
Depois daí a história virou domínio popular, as boates e locais fechados do underground tiveram que ser substituídos por estádios, arenas, ginásios. Por onde passasse o Raimundos tinha um séquito ao redor, que só aumentava cada vez mais. E então, que no ápice o príncipe resolveu virar sapo, deixando de lado súditos e todo um legado. A saída do vocalista Rodolfo foi um golpe, que apesar de duro foi bem digerido e hoje já faz parte do passado.
Assumindo a responsabilidade e pilotando o barco sozinho por algum tempo, Digão passou a acumular a função de guitarrista e vocalista. Logo o quarteto estava refeito (Digão, Canisso, Caio e Marquim). Os marujos determinados aceitaram o desafio de não se deixar perder uma importante fase da história do rock nacional. Ao vivo, o Raimundos continua com a mesma energia e pegada.
Hoje os ex-moleques mostram que cresceram e também o quanto a maturidade pode fazer bem. Sem pressa, continuam fazendo e se divertindo com o que mais gostam, afinal “eles querem é rock!!!”, como anunciaram no primeiro hit (Puteiro em João Pessoa). E prestes a completar duas décadas, o grupo garante que a vontade em nada diminuiu e que o patrimônio de hits que a banda conquistou nos quase 20 anos de carreira não está perdido. Pelo contrário, mais vivo do que nunca!
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