O palco escuro da casa de shows Via Funchal, em São Paulo, criou o primeiro dos muitos climas que tomaram conta da noite desse sábado (18) na apresentação de Cat Power. De volta ao Brasil, a cantora que esteve no Tim Festival de 2007, apresentou seus sucessos e emocionou a plateia com Lefet Lonely, Lord Help, The Greatest, trilha sonora do filme Um Beijo Roubado, e New York, uma versão da canção famosa na voz de Frank Sinatra.
Com pedidos que deram dor de cabeça para a produção do show (fotógrafos no fundo do pista, proibição de fotos com flash e não permitir a exibição de imagens da cantora nos telões), Cat Power, nome artístico de Chan Marshall, logo de cara mostrou o porquê de suas minúcias. O show preparado pela a americana foi calcado principalmente na criação de climas e escolha do repertório.
Logo na primeira canção, Cat Power mostrou não se intimidar com releituras de clássicos. A cantora, depois de uma introdução instrumental da banda com um show de luzes sempre se baseando em tons de azul e roxo, abriu a apresentação com House of the Rising Sun, cuja versão mais conhecida foi gravada pelo The Animals na voz de Eric Burdon.
O clima intimista da apresentação seguiu reforçada pelos detalhes preparados pela banda, como a vela posicionada sobre o teclado, o incenso no amplificador do baixista e a própria linguagem corporal da cantora. Ao invés de assumir o centro do palco, local sagrado pelos vocalistas, Cat Power preferiu ficar se revezando nos dois cantos, de onde podia conferir o público e sua banda.
Acompanhada por Judah Bauer (guitarra), Gregg Foreman (teclado), Erik Paparazzi e Jim White (bateria), a cantora mostrou que escolheu a dedo seu grupo. Responsáveis por entreter o público que aguardava ansiosamente a voz rouca da vocalista, os músicos fizeram sua parte e não se comportaram simplesmente como banda de apoio. Os integrantes ousaram em seus improvisos e aproveitaram as oportunidades para dar roupagens e criar climas diferentes nas versões tocadas neste formato.
Embora o som no início da apresentação tenha mostrado a guitarra de Bauer mais alta e roubando a cena nas primeiras músicas, com o som devidamente equalizado, o quarteto pode mostrar sua química e entrosamento, principalmente em relação ao andamento. A integração entre os músicos, conduzida pela voz de Chan, trabalhou o ritmo das canções com paciência e perícia, escolhendo os momentos apropriados para "estourar" ou simplesmente levar o público.
Para não dizer que a americana não saiu do script, durante o bis, uma fã se aproximou do palco e surpreendeu a cantora com uma camiseta de presente. Após receber o agrado e ouvir algumas palavras da brasileira, a americana retomou sua apresentação. Depois de encerrar com Angelitos Negros, escrita pelo cubano Antion Machin, a vocalista compensou sua pouca fala durante o show agradecendo a presença de todos e distribuindo autógrafos.
Cat Power, cuja atual turnê já passou pela Argentina, ainda toca neste domingo (19), no Rio de Janeiro, no HSBC Arena. De lá, a cantora segue para outra apresentação em Santiago, no Chile.
Com pedidos que deram dor de cabeça para a produção do show (fotógrafos no fundo do pista, proibição de fotos com flash e não permitir a exibição de imagens da cantora nos telões), Cat Power, nome artístico de Chan Marshall, logo de cara mostrou o porquê de suas minúcias. O show preparado pela a americana foi calcado principalmente na criação de climas e escolha do repertório.
Logo na primeira canção, Cat Power mostrou não se intimidar com releituras de clássicos. A cantora, depois de uma introdução instrumental da banda com um show de luzes sempre se baseando em tons de azul e roxo, abriu a apresentação com House of the Rising Sun, cuja versão mais conhecida foi gravada pelo The Animals na voz de Eric Burdon.
O clima intimista da apresentação seguiu reforçada pelos detalhes preparados pela banda, como a vela posicionada sobre o teclado, o incenso no amplificador do baixista e a própria linguagem corporal da cantora. Ao invés de assumir o centro do palco, local sagrado pelos vocalistas, Cat Power preferiu ficar se revezando nos dois cantos, de onde podia conferir o público e sua banda.
Acompanhada por Judah Bauer (guitarra), Gregg Foreman (teclado), Erik Paparazzi e Jim White (bateria), a cantora mostrou que escolheu a dedo seu grupo. Responsáveis por entreter o público que aguardava ansiosamente a voz rouca da vocalista, os músicos fizeram sua parte e não se comportaram simplesmente como banda de apoio. Os integrantes ousaram em seus improvisos e aproveitaram as oportunidades para dar roupagens e criar climas diferentes nas versões tocadas neste formato.
Embora o som no início da apresentação tenha mostrado a guitarra de Bauer mais alta e roubando a cena nas primeiras músicas, com o som devidamente equalizado, o quarteto pode mostrar sua química e entrosamento, principalmente em relação ao andamento. A integração entre os músicos, conduzida pela voz de Chan, trabalhou o ritmo das canções com paciência e perícia, escolhendo os momentos apropriados para "estourar" ou simplesmente levar o público.
Para não dizer que a americana não saiu do script, durante o bis, uma fã se aproximou do palco e surpreendeu a cantora com uma camiseta de presente. Após receber o agrado e ouvir algumas palavras da brasileira, a americana retomou sua apresentação. Depois de encerrar com Angelitos Negros, escrita pelo cubano Antion Machin, a vocalista compensou sua pouca fala durante o show agradecendo a presença de todos e distribuindo autógrafos.
Cat Power, cuja atual turnê já passou pela Argentina, ainda toca neste domingo (19), no Rio de Janeiro, no HSBC Arena. De lá, a cantora segue para outra apresentação em Santiago, no Chile.
Fonte: Terra
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