No período vespertino de Itu por esses dias de festival o público costuma se aquecer a base de bebidas e sorvetes. E nada melhor que uma trilha nacional para espantar o calor que insistia em ficar. Escalados para essa tarefa estavam Jota Quest e Capital Inicial.
Os mineiros fizeram aquilo que se chama "mais do mesmo". Sem nenhum atrativo e apenas tocando um the "best of" que pode ser adquirido com facilidade em qualquer loja de departamentos. Triste isso, mas assim foi. Na Moral e Além do Horizonte fizeram a alegria dos fãs presentes.
Novamente a organização pisou no tomate mineiro quando o som desapareceu dos PA´s e deixou o público sem saber o que acontecera. Uma hora era a guitarra, logo após o vocal e por fim a bateria que intercalavam as falhas técnicas.
Já o quarteto de Brasília, Capital Inicial chegou pra agitar os Ituanos e visitantes. Com disco recém-lançado, Das Kapital, Dinho Ouro Preto e trupe cantou faixas do novo álbum e também não deixou de fora os antigos sucessos, como "À Sua Maneira" e obteve uma boa resposta do público, que cantou tim-tim por tim-tim com a gurizada.
Versões de outros grupos também fizeram parte do repertório do veterano grupo de Brasília. Dinho animou com Mulher de Fases, do Raimundos, e ainda puxou uma discussão política ao cantar Que País é Esse, do Legião Urbana. Em ano de eleição e perto da decisão sobre qual será o novo presidente do Brasil, o vocal disse que não dá para confiar nos políticos.
Dinho até aproveitou para alfinetar os candidatos à Presidência, parabenizando-os, ironicamente, por "discutirem temas medievais". E depois desta aula de marketing político estavam todos prontos para uma noite fria, mas de uma boa vibe que reinava no local. Como diz o slogan Vitroleiro... Aumenta o Som. E lá vamos nós.
Por Marcus Vinicius Leite
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