A passagem dos 40 anos de realização do Woodstock, maior festival de música de todos os tempos, me leva, mais uma vez, a pensar o porquê de sentirmos tanta falta do passado. Refiro-me, especialmente, ao passado musical. Ao realizarmos uma análise mais profunda dos artistas e bandas que vimos aparecer, nos últimos quarenta anos, é inevitável não sentir saudades.
Por tudo. Letras, conteúdo, criatividade, arranjos, riffs, bumbos e por cada um dos movimentos que surgiram, ditando muito mais do que moda e/ou dominando os “Top Hits” da vida, mas quebrando paradigmas e abrindo os nossos olhos (ou seriam ouvidos?!) para um produto (nesse caso a música) que foge às necessidades comerciais e torna-se essencial para o crescimento, aprendizado e porque não existência humana. Pois, como bem disse o poeta, “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!”.
Claro, que de nada adianta seguir eternamente um momento que já passou. Até porque o presente, volte e meia, ainda nos brinda com algumas coisas brilhantes. Poucas é bem verdade. Mas a saudade não é só dos riffs e batidas inconseqüentes que fizeram história. Não apenas de muitos e muitos clássicos que insistem em nunca deixar o nosso “playlist” (afinal, estamos no século XXI, o vinil ficou para trás), mas, principalmente, do engajamento, como víamos nos hippies, nos punks, nos bangers, no BRock...
Em meio a um presente maluco, onde talentos são convertidos em cifras e a criatividade é anulada pelo desejo dos tubarões ou, em muitos casos, dos próprios músicos, que substituem o prazer de fazer música pelo desejo de vender discos, a saudade é explicada e facilmente justificada. Mas (parafraseando Cazuza), “o tempo não pára” e nos resta agora sermos mais do que apreciadores, para nos tornar garimpeiros. Ainda bem, isso quer dizer que nem tudo está perdido.
Por tudo. Letras, conteúdo, criatividade, arranjos, riffs, bumbos e por cada um dos movimentos que surgiram, ditando muito mais do que moda e/ou dominando os “Top Hits” da vida, mas quebrando paradigmas e abrindo os nossos olhos (ou seriam ouvidos?!) para um produto (nesse caso a música) que foge às necessidades comerciais e torna-se essencial para o crescimento, aprendizado e porque não existência humana. Pois, como bem disse o poeta, “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!”.
Claro, que de nada adianta seguir eternamente um momento que já passou. Até porque o presente, volte e meia, ainda nos brinda com algumas coisas brilhantes. Poucas é bem verdade. Mas a saudade não é só dos riffs e batidas inconseqüentes que fizeram história. Não apenas de muitos e muitos clássicos que insistem em nunca deixar o nosso “playlist” (afinal, estamos no século XXI, o vinil ficou para trás), mas, principalmente, do engajamento, como víamos nos hippies, nos punks, nos bangers, no BRock...
Em meio a um presente maluco, onde talentos são convertidos em cifras e a criatividade é anulada pelo desejo dos tubarões ou, em muitos casos, dos próprios músicos, que substituem o prazer de fazer música pelo desejo de vender discos, a saudade é explicada e facilmente justificada. Mas (parafraseando Cazuza), “o tempo não pára” e nos resta agora sermos mais do que apreciadores, para nos tornar garimpeiros. Ainda bem, isso quer dizer que nem tudo está perdido.
Muito legal!!!!
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