Para marcar o aniversário de 30 anos, a banda californiana Bad Religion divulgou sua discografia completa na internet. A boa notícias para os fãs é que os trabalhos podem ser ouvidos de graça, por meio de streaming, de acordo com o site oficial. O grupo de punk rock, atualmente formado por Greg Graffin, Brett Gurewitz, Jay Bentley, Greg Hetson, Brian Baker e Brooks Wackerman, é considerado um dos mais importantes de sua geração.
O disco mais recente do sexteto é The Dissent of Man, que foi lançado no último mês de setembro e contém o single "The Devil in Stitches", atual música.
Os álbuns estão todos na íntegra no site da revista Spinner, clique e ouça.
Fonte: Rolling Stone
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O Garfo faz show gratuito em shopping paulista
Neste sábado, 30 de outubro, a partir das 19h30, o trio instrumental O Garfo mostra sua mistura de ritmos e tendências na Saraiva Megastore do Morumbi Shopping, em São Paulo. A apresentação gratuita faz parte do projeto Sala Especial, que todo final de mês apresenta uma nova banda independente. Durante o show também será gravado ao vivo o Programa Loaded.
O Power-trio, originário de Fortaleza, mistura rock e música eletrônica a outros elementos e divulga o seu 2° EP – Epizod – com quatro músicas (+1 bônus), lançado pelo selo Midsummer Madness (RJ). O disco foi gravado em home studio, produzido por João Victor e com arte do ilustrador Felipe Diaz.
A banda é formada por Felipe Gurgel (baixo), Vitor Colares (guitarra) e João Victor (bateria). Para conhecer mais acesse o http://www.myspace.com/ogarfo .
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Angra lança novo clipe
Depois de quatro anos sem lançar um disco com músicas inéditas, finalmente os fãs do Angra podem conferir Aqua, sétimo álbum de estúdio da banda. E grupo, atualmente formado por Edu Falaschi (vocal), Felipe Andreoli (baixo), Ricardo Confessori (bateria), Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro (guitarras), acaba de lançar o primeiro clipe do novo trabalho.
O vídeo de "Lease Of Life", foi dirigido por Ricardo Guidara. O clipe mostra a banda entre imagens do mergulho de uma mulher (como o nome indica, a água é o tema central de Aqua, que também tira inspiração da peça A Tempestade, de William Shakespeare). Confira:
O vídeo de "Lease Of Life", foi dirigido por Ricardo Guidara. O clipe mostra a banda entre imagens do mergulho de uma mulher (como o nome indica, a água é o tema central de Aqua, que também tira inspiração da peça A Tempestade, de William Shakespeare). Confira:
Show do Jonas Brothers no Rio de Janeiro tem local alterado
Anteriormente angendada para a Pista de Atletismo do Maracanã, a apresentação da banda norte-americana Jonas Brothers no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro vai acontecer no Maracanãzinho.
Não será necessário trocar o ingresso já comprado. Consumidores que desejam reembolso devem dirigir-se ao local da compra (bilheteria do Citibank Hall ou pontos de venda) com o ingresso em mãos --quem adquiriu os bilhetes pela internet ou telefone deve entrar em contato pelo telefone 4003-6464.
O preço dos ingressos varia entre R$ 225 (balcão e arquibancada) e R$ 805 (cadeira vip premium) e podem ser comprados pela internet, pelo telefone 4003-0848 e nos pontos de venda cadastrados. Há meia-entrada para todos os setores.
Fonte: UOL Música
Não será necessário trocar o ingresso já comprado. Consumidores que desejam reembolso devem dirigir-se ao local da compra (bilheteria do Citibank Hall ou pontos de venda) com o ingresso em mãos --quem adquiriu os bilhetes pela internet ou telefone deve entrar em contato pelo telefone 4003-6464.
O preço dos ingressos varia entre R$ 225 (balcão e arquibancada) e R$ 805 (cadeira vip premium) e podem ser comprados pela internet, pelo telefone 4003-0848 e nos pontos de venda cadastrados. Há meia-entrada para todos os setores.
Fonte: UOL Música
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Foo Fighters volta a ativa em 2011
Três anos, esse foi o tempo que durou a pausa nas atividades da banda Foo Fighters. Nesta segunda-feira Dave Grohl anunciou que o grupo está preparando um novo álbum e já tem shows marcados para o ano que vem.
O último disco do Foo Fighters "Echoes, Silence, Patience & Grace" foi lançado em 2007. De acordo com a Folha de São Paulo Grohl declarou, em entrevista ao programa de Zane Lowe na Radio 1 da BBC, que o grupo já começou a pré-produção do próximo álbum.
"Estivemos o mês passado inteiro na minha garagem, gravando de um jeito bem 'old school', sem nada digital", disse Grohl. "Os últimos dois anos e meio foram bem divertidos, mas eu sentia falta de estar no Foo Fighters", disse o músico, que lançou um disco com a banda Them Crooked Vultures.
Ainda de acordo com a Folha, o álbum está sendo produzido por Butch Vig, que também produziu o álbum "Nevermind", do Nirvana, em que Grohl era baterista. Outra novidade é que o novo disco terá uma participação especial do ex-baixista do Nirvana, Krist Novoselic.
O último disco do Foo Fighters "Echoes, Silence, Patience & Grace" foi lançado em 2007. De acordo com a Folha de São Paulo Grohl declarou, em entrevista ao programa de Zane Lowe na Radio 1 da BBC, que o grupo já começou a pré-produção do próximo álbum.
"Estivemos o mês passado inteiro na minha garagem, gravando de um jeito bem 'old school', sem nada digital", disse Grohl. "Os últimos dois anos e meio foram bem divertidos, mas eu sentia falta de estar no Foo Fighters", disse o músico, que lançou um disco com a banda Them Crooked Vultures.
Ainda de acordo com a Folha, o álbum está sendo produzido por Butch Vig, que também produziu o álbum "Nevermind", do Nirvana, em que Grohl era baterista. Outra novidade é que o novo disco terá uma participação especial do ex-baixista do Nirvana, Krist Novoselic.
Casuarina recebe Alceu Valença e Pedro Miranda em show na Lapa
O Casuarina comemora 9 anos no dia 1º de novembro, segunda-feira, véspera de feriado. Para celebrar a data, o quinteto promove edição especial de sua roda de samba na Fundição Progresso, com os convidados Alceu Valença e Pedro Miranda. O repertório mostra canções do disco “MTV apresenta: Casuarina” (Superlativa / Sony Music), recém lançado na Europa.
No show “MTV apresenta: CASUARINA”, o grupo traz para o palco São Sebastião canções como “É isso aí”, de Sidney Miller, “Canto do Trabalhador”, de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, “O Dia se Zangou”, de Mauro Diniz e Ratinho, “Senhora Liberdade”, do mestre e padrinho do grupo Wilson Moreira, entre outros gratos ‘achados’ no baú do samba. As autorais “Certidão”, de João Fernando e João Cavalcanti e “Vaso Ruim”, de Gabriel Azevedo e Diego Zangado, também estão garantidas, seguidas por pérolas como “Chiclete com Banana”, de Gordurinha e Almira Castilho, e "Canto de Ossanha", de Baden Powell e Vinícius de Moraes.
SERVIÇO
Roda de Samba do Casuarina
Convidados: Alceu Valença e Pedro Miranda
Segunda-feira, véspera de feriado, 1º de novembro de 2010
Rua dos Arcos, 24, Lapa
Tel.: (21) 2220-5070
Site: http://www.fundicaoprogresso.com.br/
No show “MTV apresenta: CASUARINA”, o grupo traz para o palco São Sebastião canções como “É isso aí”, de Sidney Miller, “Canto do Trabalhador”, de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, “O Dia se Zangou”, de Mauro Diniz e Ratinho, “Senhora Liberdade”, do mestre e padrinho do grupo Wilson Moreira, entre outros gratos ‘achados’ no baú do samba. As autorais “Certidão”, de João Fernando e João Cavalcanti e “Vaso Ruim”, de Gabriel Azevedo e Diego Zangado, também estão garantidas, seguidas por pérolas como “Chiclete com Banana”, de Gordurinha e Almira Castilho, e "Canto de Ossanha", de Baden Powell e Vinícius de Moraes.
SERVIÇO
Roda de Samba do Casuarina
Convidados: Alceu Valença e Pedro Miranda
Segunda-feira, véspera de feriado, 1º de novembro de 2010
Rua dos Arcos, 24, Lapa
Tel.: (21) 2220-5070
Site: http://www.fundicaoprogresso.com.br/
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Luto no Reggae: Gregory Isaacs morre aos 59 anos
Luto no reggae e na música mundial. Morreu na manhã desta segunda-feira aos 59 anos, o cantor jamaicano Gregory Isaacs. Conhecido por tantos clássicos e pela mensagem sempre positiva, Isaacs travou uma longa batalha contra o câncer no fígado.
Gregory lançou mais de 50 álbuns ao longo de quatro décadas. Seu último disco, "Brand New Me", foi lançado em 2008.
Descanse em paz Gregory, toda positividade sempre!
Gregory lançou mais de 50 álbuns ao longo de quatro décadas. Seu último disco, "Brand New Me", foi lançado em 2008.
Descanse em paz Gregory, toda positividade sempre!
Panamérica lança “Mojitos, guitarras & tamborins” em show no Rio
Inspirada na diversidade rítmica e cultural das Américas, a Panamérica lança seu primeiro álbum, “Mojitos, guitarras & tamborins” (Las Ramblas), no dia 26 de outubro, terça-feira, às 21h, no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. Com canções em português, espanhol e inglês, o show vai mostrar ao vivo a mistura que deu certo no disco: samba, rock, black music e música cubana.
Formada por Rafael Duarte (cantor, compositor e violonista), Dingão (baterista), Ivan Mariz (guitarrista), Cesar Lago (baixista) e Flávio Sanribeiro (percussionista), a Panamérica estrutura seu trabalho em canções autorais, navegando pelas várias influências dos integrantes do grupo, principalmente o samba, o rock, a black music, a salsa e a música latina em geral, em especial os ritmos de Cuba. Após acumular boa experiência nos últimos anos em dezenas de shows realizados principalmente no circuito Lapa - Zona Sul do Rio de Janeiro, o grupo se concentrou no último ano nas gravações das 11 faixas registradas neste primeiro CD, cuja produção musical é assinada pelo guitarrista e arranjador Caio Barreto.
As participações especiais do disco vão marcar presença na noite de lançamento. O cantor e rapper cubano René Ferrer aparece ao estilo Orishas em “Sonido a La cubana”, enquanto o Caio Barreto, ao violão, dá um nobre brilho em “Voy a Cuba” e em “À Deriva”. O poeta Omar Salomão também intervém numa versão musicada por Rafael Duarte de seu poema “À deriva”.
Mais informações sobre a banda em http://www.bandapanamerica.com/ .
Serviço
Panamérica - Show de lançamento do disco “Mojitos, Guitarras e Tamborins”
Dia 26 de outubro, terça-feira, às 21h (PONTUALMENTE)
Abertura da casa: 20h
Espaço Cultural Sergio Porto - Rua Humaitá, 163 - Humaitá
Informações: (21) 2535 3846
Preços: R$ 25,00 (com direito a 1 CD) / R$ 10,00 (somente ingresso)
Formada por Rafael Duarte (cantor, compositor e violonista), Dingão (baterista), Ivan Mariz (guitarrista), Cesar Lago (baixista) e Flávio Sanribeiro (percussionista), a Panamérica estrutura seu trabalho em canções autorais, navegando pelas várias influências dos integrantes do grupo, principalmente o samba, o rock, a black music, a salsa e a música latina em geral, em especial os ritmos de Cuba. Após acumular boa experiência nos últimos anos em dezenas de shows realizados principalmente no circuito Lapa - Zona Sul do Rio de Janeiro, o grupo se concentrou no último ano nas gravações das 11 faixas registradas neste primeiro CD, cuja produção musical é assinada pelo guitarrista e arranjador Caio Barreto.
As participações especiais do disco vão marcar presença na noite de lançamento. O cantor e rapper cubano René Ferrer aparece ao estilo Orishas em “Sonido a La cubana”, enquanto o Caio Barreto, ao violão, dá um nobre brilho em “Voy a Cuba” e em “À Deriva”. O poeta Omar Salomão também intervém numa versão musicada por Rafael Duarte de seu poema “À deriva”.
