Dengue (baixo) e o DJ PG. As bases eletrônicas e os scratches dão o tom para o rap 'Eletrocutado' (Rodrigo Brandão, Lúcio Maia e Dengue), com vocais de Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System) e Lurdez da Luz. Logo depois, Lucio e Jorge Du peixe dividem os vocais em inglês e português na música 'O som', parceria da dupla com Dengue e Rica Amabis. Lúcio encerra a forte participação do Maquinado com a pesada 'Vendi a alma', repleta de distorções e sintetizadores.

Monbojó – Mais conhecida entre as quatro bandas, a Mombojó equilibra antigas e novas composições no projeto. Sem dois integrantes da formação original, o grupo se adequa à nova formação com a poética Duas cores, do álbum de estréia da banda. Em seguida, o vocalista Felipe S. apresenta a inédita Amigo do tempo, que mostra amadurecendo em letra e música. Outro sucesso do Mombojó, Faaca faz as luzes do cenário brilharem ora frenéticas, ora suaves, em sincronia com a melodia. Batidas eletrônicas e levadas de violão bem brasileiras compõem a gostosa Papapa, outra canção nova do Mombojó.

Serviço:
Sintonizando Recife: MOMBOJÓ e MAQUINADO
Circo Voador, Lapa, SEXTA, dia 13 de Fevereiro 2009
22 horas

Fãs do Red Hot ficam a ver navios

Depois de toda a expectativa sobre uma possível volta do Red Hot Chilli Peppers para tocar no Festival Coachella, sobrou para os fãs a frustração e incerteza quanto ao futuro da banda.

Entre as bandas que se apresentam na 10ª edição do Coachella estão Amy Whinehouse, The Cure, The Killers, Paul Mc Cartney, mas nada do RHCP. O grupo anunciou as férias em outubro do ano passado, e de lá para cá, cada um dos membros trabalham em projetos pessoais. O baixista Flea recentemente fez uma participação especial como trumpetista, no show do The Caltech Jazz Bands, em Pasadena, Los Angeles.

Mesmo sem a tão sonhada presença do Red Hot como um dos headliners, o Festival Coachella acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de abril deste ano, na Califórnia.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pearl Jam prepara disco independente

O Pearl Jam deve lançar seu nono disco de estúdio ainda em 2009, e de forma independente, pelo menos nos Estados Unidos. Atualmente, a banda está ensaiando para entrar em estúdio.

Em maio de 2008, o guitarrista Mike McCready afirmou que a banda já estava trabalhando em "quatro ou cinco músicas", o que gerou expectativas de que um novo disco seria lançado até o fim do ano passado. O último disco de inéditas, homônimo à banda, saiu em 2006.

Em comemoração antecipada aos 20 anos da banda (o Pearl Jam nasceu em 1990), o disco Ten, primeiro da carreira do quarteto e no qual surgiram os hits “Even Flow”, “Jeremy” e “Alive”, será relançado em quatro formatos diferentes.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Monobloco se prepara para o desfile na orla de Copacabana com ensaios na Fundição Progresso

Flavia Andrade tem 27 anos e não perde um ensaio do Monobloco. Onde quer que a banda vá, lá está a professora e mais seu grupo de amigas. Assim como ela, pelo menos mais três mil pessoas também preferem não perder o que Pedro Luis e a enorme bateria do Monobloco promovem quando estão em cena. E nesta sexta-feira todas essas pessoas apaixonadas pela batida contagiante do grupo carioca se encontraram na Lapa, Centro do Rio, quando o Monobloco inicou a sua série de quatro ensaios, se preparando para o encerramento do carnaval de 2009, dia 1º de março.

Como já virou tradição, o bloco formado por 130 batuqueiros, apelido carinhoso para os alunos das oficinas do Monobloco, é o responsável por fechar o carnaval do Rio de Janeiro, arrastando mais de 500 mil foliões para os seus desfiles na orla de Copacabana. Sob o comando do maestro Celso Alvim, os percussionistas da bateria fizeram a festa de quem foi na Fundição Progresso. Entre marchinhas e clássicos do carnaval, o bloco aind tocou Roberto Carlos, (“É proibido fumar” e “Todos estão surdos”), Beth Carvalho (“A chuva cai”, de Argemiro e Casquinha), Zeca Pagodinho (“Vai Vadiar”, de Monarco e Ratinho) , Tim Maia, “Tristeza” samba clássico de Haroldo Lobo e Niltinho.

