quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Para acabar com qualquer ressaca


O carnaval está chegando, mas nem tudo é confete e serpentina. Para quem não curte o ritmo de momo, é importante ficar ligado na programação de shows que rolam pelos Estados, inclusive aqueles onde o carnaval possui maior tradição.
Para quem, mesmo que involuntariamente, vai cair no ritmo de momo é bom ter cuidado para não ter ressaca. E por falar em ressaca, boa mesmo é a que está programada para o dia 09 de fevereiro na 5ª edição do Pílulas Porão do Rock, em Brasília.
Com força total em 2008, evento que antecede o Festival homônimo, que acontece na Capital Federal no meio do ano, desta vez traz os gaúchos do Krisium. Considerada uma das bandas mais selvagens e fiéis dentro de seu impiedoso estilo de Metal. Seus três membros conseguiram elevar o nível de brutalidade, a agudeza técnica, assim como suas letras vão conquistando cada vez mais os fãs ao longo do tempo. Tudo na banda é exposto com convicção e precisão insuperáveis.
Na programação, o Pílulas Porão do Rock leva ao palco, ainda, as bandas Deceivers (DF), Bruto!(DF), e Death Slam (DF), além do DJ Fabrício Cinelli nos intervalos, antes e após cada show. Para cabeludo nenhum botar defeito ou ficar reclamando da vida.

SERVIÇO:
PÍLULAS PORÃO DO ROCK

Bandas: Krisiun (RS), Data: 9/2, sábado
Hora: shows à partir das 22h
Local: Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES -, trecho 3, em frente à AABB)
OBS: Pra quem vai de ônibus, a linha da rodoviária do plano piloto para o local do show é: LINHA 103 - setor de clubes sul - parada em frente a AABB.
Ingresso: R$ 10,00 antecipado + 1Kg de alimento não-perecível e R$ 15,00 na hora + 1Kg de alimento não-perecível
Pontos de venda antecipado: Lojas BR Mania (postos Petrobrás - posto 103 Norte, comercial Norte de Taguatinga, Guará II e Águas Claras), Discoteca 2001, Fun House (Conic), Porão 666 (Taguatinga, atrás do Alameda Shopping), Abriu pro Rock (Gama Shopping).

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mais gringos por aí!


O grupo norte-americano Dream Theater traz ao Brasil a turnê "Chaos in Motion World Tour 2007/2008" em março. A excursão passará pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte nos dias 7, 8 e 9, respectivamente.
A banda é um dos expoentes do metal progressivo e foi formada em 1986. Respeitados no cenário da música pesada, seus integrantes são exímios instrumentistas e aliam técnica e pegada roqueira aos seus concertos.
Além de Petrucci, integram o Dream Theater Mike Portnoy (bateria), Jordan Rudess (teclados), James Labrie (vocias) e John Myung (baixo). O mais recente lançamento do grupo é o CD/DVD "Systematic Chaos", de 2007.

RIO DE JANEIRO
Dia: 07/03
Onde: Citibank Hall - Rio de Janeiro
Endereço: Av.Ayrton Senna, 3000 - Cj. 1005 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
Horário: a partir de 21h30
Preço: de R$ 120 a R$ 240
Informações: 0300 789 6846

SÃO PAULO
Dia: 08/03
Onde: Credicard Hall
Endereço: Av. das Nações Unidas, 17955 - São Paulo
Horário: a partir de 21h
Preço: de R$ 130 a R$ 250
Informações: 0/xx/11/6846-6000

BELO HORIZONTE
Dia: 09/03, domingo
Onde: Arena do Chevrolet Hall
Endereço: Av. Nossa Sra do Carmo, 230 , Savassi, BH/MG
Horário: A partir de 19h
Preço: R$ 140
Informações: 0/xx/31/3209-8989 ou 0/xx/2191-5700

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Há quem goste


“O Bonde da Stronda é um grupo de jovens mc's que cantam
sua realidade e expressam seus sentimentos em forma de música”. Pelo menos é dessa forma que o grupo formado pelos mc's Thug (Diego Raphael), Stronda (Leonardo Schulz) e Night ( Patrick Lopes) definem o som que fazem.
Copiando influências que vão do funk carioca ao hip-hop, as músicas mesclam rimas que versam de temas como mulheres, bebidas, noitadas e namoros, nada muito novo nesse universo.
A idéia de formar o Bonde começou em novembro de 2006, com algumas gravações caseiras feitas no computador. Com a repercussão “positiva” entre a molecada carioca, eles decidiram gravar suas músicas de um jeito mais profissional. Sem pudor nenhum, eles “roubam” batidas de rappers americanos, onde cantam por cima as suas letras.
Com uma estratégia de divulgação, feita através da internet, o grupo conseguiu chegar a palcos como o Citibank Hall, "Pepsi Rio Festival" e se destacar em páginas dedicadas à bandas independentes como o www.bandasdegaragem.com.br .
Ainda que o som não traga nenhuma novidade e as letras se prendam a futilidades do dia a dia dos “playsons”, como eles definem os novos playboys, a verdade é que há quem curte e goste do som deles. Se você quiser conferir acesse www.bandasdegaragem.com.br/bondedastronda para conhecer mais.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Tom Zé em Danç-Êh-Sá