Mais informações sobre a banda em http://www.bandapanamerica.com/ .
Serviço
Panamérica - Show de lançamento do disco “Mojitos, Guitarras e Tamborins”
Dia 26 de outubro, terça-feira, às 21h (PONTUALMENTE)
Abertura da casa: 20h
Espaço Cultural Sergio Porto - Rua Humaitá, 163 - Humaitá
Informações: (21) 2535 3846
Preços: R$ 25,00 (com direito a 1 CD) / R$ 10,00 (somente ingresso)
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Álbuns da Legião Urbana ganham edições especiais
Os 8 álbuns de estúdio da Legião Urbana ganham agora novas edições, criadas para agradar a colecionadores e fãs da banda mais emblemática do rock brasileiro. As masters, já remasterizadas em Abbey Road, voltam às lojas com novos conteúdos editoriais, em três formatos diferentes.
Embagens em digipak: os álbuns Legião Urbana (1984), Dois (1986), Que País é este (1987), As Quatro Estações (1989), V (1991), Descobrimento Do Brasil (1993), A Tempestade (1996) e Uma Outra Estação (1997), estão sendo reeditados em versões luxuosas, em formato digipak, com painéis triplos.Todos os encartes originais foram mantidos e estendidos, com mais de 80 fotos inéditas e textos exclusivamente escritos para as novas versões. Nessa versão, eles serão vendidos separadamente.
Box com 8 digipaks: Os mesmos 8 álbuns de carreira foram reunidos em uma caixa de luxo, que terá edição limitada de 2 mil unidades apenas, como edição de colecionador.
Formato vinil: Os seis primeiros álbuns da Legião Urbana (lançados entre 84 e 93), editados originalmente em vinil, voltam ao formato em edições de capa dupla, com fotos e textos inéditos. Já A Tempestade e Uma Outra Estação, editados originalmente em CD, foram adaptados ao formato vinil, ambos com dois LPs cada e capas duplas.
É a primeira vez que toda a discografia de uma banda nacional está disponível nestes três formatos, ao mesmo tempo. Também apenas a Legião Urbana passa a ter toda a sua obra de estúdio disponível em LP, num momento em que o formato ganha cada vez mais adeptos no mercado.
A volta às lojas da obra da Legião Urbana é recebida com entusiasmo por Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e herdeiros de Renato Russo, atuantes em todo o processo de reedição. “É a volta do que nunca deveria ter ido, só que agora em grande estilo”, comenta Dado Villa Lobos. “As edições têm fotos extraordinárias, que trazem grandes lembranças e colocam a banda em seu devido lugar”, avalia Dado.
A família de Renato Russo, representada por sua irmã, Carmem Manfredini, se junta aos músicos para celebrar a chegada das reedições: “A Legião Urbana já entrou definitivamente para a história do rock e da MPB. O esmero com o qual foi feita esta reedição só confirma isso. A obra da Legião Urbana, ao continuar sendo ouvida, lembrada, citada, admirada e até mesmo cultuada, faz com que nós da família possamos sentir não apenas orgulho, bem como uma certa surpresa, pois vivemos num pais que não preserva a sua memória histórica ou artística”, celebra Carmem.
Digipaks, vinis e box da Legião Urbana chegam às lojas dia 25 de outubro, em bookstores como Livraria da Travessa, FNAC, Saraiva e Livraria Cultura. As edições em vinil poderão ser encontradas na Saraiva, Livrarias Cultura e Travessa.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
The Cranberries traz nostalgia e muito romantismo ao cerrado
Por muito anos a capital federal não andava tão agitada quanto nos últimos tempos em termos de shows, claro. Já passaram por aqui grandes nomes do cenário mundial como Megadeth, Iron Maiden, Alanis Morissette, Heaven and Hell, Franz Ferdinand, só para citar alguns.
Desta vez, Brasília estava pronta para receber os irlandeses The Cranberries. Apesar do atraso e de suas conseqüências, os fãs brasilienses puderam relembrar bons momentos com a banda que emplacou quatro álbuns no TOP 20 da Billboard e vendeu mais de 40 milhões de discos ao redor do mundo.
Na dianteira a doce e suave voz de Dolores O´Riodan, acompanhada por Noel Hogan (guitarras), Mike Hogan (baixo) e Fergal Lawler (bateria) após sete anos de ausências e projetos solo presentearam os fãs com uma supresa agradável: os shows, esgotando ingressos por onde passam,claro.
Alavancado pelo sucesso “Linger”, o álbum de estréia da banda – Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?, de 1993 – logo atingiu o primeiro lugar nas paradas britânicas. O segundo álbum, No Need to Argue (1994), solidificou a popularidade do grupo com faixas como “Zombie,” “Ridiculous Thoughts,” e “Ode to My Family”, e recebeu sete discos de Platina nos EUA e cinco discos na Europa – atingindo o primeiro lugar nas paradas na Alemanha, Áustria, Austrália e o segundo lugar no Reino Unido. Daqui, os irlandeses ainda seguem para Recife e Fortaleza.
No palco, "Linger", primeiro grande hit da noite, veio como quinta música executada, logo seguida por outro hit de massa, a bela "Ode To My Family". Dolores, simpática como poucos, dançava e botava o vozeirão pra fora embaixo de uma iluminação impecavél de palco, por vezes ainda arriscava-se com um violão ou guitarra nas mãos e recebia presentes atirados pelos fãs no palco.
"Just My Imagination" e "Free to Decide" também levantaram a casa, mas a coisa pegou fogo mesmo no final com a trinca "Salvation", "Ridiculous Thoughts" e "Zombie". Uma longa pausa, e o bis com "Shattered", "Astral Projection", "Promises" e fechando com "Dreams", seu segundo sucesso diretamente de 1994.
Brasília está pequena para tanta constelação junta num mesmo mês/ano. A nostalgia ainda paira nas folhas secas do cerrado e embala grandes momentos históricos no quesito musical. Que bons os ventos não esqueçam de nós! Amém!
Por: Marcus Vinicius Leite
Desta vez, Brasília estava pronta para receber os irlandeses The Cranberries. Apesar do atraso e de suas conseqüências, os fãs brasilienses puderam relembrar bons momentos com a banda que emplacou quatro álbuns no TOP 20 da Billboard e vendeu mais de 40 milhões de discos ao redor do mundo.
Na dianteira a doce e suave voz de Dolores O´Riodan, acompanhada por Noel Hogan (guitarras), Mike Hogan (baixo) e Fergal Lawler (bateria) após sete anos de ausências e projetos solo presentearam os fãs com uma supresa agradável: os shows, esgotando ingressos por onde passam,claro.
Alavancado pelo sucesso “Linger”, o álbum de estréia da banda – Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?, de 1993 – logo atingiu o primeiro lugar nas paradas britânicas. O segundo álbum, No Need to Argue (1994), solidificou a popularidade do grupo com faixas como “Zombie,” “Ridiculous Thoughts,” e “Ode to My Family”, e recebeu sete discos de Platina nos EUA e cinco discos na Europa – atingindo o primeiro lugar nas paradas na Alemanha, Áustria, Austrália e o segundo lugar no Reino Unido. Daqui, os irlandeses ainda seguem para Recife e Fortaleza.
No palco, "Linger", primeiro grande hit da noite, veio como quinta música executada, logo seguida por outro hit de massa, a bela "Ode To My Family". Dolores, simpática como poucos, dançava e botava o vozeirão pra fora embaixo de uma iluminação impecavél de palco, por vezes ainda arriscava-se com um violão ou guitarra nas mãos e recebia presentes atirados pelos fãs no palco.
"Just My Imagination" e "Free to Decide" também levantaram a casa, mas a coisa pegou fogo mesmo no final com a trinca "Salvation", "Ridiculous Thoughts" e "Zombie". Uma longa pausa, e o bis com "Shattered", "Astral Projection", "Promises" e fechando com "Dreams", seu segundo sucesso diretamente de 1994.
Brasília está pequena para tanta constelação junta num mesmo mês/ano. A nostalgia ainda paira nas folhas secas do cerrado e embala grandes momentos históricos no quesito musical. Que bons os ventos não esqueçam de nós! Amém!
Por: Marcus Vinicius Leite
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Bandas e fã-clubes descobrem jeito novo de faturar
Site de vendas abre espaço para fazer negócio com música
Não é preciso navegar muito para encontrar um lugar onde comprar cds, camisetas e todo o material de merchandising de grupos musicais dos mais variados gostos e, também, onde os fã-clubes podem cultuar seus ídolos vendendo diversos produtos. Com a perda de mercado das grandes gravadoras, este espaço eletrônico é também o ambiente ideal para que os emergentes selos de música vendam os CDs de seus artistas. Para encontrar esse endereço dos sonhos basta visitar, por exemplo, o site Tanlup, uma espécie de mercado aberto para que bandas e fã-clubes tenham suas lojas virtuais.
Este porto seguro da música é, na verdade, um site de vendas segmentado e voltado para pequenos lojistas e artistas. O Tanlup oferece também o espaço democrático ideal para que roqueiros, pagodeiros, funkeiros comprem ou vendam produtos com seus artistas favoritos. Quem quiser comprar, por exemplo, basta entrar em uma das lojas e escolher o que quiser. Quem quiser vender – agora vem a boa notícia – basta abrir uma loja virtual. Na hora! Não acredita?
Teve gente que acreditou logo de saída e vive de vender discos de vinil, raridades, ingressos de show e ainda tem espaço para cultuar seus ídolos. Liderada pelo vocalista Chorão, a banda Charlie Brown Jr, por exemplo, tem o fã-clube Skate Vibration (http://skatevibration.tanlup.com). Além de vender camisas e shapes, o endereço tem até uma web radio que só toca músicas do grupo, é claro. Os cristãos evangélicos também têm seu espaço: Loja Katsbarnea (http://loja.katsbarnea.com.br) com CDs, DVDs e camisetas. Já a loja Capim Maluco (http://capimmalucostore.tanlup.com) tem CD da banda de mesmo nome por R$ 10, chaveiros, bonés e buttons. Mas não para por aí. Tem ainda o fã clube da banda Blink 182, o Action 182 (http://action182.tanlup.com) e também a SofaNews (http://sofanews.tanlup.com) , uma loja de CDs importados e raridades em diferentes estilos como metal, pop, punk rock e música eletrônica e dos selos Atlantic, Flicker, Gotee, INO, Reunion e Tooth & Nail.
Resumindo, o gosto depende de cada um. Mas na música é preciso estar um passo à frente e conhecer as novas tendências – seja para cultuar aquele grupo que a gente gosta ou para fazer negócio. Para ter seu espaço virtual no Tanlup, o lojista paga somente R$ 15 por mês para vender o que quiser, sem pagar taxas extras ou comissões por vendas, além de contar com controle automático de estoque. As transações financeiras são garantidas pelo sistema de pagamento PagSeguro. As compras podem ser feitas com cartão de crédito, boleto bancário e outros permitidos pelo PagSeguro. O endereço do Tanlup é: http://www.tanlup.com.
Não é preciso navegar muito para encontrar um lugar onde comprar cds, camisetas e todo o material de merchandising de grupos musicais dos mais variados gostos e, também, onde os fã-clubes podem cultuar seus ídolos vendendo diversos produtos. Com a perda de mercado das grandes gravadoras, este espaço eletrônico é também o ambiente ideal para que os emergentes selos de música vendam os CDs de seus artistas. Para encontrar esse endereço dos sonhos basta visitar, por exemplo, o site Tanlup, uma espécie de mercado aberto para que bandas e fã-clubes tenham suas lojas virtuais.
Este porto seguro da música é, na verdade, um site de vendas segmentado e voltado para pequenos lojistas e artistas. O Tanlup oferece também o espaço democrático ideal para que roqueiros, pagodeiros, funkeiros comprem ou vendam produtos com seus artistas favoritos. Quem quiser comprar, por exemplo, basta entrar em uma das lojas e escolher o que quiser. Quem quiser vender – agora vem a boa notícia – basta abrir uma loja virtual. Na hora! Não acredita?
