Em entrevista à RS EUA, Morello explica o poder amplificado das guitarras nesta segunda empreitada, The Fabled City: "Me senti mais confortável pondo o bom e velho rock sobre o folk, mais misterioso", diz, apesar da perceptível influência acústica de Springsteen. O guitarrista trabalhou novamente com o produtor Brendan O' Brian, que o ajudou a alcançar a sonoridade dark folk em seu primeiro disco, Ghost of Tom Joad.
Provavelmente o melhor do novo álbum, o rock com pegadas irlandesas "Saint Isabelle" mostra o vocal surpreendentemente grosso do guitarrista ecoando entre gaita, guitarra e bateria. "Expandi meu alcance como vocalista fazendo a One Man Revolution Tour", ele diz, referindo-se à turnê de oito meses que fez para divulgar o primeiro disco.
Morello - que foi a ambas as convenções políticas nos EUA (republicana e democrática) - não hesita em usar o poder das palavras: a música-título se posiciona contra a polícia de fronteira norte-americana, e "Midnight in the City of Destruction" resgata a New Orleans pós-furacão Katrina. Morello explica: "Temas como esperança, mágoa e vingança estão espalhados por todo álbum".
Até o fim de agosto, o Rage Against the Machine esteve em turnê pela Europa, onde tocou nos principais festivais do continente, como o Reading, na Inglaterra.
Fonte: Revista RollingStone
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