Conhecido por sua diversidade rítmica – que passa pelo funk, samba-charme e xote, ijexá, marcha e côco – o Monobloco sempre traz uma novidade para o carnaval. E para os ensaios na Fundição, mais de 80 músicas estão selecionadas. Segundo o músico Gui Rodrigues, que um dia foi aluno e hoje faz parte do grupo principal do monobloco, o segredo está justamente na troca de experiência musical entre alunos e professores.

Quem conferiu o ensaio desta sexta-feira viu um pouquinho do que vem pela frente. Afinal, onde tem monobloco, o carnaval está muito mais que garantido.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Leo Jaime apresenta novo show para o público carioca no Canecão

Desde que foi notícia pela primeira vez, quando ainda atuava no João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, em 1980 - numa matéria sobre comportamento de uma grande revista nacional que anunciava a efervescência do rock Brasil na cena underground -, Leo Jaime já pisou no palco do Canecão inúmeras vezes. Nunca em um show seu. “Esse é um sonho que falta realizar,” diz o cantor, “Um sonho antigo: fazer parte do elenco que já teve o nome nos letreiros desta casa. Um templo que guarda a história da música popular brasileira”.

Depois de dezoito anos sem gravar um “disco de carreira” com músicas inéditas e treze depois de “Todo Amor”, seu último lançamento, “Interlúdio”, que dá nome ao show, não foi a única novidade na carreira do artista. Ainda com a primeira música do CD tocando nas rádios apareceu o convite para regravar o clássico “Maior abandonado” da dupla Frejat e Cazuza para a trilha da novela global “Três irmãs”. Além disso, depois de sete anos vivendo em São Paulo, o artista voltou para a cidade e para seus palcos, com o musical “Os Cafajestes”, e também à TV, com uma participação especial no episódio final da temporada de Toma Lá Dá Cá.


A volta ao Rio também proporcionou o reencontro com velhos amigos e parceiros. A gravação do DVD do João Penca e seus Miquinhos Amestrados, em dezembro, registrou um destes encontros: os Micos, Dusek e Leo atuam juntos no clássico Rock da Cachorra, de sua autoria. O reencontro com Kadu Menezes, com quem gravou alguns de seus discos e atuou durante anos, rendeu a formação da atual banda. Sob a batuta de Kadu, que empunha também as baquetas, estão Marcio Alencar (baixo), Humberto Barros (teclados) , Fernando Magalhães (guitarra) e o convidado especial Rodrigo Sha (sax, flauta e violão) que vai mostrar um pouco do seu primeiro trabalho em disco. Outras participações podem acontecer mas Leo Jaime nao gosta de anunciar canjas: “É estranho. O nome do artista no cartaz junto ao de todo mundo que vai aparecer de surpresa!(risos)”.


O repertório inclui algumas canções do novo disco, como “Pode ser”, nas rádios de todo o país, e “Fotografia”(parceria com Leoni) , entre outras que se encaixam com harmonia no repertório de clássicos como “Nada Mudou”, “Sete Vampiras”, “Rock Estrela”, “O pobre”(com Herbert Vianna), “A Vida Não Presta”(com os Micos Leandro e Abreu) ou “Preciso Dizer Que Te Amo”(de Bebel, Dé e Cazuza) e “A Formula do amor” (de Leo e Leoni). A propósito, não é exagero chamar de clássicos estas canções. Clássicos são os sucessos que resistiram e permanecem atuais, mesmo sem nenhum relançamento.


E este é o próximo projeto do artista: um DVD em que fiquem registradas estas canções nunca foram registradas em um disco “ao vivo” e nem regravadas pelo próprio autor ou por outros. “São canções que ficaram e que merecem um registro atual”, e completa, “Foi pensando nisto que idealizamos este show, na possibilidade de fazer este registro, algo que devo ao meu público. Os arranjos, na maior parte das vezes, são como nas gravações originais. Só mudamos alguns timbres e criamos algumas pequenas surpresas sem mudar aquilo que é essencial”.