Teve gente que acreditou logo de saída e vive de vender discos de vinil, raridades, ingressos de show e ainda tem espaço para cultuar seus ídolos. Liderada pelo vocalista Chorão, a banda Charlie Brown Jr, por exemplo, tem o fã-clube Skate Vibration (http://skatevibration.tanlup.com). Além de vender camisas e shapes, o endereço tem até uma web radio que só toca músicas do grupo, é claro. Os cristãos evangélicos também têm seu espaço: Loja Katsbarnea (http://loja.katsbarnea.com.br) com CDs, DVDs e camisetas. Já a loja Capim Maluco (http://capimmalucostore.tanlup.com) tem CD da banda de mesmo nome por R$ 10, chaveiros, bonés e buttons. Mas não para por aí. Tem ainda o fã clube da banda Blink 182, o Action 182 (http://action182.tanlup.com) e também a SofaNews (http://sofanews.tanlup.com) , uma loja de CDs importados e raridades em diferentes estilos como metal, pop, punk rock e música eletrônica e dos selos Atlantic, Flicker, Gotee, INO, Reunion e Tooth & Nail.
Resumindo, o gosto depende de cada um. Mas na música é preciso estar um passo à frente e conhecer as novas tendências – seja para cultuar aquele grupo que a gente gosta ou para fazer negócio. Para ter seu espaço virtual no Tanlup, o lojista paga somente R$ 15 por mês para vender o que quiser, sem pagar taxas extras ou comissões por vendas, além de contar com controle automático de estoque. As transações financeiras são garantidas pelo sistema de pagamento PagSeguro. As compras podem ser feitas com cartão de crédito, boleto bancário e outros permitidos pelo PagSeguro. O endereço do Tanlup é: http://www.tanlup.com.
U2: Empresário confirma novo CD "em breve"
"Um novo album está prestes a ser lançado no ano que vem" é o que afirma Paul McGuinness, empresario do grupo irlandês U2. Em entrevista a um jornal local, ele ainda desmentiu boatos de que o último lançamento da trupe, "No Line On The Horizon" foi um fracasso de vendas.
O Irish Times por sua vez indagou McGuinness que cantou a pedra "espero que o disco seja lançado antes da banda retomar a turnê americana", que começa em maio do ano que vem.
Com a megaturnê 360º, o quarteto irlandês já mostrou algumas canções novas. "No Line On The Horizon" vendeu "apenas" cinco milhões de unidades, metade do valor atingido por "How To Dismantle An Atomic Bomb", de 2004.
Atualmente em turnê pela Europa, o U2 fez questão de tocar as novas 'Mercy', 'Every Breaking Wave' e 'Boys Fall from the Sky' e de acordo com especulações, o novo albúm tem o título provisório de "Songs of Ascent". Os fãs do grupo já comemoram e alimentam a esperança de mais uma passagem pelo Brasil em 2011. A última aparição deles por aqui foi em 2006.
Por Marcus Vinicius Leite
O Irish Times por sua vez indagou McGuinness que cantou a pedra "espero que o disco seja lançado antes da banda retomar a turnê americana", que começa em maio do ano que vem.
Com a megaturnê 360º, o quarteto irlandês já mostrou algumas canções novas. "No Line On The Horizon" vendeu "apenas" cinco milhões de unidades, metade do valor atingido por "How To Dismantle An Atomic Bomb", de 2004.
Atualmente em turnê pela Europa, o U2 fez questão de tocar as novas 'Mercy', 'Every Breaking Wave' e 'Boys Fall from the Sky' e de acordo com especulações, o novo albúm tem o título provisório de "Songs of Ascent". Os fãs do grupo já comemoram e alimentam a esperança de mais uma passagem pelo Brasil em 2011. A última aparição deles por aqui foi em 2006.
Por Marcus Vinicius Leite
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Green Day faz uma "celebração" na capital federal
Billie Joe é um fanfarrão. Não há palavra mais adequada para descrever o frontman do Green Day. O cara fez do palco o que queria. Uma hora estávamos num culto onde Mike Dirnt era o baixista em "forma de Jesus" nas palavras do guitarrista. Em outros momentos estávamos numa celebração à vida, ao Elvis ou a um coelho cor de rosa maluco que bebeu todas e dançava ao som de Mr. Jackson ou Village People. Tudo isso numa noite em que a gurizada pisava pela primeira vez em Brasilia na noite do dia 17 de outubro.
A magia que envolvia o pequeno Nilson Nelson começou exatamente às 20:22 quando os brasilienses do Tiro Williams subiram no palco para esquentar o público. Com um set list baseado no CD homônimo de 2007, o quarteto brasiliense parecia não acreditar que estavam abrindo o show de um grande nome da música. O guitarrista Felipe depois de tocar Que Inferno e Amigo Trouxa na sequência bradou: "Boa Noite, Nós somos o Tiro Williams" e o público respondeu com gritos e palmas. O fato inusitado ficou por conta de Tré Cool que passou correndo atrás do palco na vista do público, e assim tornou os gritos mais intensos. O TW fez um show competente e discreto em comparação com a pirotecnia que estava por vir.
As moças presentes no recinto gritavam como desvairadas, não pelos três jovens do Green Day. Mas sim pelas explosões de fogo e a pirotecnia que os trouxe. Billie Joe já chegou a questionar "Vocês estão prontos?" e as nove mil vozes de bate-pronto respondem "Green Day", repetidas vezes. Nas próximas duas horas e meia, os brasilienses voltaram no tempo e esqueceram ao menos momentaneamente a segunda-feira que insiste em bater à porta.
"Brasíliaaaaaaaaaaaaaaaa" bradava Billie. Entrelaçado à bandeira brasileira e de certa intimidade com o público, ele fez de tudo: beijou umas fãs, quebrou uma guitarra, chamou D´us e o mundo para subir no palco, jatos de agua na galera e ainda vestiu-se de macarrão instantâneo para se aproximar (ainda mais) da capital federal. Com certeza, os que subiram no palco, o ganhador da guitarra (depois de duas tentativas mal-sucedidas de presentear os candidatos), o coelho, o Elvis saxofonista e o público brasiliense não esquecerá a passagem do Green Day por Brasília.
As nove mil vozes juntas com certeza hoje, segunda entenderam o trecho da faixa Good Riddance:
Confira o setlist aqui
Por Marcus Vinicius Leite
Com colaboração de Bruna Marques.
A magia que envolvia o pequeno Nilson Nelson começou exatamente às 20:22 quando os brasilienses do Tiro Williams subiram no palco para esquentar o público. Com um set list baseado no CD homônimo de 2007, o quarteto brasiliense parecia não acreditar que estavam abrindo o show de um grande nome da música. O guitarrista Felipe depois de tocar Que Inferno e Amigo Trouxa na sequência bradou: "Boa Noite, Nós somos o Tiro Williams" e o público respondeu com gritos e palmas. O fato inusitado ficou por conta de Tré Cool que passou correndo atrás do palco na vista do público, e assim tornou os gritos mais intensos. O TW fez um show competente e discreto em comparação com a pirotecnia que estava por vir.
As moças presentes no recinto gritavam como desvairadas, não pelos três jovens do Green Day. Mas sim pelas explosões de fogo e a pirotecnia que os trouxe. Billie Joe já chegou a questionar "Vocês estão prontos?" e as nove mil vozes de bate-pronto respondem "Green Day", repetidas vezes. Nas próximas duas horas e meia, os brasilienses voltaram no tempo e esqueceram ao menos momentaneamente a segunda-feira que insiste em bater à porta.
"Brasíliaaaaaaaaaaaaaaaa" bradava Billie. Entrelaçado à bandeira brasileira e de certa intimidade com o público, ele fez de tudo: beijou umas fãs, quebrou uma guitarra, chamou D´us e o mundo para subir no palco, jatos de agua na galera e ainda vestiu-se de macarrão instantâneo para se aproximar (ainda mais) da capital federal. Com certeza, os que subiram no palco, o ganhador da guitarra (depois de duas tentativas mal-sucedidas de presentear os candidatos), o coelho, o Elvis saxofonista e o público brasiliense não esquecerá a passagem do Green Day por Brasília.
As nove mil vozes juntas com certeza hoje, segunda entenderam o trecho da faixa Good Riddance:
"So take the photographs and still frames in your mind... I hope you had the time of your life".
Tivemos Green Day. Tivemos. Podem anotar e repassar a informação.
Tivemos Green Day. Tivemos. Podem anotar e repassar a informação.
Confira o setlist aqui
Por Marcus Vinicius Leite
Com colaboração de Bruna Marques.
sábado, 16 de outubro de 2010
Eleições 2010: Tom Morello manda recado aos brasileiros
Como se não bastasse o embate entre os dois candidatos à presidência até o 2º turno no próximo 31 de outubro, os artistas são uma das classes mais procuradas por políticos para angariar votos.
Desta vez,Tom Morello, guitarrista do Rage Against The Machine (RATM), e que fez milagre na apresentação recente do grupo no SWU, postou em seu micro-blog uma mensagem onde diz: "Dilma Rousseff é uma candidata para os pobres, para a classe trabalhadora e os jovens. Tenho esperança que os jovens do Brasil a apóiem", afirmou.
A banda tem um histórico de ações e letras associadas aos setores menos favorecidos das sociedades e às minorias. À frente do grupo polítizado, de letras ácidas e com uma técnica diferenciada em fazer todo e qualquer tipo de música em seu instrumento, sempre se destacou em emular sons de DJ e grupos de hip-hop e rap americanos. Mas a questão levantada aqui é outra: De música, o jovem Morello entende muito bem.Já de políticagem à brasileira, não é um prato muito fácil de se encarar.
Essa reflexão aqui exposta não se trata de votar em fulano ou em ciclano. É preciso primeiramente entender os arranca-rabos descarados que sangram a política brasileira de dois em dois anos, vide caso Roriz e toda sua estratégica com a Web -hit Weslian e outros mais. Pois há um imenso abismo separando-as. Os conflitos na política, no tema eleições e às rotineiras denúncias de corrupção por parte dos políticos, que deixam a população brasileira perplexa, mas que infelizmente, preferem o voto de "protesto" e dão margem aos pitacos internacionais como fez Morello e outros por aí.
O guitarrista aliás, não perdeu a oportunidade de cutucar a Globo após ficar sabendo que a transmissão do show do Rage foi interrompida quando ele colocou um boné do MST para simbolizar seu apoio ao movimento. "Fiquei sabendo que a transmissão foi cortada quando coloquei o chapéu do MST. Isso significa que estamos ganhando!", escreveu.
E neste ciclo, a cada dia a política se mistura em coisas que são praticamente sagradas como a música e seus difusores. Isso não é engraçado, é triste.
Por Marcus Vinicius Leite
Desta vez,Tom Morello, guitarrista do Rage Against The Machine (RATM), e que fez milagre na apresentação recente do grupo no SWU, postou em seu micro-blog uma mensagem onde diz: "Dilma Rousseff é uma candidata para os pobres, para a classe trabalhadora e os jovens. Tenho esperança que os jovens do Brasil a apóiem", afirmou.
A banda tem um histórico de ações e letras associadas aos setores menos favorecidos das sociedades e às minorias. À frente do grupo polítizado, de letras ácidas e com uma técnica diferenciada em fazer todo e qualquer tipo de música em seu instrumento, sempre se destacou em emular sons de DJ e grupos de hip-hop e rap americanos. Mas a questão levantada aqui é outra: De música, o jovem Morello entende muito bem.Já de políticagem à brasileira, não é um prato muito fácil de se encarar.
Essa reflexão aqui exposta não se trata de votar em fulano ou em ciclano. É preciso primeiramente entender os arranca-rabos descarados que sangram a política brasileira de dois em dois anos, vide caso Roriz e toda sua estratégica com a Web -hit Weslian e outros mais. Pois há um imenso abismo separando-as. Os conflitos na política, no tema eleições e às rotineiras denúncias de corrupção por parte dos políticos, que deixam a população brasileira perplexa, mas que infelizmente, preferem o voto de "protesto" e dão margem aos pitacos internacionais como fez Morello e outros por aí.