O show Danç-Êh-Sá e o cd homônimo foram colocados pelos críticos paulistas, entre os melhores do ano. O show de lançamento do cd no Rio de Janeiro aconteceu em maio no Circo Voador. Agora, o hômi retorna ao palco para exibir o filme que desconstruiu mentes: "Fabricando Tom Zé", dia 26 de janeiro. Quem perdeu no cinema pode ver aqui, já que ainda não foi lançado em dvd. Abrindo a bagunça, Cidadão Instigado.
Diz Tom Zé: "O repertório do espetáculo é composto por peças do disco Danç-Êh-Sá, acompanhadas de canções anteriores minhas, como referência paradoxal." O novo disco do compositor tem interessado os que procuram uma música que inove conceitos. É importante destacar o caráter dançante das peças, que dá vez e voz ao corpo. Afinal, a inspiração para a musicalidade do disco veio da África, nossa rítmica mãe étnica.
Apresentando músicas como "Atchim" e "Abrindo as Urnas", inspiradas pelas nações negras que formaram o Brasil, Tom Zé e sua banda mostram uma liberdade que busca constantemente as transformações artísticas e a diversão do público. Tradições teatrais e jogos lúdicos populares moram nos gestos deste artista de incomum inquietude.
Danç-Êh-Sá, cd no qual se baseia o show, nasceu de uma pesquisa de marketing que afirma que parte da juventude brasileira se comporta de maneira consumista/egoísta, sem dar a mínima para a solidariedade. Mas Tom Zé não aceita que a juventude se limite a ser causa e efeito de ações de mercado. Disco e show dizem aos jovens que "Somos negros, herdeiros do sacrifício de muitas nações africanas, cujo sangue depurou a arte e a religião das três Américas; ouçam o samba, a Tropicália, o rock, o soul, o hip hop. É isso que vocês dançam e cantam, é sua herança." E nossa alegria tem esse cimento para fortalecê-la, afirma o compositor.

Apesar do preço salgado, vale a pena pela figuraça que é Tom Zé, e pelo seu enorme talento no palco.

Ficha técnica:
Tom Zé e seu heterônimo, DJ Tão Zé: voz e intervenções
Lauro Léllis: bateria
Cristina Carneiro: teclados e voz
Jarbas Mariz: percussão, cavaco, violão de 12 cordas e voz;
Sérgio Caetano: guitarra e voz
Daniel Maia: baixo e voz
Luanda: voz e teclado programado

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Festival distribui premiação em dinheiro


Estão abertas as inscrições para a segunda edição do festival A Fantástica Fábrica de Bandas. O evento, que em 2007 reuniu 50 bandas em 4 dias de show, movimentou cerca de 2000 pessoas e ainda distribuiu R$ 1.500,00 em prêmios.
Em 2008 o festival volta com uma premiação ainda mais atraente. Dessa vez serão R$ 4.500,00 em dinheiro, além do evento ser registrado em DVD, com imagens captadas por 3 câmeras profissionais e captação de áudio em 16 canais. Um verdadeiro estúdio no palco.
As bandas participantes entrarão com uma música no DVD coletânea do evento.
As informações, regulamento, inscrição e até mesmo takes de DVDs de outros eventos podem ser vistos no link www.interludevirtual.com/fabrica.html .
O Festival será no Espaço Huss (www.huss.com.br) que fica na Cardeal Arcoverde, 573 – Pinheiros – São Paulo – S.P O evento ocorre entre março e abril.
Mais uma oportunidade para quem quer cair na estrada e divulgar o seu som.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Eles estão de volta!


Pela oitava vez, o grupo britânico Deep Purple se apresenta no Brasil. Dessa vez será uma rápida turnê, durante o mês de fevereiro. Até agora foram confirmadas duas datas: no Citibank Hall/RJ (22/02) e no Credicard Hall/SP (24/02).
Os “dinossauros”, verdadeira lenda viva do rock, promovem o álbum mais recente "Live At Montreux", lançado em 2006, também em DVD e já divulgado aqui no VitrolaNews com um post exclusivo.
No repertório, o Deep Purple não deixará de fora clássicos como "Lazy", "Highway Star", "Smoke on the Water", "Black Night" e "Perfect Strangers", entre outros temas do álbum "Rapture of the Deep" (2005).
A banda chega ao Brasil com a seguinte formação: Ian Gillan (vocal), Steve Morse (guitarra), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria) e Don Airey (teclado).
Os músicos do Purple têm toda uma simpatia com o público brasileiro. Além das outras vezes que estiveram no Brasil com a banda, também já passaram por aqui em excursões solo. A primeira vez que a banda tocou no país foi em 1990, na turnê do álbum "Slaves & Masters", lançado no mesmo ano.
Para os mais velhos, a chance de rever uma das maiores bandas de rock do mundo, mesmo que sem o mês gás de outros tempos. Para os mais novos, uma excelente oportunidade para aprender música de verdade.