A realização de um sonho é também o início de um outro.


Serviço:

Leo Jaime no Canecão

Endereço: Avenida Venceslau Brás, 215

Data: 10/02/09 (Terça-feira)

Horário: 20h30min (Abertura da casa às 19h)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ingressos para os shows do Kiss começam a ser vendidos nesta quinta-feira

Começa nesta quinta-feira (05) a pré-venda de ingressos para os dois shows que o Kiss faz no Brasil em abril. Por enquanto, apenas clientes do Citibank podem comprar. A venda para o público em geral começa daqui a uma semana, no dia 12.

Serão duas apresentações: a primeira em São Paulo, no dia 07 de abril, na Arena Anhembi; e a segunda no Rio de Janeiro, dia 08 de abril, na Apoteose. Na capital paulista, os ingressos custam R$ 170 (pista) e R$ 350 (pista vip). No Rio, R$ 160 (pista) e R$ 350 (pista vip).

É a quarta vez que o Kiss vem ao Brasil. A primeira, em 1983, foi a mais marcante de todas. Na época, a banda havia acabado de lançar o álbum Creatures of the Night (do sucesso "I Love It Loud") e lotou os estádios do Maracanã e do Morumbi.

Foi a última turnê da fase mascarada do Kiss. No ano seguinte, o grupo abandonou a maquiagem, que só foi retomada no final dos anos 1990. A segunda passagem do Kiss pelo Brasil foi nessa época de cara limpa: em 1994, a banda foi a atração principal do festival Monsters of Rock.

A terceira vez do Kiss no Brasil aconteceu em 1999, quando o grupo retomou a maquiagem e reuniu sua formação original - Gene Simmons (baixo e vocal), Paul Stanley (guitarra e vocal), Ace Frehley (guitarra e vocal ocasional) e Peter Criss (bateria e vocal mais ocasional ainda).
Os shows, alardeados como uma volta do Kiss às origens, causaram polêmica pelas acusações de uso de playback. Tanto que, mesmo com toda a produção e parafernália, perderam feio para o modesta a modesta, mas impecável, apresentação no Monsters de 1994.

A turnê que chega ao Brasil em abril comemora os 35 anos de carreira do Kiss. Da formação original, sobraram os eternos Gene Simmons e Paul Stanley. Junto com eles, tocam o guitarrista Tommy Thayer e o baterista Eric Singer.

Se o Kiss repetir o repertório dos últimos shows que fez, em agosto do ano passado, os fãs brasileiros podem esperar um sucesso atrás do outro. Nestes shows, a banda tocou seu clássico Alive, lançado em 1975, quase na íntegra.

No gordo bis - em média seis músicas -, também só clássicos: "Shout It Out Loud" (1976), "Lick It Up" (1983), "I Love It Loud" (1982), "I Was Made for Lovin' You" (1979), "Love Gun" (1977) e, para fechar, a grande "Detroit Rock City" (1976).

Se a procura por ingressos no Brasil repetir o que aconteceu na Argentina, eles vão acabar rápido. No primeiro dia de vendas, foram vendidas 10 mil entradas para a apresentação que a banda faz em Buenos Aires, no dia 05 de abril.

Fonte: IG MÚSICA

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Litte Joy Chega ao Rio

Depois de uma turnê pelos Estados Unidos e Europa, no próximo dia 06 de fevereiro (sexta), o Little Joy faz a estréia, no Rio, do show de seu primeiro CD homônimo, recém lançado, no Brasil, pelo selo SLAP (Som Livre Apresenta). A noite contará ainda com show de abertura do Cidadão Instigado e discotecagem especial de Mauricio Valladares (RoncaRonca).

O Little Joy é um projeto dos amigos Fabrizio Moretti do The Strokes (guitarra/vocais), Rodrigo Amarante do Los Hermanos (vocais/guitarra e teclados) e Binki Shapiro (vocais/teclados). No palco, o trio é acompanhado por Todd Dahlhoff (baixo), Noah Georgeson (guitarra/teclados) e Matt Romano (bateria).