O guitarrista aliás, não perdeu a oportunidade de cutucar a Globo após ficar sabendo que a transmissão do show do Rage foi interrompida quando ele colocou um boné do MST para simbolizar seu apoio ao movimento. "Fiquei sabendo que a transmissão foi cortada quando coloquei o chapéu do MST. Isso significa que estamos ganhando!", escreveu.
E neste ciclo, a cada dia a política se mistura em coisas que são praticamente sagradas como a música e seus difusores. Isso não é engraçado, é triste.
Por Marcus Vinicius Leite
Green Day enlouquece cariocas em 2 horas e 50 minutos de show
Quando Billie Joe declarou que os fãs poderiam esperar muito dos quatro shows do Green Day no Brasil, ele não estava apenas fazendo uma média com o público brasileiro. Quem foi à Arena HSBC, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (15) é prova disso. Em exatas duas horas e cinqüenta minutos de show, Billie Joe, Mike Dirnt e Tré Cool, acompanhados por outros três músicos de apoio, tocaram músicas novas, antigas e ainda uma mini seção de covers.
O início do show, que estava marcado paras as 22h, começou com 30 minutos de atraso. Nada que abalasse o entusiasmo dos fãs, em sua grande maioria adolescentes. 21 Century Breakdown abriu a noite e em seguida foi emendada com Know Your Enemy, as duas do álbum mais recente. Com a energia de um moleque que pisa ao palco pela primeira vez, Billie Joe regeu uma multidão apaixonada. Esbanjando simpatia, o vocalista deu a entender que aquela não seria uma noite qualquer, quando logo na terceira música East Jesus Nowhere, convidou um menino da plateia para fazer figuração no palco. Mal sabiam todos que aquela seria apenas a primeira de uma série de “invasões” permitidas ao palco da banda.
O repertório ia sendo revelado aos poucos, enquanto uma surpresa sucedia a outra. Fogos e explosões eram apenas detalhes de uma apresentação marcada por uma performance enérgica e vibrante. Empolgação também não faltou aos fãs que espremiam-se no gargarejo e eram recompensados, com o carisma de toda a banda. Na metade do show o palco foi literalmente invadido, com a permissão dos seguranças. Um grupo de 10 adolescentes foi convocado para subir no palco, mas na área vip um fã, em especial, teria uma surpresa ainda maior.
Com cartaz em punho, pedindo a chance de cantar uma música ao lado de Joe, Gil Brasileiro (31 anos) estava quase desistindo quando seu pedido foi atendido. Empolgado, Gil cantou, tocou guitarra e quando iria sair de cena uma última surpresa: Billie Joe tirou a guitarra que estava usando e deu para o fã incrédulo. "Toma, essa é sua", disse Joe. “Ouço Green Day desde 95, ver um show dos caras, cantar e tocar com a banda já era realização de um sonho, ganhar uma guitarra então...sem palavras”, declarou, ainda sem acreditar, logo após descer do palco.
Na segunda metade do show o grupo brindou os fãs com sequência arrasadora: When I Come Around, Basket Case, She e King For A Day, que foram seguidas por alguns covers, como Iron Man, do Black Sabbath, Rock´n Roll, Led Zeppelin, Blitzrkieg Bop, do Ramones, esta executada com Billie Joe na bateria. Daí em diante o show virou uma celebração que parecia não ter hora para acabar. Até mesmo o set list, divulgado anteriormente para a imprensa, já havia sido esquecido. Agradecendo, muitas vezes em português, e acompanhado por um coro de quase doze mil pessoas, o vocalista mostrou porque o Green Day sobreviveu ao tempo e aos anos de estrada. Mais que isso, provou que o punk-rock amadureceu, sem perder sua essência. Motivo pelo qual os deuses do Punk – Rock, e não apenas eles, devem estar ainda mais felizes hoje.
Quem ainda não viu o Green Day, restam apenas duas oportunidades: em Brasília, no domingo (17) no Ginásio Nilson Nelson, e, por fim, na quarta-feira (20) na Arena Anhembi, em São Paulo. Um showzaço que vale a pena e deve ser conferido.
Colaboraram com esta matéria Diego Menezes e Bruna Marques.
O início do show, que estava marcado paras as 22h, começou com 30 minutos de atraso. Nada que abalasse o entusiasmo dos fãs, em sua grande maioria adolescentes. 21 Century Breakdown abriu a noite e em seguida foi emendada com Know Your Enemy, as duas do álbum mais recente. Com a energia de um moleque que pisa ao palco pela primeira vez, Billie Joe regeu uma multidão apaixonada. Esbanjando simpatia, o vocalista deu a entender que aquela não seria uma noite qualquer, quando logo na terceira música East Jesus Nowhere, convidou um menino da plateia para fazer figuração no palco. Mal sabiam todos que aquela seria apenas a primeira de uma série de “invasões” permitidas ao palco da banda.
O repertório ia sendo revelado aos poucos, enquanto uma surpresa sucedia a outra. Fogos e explosões eram apenas detalhes de uma apresentação marcada por uma performance enérgica e vibrante. Empolgação também não faltou aos fãs que espremiam-se no gargarejo e eram recompensados, com o carisma de toda a banda. Na metade do show o palco foi literalmente invadido, com a permissão dos seguranças. Um grupo de 10 adolescentes foi convocado para subir no palco, mas na área vip um fã, em especial, teria uma surpresa ainda maior.
Com cartaz em punho, pedindo a chance de cantar uma música ao lado de Joe, Gil Brasileiro (31 anos) estava quase desistindo quando seu pedido foi atendido. Empolgado, Gil cantou, tocou guitarra e quando iria sair de cena uma última surpresa: Billie Joe tirou a guitarra que estava usando e deu para o fã incrédulo. "Toma, essa é sua", disse Joe. “Ouço Green Day desde 95, ver um show dos caras, cantar e tocar com a banda já era realização de um sonho, ganhar uma guitarra então...sem palavras”, declarou, ainda sem acreditar, logo após descer do palco.
Na segunda metade do show o grupo brindou os fãs com sequência arrasadora: When I Come Around, Basket Case, She e King For A Day, que foram seguidas por alguns covers, como Iron Man, do Black Sabbath, Rock´n Roll, Led Zeppelin, Blitzrkieg Bop, do Ramones, esta executada com Billie Joe na bateria. Daí em diante o show virou uma celebração que parecia não ter hora para acabar. Até mesmo o set list, divulgado anteriormente para a imprensa, já havia sido esquecido. Agradecendo, muitas vezes em português, e acompanhado por um coro de quase doze mil pessoas, o vocalista mostrou porque o Green Day sobreviveu ao tempo e aos anos de estrada. Mais que isso, provou que o punk-rock amadureceu, sem perder sua essência. Motivo pelo qual os deuses do Punk – Rock, e não apenas eles, devem estar ainda mais felizes hoje.
Quem ainda não viu o Green Day, restam apenas duas oportunidades: em Brasília, no domingo (17) no Ginásio Nilson Nelson, e, por fim, na quarta-feira (20) na Arena Anhembi, em São Paulo. Um showzaço que vale a pena e deve ser conferido.
Colaboraram com esta matéria Diego Menezes e Bruna Marques.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Green Day chega ao Rio depois de show em Porto Alegre
O Green Day está no Brasil para uma série de quatro shows. A última vez que o trio formado por Billie Joe, Mike Dirnt e Tré Cool esteve no país foi em 1998. Depois de passar por Porto Alegre, nesta quarta-feira (13), o grupo se apresenta no Rio de Janeiro sexta (15), no HSBC Arena, em Brasília, no domingo (17) no Ginásio Nilson Nelson, e, por fim, na quarta-feira (20) na Arena Anhembi, em São Paulo.
Os shows fazem parte da turnê de “21st Century Breakdown”, que começou no ano passado e vai dar origem a um álbum ao vivo. Todos os shows da banda estão sendo gravados. Em entrevista ao site Uol Billie Joe declarou que a ansiedade do trio é grande e que o repertório terá também clássicos das antigas."É um set comprido. Tocamos um pouco de tudo. Claro, terá 'Basket Case', mas também músicas do 'Kerplunk', 'Nimrod', 'Insomniac', além de coisas do 'American Idiot' e '21st Century Breakdown', é claro", disse o vocalista.
Então é hora de tirar a coturno e a camisa preta do armário e se preparar. O Vitrola vai cobrir os shows do Rio e Brasília, confira aqui.
Os shows fazem parte da turnê de “21st Century Breakdown”, que começou no ano passado e vai dar origem a um álbum ao vivo. Todos os shows da banda estão sendo gravados. Em entrevista ao site Uol Billie Joe declarou que a ansiedade do trio é grande e que o repertório terá também clássicos das antigas."É um set comprido. Tocamos um pouco de tudo. Claro, terá 'Basket Case', mas também músicas do 'Kerplunk', 'Nimrod', 'Insomniac', além de coisas do 'American Idiot' e '21st Century Breakdown', é claro", disse o vocalista.
Então é hora de tirar a coturno e a camisa preta do armário e se preparar. O Vitrola vai cobrir os shows do Rio e Brasília, confira aqui.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Eu quero defender toda aquela corrupção
Quem pensa que a participação de Weslian Roriz no debate para o governo do Distrito Federal foi um verdadeiro desastre está coberto de razão. Mas é certo também que um grande artista - como o escultor polonês Frans Krajberg que faz esculturas a partir de árvores mortas, por exemplo – pode extrair algo de muito bom a partir do caos.
O brasileiro Leonardo Bursztyn, mais conhecido como DJ Faroff, que o diga. Ele produziu – com Dino Mars - um mash up juntando frases balbuciadas pela senhora Roriz durante o debate promovido pela TV Globo na capital federal. Se Weslian demonstrou sua dificuldade em raciocinar e formar frases, Faroff foi rápido no gatilho e disparou o que está sendo considerado um grande hit nas baladas. Nascido em Brasília, Faroff foi viver em Boston – talvez para não viver mais sob as ordens institucionais do marido de dona Weslian – o ex-governador Joaquim.
O resultado artístico é muito bom contrastando com o desempenho político de Roriz e com o discurso da patroa dele. Olha só.
Por Claudio Carneiro
O brasileiro Leonardo Bursztyn, mais conhecido como DJ Faroff, que o diga. Ele produziu – com Dino Mars - um mash up juntando frases balbuciadas pela senhora Roriz durante o debate promovido pela TV Globo na capital federal. Se Weslian demonstrou sua dificuldade em raciocinar e formar frases, Faroff foi rápido no gatilho e disparou o que está sendo considerado um grande hit nas baladas. Nascido em Brasília, Faroff foi viver em Boston – talvez para não viver mais sob as ordens institucionais do marido de dona Weslian – o ex-governador Joaquim.
O resultado artístico é muito bom contrastando com o desempenho político de Roriz e com o discurso da patroa dele. Olha só.
Por Claudio Carneiro
Patrocinador anuncia segundo show de Paul McCartney em SP
O banco Bradesco, que patrocina o show que o ex-Beatle Paul McCartney fará no estádio do Morumbi, em São Paulo, no dia 21 de novembro, anunciou nesta quarta-feira (13) através de seu perfil oficial no Twitter que haverá um segundo show do lendário cantor, compositor e baixista, no dia seguinte, 22 de novembro, no mesmo local.
O empresário Luiz Oscar Niemeyer, presidente da Plan Music, que organiza os shows, já havia dito em entrevista coletiva no dia 6 de outubro, que havia a possiblidade de uma segunda apresentação em São Paulo, mas que não podia confirmar.
Os ingressos para o show do dia 21 começa a ser vendidos na sexta-feira (15), em sistema de pré-venda, apenas para quem tem cartões de crédito Bradesco ou American Express. A partir do dia 21 a venda será extendida ao público geral. Os ingressos custam de R$ 140 a R$ 700 e podem ser comprados pelo site www.ingresso.com, pelo telefone (11) 4003-3222 e a partir do dia 18 de outubro nas bilheterias do estádio do Pacaembu.
Fonte: Terra Noticias
O empresário Luiz Oscar Niemeyer, presidente da Plan Music, que organiza os shows, já havia dito em entrevista coletiva no dia 6 de outubro, que havia a possiblidade de uma segunda apresentação em São Paulo, mas que não podia confirmar.