Serviço:
DEEP PURPLE


Data: 22/02 (sexta-feira), a partir de 22h
Local: Citibank Hall (Rio)
Preço: de R$ 140 a R$ 300
Endereço: Av. Ayrton Senna, 3.000 - Barra da Tijuca (RJ)
Informações: 0300 789 6846

Data: 24/02 (domingo), a partir de 20h
Local: Credicard Hall (SP)
Endereço: Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro (SP)
Preço: de R$ 100 a R$ 300
Informações:(11)6846-6010

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Rock from Bahia


Sem tomar conhecimento do fenômeno axé music, o Carbono Catorze resolveu ir para o lado oposto e fazer Rock em plena Bahia. A aposta deu tão certo que o grupo já está na estrada há quase dez anos. Em todo esse tempo, a banda passou por experimentações no seu som e diferentes formações, até chegar ao quadro atual, com André (voz e gaita), Hugo e Marcelo (guitarras), Guilherme (baixo) e Juliano (bateria).
Inicialmente com um repertório predominantemente de covers, o grupo conquistou um lugar de destaque no sul da Bahia. Abrindo para grandes nomes do cenário nacional, como Pato Fu, Charlie Brown Júnior, O Rappa, Raimundos e Natiruts, a banda conseguiu chegar à capital baiana, tocando em eventos cada vez maiores e também ao lado de artistas internacionais como o grupo australiano Men at Work.
Os anos trouxeram muito mais do que uma bagagem repleta de shows e um CD autoral (Carburado). Além do amadurecimento e crescimento profissional, a banda conseguiu criar uma identidade, que pode ser conferida no novo single 702. Mais do que isso, os anos de batalha serviram para manter acesa a vontade de conquistar novos públicos e viver daquilo que mais gostam e sabem fazer: Rock’n Roll.
Conheça mais e ouça o som do Carbono Catorze em www.myspace.com/carbonocatorze .

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Madame Saatan


Taí uma surpresa agradável. Numa das minhas incansáveis buscas por assuntos e pautas aqui para o Vitrola, deparei-me com Madame Saatan. O nome pode até assustar. Para os mais religiosos, não merece nem ser pronunciado. Mas religiosidade à parte, a banda Paraense, segue conquistando espaços e fazendo nome.
Formada por Edinho (Guitarra), Ícaro Suzuki (Baixo), Ivan Vanzar (Bateria) e Sammliz (Vocal), o grupo reúne influências que vão de Billie Holliday à Black Sabbath, Faith No More, Led Zepellin, Sepultura, Metallica, entre outros.
Cantando em português, o quarteto liderado pela presença feminina de Sammliz, consegue unir ao som pesado alguns toques de ritmos regionais.
O fato de a Madame Saatan ter alcunha e traços característicos do metal, atrair esse público, mas não abraçar toda a cartilha do gênero traz histórias pitorescas durante as incursões pelas cidades do norte do país, ainda a região mais visitada pelo grupo. Mas, em vez de se deparar com fãs impressionados com o volume das guitarras, o grupo encontra muitas vezes uma platéia na expectativa de algo mais "extremo". "A gente já tocou uma vez em Macapá, capital do Amapá, e encontrou um pessoal todo montado, que parecia ter saído de um filme de terror ou algo como 'A noite dos mortos-vivos'", diz Ivan Vanzar, baterista, em entrevista ao site G1.
Em breve a banda deve se mudar para São Paulo, com intuito de divugar o homônimo CD de estréia, fazer shows na capital paulista e ficar mais próximo das rotas dos festivais independentes.
Enquanto a banda não chega à sua porta, vale muito a pena clicar www.myspace.com/madamesaatan e conhecer o que esses paraenses têm a oferecer.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Divertida, bem-humorada e literalmente Rock´n Roll


O que poderia ser apenas mais um show, muda completamente de figura quando quem está em cima do palco é a sexagenária Rita Lee. Nesta sexta-feira, a antes mãe, e agora vovó do rock esteve no Canecão para o início de uma pequena temporada, de quatro noites, com o seu mais novo show: Pic-Nic. Acompanhada por sua excelente banda, formada pelo filho, Beto Lee e o marido, Roberto de Carvalho, nas guitarras, Brenno Giuliano, baixo, Edu Salvitti, bateria, Allex Bessa, teclados e das vocalistas Débora Reis e Rita Kfouri, a cantora mostrou por que se mantém há anos fazendo e inovando o seu bom e velho rock.
A casa estava praticamente lotada, e Rita abriu a noite emendando clássicos. Com os hits “Flagra”, “Jardins da Babilônia”, “Mutante” e “Bem-me-quer”, a paulista, agora também considerada cidadã carioca, ganhou ainda mais a simpatia do público. “Vocês saíram de casa, desviaram de balas perdidas para nos prestigiar. Enquanto eu pago para não sair de casa, vocês pagaram pra eu sair, muito obrigado!”, agradeceu ao público com o seu humor característico.
Em meio aos clássicos, Rita apresentou ao público duas músicas do disco novo, “Dinheiro” e “Tão”, segundo a cantora dedicada às pessoas chatas. Além de cover das Frenéticas, Chuck Berry e Erasmo Carlos.
Na platéia, muitos jovens se misturaram à “jovens senhoras”, que assim como a cantora, demonstraram muita vitalidade e energia e cantaram juntos cada uma das músicas. Outro destaque do show Pic-Nic ficou por conta do cenário, que mesclava imagens e cores diferentes a cada nova música.
Depois de uma hora e meia de show, antes de deixar o palco, Rita Lee presenteou os fãs com “Doce Vampiro”, cantada em coro, “Ovelha Negra” e “Agora Só Falta Você”. Mas aos gritos de “Por que parou, parou porquê?”não demorou muito e retornou para o famoso bis, com “Saúde”, “Erva Venenosa” e “Lança Perfume”.
Para os cariocas que foram ao Canecão, na noite de estréia do novo show de Rita Lee, ficou aquela sensação boa de que valeu muito a pena. Para quem não foi o consolo é que ainda restam outras três oportunidades de vê-la num dos mais tradicionais palcos do Rio de Janeiro, hoje (19), e nos dias 25 e 26 de janeiro.