Serviço:
Circo Voador - Lapa
Sexta, dia 06 de Fevereiro 2009
22h - abertura dos portões
Ingressos: R$ 60 meia entrada - http://www.ingresso.com.br/

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Novo Clipe do U2 já está na web

Depois de um final de semana bombando com muito acarajé, mas sem nada de sombra e água fresca, cobrindo o Festival de Verão de Salvador, o Vitrola volta para a real.

E a boa notícia é que o vídeo de “Get On Your Boots”, primeira música de trabalho do novo disco do U2, “No Line On The Horizon”, acaba de estrear na web.

Diferente da enigmática capa do CD, o clipe utiliza bem os diversos recursos audiovisuais e apela para imagens mais reconhecíveis. Bono, The Edge e companhia tocam no espaço, enquanto pipocam pela tela caveiras, cerejas, o Davi de Michelangelo, bombas, muitas bombas, caças e mulheres em uniformes militares, todas calçando as botas do título.

Há espaço até para imagens religiosas, como uma Virgem Maria envolta na bandeira dos Estados Unidos, uma entre outras referências norte-americanas. O clipe foi dirigido pela dupla Alex & Martin (os franceses Alexandre Courtes e Martin Fougerol), que já trabalhou antes com a banda nos vídeos de “Vertigo” e “City of Blinding Lights”, além de ter no currículo o famoso clipe de “Seven Nation Army”, do White Stripes.

Para conferir o clipe acesse http://www.u2.com/ .

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Festival de Verão 2009 termina com balanço positivo

Antes mesmo do encerramento oficial do Festival de Verão 2009, quando a banda Psirico ainda estava no palco, os organizadores do evento já faziam um balanço positivo da 11ª edição. Em quatro dias a terra do axé, virou também a terra do pop, do reggae, do rock, da música sertaneja e eletrônica. Tudo pensado e planejado para que nada desse errado.

Segundo a produção do evento, os números colocam a edição de 2009 como uma das melhores de todos os 11 anos do Festival. Prova disso está no número de pessoas que foi ao Parque de Exposições de Salvador neste sábado: 70 mil, de acordo com a assessoria do evento. O público é o e segundo maior de todas as edições, perdendo apenas para a noite de quinta-feira, de 2007, quando 75 mil pessoas compareceram para ver Ivete Sangalo, Asa de Águia, Alcione, Jota Quest e a cantora norte-americana Gloria Gaynor.

Apesar de alguns incidentes dentro da Arena onde foi montado o Festival, o os números ainda assim são satisfatórios e mostram uma redução nas ocorrências em 18%, em relação ao ano anterior. Um dos pontos negativos do evento, o atraso no início dos shows no palco principal, foi justificado pela adequação à transmissão ao vivo do evento em rede nacional.

De olho em 2010

Em entrevista coletiva, os organizadores Carlos Freitas e João Gomes anteciparam que já existem negociações e um planejamento em curso para a edição de 2010, e que dentro de até 25 dias já deverá ser divulgada a data definida para o ano que vem.

Quanto a uma possível atração internacional os produtores declararam que ainda é cedo para pensar e nomes, mas adiantou que a escolha do artista estrangeiro depende também das turnês que estiverem passando pelo Brasil no próximo verão.
*Foto Arisson Marinho\Ag.FPontes\Divulgação

Festival de Verão 2009: Lampirônicos mostra música com personalidade

Com três discos lançados e oito anos de carreira, o Lampirônicos é uma daquelas bandas que carregam na bagagem o peso da experiência e a energia dos jovens talentos. Reconhecido na cena alternativa, o grupo, que já levou a sua música para países como Inglaterra, Portugal, Bélgica e Suíça, foi a principal atração da Arena Faculdade Maurício de Nassau no último da edição 2009 do Festival de Verão.

Mostrando um som carregado de raízes nordestinas, o Lampirônicos cumpriu a árdua missão de “disputar” a atenção do público com a canadense Alanis Morissete. Mas com a tranqüilidade conquistada na estrada, a banda fez um show com muita personalidade e a pegada que faz do grupo um dos grandes nomes da música independente nacional. Para o vocalista Vince de Mira, por atrair gente de todo o país, o “Festival de Verão é um evento em que o artista sempre consegue ter visibilidade, e independente do palco onde toque é possível você fazer com que muitas pessoas conheçam o trabalho”. Sobre o mercado independente Vinde é enfático. “O mercado independente vive um processo de auto gestão e nesse sentido é preciso que o artista tenha consciência do poder e força do seu trabalho”.

