segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Muito além do colonial
André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, escaleta e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (Baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone). Tanta gente reunida pode até parecer a formação de um time de futebol, mas o campo que essa galera atua é outro bem diferente.
Juntos eles formam “a Móveis Coloniais de Acaju” (MCA), banda criada em Brasília que conseguiu com o disco de estréia vender, em apenas dez dias, duas mil cópias. Produzido por Rafael Ramos, o álbum intitulado “Idem” teve tiragem inicial, já superada, de três mil cópias.
Tanta inspiração para o nome foi buscada num evento histórico: um conflito na Ilha do Bananal . As influências dos músicos originou o que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de 'feijoada búlgara', onde é possível perceber o rock e o ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira.
Os Móveis já se apresentaram em grandes festivais como o Brasília Music Festival (2003), Bananada (2003 e 2004) e Porão do Rock (2000), entre outros. Aos poucos o grupo se firma no cenário nacional como um dos destaques da nova safra nacional. Prova disso o grupo demonstrou com a bem sucedida temporada no Rio de Janeiro, em 2007, onde tocaram no Canecão, e também passagem por outros estados do país.
Entre shows e festivais, o grupo já esteve ao lado de bandas como Live e Voodoo Glow Skulls (EUA), Charlie Brown Jr, Ultraje a Rigor, Ira e Plebe Rude. Agora os candangos se preparam para novos desafios e acabam de ganhar a primeira noite como headliners no Circo Voador, no próximo dia 11 de janeiro. Com a garantia de que é impossível deixar alguém parado, o som do Móveis Coloniais de Acaju vai muito além do tradicional, sendo considerado por muitos críticos como a performance mais anfetamínica já vista no Brasil.
Outras informações sobre o MCA no www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br .
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