Serviço:
Rita Lee no show Pic-Nic
Local: Canecão - Rua Venceslau Brás, 215, Botafogo. (2105-2000).
Dias 19, 25 e 26 de Janeiro
Sexta e sábado, às 21h. Ingressos de R$ 20 a R$ 200.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Rita Lee estréia show novo no Canecão


Para comemorar seus 60 anos de idade, Rita Lee traz ao Rio o seu mais novo show: “Picnic”. Em curta temporada, a paulista, que recebeu no ano passado o título de cidadã carioca, estréia nesta sexta-feira (18) e permanece em curta temporada, (19, 25 e 26 de janeiro).
No repertório, hits como ‘Flagra’, ‘Ovelha Negra’, ‘Lança Perfume’ e ‘Doce Vampiro; além de versões de ‘Eu Sou Terrível’, de Roberto e Erasmo Carlos, e ‘Roll Over Beethoven’, de Chuck Berry. Entre as inéditas, ‘Tão’ foi “inspirada em pessoas chatas, que de tão certinhas se tornam um porre”, e ‘Dinheiro’ é aquilo que “nunca é demais na vida da gente”.
Sempre bem-humorada, Rita falou ao jornal O Dia sobre a cor de seus cabelos, marca registrada através dos tempos: “Desde que saí dos Mutantes pinto de vermelho e faço uma lambança danada, me sinto ensolarada. Estou pensando em deixar tudo branco, mas acho que ficaria com a cara do Ray Conniff”, afirma.

Serviço:
Rita Lee no Canecão – dias 18, 19, 25 e 26 de Janeiro
Rua Venceslau Brás, 215, Botafogo. (2105-2000).
Sexta e sábado, às 21h. De R$ 20 a R$ 200.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

E por falar em Vitrola...


Eles são cinco jovens unidos por um mesmo sonho: fazer música de qualidade e transformá-la em poesia para o mundo. Uma grande viagem? Não, categoricamente, não!!! Apenas um ideal. Aliás, um belo ideal! E de quem é esse sonho? A resposta vem diretamente das Minas Gerais: VITROLAS.
Formado por Gustavo ‘Loro’ Felizardo (guitarra); Fernando Persiano (baixo e vocais); Leonardo Felizardo (bateria); Paulinho Rodriguez (vocais) e Berna Dias (guitarra e vocais). A Banda Vitrolas nasceu em 1992 e, na época, adotou o nome de Brick Heads. Depois de 10 anos de estrada e inúmeras participações em festivais como o Festival de Inverno de Ouro Preto (que ficaram entre as quinze melhores bandas, das mil inscritas), o grupo trocou o nome para Vitrolas. Em 2004, estouraram nas rádios da capital mineira com a música "A Rosa". Na carona desse sucesso, veio a necessidade de um novo disco. Nascia ali, o segundo trabalho: Somos um Só, produzido pelo próprio quinteto.
Como bons mineiros, trabalham em silêncio. Aos poucos, seu nome se faz conhecido entre importantes personagens do cenário musical, como o produtor e descobridor de grandes talentos, Marco Mazzola. "Vitrolas é um grupo com uma identidade própria, uma sonoridade bastante diferenciada e com ingredientes para acontecer na música brasileira", afirma o produtor, que revelou vários ícones da música popular brasileira.
O CD chega com 13 faixas autorais, com exceção de "Somos um só", parceria do vocalista Paulinho Rodriguez com Rodolfo Gusmão, e "Querer", de Carolina Lana e Fernando Persiano. O carro chefe fica por conta de "A Rosa", música que traz em seus versos uma deliciosa declaração de amor, recitada de uma forma pop e atual. Destaque também para "Sua Voz", "O ser humano é assim" e "Com gosto de ontem", entre outras.
Acesse www.vitrolas.com.br e saiba mais!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Caldeirão Musical


Em 10 anos de existência, o Festival de Verão Salvador é considerado, pela imprensa baiana, o maior festival de música do país. Quanto ao título de maior, há quem conteste, mas em relação à visibilidade que o evento proporciona ao estado todo mundo concorda.
Outra marca registrada é a diversidade. Durante 04 dias, de hoje até o próximo sábado, dia 19/01, todos os sons e todas as tribos se encontram mais uma vez na capital baiana.
Nas nove edições anteriores, o Festival de Verão de Salvador contabiliza 580 shows, sendo 240 no palco principal e 340 nos demais espaços.
Na sua décima edição, o evento segue acreditando na fórmula que deu certo até hoje: como num liquidificador musical, numa mesma noite é possível ouvir ritmos que vão do pop ao rock, passando pelo axé (não poderia ser diferente, em se tratando de Bahia), forró, reggae e até a música sertaneja. Em 2008 as principais atrações são: Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Daniela Mercury, Gilberto Gil, Capital Inicial, O Rappa, Charlie Brown Junior, NX Zero, Seu Jorge, Asa de Águia, Daniel, até mesmo o internacional Eagle Eye Cherrie.
Ainda que alguns torçam o nariz, diante de tamanha mistura, o Festival de Verão de Salvador segue indiferente às críticas negativas, reunindo multidões, patrocinadores e a tão almejada visibilidade para a Bahia. Mais do que isso, há cada ano se firma ainda mais entre os maiores festivais do Brasil.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Quase um revival


