Parece incrível que possa haver alguma coisa em comum entre o Led Zeppelin e o Renaissance. Mas acredite, existe. As duas bandas têm na raiz de sua árvore genealógica o grupo The Yardbirds (foto). Lá pelos idos de 1962, o quarteto formado por Keith Relf,Chris Dreja, Jim Mc Carty e Paul Samwell começou suas atividades. A entrada de um quase menino nas guitarras, um tal de Eric Clapton foi definitiva para que o grupo produzisse seu primeiro sucesso em 65. Mas o jeitinho pop adquirido para fazer sucesso fez “Deus” migrar para o Cream deixando um magricela chamado Jeff Beck em seu lugar.
Logo depois, Dreja abandonava a banda e James Patrick Page (Jimmy Page) veio substituí-lo. Beck e Page assumiram as guitarras e o grupo chegou a participar “on stage” do filme “Blow up” do cineasta italiano Michelangelo Antonioni. Um baixista foi convidado para participar do novo álbum “Little Games”. Ele se chamava John Richard Baldwin, mas pode chamar de John Paul Jones que ele atende. Logo o Yardbirds implodiu e Page seguiu “viagem” com o nome “The New Yardbirds”.
Relf e McCarty decidiram fazer experiências em art-rock e folk e fundaram o Renaissance. Page e Jones conheceram o vocalista Robert Anthony Plant e um baterista de mãos pesadas chamado John Henry Bonham. Meses depois, esta formação ganhou o nome de Led Zeppelin. Décadas adiante, Mc Carty e Dreja decidiram retomar a griffe Yardbirds e vagam pelo mundo tocando aqui e ali. Mas isso não deve ser grande coisa.
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Por Claudio Carneiro - radialista, jornalista e publicitário com passagem nos anos áureos das rádios Fluminense FM (A Maldita), Transamérica (RJ) e 89 FM (a rádio rock de São Paulo). Foi repórter aéreo e produtor das Rádios Cidade e JB FM, no Rio. Atuou em emissoras de TV, milita em assessoria de imprensa e sempre que possível contribui com o VitrolaNews.
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