quarta-feira, 15 de julho de 2009

L.A.B.: Interessante e Futurista

David Bowie, Depeche Mode, Cure, Kraftwerk, Tv on the Radio, Midnight Juggernauts, Pixies, Joy Division, Velvet Underground, Radiohead, New Order, Chemical Brothers, Franz Ferdinand, Police, Jimi Hendrix, Slayer (pasmem!!!), Jane´s Addiction, The Clash e LCD Soundsyste são apenas algumas das referências adotas pelo trio de Novo Hamburgo, batizado de L.A.B. . Mas o que esperar de um som que traz tantas influências distintas? Tudo, menos uma bobagem. Aliás, é esse o significado da sigla L.A.B (originada da expressão em inglês less a bullshit).

O trio multimídia, são muitas as tarefas de cada um no grupo, é formado por Dan Schneider (vocal, baixo, guitarras, sintetizadores e programação), Fe Fischer (guitarra solo e vocal) e Moa Jr. (bateria, percussão e vocal). Na estrada há menos de um ano, o grupo surgiu no último verão, segundo os músicos, a partir da necessidade de expressar-se criativa e musicalmente. E dessa sede de expressão artística nasceu uma mistura pouco comum no Brasil, mas muito bem executada pelos três gaúchos. Com letras em português, as definições para o som vão desde indie rock, com elementos eletrônicos, como rock eletrônico, ou um pop alternativo.

Viajante, experimentalista, fusão de elementos distintos sem medo de errar, o L.A.B. é tudo isso e um pouco mais. Se em primeiro momento o som chega aos ouvidos com estranheza, numa audição mais apurada é possível ver que de estranho não há nada, a não ser o fato das músicas terem um tempo médio de cinco minutos, muito para os padrões radiofônicos.

Trabalhando intensamente, o L.A.B. faz da internet a sua principal plataforma de divulgação. No mysapce do trio estão disponíveis músicas recém gravadas e compiladas em um EP. Destaque para “Uma vida em 8 Bits” e “Segundo Andar”, que ainda possui uma versão ao vivo, comprovando que tudo que é produzido em estúdio, fica ainda melhor em cima do palco.

Ficou curioso? Acesse o myspace e confira o som do L.A.B. . Mas atenção, esteja preparado para uma viagem experimental e um som que vai muito além do convencional.

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