Os músicos Mick Jones e Topper Headon, ex-integrantes da banda punk The Clash, dividiram o palco pela primeira vez em 25 anos, no último final de semana.
O encontro aconteceu na noite de sexta-feira (11), durante uma apresentação da banda nova do guitarrista Jones, Carbon/Silicon, em Londres. No bis, o baterista Topper Headon subiu ao palco para tocar alguns clássicos do Clash.
De acordo com o site do semanário inglês "New Musical Express", os músicos apresentaram os sucessos "Train in Vain" e "Should I Stay or Should I Go".
O show em Londres foi o primeiro de uma residência de seis noites que o Carbon/Silicon fará em um pub local. O grupo formado por Mick Jones --que além do Clash também fez parte do Big Audio Dynamite-- também tem o guitarrista Tony James, ex-Generation X e Sigue Sigue Sputinik, na formação.
O Carbon/Silicon lançará seu terceiro single, "Why Do Men Fight?", no dia 4 de fevereiro.
Até que a banda anunciasse sua dissolução nos anos 80, o Clash produziu uma série de clássicos punks, destilando a depressão, ódio e energia do Reino Unido daquela época.
Joe Strummer, líder do grupo, morreu aos 50 anos, em sua casa, no oeste da Inglaterra, de causa desconhecida, em 2002.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Bodas do BRock


Há quem ame e quem odeie. Mas poucos são os que ficam indiferentes à música produzida ao longo dos anos da década de 80.
Das dezenas de bandas surgidas à época, a maioria só vive, ainda, nas lembranças daqueles que cultuam ou dos que tentam esquecer versos que cantavam amantes profissionais, escolas experimentais e que tais...
Mas, dos muitos que tentaram, poucos foram os que sobreviveram às intempéries do amadurecimento, tanto do público quanto de sua própria música.
E foi assim, passando por cima de muitas diferenças, ganhando novos fãs ou perdendo os antigos, que Os Paralamas do Sucesso e os Titãs chegam a 2008 para comemorar as suas bodas de prata. Um show que promete reviver o melhor das bandas ao longo de seus 25 anos de carreira está sendo preparado para o dia 26 de janeiro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
O preço pouco camarada de R$ 80,00 – R$ 40,00 para estudantes (?!?!) – não chega a ser um estímulo a mais para quem, junto com a maturidade, ganhou também pouca disposição para enfrentar os tumultos festivos no Aterro do Flamengo.
Mas seja como for, para quem se vestir do melhor dos espíritos do BRock e comparecer ao show, certamente, levará para casa o desejo de ver a comemoração das bodas de ouro.

Viviane Maia especial para o VitrolaNews.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Hendrix brazuca


Kiko Peres começou cedo, aos 12 anos de idade, em 1984. Em 86 estudou Harmonia e Improvisação com Nelson Faria na Escola de Música de Brasília e em 91 foi estudar música no Guitar Institute of Technology (G.I.T.), em Los Angeles, Califórnia.
Formou-se em março de 1992 e assim que retornou ao Brasil, foi convidado a fazer parte da banda de Funk-rock Pravda, onde ficou até o final de 95, tendo participado do primeiro Cd da mesma, lançado pela Banguela Records/Warner.
Em 95, junto com Adriano Faquini, montou o Tributo a Led Zeppelin, que foi sucesso de crítica e público em Brasília. Montou também o Tributo a Jimi Hendrix, contando com a participação de alguns dos melhores guitarristas do DF. No final de 96 assumiu o posto de guitarrista da banda de reggae de raiz Nativus (hoje Natiruts), aonde ficou durante 6 anos.
Em 2002, após 3 discos que somam juntos mais de 500 mil cópias vendidas, Kiko Péres deixa o Natiruts para investir no lançamento de seu 2º cd solo instrumental e de seu primeiro livro, que foi escrito durante sua última turnê com a banda.
O cd “Samba-funk” ganhou o Prêmio Dynamite de Música Independente na categoria de melhor cd instrumental de 2002.
Em 2003 participou da coletânea Guitarras do Cerrado, cujo show de lançamento lotou a sala Villa-lobos do Teatro Nacional. Em 2004 começou a trabalhar mais ativamente como produtor musical e montou, junto com seu irmão Beto Peres, o selo Discompany (www.discompany.com), que já lançou o cd da cantora Tuka Villa-lobos, da banda Superaudio (ex-Birinaite), Capitão do Cerrado e do músico indiano Anand Jyothi.
No final de 2004 gravou seu cd ao vivo na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, em Brasília, que foi lançado em abril de 2005 na FMI (Feira da Música Independente).
Músico dedicado, Kiko Péres é um guitarrista que todo músico deve conhecer. Não apenas pela facilidade e domínio das improvisações, mas pela técnica apurada e enorme feeling com que faz o seu som. Visite o site www.kikoperes.com .