Os ingressos para o show do dia 21 começa a ser vendidos na sexta-feira (15), em sistema de pré-venda, apenas para quem tem cartões de crédito Bradesco ou American Express. A partir do dia 21 a venda será extendida ao público geral. Os ingressos custam de R$ 140 a R$ 700 e podem ser comprados pelo site www.ingresso.com, pelo telefone (11) 4003-3222 e a partir do dia 18 de outubro nas bilheterias do estádio do Pacaembu.
Fonte: Terra Noticias
terça-feira, 12 de outubro de 2010
SWU: Chega ao fim a maratona mais esperada do Brasil
Depois de três dias intensos, o SWU Music and Arts Festival, em Itu, interior de São Paulo, terminou na madrugada desta segunda para terça, dia 12, ao som do DJ Tïesto.
A batalha para ouvir tudo o que rolou nestas 72 horas de música e 74 atrações, foi avassaladora. Estimativas apontam que 150 mil pessoas passaram pela Fazenda Maeda.
No dia 9, a aposta no rock. O RATM em sua 1º vez em terras brasileiras, com um dos shows mais aguardados e conseguiu levantar o público, apesar dos problemas que enfrentou com o som e teve seu show interrompido também pela queda da grade de proteção e truculência de seguranças. O que também mereceu um destaque foram os jovens supreendentes do Mars Volta e (mais um) retorno do Los Hermanos.
Já no dia 10, o sul africano Dave Matthews e sua banda junto com o quarteto familiar Kings of Leon, foram as atrações do festival, levando seus respectivos fãs a um deleite musical de qualidade. A bela jovem Joss Stone arrebatou suspiros e deixou sua voz encravada na cabeça dos ouvintes.
O Rock nacional ganhou voz trazendo Jota Quest e Capital Inicial com seus grandes hits e como sempre, discursos de protesto político.
O peso musical veio neste último dia 11, o Avenged Sevenfold(com Mike Portnoy), o reencontro do Cavalera Conspiracy com o Brasil , os excelentes Queens Of The Stone Age e a última banda do evento, Linkin Park, além dos indies Yo La Tengo – que fez ótimo show, mas foi vaiado por fãs de rock mais pesado – e Pixies apesar de suas desavenças que pareciam mais um ensaio do que realmente um show..
Críticas também fizeram parte do SWU
O festival recebeu uma penca de crítica por conta do público pagante. Além dos altos preços, que chegaram a R$ 600 e só pra tu ter uma ideia, o estacionamento saia por uma bagatela de R$ 100. Sem contar as grandes filas e de quase 3 km de andança na fazenda que abrigava os shows.
Pra você ter uma simples noção da "sustentabilidade", uma pequena pizza era vendida por R$ 12 e refrigerantes a R$ 5, além do frio, que chegou a 10°C, mas isso não era culpa de ninguém, pelo menos.
Resta apenas saber se esses pequenos contratempos seguirão na possível continuação do festival no ano que vem. E se for possível, contratem uma boa equipe técnica para que se evitem transtornos maiores.
Por Marcus Vinicius Leite
A batalha para ouvir tudo o que rolou nestas 72 horas de música e 74 atrações, foi avassaladora. Estimativas apontam que 150 mil pessoas passaram pela Fazenda Maeda.
No dia 9, a aposta no rock. O RATM em sua 1º vez em terras brasileiras, com um dos shows mais aguardados e conseguiu levantar o público, apesar dos problemas que enfrentou com o som e teve seu show interrompido também pela queda da grade de proteção e truculência de seguranças. O que também mereceu um destaque foram os jovens supreendentes do Mars Volta e (mais um) retorno do Los Hermanos.
Já no dia 10, o sul africano Dave Matthews e sua banda junto com o quarteto familiar Kings of Leon, foram as atrações do festival, levando seus respectivos fãs a um deleite musical de qualidade. A bela jovem Joss Stone arrebatou suspiros e deixou sua voz encravada na cabeça dos ouvintes.
O Rock nacional ganhou voz trazendo Jota Quest e Capital Inicial com seus grandes hits e como sempre, discursos de protesto político.
O peso musical veio neste último dia 11, o Avenged Sevenfold(com Mike Portnoy), o reencontro do Cavalera Conspiracy com o Brasil , os excelentes Queens Of The Stone Age e a última banda do evento, Linkin Park, além dos indies Yo La Tengo – que fez ótimo show, mas foi vaiado por fãs de rock mais pesado – e Pixies apesar de suas desavenças que pareciam mais um ensaio do que realmente um show..
Críticas também fizeram parte do SWU
O festival recebeu uma penca de crítica por conta do público pagante. Além dos altos preços, que chegaram a R$ 600 e só pra tu ter uma ideia, o estacionamento saia por uma bagatela de R$ 100. Sem contar as grandes filas e de quase 3 km de andança na fazenda que abrigava os shows.
Pra você ter uma simples noção da "sustentabilidade", uma pequena pizza era vendida por R$ 12 e refrigerantes a R$ 5, além do frio, que chegou a 10°C, mas isso não era culpa de ninguém, pelo menos.
Resta apenas saber se esses pequenos contratempos seguirão na possível continuação do festival no ano que vem. E se for possível, contratem uma boa equipe técnica para que se evitem transtornos maiores.
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: QOTSA, melhor show do festival
Quando o Queens of The Stone Age pisou nos palcos brasileiros no Rock in Rio em 2001, a lembrança nas mentes era de um som bacana e um baixista que queria-porque-queria tocar pelado. Nick Olivieri foi obrigado por policiais a vestir pelo menos uma calça jeans. Afinal o público queria mesmo era ouvir e não ver as mazelas ou seja lá o que for do ex-baixista da banda.
Liderados pelo excelente multi-instrumentista Josh Homme, o QOTSA contou com um naipe de grandes músicos para que se fizesse deste último dia de festival, algo inesquecível. Com Troy Van Leeuwen(guitarra), Joey Castillo(Bateria, Michael Shuman(baixo)e Dean Fertita(teclado)a trupe americana fez o possível para driblar a lei de Murphy que insistiam em aparecer.
Mais uma vez, as organização pecou com o quesito problemas técnicos. Isso custou um atraso de mais ou menos 50 minutos, gerando tumulto e vaias do público. O QOTSA já estava no palco, tudo pronto... Mas não poderiam começar efetivamente. Incrível a desordem.
Alheios à tudo isso, Josh Home e banda foram simpáticos e compreensivos. Como se entendessem os problemas e já estivessem acostumados com esse tipo de problema. Afinal, "Shit happens", não é mesmo?!
Com os problemas resolvidos, o QOTSA entrou emendando três na sequência para não perder mais tempo: "Feel Good", "Lost Art" e "3's & 7's" e assim, depois das pedradas no som, a gurizada pode enfim voltar a realidade e se deparar que o Queens of The Stone Age estava no Palco e no Brasil. Caiu a ficha. Homme agradeceu aos fãs de uma forma engraçada: "Que noite mágica do c*".
A animação da plateia mostrou que o QOTSA era uma das atrações mais esperadas da noite. A apresentação foi crescendo e a banda tocou músicas como "In My Head", "Little Sister" e "Do It Again". Antes da música mais esperada do show, Homme agradeceu novamente. "O melhor jeito de dizer como estou me sentido é tocando para vocês", disse já com os primeiros acordes de "No One Knows". E "Song For the Dead” encerrou mais uma passagem da banda pelo país.
Mas todos já sabiam que aquele, era o show mais desejado deste festival, inclusive Homme.Tudo isso rolou em menos de uma hora e meia, mas que ficará registrado pra sempre cada minuto na mente do público brasileiro. Hasta luego, QOTSA.
Por Marcus Vinicius Leite
Liderados pelo excelente multi-instrumentista Josh Homme, o QOTSA contou com um naipe de grandes músicos para que se fizesse deste último dia de festival, algo inesquecível. Com Troy Van Leeuwen(guitarra), Joey Castillo(Bateria, Michael Shuman(baixo)e Dean Fertita(teclado)a trupe americana fez o possível para driblar a lei de Murphy que insistiam em aparecer.
Mais uma vez, as organização pecou com o quesito problemas técnicos. Isso custou um atraso de mais ou menos 50 minutos, gerando tumulto e vaias do público. O QOTSA já estava no palco, tudo pronto... Mas não poderiam começar efetivamente. Incrível a desordem.
Alheios à tudo isso, Josh Home e banda foram simpáticos e compreensivos. Como se entendessem os problemas e já estivessem acostumados com esse tipo de problema. Afinal, "Shit happens", não é mesmo?!
Com os problemas resolvidos, o QOTSA entrou emendando três na sequência para não perder mais tempo: "Feel Good", "Lost Art" e "3's & 7's" e assim, depois das pedradas no som, a gurizada pode enfim voltar a realidade e se deparar que o Queens of The Stone Age estava no Palco e no Brasil. Caiu a ficha. Homme agradeceu aos fãs de uma forma engraçada: "Que noite mágica do c*".
Josh Homme afirma que foi uma noite mágica em Itu |
Mas todos já sabiam que aquele, era o show mais desejado deste festival, inclusive Homme.Tudo isso rolou em menos de uma hora e meia, mas que ficará registrado pra sempre cada minuto na mente do público brasileiro. Hasta luego, QOTSA.
Por Marcus Vinicius Leite
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
SWU: Portnoy reencontra alegria com o A7X em Itu
O sete vezes vingado ou simplesmente Avenged Sevenfold fizeram os emos felizes. Pegadinha do Malandro! Rá! Os jovens americanos começaram com um metalcore, espantando fãs de bandinhas da moda brasileira atualmente. Mas suas músicas apresentam os mais diversos e diferenciados tipos, a banda possui uma vasta influência que ficaria difícil listar em um só post vitroleiro. Basicamente pra quem não conhece varia entre o heavy metal e o hard rock, como queiram.
Pra quem achou diferente o nome, aí vai uma pequena explanação buscada pelos próprios integrantes na coletiva no SWU: “O A7X, como é conhecido é uma referência ao livro do Gênesis na Bíblia, quando Caim é sentenciado a viver em exílio por matar seu irmão. Deus o marcou e ninguém poderia matá-lo pelo seu pecado. Quem matasse Caim seria "castigado sete vezes" e assim foi.
"Quem está vendo o Avenged Sevenfold pela primeira vez?", perguntou Shadows, que deu boas vindas ao público com um toque quase emo. "Bem-vindos à família".
Em sua segunda apresentação no Brasil, a banda contou com o reforço do baterista Mike Portnoy, ex-Dream Theater. Portnoy gravou o último disco da banda, "Nightmare" , e também participa da turnê.
Entre gritos histéricos das meninas da plateia, a banda fez um set list mesclando músicas do novo disco com antigas canções em um show de quase uma hora. Vale a pena escutar a última obra, Nightmare que foi praticamente tocado na íntegra em Itu.
Por Marcus Vinicius Leite
Pra quem achou diferente o nome, aí vai uma pequena explanação buscada pelos próprios integrantes na coletiva no SWU: “O A7X, como é conhecido é uma referência ao livro do Gênesis na Bíblia, quando Caim é sentenciado a viver em exílio por matar seu irmão. Deus o marcou e ninguém poderia matá-lo pelo seu pecado. Quem matasse Caim seria "castigado sete vezes" e assim foi.
Colocada pra tocar no Palco Ar, o vocalista Matthew Sandrers, que prefere ser chamado de M. Shadows, convocou o público para um delírio coletivo durante quase 60 minutos de show.
"Quem está vendo o Avenged Sevenfold pela primeira vez?", perguntou Shadows, que deu boas vindas ao público com um toque quase emo. "Bem-vindos à família".
Em sua segunda apresentação no Brasil, a banda contou com o reforço do baterista Mike Portnoy, ex-Dream Theater. Portnoy gravou o último disco da banda, "Nightmare" , e também participa da turnê.
Entre gritos histéricos das meninas da plateia, a banda fez um set list mesclando músicas do novo disco com antigas canções em um show de quase uma hora. Vale a pena escutar a última obra, Nightmare que foi praticamente tocado na íntegra em Itu.
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: O retorno dos Cavalera ao Brasil em grande estilo
O metal invadiu a fazenda no terceiro dia de festival SWU (Starts With You), nesta segunda-feira (11). Quem diria que num dia após o domingo, onde todo brasileiro reclama, era um dia de bater cabeça sem estar no trabalho. Doce ironia.
