De carona em um texto feito por um amigo, resolvi embarcar no tema. É muito comum a gente ouvir a expressão “Esse aí se vendeu!!!”, “Agora só faz som propaganda!!!”...São muitas as bandas e artistas que eu poderia citar, mas para evitar polêmica, deixo para que vocês reflitam e encontrem seus próprios exemplos.
Fazendo uso das palavras do Arnaldo, não o Antunes, o César Coelho mesmo, do futebol. “A regra é clara”: o artista tem que ganhar dinheiro, afinal, a música é, para ele um trabalho, além de diversão. Fora isso, não é pouco o investimento que um músico faz até conseguir ganhar alguma grana com o seu trabalho. Equipamentos caros, horas dentro de um estúdio para criar e fazer um som legal, noites perdidas, viagens sem conforto e segurança. Isso sem falar nos calotes, que não são poucos e quem tem banda, famoso ou não, com certeza já levou um.
Então, fica difícil entender quando alguém critica com veemência uma banda ou cantor que consegue atingir o sucesso e chegar às telas da Globo, Record, “emetevê” (como diria o Caetano) e por aí vai. Chega a ser ridícula essa postura!
Se pensarmos assim, ninguém mais é “roots”, ninguém é mais da raiz e ninguém mais faz música com o coração. Porque independente do estilo, rock, hip-hop, reggae, samba, pop, jazz, metal, o que todos buscam é dar maior visibilidade ao seu trabalho e, claro, ser reconhecido por aquilo que resolveu fazer.
Contudo, uma única coisa me preocupa. Quando um artista deixa de fazer o que gosta para apenas ganhar dinheiro. Aí sim a situação começa a ficar preocupante. A partir do momento que o artista não se diverte mais, tudo vai por água abaixo. E isso, infelizmente, se reflete no fã que paga caro para ter o CD original e para ir ao show. Prejudica as apresentações da banda ou artista, que muitas vezes sobem ao palco como se estivessem ali por obrigação e, com isso, desrespeitam o público com falta de profissionalismo, arrogância e, em algumas situações, até mesmo com violência.
Achar um meio termo entre o que se quer fazer e o vendável é essencial, fazer o que gosta primordial. Até mesmo porque o sucesso sempre vem como conseqüência. E quando não se faz aquilo que realmente acredita, mais cedo ou mais tarde a máscara cai. E aí, blau-blau! A gravadora abandona, o fã já não admira mais, o sucesso vira ostracismo...a verdadeira música vai além do rótulo e, independente de ganhar as rádios e tvs, só consegue sobreviver aos anos, se feita com sinceridade.
Fazendo uso das palavras do Arnaldo, não o Antunes, o César Coelho mesmo, do futebol. “A regra é clara”: o artista tem que ganhar dinheiro, afinal, a música é, para ele um trabalho, além de diversão. Fora isso, não é pouco o investimento que um músico faz até conseguir ganhar alguma grana com o seu trabalho. Equipamentos caros, horas dentro de um estúdio para criar e fazer um som legal, noites perdidas, viagens sem conforto e segurança. Isso sem falar nos calotes, que não são poucos e quem tem banda, famoso ou não, com certeza já levou um.
Então, fica difícil entender quando alguém critica com veemência uma banda ou cantor que consegue atingir o sucesso e chegar às telas da Globo, Record, “emetevê” (como diria o Caetano) e por aí vai. Chega a ser ridícula essa postura!
Se pensarmos assim, ninguém mais é “roots”, ninguém é mais da raiz e ninguém mais faz música com o coração. Porque independente do estilo, rock, hip-hop, reggae, samba, pop, jazz, metal, o que todos buscam é dar maior visibilidade ao seu trabalho e, claro, ser reconhecido por aquilo que resolveu fazer.
Contudo, uma única coisa me preocupa. Quando um artista deixa de fazer o que gosta para apenas ganhar dinheiro. Aí sim a situação começa a ficar preocupante. A partir do momento que o artista não se diverte mais, tudo vai por água abaixo. E isso, infelizmente, se reflete no fã que paga caro para ter o CD original e para ir ao show. Prejudica as apresentações da banda ou artista, que muitas vezes sobem ao palco como se estivessem ali por obrigação e, com isso, desrespeitam o público com falta de profissionalismo, arrogância e, em algumas situações, até mesmo com violência.
Achar um meio termo entre o que se quer fazer e o vendável é essencial, fazer o que gosta primordial. Até mesmo porque o sucesso sempre vem como conseqüência. E quando não se faz aquilo que realmente acredita, mais cedo ou mais tarde a máscara cai. E aí, blau-blau! A gravadora abandona, o fã já não admira mais, o sucesso vira ostracismo...a verdadeira música vai além do rótulo e, independente de ganhar as rádios e tvs, só consegue sobreviver aos anos, se feita com sinceridade.
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