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Pra amassar o barro ou dois pra lá e dois pra cá


Você já imaginou o que daria uma mistura entre Luiz Gonzaga, rei do baião, e Bob Marley, o rei do reggae? Pois agora você já pode conferir o resultado dessa junção divertida e empolgante com Luiz Bob & os Gonzaga. Formado em junho de 2005, o grupo mistura sem pudor algum o clássico do reggae com o forró pé-de-serra, e vem se destacando nas festas e eventos do sul da Bahia.
A banda começou com um trio, formado por Adriano Barbosa e Jader Caldas no triângulo e zabumba e Nado Costa na e voz e violão, fazendo pequenas apresentações em aniversários, confraternizações de empresas e pequenos shows. Em pouco tempo, os “rasta-forrozeiros” ganharam a simpatia do público local e passaram a se apresentar em eventos de maior expressão, dividindo o palco com grandes nomes da música brasileira como Diamba, Paralamas do Sucesso, Roupa Nova e Engenheiros do Hawaii.
Prestes a completar três anos de estrada, o grupo acaba de lançar um CD Promocional almejando chegar ainda mais longe. Nas músicas, a banda procura, a exemplo de suas principais influências, transmitir mensagens positivas e de amor. Sempre buscando uma sonoridade própria,os músicos mandam bem e conseguem um entrosamento que fica nítido na qualidade do som que decidiram fazer.
Crias de Ilhéus, terra do surf , e agora também do Forreggae, como a banda se intitula, a moçada do Luiz Bob & os Gonzaga promete sempre um show contagiante, sendo a performance ao vivo um dos pontos fortes do grupo.
Independente de quem curte mais um ou outro ritmo, vale a pena se render ao ritmo do “dois pra lá e dois pra cá” e conferir o trabalho. Com certeza os dois reis devem estar super satisfeitos com o resultado dessa bem sucedida união do forró com o reggae.
Ouça e conheça mais sobre o Luiz Bob em http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/luizbobeosgonzaga/ ou http://www.buscamp3.com.br/artistas/43428_home.asp?br=1

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Despretensiosos e desplugados


Para sair da rotina e dar uma sacudida na pacata vida interiorana vale tudo. Até mesmo montar uma banda. E foi dessa falta do que fazer que os amigos Luciano Ayub, Dabliueme e Marina Hungria se reuniram em encontros, segundo os mesmos, regado a muita fanta uva e cachorros quentes para formar a banda Passaporte.
Carregando influências que vão desde Los Hermanos a Mano Chao, a Passaporte traz no seu som peculiaridades e experimentações, como o fato dos músicos não tocarem sempre o mesmo instrumento. Em “A Separação”, “Napoleão”, “Entre 2 graves” e “Largado”, músicas disponíveis no myspace da banda (www.myspace.com/bandapassaporte), o que pode ser conferido são canções que lembram Legião Urbana, em “Músicas para acampamento”, ainda que não tenha sido citado pelos músicos como parte das influências. A fórmula é simples: violão, gaita, e alguns instrumentos percussivos. As letras falam desde temas mais complexos como a separação de duas pessoas, até a bem divertida e humorada história do cachorro Napoleão, exemplo de determinação.
Os músicos ainda se dividem entre outras atividades. Luciano apresenta o programa Garage, na TV local, e cuida de um estúdio de ensaio, além de outros dois grupos, Pencil Sharpenrs (alternativo), Ultra rare 7 inches (folk). Dabliueme atua como produtor musical em projetos ligados ao movimento hip-hop, reggae, bossa nova, MPB e música eletrônica.
Despretensiosos, a idéia da banda se resume em buscar sonoridades diferentes e fazer aquilo que gostam. “Fazemos um rodízio de instrumentos. Em algumas músicas eu toco bateria outras o Dabliueme e por aí vai”, ressalta Marina.
Com o primeiro CD quase pronto, aguardando apenas a finalização da parte gráfica, os planos para o futuro são simples. “Esperamos fazer boa música, mas não ligaríamos em fazer um som que ninguém gostasse de ouvir. O importante é estarmos satisfeitos com o
resultado em si", conclui Ayub.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Viper Again


O DVD “20 Years – Living For The Night” narra a história completa do Viper, uma das maiores bandas de metal que o Brasil já teve. Tudo bem, há quem conteste a informação. Principalmente após tantas mudanças e transformações na formação e no estilo. De heavy metal melódico, os paulistas passaram pelo thrash, beberam nas águas do punk e chegaram ao pop, no mais fundo de sua essência. Não levanto aqui uma bandeira discriminatória, mas definitivamente, o Viper versão pop não convenceu. Prova do quanto eles estavam na praia errada, é que pouco tempo depois do disco pop, lançado em português, a banda acabou dando um tempo nas suas atividades.
As justificativas para as mudanças e transformações estão todas no DVD, contadas sob a ótica dos próprios músicos que passaram pelo grupo, em 20 anos de estrada. Um registro histórico da banda que conseguiu, a exemplo de nomes como Sepultura, romper as fronteiras do Brasil e chegar aos outros continentes do mundo.
No vídeo, além de entrevistas, os fãs têm acesso a cenas raras, fotos, clipes e o histórico show na terra do sol nascente, que o originou o CD ao vivo “Maniacs in Japan”.
Sem dúvida alguma “20 Years – Living For The Night” preenche uma lacuna existente desde a parada do Viper e, mais do que isso, mata a saudade dos inúmeros órfãos deixados por Pit Passarell, Felipe Machado e companhia.
Com a promessa de retornar de vez à cena, o Viper também lançou, em 2007, “All My Life”, disco com 12 músicas inéditas e a participação dos ex-membros Yves Passarell e André Matos.
Para quem acompanhou o Viper desde o início, a expectativa é vê-los novamente na estrada, com a mesma energia e pegada dos anos 80/90. Para os mais novos, essa é a grande oportunidade para conhecer um dos grandes nomes do rock nacional.
Acessem www.viperbrazil.com.br e saibam tudo sobre a banda.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Natiruts traz seu reggae de volta ao Rio