O Cavalera Conspiracy, dos irmãos veteranos Cavalera, depois de muito tempo sem se falar, montaram um baita projeto um tanto quanto ambicioso, de fazer um thrash cru e sem firulas de estúdio e letras temáticas como as demais bandas do estilo. Acompanhados de Marc Rizzo e Joe Duplantier, guitarra e baixo respectivamente, tremeram o chão em Itu.
Massimiliano Antônio Cavalera, traz no sangue uma garra incrível. Junto com seu irmão mais novo Igor Graziano Cavalera deixaram as mágoas que estiveram presentes no Sepultura e apostaram numa fórmula simples para se fazer musica.
A voz de Max Cavalera é conhecida mundialmente, forte e gutural. Já seus dentes estão perdidos nos quatros cantos do mundo. Isso por conta do tempo nebuloso de envolvimento com intorpecentes. O CC, como é conhecido, ( não se trata de uma campanha contra o odor e sim), um reencontro familiar que rendeu o álbum Inflikted (2008).
Letrista de mão cheia, o mais velho dos Cavalera apresentou um leque variado de canções depois de quase dez anos sem tocar no Brasil. O vocalista falou com o público diversas vezes e incentivou a grande roda que se abriu na pista premium durante a apresentação.
Além de músicas como "Inflikted" e "Hearts of Darkness", o grupo tocou "Warlords", que fará parte do próximo disco do Cavalera Conpiracy. Para a alegria dos fãs, a banda fechou a apresentação com "Roots Bloody Roots", do Sepultura.
Um gosto de quero mais ficou nos ouvidos... e os zumbidos também, como de praxe.
Por Marcus Vinicius Leite
O Cavalera Conspiracy, dos irmãos veteranos Cavalera, depois de muito tempo sem se falar, montaram um baita projeto um tanto quanto ambicioso, de fazer um thrash cru e sem firulas de estúdio e letras temáticas como as demais bandas do estilo. Acompanhados de Marc Rizzo e Joe Duplantier, guitarra e baixo respectivamente, tremeram o chão em Itu.
Massimiliano Antônio Cavalera, traz no sangue uma garra incrível. Junto com seu irmão mais novo Igor Graziano Cavalera deixaram as mágoas que estiveram presentes no Sepultura e apostaram numa fórmula simples para se fazer musica.
A voz de Max Cavalera é conhecida mundialmente, forte e gutural. Já seus dentes estão perdidos nos quatros cantos do mundo. Isso por conta do tempo nebuloso de envolvimento com intorpecentes. O CC, como é conhecido, ( não se trata de uma campanha contra o odor e sim), um reencontro familiar que rendeu o álbum Inflikted (2008).
Letrista de mão cheia, o mais velho dos Cavalera apresentou um leque variado de canções depois de quase dez anos sem tocar no Brasil. O vocalista falou com o público diversas vezes e incentivou a grande roda que se abriu na pista premium durante a apresentação.
Além de músicas como "Inflikted" e "Hearts of Darkness", o grupo tocou "Warlords", que fará parte do próximo disco do Cavalera Conpiracy. Para a alegria dos fãs, a banda fechou a apresentação com "Roots Bloody Roots", do Sepultura.
Um gosto de quero mais ficou nos ouvidos... e os zumbidos também, como de praxe.
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: Rock Nacional nas tardes de outubro
No período vespertino de Itu por esses dias de festival o público costuma se aquecer a base de bebidas e sorvetes. E nada melhor que uma trilha nacional para espantar o calor que insistia em ficar. Escalados para essa tarefa estavam Jota Quest e Capital Inicial.
Os mineiros fizeram aquilo que se chama "mais do mesmo". Sem nenhum atrativo e apenas tocando um the "best of" que pode ser adquirido com facilidade em qualquer loja de departamentos. Triste isso, mas assim foi. Na Moral e Além do Horizonte fizeram a alegria dos fãs presentes.
Novamente a organização pisou no tomate mineiro quando o som desapareceu dos PA´s e deixou o público sem saber o que acontecera. Uma hora era a guitarra, logo após o vocal e por fim a bateria que intercalavam as falhas técnicas.
Já o quarteto de Brasília, Capital Inicial chegou pra agitar os Ituanos e visitantes. Com disco recém-lançado, Das Kapital, Dinho Ouro Preto e trupe cantou faixas do novo álbum e também não deixou de fora os antigos sucessos, como "À Sua Maneira" e obteve uma boa resposta do público, que cantou tim-tim por tim-tim com a gurizada.
Versões de outros grupos também fizeram parte do repertório do veterano grupo de Brasília. Dinho animou com Mulher de Fases, do Raimundos, e ainda puxou uma discussão política ao cantar Que País é Esse, do Legião Urbana. Em ano de eleição e perto da decisão sobre qual será o novo presidente do Brasil, o vocal disse que não dá para confiar nos políticos.
Dinho até aproveitou para alfinetar os candidatos à Presidência, parabenizando-os, ironicamente, por "discutirem temas medievais". E depois desta aula de marketing político estavam todos prontos para uma noite fria, mas de uma boa vibe que reinava no local. Como diz o slogan Vitroleiro... Aumenta o Som. E lá vamos nós.
Por Marcus Vinicius Leite
Os mineiros fizeram aquilo que se chama "mais do mesmo". Sem nenhum atrativo e apenas tocando um the "best of" que pode ser adquirido com facilidade em qualquer loja de departamentos. Triste isso, mas assim foi. Na Moral e Além do Horizonte fizeram a alegria dos fãs presentes.
Novamente a organização pisou no tomate mineiro quando o som desapareceu dos PA´s e deixou o público sem saber o que acontecera. Uma hora era a guitarra, logo após o vocal e por fim a bateria que intercalavam as falhas técnicas.
Já o quarteto de Brasília, Capital Inicial chegou pra agitar os Ituanos e visitantes. Com disco recém-lançado, Das Kapital, Dinho Ouro Preto e trupe cantou faixas do novo álbum e também não deixou de fora os antigos sucessos, como "À Sua Maneira" e obteve uma boa resposta do público, que cantou tim-tim por tim-tim com a gurizada.
Versões de outros grupos também fizeram parte do repertório do veterano grupo de Brasília. Dinho animou com Mulher de Fases, do Raimundos, e ainda puxou uma discussão política ao cantar Que País é Esse, do Legião Urbana. Em ano de eleição e perto da decisão sobre qual será o novo presidente do Brasil, o vocal disse que não dá para confiar nos políticos.
Dinho até aproveitou para alfinetar os candidatos à Presidência, parabenizando-os, ironicamente, por "discutirem temas medievais". E depois desta aula de marketing político estavam todos prontos para uma noite fria, mas de uma boa vibe que reinava no local. Como diz o slogan Vitroleiro... Aumenta o Som. E lá vamos nós.
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: Kings of Leon faz Itu tremer e encerra o segundo dia
Em 2005 quando a familia americana tambem conhecida como Kings of Leon desembarcou em terras brasileiras, a antipatia e a máxima de que “entraram mudos e sairam calados”marcou a passagem da gurizada por aqui. Também ficaram no “prejuízo” com as guitarras quebradas e tudo mais.
Mais falante do que de costume, o líder do grupo, conhecido por sua cara de poucos amigos, até brincou que a banda pode retornar em breve ao Brasil.” Se vocês nos convidarem, talvez possamos voltar no ano que vem. Nós estamos nos divertindo muito por aqui. Essa vai ser uma noite para ser lembrada” ressaltou . E tudo que Followill disse, se confirmou naquela fazenda fria no interior paulista.
Logo de abertura por volta das 23h, mandaram a faixa “Crawl” E já emendaram no primeiro hit conhecido no Brasil, “Molly's Chamber”, do disco de estreia Youth and Young Manhood (2003). O auge do show foi quando o Kings of Leon tocou Sex on Fire, do disco Only by the Night (2008)e todo mundo foi ao delírio ao ouvir os primeiros acordes.
Por incrível que pareça, o show foi bem tranqüilo ao contrário da noite anterior. Os seguranças estavam mais calmos e um deles até balançava a cabeça ao som da banda. Nem pareciam os brutamontes que outrora agrediam os participantes da fazenda mais famosa de Itu.
Na intenção de agradar descaradamente o público e tirar o estugma deixado em 2005,O Kings of Leon voltou para o bis e cantou mais quatro faixas. Knocked Up, Manhattan, Use Somebody e Charmed, e assim findou-se o segundo dia do “Woodstock Brasileiro”.
Após dois dias de muitos shows, o festival SWU termina nesta segunda-feira (11) com apresentações dos grupos Pixies, Queens of the Stone Age e Linkin Park. Os organizadores do evento estimam ter recebido cerca de 50 mil pessoas por dia.
Por Marcus Vinicius Leite.
Rush: o verdadeiro significado de Power Trio
Oito anos depois de pisarem na cidade maravilhosa pela primeira vez, em 2002, e novamente o público carioca teve o privilégio de estar frente a frente do maior Power Trio do planeta. E na noite deste domingo, na Praça da Apoteose, mesmo lugar onde na sexta-feira pisou Bon Jovi, o choro das mocinhas foi substituído pelo êxtase e choro dos marmanjos. E dos moleques também. Afinal, uma das coisas mais bacanas no show do Rush, além de toda a técnica, virtuosismo e qualidade do trio, é ver como as gerações se fundem e como a música dita a emoção. A emoção de um adolescente que descobriu a banda ontem não é maior ou menor do que a daquele coroa que ouve a banda desde 1968, ano do primeiro disco. Simplesmente a emoção é ímpar, pessoal e intransferível (com o perdão do clichê).
Não seria exagero nenhum dizer que o termo Power Trio só existe por causa do Rush, e que um é sinônimo do outro.Em 40 anos de carreira, muita coisa aconteceu, não só na vida dos três senhores Neil Peart,Geddy Lee e Alex Lifeson. A música e o rock mudaram. Mas algumas coisas mantêm – se intactas: a fidelidade, a entrega e o amor com que esses caras fazem música e, consecutivamente, história.
Além da clássica música Tom Sawyer, que popularizou-se por causa do seriado MacGiver, o Rush trouxe na bagagem, em sua Time Machine Tour, um presentaço para os fãs: o álbum “Moving Pictures”, de 1981, na íntegra. Sim, além das músicas mais recentes, o álbum que é um divisor na carreira do grupo foi tocado de cabo a rabo.
A abertura do show no Rio foi a mesma que vem sendo apresentada em toda a turnê: um clipe que conta uma pequena história da banda de repente, se funde com ela no palco, quando sem medo de matar qualquer um do coração, o trio emenda dois clássicos “The Spirit of the Radio” e “Time Stand Still”. Antes do intervalo, (sim, os velhinhos precisam de uma pausa para agüentar as quase três horas de apresentação), os fãs ouviram ainda Stick it Out, Workin' Them Angels, Leave That Thing Alone, Faithless, BU2B, Freewill, Marathon.
Na volta do “recreio” e já com a Apoteose completamente dominada, todas as faixas do Moving Pictures foram todas uma a uma: Tom Sawyer, Red Barchetta, YYZ, Limelight, The Camera Eye, Witch Hunt e Vital Signs.
Em cima do palco, os velhinhos divertem-se, brincam e fazem o que existe de melhor em termo de hard-rock e progressivo. Mais que isso, o Rush é mais uma banda que coloca à prova o tempo. Como um vinho,a ação do tempo parece que só melhora aquilo que parece já ser o melhor que existe no mundo. E, se dependermos da disposição de Geddy, Alex e Peart, poderemos contar com eles por muitos e muitos anos mais. Sorte nossa!
Crédito Foto: fã clube oficial Rush Brasil
Não seria exagero nenhum dizer que o termo Power Trio só existe por causa do Rush, e que um é sinônimo do outro.Em 40 anos de carreira, muita coisa aconteceu, não só na vida dos três senhores Neil Peart,Geddy Lee e Alex Lifeson. A música e o rock mudaram. Mas algumas coisas mantêm – se intactas: a fidelidade, a entrega e o amor com que esses caras fazem música e, consecutivamente, história.
