A apresentação comprova que a efervescência cultural surgida na década de 90, em Pernambuco, resultou em caminhos e sons diversos. O resultado é que os limites do mangue foram facilmente extrapolados e, hoje, ao pensar no cenário cultural de Recife, as referências vão muito além do frevo e do maracatu.
As bandas que se apresentam no Rio de Janeiro nesta sexta se dividem em duas gerações: o Maquinado, liderado por Lúcio Maia, integrante da Nação Zumbi, principal expoente do movimento Mangue Beat ao lado de Chico Science; e o grupo Mombojó representando uma geração posterior, já influenciada pelo som e novas idéias que rolavam na cena cultural da cidade.
Maquinado – Guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia mostra composições próprias de seu projeto paralelo e abre sua forte participação com Sem conserto, com participações de Toca Ogan (percussão), Dengue (baixo) e o DJ PG. As bases eletrônicas e os scratches dão o tom para o rap 'Eletrocutado' (Rodrigo Brandão, Lúcio Maia e Dengue), com vocais de Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System) e Lurdez da Luz. Logo depois, Lucio e Jorge Du peixe dividem os vocais em inglês e português na música 'O som', parceria da dupla com Dengue e Rica Amabis. Lúcio encerra a forte participação do Maquinado com a pesada 'Vendi a alma', repleta de distorções e sintetizadores.
Maquinado – Guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia mostra composições próprias de seu projeto paralelo e abre sua forte participação com Sem conserto, com participações de Toca Ogan (percussão), Dengue (baixo) e o DJ PG. As bases eletrônicas e os scratches dão o tom para o rap 'Eletrocutado' (Rodrigo Brandão, Lúcio Maia e Dengue), com vocais de Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System) e Lurdez da Luz. Logo depois, Lucio e Jorge Du peixe dividem os vocais em inglês e português na música 'O som', parceria da dupla com Dengue e Rica Amabis. Lúcio encerra a forte participação do Maquinado com a pesada 'Vendi a alma', repleta de distorções e sintetizadores.
Monbojó – Mais conhecida entre as quatro bandas, a Mombojó equilibra antigas e novas composições no projeto. Sem dois integrantes da formação original, o grupo se adequa à nova formação com a poética Duas cores, do álbum de estréia da banda. Em seguida, o vocalista Felipe S. apresenta a inédita Amigo do tempo, que mostra amadurecendo em letra e música. Outro sucesso do Mombojó, Faaca faz as luzes do cenário brilharem ora frenéticas, ora suaves, em sincronia com a melodia. Batidas eletrônicas e levadas de violão bem brasileiras compõem a gostosa Papapa, outra canção nova do Mombojó.
Serviço:
Sintonizando Recife: MOMBOJÓ e MAQUINADO
Circo Voador, Lapa, SEXTA, dia 13 de Fevereiro 2009
22 horas
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