Comemorando o sucesso do CD e DVD AO VIVO – Natiruts Reggae Power, os calangos do cerrado estão de volta ao Rio de Janeiro para mais duas apresentações. No dia 11 eles tocam em Mangaratiba, e no dia 12 de janeiro o grupo dá as caras no Oi Noites Cariocas, evento já consagrado na capital carioca.
O primeiro DVD da banda, gravado ao vivo no Credicard Hall, em São Paulo, é uma comemoração dos 10 anos de carreira do Natiruts. Com a presença de mais de seis mil pessoas, o vídeo é o registro de um dos melhores shows da trajetória do grupo, que apesar das mudanças e saídas de alguns membros da formação original, não deixou de lado as principais raízes, e não perdeu o apoio do seu público, cada vez mais fiel.
São 23 músicas, que vão desde os hits do primeiro CD "Presente de um Beija-Flor", "Liberdade pra Dentro da Cabeça" à "Meu Reggae É Roots", "Quero Ser Feliz Também", e a inédita “Natiruts Reggae Power” que demonstra a nova e boa fase dos brasilienses, e mais uma vez alavancou a carreira do grupo.
Vale a pena também acessar o site oficial www.natiruts.com e conferir a discografia completa, biografia e uma excelente animação com o rasta, mascote da banda.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Muito além do colonial


André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, escaleta e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (Baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone). Tanta gente reunida pode até parecer a formação de um time de futebol, mas o campo que essa galera atua é outro bem diferente.
Juntos eles formam “a Móveis Coloniais de Acaju” (MCA), banda criada em Brasília que conseguiu com o disco de estréia vender, em apenas dez dias, duas mil cópias. Produzido por Rafael Ramos, o álbum intitulado “Idem” teve tiragem inicial, já superada, de três mil cópias.
Tanta inspiração para o nome foi buscada num evento histórico: um conflito na Ilha do Bananal . As influências dos músicos originou o que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de 'feijoada búlgara', onde é possível perceber o rock e o ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira.
Os Móveis já se apresentaram em grandes festivais como o Brasília Music Festival (2003), Bananada (2003 e 2004) e Porão do Rock (2000), entre outros. Aos poucos o grupo se firma no cenário nacional como um dos destaques da nova safra nacional. Prova disso o grupo demonstrou com a bem sucedida temporada no Rio de Janeiro, em 2007, onde tocaram no Canecão, e também passagem por outros estados do país.
Entre shows e festivais, o grupo já esteve ao lado de bandas como Live e Voodoo Glow Skulls (EUA), Charlie Brown Jr, Ultraje a Rigor, Ira e Plebe Rude. Agora os candangos se preparam para novos desafios e acabam de ganhar a primeira noite como headliners no Circo Voador, no próximo dia 11 de janeiro. Com a garantia de que é impossível deixar alguém parado, o som do Móveis Coloniais de Acaju vai muito além do tradicional, sendo considerado por muitos críticos como a performance mais anfetamínica já vista no Brasil.
Outras informações sobre o MCA no www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br .

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

RecBeat 2008



Banda chilena Panico é atração do festival no Recife
A banda chilena Panico confirmou dois shows no Brasil em fevereiro: no festival RecBeat, que ocorre durante o Carnaval de Recife, e em São Paulo.
Integrante do selo francês Tigersushi (Ivan Smagghe, MU), a Panico tem três discos lançados e prepara seu quarto álbum para 2008.
A apresentação da banda chilena em São Paulo ocorre no dia 3/2 no clube Clash (R. Barra Funda, 969). No RecBeat, o show da Panico será dia 4/2.
O festival pernambucano já têm confirmadas para 2008 as seguintes atrações: Pato Fu, Móveis Coloniais de Acaju, Lucy and the Popsonics, Fino Coletivo, Devotos e Júlia Says.
Em 2007, o evento teve entre suas atrações Tom Zé, Instituto, Bonde do Rolê, Digitaria, Vanguart, Z´África Brasil e a banda espanhola 2In-Par.
O Rec Beat ocorre de 2 a 5 de fevereiro no Cais da Alfândega, no bairro de Recife Antigo.

