Após o cancelamento do show que deveria ter acontecido em Vitória da Conquista, na Bahia, na semana passada, o guitarrista do Titãs, Tony Bellotto, divulgou nota no site oficial esclarecendo os motivos pelo qual o show não foi realizado.
Leia a nota na íntegra:
“Queridos fãs de Vitória da Conquista: ninguém está mais triste e decepcionado com o cancelamento de nossa apresentação do que nós mesmos. Podem crer. Não houve nenhum desrespeito ou descaso de nossa parte, pelo contrário, tentamos de todas as formas, e até o último momento, chegar até a cidade. Quem conhece os Titãs sabe que não desistimos fácil de nossos objetivos. O avião da TAM tentou pousar em Ilhéus, onde um ônibus nos aguardava, mas não conseguiu devido ao mau tempo. O piloto ainda tentou um pouso em Comandatuba, mas não foi possível. Em Salvador, tentamos uma vaga num voo da TRIP - o que levou Carlinhos Brown - mas não havia mais vagas. Tentou-se ainda o fretamento de um avião (lembrem-se, para viabilizar o show seria necessária, além de nossa presença, a de toda a equipe técnica e equipamento de palco) mas não conseguimos. Partimos então para a última alternativa: fazer de carro a distância (500km) que nos distanciava de Vitória da Conquista. Os primeiros 100km correram tranquilos, mas depois que passamos por Feira de Santana, ficamos presos num imenso engarrafamento na BR 116. Segundo nos informaram, um enorme buraco se abrira em pleno asfalto em algum ponto da estrada. Ainda assim, insistimos. Esperamos por mais de duas horas, tentamos conseguir uma escolta da polícia rodoviária, mas não deu. Só quando se constatou que não havia mais tempo hábil para chegar ao destino, desistimos. Estamos devendo um show para vocês, e pagaremos nossa dívida assim que for possível, os produtores e empresários estão estudando datas e viabilidade. Vocês devem imaginar, produzir um show é algo que dá trabalho e custa dinheiro. Estamos chateados e queríamos que entendessem que esse contratempo não foi culpa de ninguém - quer dizer, se o aeroporto de Ilhéus operasse com instrumentos ou as estradas brasileiras estivessem em melhor estado talvez as coisas tivessem tomado outro rumo, mas aí já não depende de nós, certo? Grande abraço a todos, e que nos desejem AXÉ em doses cavalares da próxima vez!”
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