Rebelde, largado, pesado, irreverente, polêmico, envolvente, inexplicável ou intencionalmente contundente. Assim é o Rock. Vovô, cinqüentão, mas com a mesma atitude do adolescente que começa a descobrir o mundo. Sobrevivendo aos modismos e crises fonográficas, o Rock continua firme e forte, reinventando-se e sempre inovando.
Apesar do estilo já passar dos cinqüenta de idade, o seu dia só possui 24 anos de comemoração. O 13 de julho foi instituído como a data oficial do Dia Mundial do Rock em 1985, quando aconteceu o Festival Live Aid, concertos em prol das vítimas da fome na Etiópia, realizados simultaneamente em Londres, no Wembley Stadium, e na Filadélfia, no JFK Stadium, e transmitidos para todo o mundo.
Na Inglaterra, apresentaram-se Status Quo, Style Council, Adam Ant, Boomtown Rats, Spandau Ballet, Elvis Costello, B.B. King, Sade, Sting, Phil Collins, Bryan Ferry, U2, Dire Straits, Queen, David Bowie, Who, Elton John e Queen, enquanto nos Estados Unidos apresentaram-se Joan Baez, Black Sabbath, Run DMC, Crosby, Stills & Nash, Judas Priest, Bryan Adams, Beach Boys, Simple Minds, Pretenders e Santana.
Desde o seu surgimento, lá nos anos 50, com Bill Haley, Chuck Berry e Little Richard, até hoje, muita coisa mudou. De lá para cá vimos o surgimento e a apoteose de nomes que revolucionaram a história do gênero. E apesar das diferentes fases e vertentes, uma coisa é comum a todos os grandes nomes do rock: Atitude. Afinal, esse é um ritmo que sobrevive e mantém-se muito vivo, graças à força que vem do dos fãs apaixonados.
São muitos os nomes que poderíamos citar, no dia em que comemoramos o dia mundial do rock. Ao citar alguns nomes, é impossível não sermos injustos, porque inevitavelmente sempre deixamos muitos outros nomes fundamentais de fora. Mas ao mesmo tempo é impossível falar em rock sem lembrar Elvis Presley, Beatles, Jimi Hendrix, Pink Floyd, Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Iron Maiden, Clash, Ramones, Sex Pistols, e numa fase mais recente Nirvana e Radiohead, por exemplo. No Brasil nossos maiores nomes sem dúvida são, até hoje, Raul Seixas, Secos e Molhados e toda a geração BRock, capitaneada por bandas como Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Blitz e Os Paralamas do Sucesso. Isso sem falar de todas as bandas independentes que seguem com a cara, coragem e muita disposição dando voz a um vovô cinqüentão que, ao contrário do que já foi berrado aos quatro cantos do mundo, continua mais vivo do que nunca.
Longa vida ao Rock´n Roll!!!
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