terça-feira, 12 de outubro de 2010

SWU: QOTSA, melhor show do festival

Quando o Queens of The Stone Age pisou nos palcos brasileiros no Rock in Rio em 2001, a lembrança nas mentes era de um som bacana e um baixista que queria-porque-queria tocar pelado. Nick Olivieri foi obrigado por policiais a vestir pelo menos uma calça jeans. Afinal o público queria mesmo era ouvir e não ver as mazelas ou seja lá o que for do ex-baixista da banda.

Liderados pelo excelente multi-instrumentista Josh Homme, o QOTSA contou com um naipe de grandes músicos para que se fizesse deste último dia de festival, algo inesquecível. Com Troy Van Leeuwen(guitarra), Joey Castillo(Bateria, Michael Shuman(baixo)e Dean Fertita(teclado)a trupe americana fez o possível para driblar a lei de Murphy que insistiam em aparecer.

Mais uma vez, as organização pecou com o quesito problemas técnicos. Isso custou um atraso de mais ou menos 50 minutos, gerando tumulto e vaias do público. O QOTSA já estava no palco, tudo pronto... Mas não poderiam começar efetivamente. Incrível a desordem.

Alheios à tudo isso, Josh Home e banda foram simpáticos e compreensivos. Como se entendessem os problemas e já estivessem acostumados com esse tipo de problema. Afinal, "Shit happens", não é mesmo?!

Com os problemas resolvidos, o QOTSA entrou emendando três na sequência para não perder mais tempo: "Feel Good", "Lost Art" e "3's & 7's" e assim, depois das pedradas no som, a gurizada pode enfim voltar a realidade e se deparar que o Queens of The Stone Age estava no Palco e no Brasil. Caiu a ficha. Homme agradeceu aos fãs de uma forma engraçada: "Que noite mágica do c*".

Josh Homme afirma que foi uma noite mágica em Itu
A animação da plateia mostrou que o QOTSA era uma das atrações mais esperadas da noite. A apresentação foi crescendo e a banda tocou músicas como "In My Head", "Little Sister" e "Do It Again". Antes da música mais esperada do show, Homme agradeceu novamente. "O melhor jeito de dizer como estou me sentido é tocando para vocês", disse já com os primeiros acordes de "No One Knows". E "Song For the Dead” encerrou mais uma passagem da banda pelo país.

Mas todos já sabiam que aquele, era o show mais desejado deste festival, inclusive Homme.Tudo isso rolou em menos de uma hora e meia, mas que ficará registrado pra sempre cada minuto na mente do público brasileiro. Hasta luego, QOTSA.


Por Marcus Vinicius Leite






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