Parece até que foi ontem, mas lá se vão 20 anos que o Faith No More lançou o seu terceiro álbum. The Real Thing não apenas colocou a banda no topo em várias paradas do mundo inteiro, como consolidou o Faith como a pioneira de um estilo que faria escola anos mais tarde. Afinal, Red Hot, Limp Bizkit, Korn e tantas outras bandas que vieram depois beberam das águas de Mike Patton, Bill Gould, Jim Martin, Mike Bordin e Roddy Bottum.
O disco é até hoje uma referência e fundou a era Patton. Quem não se lembra do maluco com os cabelos vermelhos na altura do ombro, mas raspados na nuca, de bermudão e tênis cano alto, com sua tradicional camisa flanelada xadrez amarrada na cintura, pulando enlouquecidamente de um lado para o outro, escalando andaimes e fazendo caras e bocas no palco?
Estrondoso e visceral, The Real Thing tem o que até hoje falta a muitas bandas: atitude, criatividade, pegada, e uma bela variedade que vai da linha melódica à pesada, passando pelo RAP, que era sempre bem explorada pelo grupo e que virou marca registrada. Foi a partir desse álbum que o termo Funk-Metal se popularizou. Do disco saíram os clássicos “From Out Of Nowhere”, “Epic” (que ficou durante semanas entre as 10 mais tocadas nos EUA), “Falling To Pieces”, “Surprise! You´re Dead!” e a música título “The Real Thing”.
No ano em que o Faith No More anunciou seu retorno aos palcos, resta aos fãs torcer para que a banda volte ao Brasil e que nenhum dos hits de “The Real Thing” fiquem de fora do repertório.
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