O grupo trabalha em projetos que vai além da música feita em cima do palco. Para isso, criou o Terreiro Circular, onde os integrantes trabalham em oficinas, dividindo a experiência musical de dentro e fora dos palcos. Conscientes do papel que a música pode e deve ter, o Lampirônicos é sem dúvida um nome que conseguiu administrar muito bem o momento de pensar, criar e colocar em prática, transformando boas idéias e atitude em música. Para sorte da música brasileira e das raízes nordestinas

Capital Inicial e Alanis Morissette fazem a noite mais rock do festival de Verão 2009

Difícil definir a média de idade do público que se aglomerou na frente do palco principal para conferir a banda brasiliense Capital Inicial. Adultos, adolescentes e até algumas crianças fizeram questão de prestigiar o grupo comandado pelo veterano vocalista Dinho Ouro Preto.

Com fôlego de jovem, o cantor quarentão regeu uma multidão de 65 mil pessoas. Emocionado, Dinho agradeceu a presença do público, segundo ele o maior para o qual o Capital já se apresentou em solo baiano. Em um show muito bem ensaiado, com direito a fogos de artifício na abertura e efeitos especiais, como labaredas de fogo atrás da bateria, a banda provou porque é uma das principais da sua geração.

Sem perder um movimento da banda, a estudante Elane Silva, de 17 anos, cantava todas as músicas do grupo, que para ela é o maior depois da Legião Urbana. “Conheci o Capital já na fase mais recente, com a música Dormir, mas depois disso virei fã e considero a banda um ícone do rock nacional”, destacou.

Com muito vigor o grupo, originário do extinto Aborto Elétrico, retribuiu o carinho do público de Salvador tocando as principais músicas da carreira, além de novos sucessos. Antes de deixar o palco, a banda ainda tocou covers de duas bandas conterrâneas, Que País é Esse, da Legião Urbana, e Mulher de Fases, do Raimundos, considerado por Dinho o melhor grupo de rock do país.

O que sobrou de simpatia no show do Capital, faltou para a canadense Alanis Morissette. Ainda que tentasse ser agradável, a cantora não se esforçou em ir além de um oi e obrigado. Pouco amigável com os jornalistas, Alanis ainda dificultou o trabalho da imprensa, sendo a única artista que tocou no festival a impedir que os fotógrafos e repórteres ficassem na área destinada para a cobertura, na frente do palco.

Depois dos fracassos de público nos primeiros shows da turnê brasileira, em Brasília, no último dia 23 de janeiro ela tocou para menos de 3 mil pessoas, a cantora deve ter se lembrado de sua época mais áurea, quando conseguia tocar para um público superior a 20 mil pessoas sem precisar estar em um grande festival.

Apesar de ter conquistado a antipatia dos profissionais que cobriam o evento, Alanis conseguiu prender a atenção do público e fez um show competente, ainda que sem muitas novidades, em relação às outras vezes que ela veio no Brasil.

Olodum abre a última noite do Festival de Verão 2009

Eram 20h10 quando o Olodum subiu ao palco principal para abrir a última noite do Festival de Verão 2009. Com um repertório que mesclou velhas e novas músicas, o grupo formado no Pelourinho mostrou a mesma pegada e a batida contagiante do samba-reggae.



No palco, uma das novidades foi a presença da nova vocalista da banda, Nadjane, que se prepara para fazer o seu primeiro carnaval com o Olodum. Conhecida internacionalmente a banda já tem planos para o período pós – carnaval. Atualmente está em fase de escolha do repertório para a gravação do próximo DVD, que inicialmente tem data prevista para os dias 25 e 26 de abril.



Durante a coletiva para a imprensa, o vocalista do grupo Germano Meneghel adiantou que são muitas as participações especiais. Entre os possíveis convidados estão Paul Simon, Maná, Charlie Brown Júnior e antigos vocalistas da banda.



Ainda hoje sobem ao palco principal do Festival de Verão 2009 Capital Inicial, Alanis Morissette, Victor e Léo e Psirico.