Além da clássica música Tom Sawyer, que popularizou-se por causa do seriado MacGiver, o Rush trouxe na bagagem, em sua Time Machine Tour, um presentaço para os fãs: o álbum “Moving Pictures”, de 1981, na íntegra. Sim, além das músicas mais recentes, o álbum que é um divisor na carreira do grupo foi tocado de cabo a rabo.
A abertura do show no Rio foi a mesma que vem sendo apresentada em toda a turnê: um clipe que conta uma pequena história da banda de repente, se funde com ela no palco, quando sem medo de matar qualquer um do coração, o trio emenda dois clássicos “The Spirit of the Radio” e “Time Stand Still”. Antes do intervalo, (sim, os velhinhos precisam de uma pausa para agüentar as quase três horas de apresentação), os fãs ouviram ainda Stick it Out, Workin' Them Angels, Leave That Thing Alone, Faithless, BU2B, Freewill, Marathon.
Na volta do “recreio” e já com a Apoteose completamente dominada, todas as faixas do Moving Pictures foram todas uma a uma: Tom Sawyer, Red Barchetta, YYZ, Limelight, The Camera Eye, Witch Hunt e Vital Signs.
Em cima do palco, os velhinhos divertem-se, brincam e fazem o que existe de melhor em termo de hard-rock e progressivo. Mais que isso, o Rush é mais uma banda que coloca à prova o tempo. Como um vinho,a ação do tempo parece que só melhora aquilo que parece já ser o melhor que existe no mundo. E, se dependermos da disposição de Geddy, Alex e Peart, poderemos contar com eles por muitos e muitos anos mais. Sorte nossa!
Crédito Foto: fã clube oficial Rush Brasil
domingo, 10 de outubro de 2010
SWU: Até o frio vai embora ao ouvir Joss Stone
A linda pérola britânica Joss Stone pisou em solo paulista mais uma vez neste domingo (10), no festival SWU (Starts with You), em Itu, no interior de São Paulo. A voz grave e um suíngue de fazer inveja às loiras do tchan, a jovem mostrou todo seu repertório por pouco mais de 45 minutos, no penútimo show do palco Agua.
Seus pequenos pés descalços mostraram uma forma descontraida de cantar, o que já se tornou praxe nas apresentações de Stone. E logo de cara ouço "Super Duper Love (Are You Diggin' on Me)", cheio de "Yeah, yeah,yeah"... suspiros e lembranças me remotam aos momentos felizes e uma nostalgia toma conta do local.
Quando esteve aqui no ano passado na divulgação do doce e singelo "Colour me Free" (2009), Stone acrescentou apenas 5 músicas para a alegria dos fãs brasileiros. A interação com o público se deu sempre na lingua materna e a guria, era só simpatia e com um naipe de músicos de fazer inveja em bigbands por aí e com três lindas backing vocals.
O ponto máximo no SWU foi quando a pequena Stone se entrelaçou no verde-e-amarelo de nossa bandeira. Deu a entender que ela estaria realmente se sentindo em casa.
Ainda teve tempo para prestar homenagem ao músico Solomon Burke, conhecido como o "rei do soul", que morreu neste domingo os 70 anos. "Ele era uma pessoa que amava a música", disse.
O show seguiu com sucessos de sua carreira, como "Fell in Love with a Boy", releitura de uma música do White Stripes, e "Right to Be Wrong", entre outras. Deu vontade de chorar ao rever fotos de pessoas queridas. Com uma trilha dessas, deixa qualquer Restart no chinelo quando o assunto é sentimentalismo humano.
Por Marcus Vinicius Leite
Seus pequenos pés descalços mostraram uma forma descontraida de cantar, o que já se tornou praxe nas apresentações de Stone. E logo de cara ouço "Super Duper Love (Are You Diggin' on Me)", cheio de "Yeah, yeah,yeah"... suspiros e lembranças me remotam aos momentos felizes e uma nostalgia toma conta do local.
Quando esteve aqui no ano passado na divulgação do doce e singelo "Colour me Free" (2009), Stone acrescentou apenas 5 músicas para a alegria dos fãs brasileiros. A interação com o público se deu sempre na lingua materna e a guria, era só simpatia e com um naipe de músicos de fazer inveja em bigbands por aí e com três lindas backing vocals.
O ponto máximo no SWU foi quando a pequena Stone se entrelaçou no verde-e-amarelo de nossa bandeira. Deu a entender que ela estaria realmente se sentindo em casa.
Ainda teve tempo para prestar homenagem ao músico Solomon Burke, conhecido como o "rei do soul", que morreu neste domingo os 70 anos. "Ele era uma pessoa que amava a música", disse.
O show seguiu com sucessos de sua carreira, como "Fell in Love with a Boy", releitura de uma música do White Stripes, e "Right to Be Wrong", entre outras. Deu vontade de chorar ao rever fotos de pessoas queridas. Com uma trilha dessas, deixa qualquer Restart no chinelo quando o assunto é sentimentalismo humano.
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: Salada musical com temperos variados
O show de abertura ficou por conta do duo Brothers of Brazil, formado pelos irmãos Supla (bateria) e João Suplicy (violão) em um misto de punk rock e bossa nova. Além de alguns hits da carreira do irmão mais velho, eles tocaram também músicas do álbum "PunkaNova", lançado em 2009. No palco Água, de semelhança ao desenho do Capitão Planeta.
Antes dos Los Hermanos, Sérgio Dias comandou um Mutantes totalmente reformulado e com tons politizados. Brincou com Dilma Rousseff. E soltou a voz em Ando Meio Desligado, Balada do Louco e Minha Menina. A vocalista Bia Lemos, que se apresentou grávida, parecia intimidada nas músicas clássicas, entre elas Baby.
Distante dos palcos principais como o Água e o Ar, artistas “independentes” se apresentavam para um público ecleticamente disposto. Desde Black Drawing Chalks, com sua pegada energética e manjada ao estilo de “My favorite way” como o Macaco Bong e suas virtuoses psicodélicas.E, os gaúchos do Superguidis trazendo um pouco de Weezer, Pavement, Guided By Voices.
O Cidadão Instigado fez um show baseado no CD "Uhuuu" e levantou as mais de três mil pessoas que acompanhavam o som. "O Nada" e "Contando Estrelas" estiveram entre as músicas executadas pelo quintento do Nordeste. Mallu Magalhães também esteve entre os artistas da mesma tenda e mostrou um visual retrô, típico da década de 30.
Um fato negativo, admitido pela organização, foi a ação de algumas pessoas que estavam na fila para comprar tíquetes de alimentação e bebida, que acabaram repentinamente. Elas resolveram promover uma rápida baderna. Parte das bilheterias foi chutada e copos voaram entre os vendedores. Ninguém se feriu.
Daqui a pouco tem mais... e tragam casacos porque Itu está frio pacas! Confira a programação:
Palco Ar * O Teatro Mágico14h51 - 15h36
* Capital Inicial16h42 - 17h42
* Regina Spektor18h48 - 19h48
* Dave Matthews Band21h04 - 22h49
Palco Água * Ilo Ferreira14h03 - 14h48
* Jota Quest15h39 - 16h39
* Sublime with Rome17h45 - 18h45
* Joss Stone19h56 - 20h56
* Kings of Leon22h57 - 00h42
Heineken Greenspace * Mario Fischetti16h30 - 17h45
* Nick Warren17h45 - 19h00
* Life is a Loop19h00 - 20h15
* Sander Kleinenberg20h15 - 21h30
* Roger Sanchez21h30 - 22h45
* Sharam22h45 - 00h15
* Markus Schulz00h15 - 01h45
Palco Oi Novo Som * Volver14h40 - 15h20
* Luísa Maita15h50 - 16h30
* Tulipa Ruiz17h00 - 17h40
* Rubinho e Força Bruta18h10 - 18h50
* Bomba Estéreo19h20 - 20h20
* Otto20h50 - 21h50
* Lucas Santtana22h20 - 23h00
* Batalha de Bandas23h20 - 23h40
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: A raiva contra a desorganização e o desrespeito
Eram exatamente 22h20 quando os sinos começaram a tocar na fazenda mais famosa de Itu, São Paulo. Calma, não é mais um texto decorado de Britto Jr, apresentador do reality show de uma emissora paulista. Toda euforia e ansiedade era por conta de uma das maiores bandas de engajamento político no mundo, o Rage Against The Machine.
Conforme mostrado nos últimos shows, a trupe americana composta por Zack de la Rocha, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk mesclou num liquidificador uma forte batida, dentre elas o hip-hop, rock, funk, punk e heavy-metal, com letras enérgicas e politizadas. Junto com a música de protesto, demonstraram a luta pela causa política, doaram alguns ingressos ao Movimento dos Sem Terra, e nos bastidores rolavam comentários de que a fazenda seria invadida pelos integrantes que lutam pela terra e por Reforma Agrária no Brasil.
Com a 1º música vieram também os primeiros problemas, Testify ficou caracterizada pelos empurrões e pelo desrespeito por parte dos seguranças com os convidados e com o público presente na área Premium. A queda de uma barreira de segurança foi o estopim para que De La Rocha interrompesse o show e um locutor de voz gravíssima anunciasse a pausa.
Passado o incidente, a apresentação teve que ser paralisada mais uma vez por conta de problemas técnicos no som, os técnicos deixaram Rocha sem voz para o público durante um bom tempo. O coro de vozes aumentou quando gritaram " Hey, Globo... vai(rima inapropriada para o blog, certo?). Após uma nova pausa de cerca de dez minutos, o show recomeçou.
Entre os hits, Bombtrack e People of the Sun, o público entendeu o recado de Rocha “Não podíamos estar menos ansiosos de estar aqui. Para ver nossos irmãos aqui no Brasil. Vamos cuidar uns dos outros”, falou o vocalista. A música Bulls on Parade teve dedicatória aos “ irmãos do MST”.
Um dos fatos que marcaram a desorganização no show foi a má qualidade da segurança no evento. Os referidos trabalhadores não souberam administrar situações de risco e contratempos. Chegaram até a agredir algumas pessoas.
Voltando ao que interessa... Clássicos dos anos 90 como Bullet In The Head, Guerrilla Radio e Sleep Now In The Fire mostraram toda a potência da banda, principalmente nos riffs de Tom Morello. Pode parecer birra deste que vos escreve, mas as firulas do guitarrista soavam como criança brincando com o plástico, chega de "Uahhh uahhh" que as vezes, enjoava. Faz parte do show.
Para o bis, a banda voltou ao som do Hino Internacional do Partido Comunista para tocar duas músicas: Freedom e Killing In The Name, canção mais esperada da noite, que fez um verdadeiro mar de dedos médios em riste no SWU.
Incrível como em 15 anos de espera, menos de 2 horas de show, o festival perdeu sua principal caracteristica: o respeito ao próximo. Volte em breve, RATM. E muito obrigado pelo profissionalismo apesar dos pesares.
Por Marcus Vinicius Leite
Conforme mostrado nos últimos shows, a trupe americana composta por Zack de la Rocha, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk mesclou num liquidificador uma forte batida, dentre elas o hip-hop, rock, funk, punk e heavy-metal, com letras enérgicas e politizadas. Junto com a música de protesto, demonstraram a luta pela causa política, doaram alguns ingressos ao Movimento dos Sem Terra, e nos bastidores rolavam comentários de que a fazenda seria invadida pelos integrantes que lutam pela terra e por Reforma Agrária no Brasil.
Com a 1º música vieram também os primeiros problemas, Testify ficou caracterizada pelos empurrões e pelo desrespeito por parte dos seguranças com os convidados e com o público presente na área Premium. A queda de uma barreira de segurança foi o estopim para que De La Rocha interrompesse o show e um locutor de voz gravíssima anunciasse a pausa.
Passado o incidente, a apresentação teve que ser paralisada mais uma vez por conta de problemas técnicos no som, os técnicos deixaram Rocha sem voz para o público durante um bom tempo. O coro de vozes aumentou quando gritaram " Hey, Globo... vai(rima inapropriada para o blog, certo?). Após uma nova pausa de cerca de dez minutos, o show recomeçou.
Entre os hits, Bombtrack e People of the Sun, o público entendeu o recado de Rocha “Não podíamos estar menos ansiosos de estar aqui. Para ver nossos irmãos aqui no Brasil. Vamos cuidar uns dos outros”, falou o vocalista. A música Bulls on Parade teve dedicatória aos “ irmãos do MST”.
