Como já virou tradição, o bloco formado por 130 batuqueiros, apelido carinhoso para os alunos das oficinas do Monobloco, é o responsável por fechar o carnaval do Rio de Janeiro, arrastando mais de 500 mil foliões para os seus desfiles na orla de Copacabana. Sob o comando do maestro Celso Alvim, os percussionistas da bateria fizeram a festa de quem foi na Fundição Progresso. Entre marchinhas e clássicos do carnaval, o bloco aind tocou Roberto Carlos, (“É proibido fumar” e “Todos estão surdos”), Beth Carvalho (“A chuva cai”, de Argemiro e Casquinha), Zeca Pagodinho (“Vai Vadiar”, de Monarco e Ratinho) , Tim Maia, “Tristeza” samba clássico de Haroldo Lobo e Niltinho.
Conhecido por sua diversidade rítmica – que passa pelo funk, samba-charme e xote, ijexá, marcha e côco – o Monobloco sempre traz uma novidade para o carnaval. E para os ensaios na Fundição, mais de 80 músicas estão selecionadas. Segundo o músico Gui Rodrigues, que um dia foi aluno e hoje faz parte do grupo principal do monobloco, o segredo está justamente na troca de experiência musical entre alunos e professores.
Quem conferiu o ensaio desta sexta-feira viu um pouquinho do que vem pela frente. Afinal, onde tem monobloco, o carnaval está muito mais que garantido.
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