Fonte: UOL

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sons que não voltam mais – Parte II



Despedaçando muralhas e quebrando barreiras, assim foi o Rodox em sua curta carreira. Estreito e Rodox, os dois discos do grupo liderado pelo ex-Raimundos Rodolfo Abrantes mostrava que a banda tinha muito mais a oferecer. Letras inteligentes e uma pegada fora do que estamos acostumados a ver no cenário atual, repleto de baboseiras. Talvez por este fato, de vivermos um momento em que as gravadoras se abrem cada vez mais para os “NX Zero” e “Fresno” da vida, é que o término repentino do Rodox tenha sido motivo de tamanho pesar.
Completavam a formação, ao lado de Rodolfo, Fernando Schaefer na bateria, Patrick Lapan no baixo (depois substituído por Canisso), Bob no samples, Marcus Arduany e Pedro Nogueira nas guitarras.
Enquanto no primeiro disco “Estreito” houve espaço para baladas e hardcores, o segundo e último trabalho da banda “Rodox” parecia que os músicos tinham achado a sua essência, peso, com influência eletrônica e hip-hop.
Apesar de ainda ter alguns poucos resquícios do pop “alà Raimundos”, o disco era quase que o tempo todo uma “sonora massa pesada”, aliados a uma temática para cima e positiva, que demonstravam a nova fase vivida pelo vocalista da banda desde a sua conversão ao protestantismo. Destaque para o peso que os músicos conseguiram extrair nas músicas “Incinerador”, “Truth” e Inflexível e para o excelente cover “Exodus”, de Bob Marley, na qual os rugidos de Rodolfo (e das guitarras, e da bateria) afastavam qualquer lembrança da versão original.
Mas o melhor do Rodox ficou para quem teve o privilégio de vê-los ao vivo, onde o grupo conseguia uma performance invejável, sem parar um minuto no palco. E faziam das suas músicas e de alguns covers, como Alive do P.O.D, uma espécie de cama elástica capaz de fazer qualquer um pular sempre mais alto. Pois bem, 1000 megatons faixa que fechava o último álbum da banda talvez fosse um presságio de que ao explodir, não sobraria nada para contar história, nem mesmo a banda (Nada a frente, eu somente com meus olhos verei, cumprida a promessa que eu tanto esperei, não tenho pressa, existe o tempo pra semear e eu colherei aquilo que eu plantar, e eu mal comecei...).
Hoje Rodolfo dedica-se a uma carreira estritamente gospel, e os outros músicos aos seus projetos solos. Uma pena que a passagem do Rodox tenha sido tão rápida quanto à velocidade em que eles eram capaz de tocar e empolgar.

Sons que não voltam mais


Atendendo a pedidos, o VitrolaNews inicia uma série que vai falar sobre algumas bandas que caíram na estrada, conquistaram um público e encerraram as atividades quase com a mesma rapidez com que surgiram.
Para começar, Koriza. Banda formada em 2001, na cidade de Ilhéus, interior da Bahia, praticando thrash Metal com fortes influências de hardcore. Em 2003 gravaram o cd-demo “Defluxo”, composto por quatro faixas: “Religion = Death”, “Burn Inside”, “P.H.F.C. (my mind)” e “Defluxo”. Logo após a gravação desse material dois integrantes resolveram deixar o Koriza, fato que paralisou a banda até o início de 2005, quando os membros remanescentes Maurício Fernando (Vocais), Marcelo Diniz (Guitarra) e Murilo Costa (Bateria) efetivam um novo baixista (Diego Ramos) e em conjunto decidiram retomar as atividades.
Com uma proposta voltada ao thrash metal com uma pegada de death metal e para fazer valer a volta, a banda participou do ThunderGod Compilation Vol. II, iniciando um projeto de divulgação pelo resto da Bahia e Brasil.
Mas as diferenças de interesses entre os músicos e também a falta de espaço para shows talvez tenham sido os fatores responsáveis por mais uma parada da banda, dessa vez definitiva, que encerrou as atividades em 2006.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ano Novo discos novos!


A chegada de 2008 faz aumentar a ansiedade dos fãs para os lançamentos da música. Esse ano está previsto o lançamento dos novos álbuns de Cat Power, The Kills, Cavalera Conspiracy, Breeders, Portishead e REM.
Por enquanto as atenções estão voltadas para “In Rainbows “, o sétimo e mais novo álbum de estúdio do Radiohead, postado em outubro passado para download no site da banda, ao preço que o fã quisesse pagar.
Conforme o site G1, a lista de lançamentos previstos para este ano inclui, ainda, Coldplay, Franz Ferdinand, Cansei de Ser Sexy, Aerosmith, Black Eye Peas, Blur, Tortoise, U2, Green Day e Gnarls Barkley.

Confira os álbuns previstos até abril:

Janeiro

Cat Power, Jukebox (ou The covers record II)

The Mars Volta, The bedlam in goliath

Fevereiro

Hot Chip, Made in the dark

Lenny Kravitz – It’s time for a love revolution

Março
Black Crowes, Warpaint

The Kills, Midnight boom

Cavalera Conspiracy, ainda sem título definido

Moby, Last Night

Curumin, JapanPopShow

Abril
The Breeders, Mountain Battles

Andreas Kisser, álbum solo, ainda sem título

Weezer, Tout ensemble

Madonna, ainda sem título definido

Portishead, ainda sem título definido

REM, Accelerate
Alanis Morrissette, Flavors Entanglement