Um dos fatos que marcaram a desorganização no show foi a má qualidade da segurança no evento. Os referidos trabalhadores não souberam administrar situações de risco e contratempos. Chegaram até a agredir algumas pessoas.
Voltando ao que interessa... Clássicos dos anos 90 como Bullet In The Head, Guerrilla Radio e Sleep Now In The Fire mostraram toda a potência da banda, principalmente nos riffs de Tom Morello. Pode parecer birra deste que vos escreve, mas as firulas do guitarrista soavam como criança brincando com o plástico, chega de "Uahhh uahhh" que as vezes, enjoava. Faz parte do show.
Para o bis, a banda voltou ao som do Hino Internacional do Partido Comunista para tocar duas músicas: Freedom e Killing In The Name, canção mais esperada da noite, que fez um verdadeiro mar de dedos médios em riste no SWU.
Incrível como em 15 anos de espera, menos de 2 horas de show, o festival perdeu sua principal caracteristica: o respeito ao próximo. Volte em breve, RATM. E muito obrigado pelo profissionalismo apesar dos pesares.
Por Marcus Vinicius Leite
SWU: O retorno (de novo) do Los Hermanos
O reencontro de Marcelo Camelo,Rodrigo Amarante,Rodrigo Barba e Bruno Medina, soou um pouco previsível como o feito na época do Radiohead no Brasil em 2008.
A temperatura na 1º fazenda mais importante de Itu, Arena Maeda era de mais ou menos 14º graus neste sábado, 9. Para o primeiro dia de festival o público esperava realmente que as estrelas estariam com eles, mas os 30 mil presentes tiveram que se contentar com pelo menos 3 torres de delay até os palcos principais. O barbudo Marcelo Camelo agradeceu a todos pelo fato do retorno da banda ter se dado devido ao clamor do público. "Fomos escolhidos por vocês; por isso estamos aqui", frisou.
Entre as faixas escolhidas para esta apresentação esporádica os barbudos escolheram "Ana Júlia", "Todo Carnaval Tem O Seu Fim" e "O Vento". Talvez, quando derem na telha retornem novamente para angariarem dinheiro daqueles que anseiam por uma volta triunfal do quarteto carioca.
Por Marcus Vinicius Leite
A temperatura na 1º fazenda mais importante de Itu, Arena Maeda era de mais ou menos 14º graus neste sábado, 9. Para o primeiro dia de festival o público esperava realmente que as estrelas estariam com eles, mas os 30 mil presentes tiveram que se contentar com pelo menos 3 torres de delay até os palcos principais. O barbudo Marcelo Camelo agradeceu a todos pelo fato do retorno da banda ter se dado devido ao clamor do público. "Fomos escolhidos por vocês; por isso estamos aqui", frisou.
Entre as faixas escolhidas para esta apresentação esporádica os barbudos escolheram "Ana Júlia", "Todo Carnaval Tem O Seu Fim" e "O Vento". Talvez, quando derem na telha retornem novamente para angariarem dinheiro daqueles que anseiam por uma volta triunfal do quarteto carioca.
Por Marcus Vinicius Leite
sábado, 9 de outubro de 2010
Bon Jovi empolga mocinhas e marmanjos em show na Apoteose
A fauna era a mais variada possível: casais trintões, adolescentes, coroas e marmanjos. Sim, os marmanjos também saíram de casa nesta sexta-feira, para ir à Praça da Apoteose, ver de perto o Bon Jovi. E vale destacar que não foram só para levar às esposas e namoradas.
Acompanhados apenas por dois músicos de apoio, um guitarrista e um baixista, Jon Bon Jovi, Tico Torres, Richie Sambora e David Bryan subiram ao palco pontualmente na hora marcada. Eram 21h30 quando as luzes das arquibancadas se apagaram e o telão começou a exibir imagens de um círculo luminoso, com o vulto dos músicos, como na capa do CD que dá nome à turnê, “The Circle”.
Em quase duas horas e quinze minutos o grupo mostrou porque agrada não só pela adoração que o público feminino tem por seu vocalista. Entre suspiros e choros, quem conseguiu assistir ao show com um olhar mais crítico, viu uma apresentação quase perfeita, não só pela qualidade de som e luz, mas pelo entrosamento e competência de cada um dos músicos em cima do palco.
Mesclando sucessos antigos com músicas novas, o grupo teve, durante todo o tempo, o domínio do público. Principalmente depois que Jon Bon Jovi rasgou o set list e declarou que dali por diante tocariam o que viesse à cabeça. Mas, ao contrário do que a banda tinha feito em Buenos Aires e São Paulo, o show no Rio ficou longe das três horas, o que explica o motivo do show ter sido quase perfeito. Mesmo assim, será difícil encontrar alguém que tenha saído insatisfeito ou arrependido.
Aliás, quem não saiu da Apoteose com um imenso sorriso no rosto ou cara de bobo, é porque, provavelmente, ainda estava em estado de choque, por ter visto pela primeira vez os ídolos.
Confira abaixo o set-list:
1. Lost Highway
2. We weren´t Born to Follow
3. You Give Love a Bad Name
4. Born to be My Baby
5. Superman Tonight
6. The Radio Saved my Life Tonight
7. Just Older
8. Runaway
9. It´s My Life
10.Bad Medicine
11.Homebound Train
12.What Do You Got?
13.Always
14.Happy Now
15.Thorn in My Side
16.Someday I´ll be Saturday Night
17. Who Says You Can´t Go Home
18.Love the Only Rule
19.Keep the Faith
20.Wanted Dead or Alive
21.Living on a Prayer
22.These Days
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Uma Semana, quatro shows imperdíveis
Uma banda não tem praticamente nada a ver com a outra, se falarmos no estilo do som. Mas se a gente pensar na qualidade da música, não vamos entrar aqui no mérito de quem canta mais ou menos, de quem toca mais ou menos...falamos apenas do fator diversão, valerá muito a pena desembolsar uma grana (preta, diga-se de passagem) para os quatro shows internacionais que o Rio de Janeiro recebe de hoje até a próxima sexta-feira, dia 15 de outubro.
Nesta sexta-feira, 8 de outubro, Bon Jovi será o primeiro da “maratona” de shows gringos que a capital fluminense receberá. A partir das 21 horas, o grupo americano comandará a festa na Praça da Apoteose. Os ingressos para o show custam R$ 250 (pista normal) e R$ 600 (pista premium), com direito à meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, e ainda podem ser adquiridos até na hora do show.
No domingo, também na Apoteose, o bom moço dará lugar aos power trio mais festejado do mundo. Os canadenses do Rush apresentam o show da turnê "Time Machine". Os ingressos variam de R$ 150 a R$ 500 e também ainda estão disponíveis no site da ticketsforfun.com.br.
Dois dias depois, o grupo irlandês Cranberries volta ao Rio de Janeiro. O show está marcado para as 20h30 no Citibank Hall. Os ingressos, um pouco mais em conta, variam de R$ 150 a R$ 290.
E para encerrar a maratona, uma semana depois, o trio americano Green Day está de volta ao Brasil. O show acontece, às 22h30, no HSBC Arena. Os ingressos vão de R$ 100 a R$ 300.
Como diz o ditado, época de muito, véspera de pouco. Então, melhor não reclamar e aproveitar!
Mais informações sobre cada show:
Bon Jovi
Rush
Cranberries
Green Day
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Nostalgia marca passagem de Bon Jovi no Morumbi
Depois de 15 anos sem reencontrar os fãs brasileiros, Bon Jovi foi enfático quanto ao show que estava por vir. E jogou a responsabilidade pra cima do público: “Enquanto a plateia estiver animada, nós continuamos tocando o que quiserem" afirmou em entrevista antes da apresentação no estádio do Morumbi, em São Paulo na fria noite de ontem.
O cantor que passou no último dia 3 por terras hermanas onde tocou por pouco mais de duas horas e cinqüenta minutos, grandes sucessos e romances dos anos oitenta/noventa.
Em São Paulo, o público se animou e o generoso Bon Jovi se comprometeu entre hits e baladas três horas de um show estupendo. De um leque bem variado de canções que gira em torno de 30 anos de carreira, 27 foram escolhidas para justificar a ausência durante esses 15 anos de distância.
"You Give Love a Bad Name" foi o ponto inicial. Pintou vários sorrisos seu sorriso nos lábios dos presentes, fazendo um trocadilho infame com a letra. E as orações deste culto ao cantor americano foram ouvidas quando começa o riff de "Living on a Prayer", já nos 45 do segundo tempo.
"I'll Be There for You" lembrou os anseios adolescentes e seus desafios. Muita gente virou-se para o (a) amado (a) e tascou um beijo cinematográfico, gesto esse que se repetiria com freqüência durante a apresentação.
Aparentemente, o senhor Jon Bon Jovi mostrou um bom preparo físico ao fazer piruetas e jogadas sistemáticas de suas madeixas para enlouquecer fãs do sexo feminino.
Os gaúchos do Fresno, banda de abertura contra as vontades de fãs brasileiros, tentaram justificar a escolha para tour. À base de dedos médios e palavrões o público repudiou a participação do grupo. “Na boa, se eu venho pra ver uma lenda do Rock e tem emos inclusos no pacote prefiro comprar um DVD da tour. É uma falta de respeito com fãs brasileiros” afirma o universitário Sandro Pires.
A banda gaúcha fez uma aposta arriscada: começou o show com bastante peso, como que querendo provar que era mais rock'n'roll que o Bon Jovi.
Estranho é que o galã-cantor americano fez algumas exigências meio que clichês de um pop star: De vinho oriundo de certa parte do mundo a toalhas personalizadas. Termino com uma frase dita pelo mestre e amigo Michel Aleixo, repórter da Mixmag: “O Bon Jovi é Fresno pacas”, e foi por aí mesmo.
A tour continua nesta sexta-feira na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Os ingressos custam R$ 600 (pista premium) e R$ 250 (pista normal).
Por Marcus Vinicius Leite
O cantor que passou no último dia 3 por terras hermanas onde tocou por pouco mais de duas horas e cinqüenta minutos, grandes sucessos e romances dos anos oitenta/noventa.
Em São Paulo, o público se animou e o generoso Bon Jovi se comprometeu entre hits e baladas três horas de um show estupendo. De um leque bem variado de canções que gira em torno de 30 anos de carreira, 27 foram escolhidas para justificar a ausência durante esses 15 anos de distância.
"You Give Love a Bad Name" foi o ponto inicial. Pintou vários sorrisos seu sorriso nos lábios dos presentes, fazendo um trocadilho infame com a letra. E as orações deste culto ao cantor americano foram ouvidas quando começa o riff de "Living on a Prayer", já nos 45 do segundo tempo.
"I'll Be There for You" lembrou os anseios adolescentes e seus desafios. Muita gente virou-se para o (a) amado (a) e tascou um beijo cinematográfico, gesto esse que se repetiria com freqüência durante a apresentação.
Aparentemente, o senhor Jon Bon Jovi mostrou um bom preparo físico ao fazer piruetas e jogadas sistemáticas de suas madeixas para enlouquecer fãs do sexo feminino.
Os gaúchos do Fresno, banda de abertura contra as vontades de fãs brasileiros, tentaram justificar a escolha para tour. À base de dedos médios e palavrões o público repudiou a participação do grupo. “Na boa, se eu venho pra ver uma lenda do Rock e tem emos inclusos no pacote prefiro comprar um DVD da tour. É uma falta de respeito com fãs brasileiros” afirma o universitário Sandro Pires.
A banda gaúcha fez uma aposta arriscada: começou o show com bastante peso, como que querendo provar que era mais rock'n'roll que o Bon Jovi.
Estranho é que o galã-cantor americano fez algumas exigências meio que clichês de um pop star: De vinho oriundo de certa parte do mundo a toalhas personalizadas. Termino com uma frase dita pelo mestre e amigo Michel Aleixo, repórter da Mixmag: “O Bon Jovi é Fresno pacas”, e foi por aí mesmo.
A tour continua nesta sexta-feira na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Os ingressos custam R$ 600 (pista premium) e R$ 250 (pista normal).
Por Marcus Vinicius Leite
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